INVESTIMENTO I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR II - SIMULE E FAÇA CONTRIBUIÇÕES ADICIONAL
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- Mônica de Vieira Castanho
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1 INVESTIMENTO I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR II - SIMULE E FAÇA CONTRIBUIÇÕES ADICIONAL
2 I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR A Lei n.º , de 29 de dezembro de 2004, trouxe mudanças significativas na tributação dos Benefícios e dos Resgates da Previdência Complementar, introduzindo para os participantes do plano de contribuição definida a opção por um sistema de tributação regressiva de Imposto de Renda, onde a alíquota de IR, incidente sobre Resgates e Benefício, diminui gradativamente em função do prazo de acumulação das suas contribuições no plano. A partir de 1º de janeiro de 2006 todos os participantes inscritos no Plano B de Contribuição Definida deverá exercer sua opção até o último dia útil do mês subseqüente ao de suas respectivas inscrições no plano, ou seja, até 24 de fevereiro de 2006 para os inscritos até 31/01/2006. A formalização da opção deverá ser efetuada através do TERMO DE OPÇÃO disponível no site Fique Por Dentro De acordo com a referida lei, é facultado ao participante do Plano B de Contribuição Definida a opção pelo regime de tributação que prevê alíquotas de imposto de renda decrescentes de acordo com o prazo de acumulação decorrido entre o aporte dos recursos no plano e o pagamento do benefício ou do resgate. A alíquota iniciando-se com 35%, para recursos com prazo de acumulação de até dois anos, se reduz até chegar à alíquota de 10%, para recursos com prazo de acumulação superior a 10 anos. O imposto de renda assim calculado deverá ser retido na fonte de forma definitiva. A opção pelo novo modelo tributário não altera o cálculo do Imposto de Renda mensal descontado pelo Patrocinador no contracheque dos participantes ativos, ou seja, continuará sendo aplicado a Tabela Progressiva (regra atual). Na prática, somente quando ocorrer o recebimento do pagamento do Benefício de aposentadoria ou do Resgate pelo Plano B de Contribuição Definida é que incidirá o desconto do Imposto de Renda, com base no regime de tributação escolhido hoje pelo participante (tabela progressiva ou regressiva). As alíquotas do novo regime serão aplicadas sobre o valor do Benefício ou do Resgate do Plano B, respeitando as isenções, exclusões e não incidências previstas na legislação vigente, e terá tributação exclusiva na fonte. Os participantes do Plano B que permanecerem no atual regime de tributação terão os seus benefícios tributados quando do seu recebimento pela tabela progressiva. Quanto aos Resgates do Plano B, seus valores serão tributados à alíquota de 15% a título de antecipação do Imposto de Renda, sem qualquer dedução ou valor mínimo para incidência do imposto. Eventuais diferenças em relação à tabela progressiva serão compensadas na Declaração de Ajuste Anual do IR. A opção pelo novo regime tributário de IR terá caráter definitivo e irretratável, ou seja, em nenhuma hipótese poderá ser modificada. A responsabilidade por informar à Receita Federal a opção do participante pelo novo regime de tributação é da TECHNOS que o fará periodicamente, conforme prevê a legislação vigente. Dicas Importantes O tempo faltante para início do gozo do benefício do Plano B superior a 10 anos é bom indicador para a opção pelo regime regressivo (após oito anos o regime regressivo torna-se seguramente melhor do que o progressivo); Benefícios de renda mensal do Plano B inferiores a R$ 1.164,00, são tributados pela tabela regressiva e isentos na progressiva (regra atual); Benefícios de renda mensal do Plano B de valor igual ou inferior a R$ 2.500,00 tendem a ter o IR apurado pela tabela progressiva menor do que o calculado pela
3 regressiva, independentemente do prazo de acumulação. A razão desta constatação é que a parcela a deduzir da tabela progressiva (R$ 174,60 para alíquota de 15% ou R$ 465,35 para a de 27,5%) reduz significativamente o valor do IR obtido na tabela progressiva para este patamar de benefício; Regime Tributário Progressivo Incidência do imposto de renda sobre os resgates à alíquota fixa de 15%, como antecipação do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual. Os benefícios são tributados de acordo com a tabela progressiva mensal. Regime Tributário Regressivo Resgates e benefícios sujeitam-se à incidência do imposto de renda segundo alíquotas decrescentes conforme o prazo de acumulação dos recursos no plano, de forma definitiva, variando de 35% (contribuições com até 2 anos) a 10% (aportes realizado há mais de 10 anos). O imposto de renda por este regime não poderá ser compensado na Declaração de Ajuste Anual da pessoa física, não proporcionando restituição dos valores pagos nem saldo de imposto a pagar. Perguntas Mais Freqüentes 1) Como funcionará o tratamento tributário para recebimento de Benefícios e Resgate para os participantes que optarem pelo novo Regime Tributário? A Lei n , de 29/12/2004, criou um novo regime tributário opcional para os participantes de Planos de Previdência Complementar, prevendo a utilização da tabela regressiva de Imposto de Renda. No novo regime os benefícios recebidos e os valores resgatados serão tributados, de acordo com a tabela de alíquotas decrescentes, em função do prazo de acumulação de cada contribuição no Plano. TABELA REGRESSIVA Prazo de acumulação de cada contribuição Alíquota de IR Inferior ou igual a 2 anos 35% Superior a 2 anos e inferior ou igual a 4 anos 30% Superior a 4 anos e inferior ou igual a 6 anos 25% Superior a 6 anos e inferior ou igual a 8 anos 20% Superior a 8 anos e inferior ou igual a 10 anos 15% Superior a 10 anos 10% 2) Como será o tratamento tributário para recebimento de Benefício e Resgate para aqueles participantes que não optarem pelo novo Regime Tributário? A retenção de Imposto de Renda será efetuada, sobre o valor do Beneficio ou do Resgate recebido pelo participante, com base na Tabela Progressiva vigente, independente do prazo de acumulação das contribuições. TABELA PROGRESSIVA (ATUAL) (em reais) Base de Cálculo Alíquota (%) Parcela a deduzir Até 1.372,81 isento - De 1.372,81 a 2.743,25 15% 205,92 Acima de 2.743,25 27,50% 548,82 3) O antigo regime tributário continuará vigorando para os Benefícios? O antigo regime tributário (Tabela Progressiva) continuará vigente para todos os participantes do Plano B de Contribuição Definida, que não quiserem exercer a opção pelo novo regime de tributação. 4) O antigo regime tributário continuará vigorando para o Resgate? Para os participantes do Plano B que não efetuaram a opção pelo novo regime tributário os valores de Resgate serão tributados na fonte em 15%, a titulo de antecipação do Imposto de Renda. Eventuais diferenças em relação à tabela progressiva vigente serão compensadas na
4 Declaração de Ajuste Anual do IR. Deste modo, quem pagou mais do que devia em relação à tabela no momento do Resgate poderá receber a restituição na compensação. Por outro lado, quem pagou menos poderá ter que completar a diferença. Para a compensação, a Declaração de Ajuste Anual deverá ser preenchida necessariamente. É importante destacar que o tributo incidente sobre o Resgate, nesse regime tributário, não foi modificado pela nova Lei. As alíquotas correspondentes à tabela progressiva são exatamente as mesmas. A única diferença está na forma de cobrança que, de acordo com a Lei, prevê a antecipação dos 15% quando do pagamento do Resgate. 5) Quando estiver recebendo o benefício, o participante que optar pelo novo regime tributário (Tabela Regressiva) poderá realizar a compensação do Imposto de Renda em sua declaração de Ajuste Anual? Não. Neste caso, a retenção de Imposto de Renda na fonte terá caráter definitivo, não gerando ajuste anual. 6) O participante do Plano B que não optar pelo novo regime de tributação, efetuar o Resgate e declarar Imposto de Renda como isento também pagará imposto na fonte? Caso o participante não faça a opção pelo novo regime de tributação, o Resgate será tributado à alíquota de 15%. Portanto, para receber a compensação do IR retido quando do Resgate, terá que fazer o ajuste na Declaração Anual de Imposto de Renda. 7) Os Benefícios de valores inferiores ou iguais a R$ 1.164,00 dos participantes que não optarem pelo novo regime de tributação continuarão isentos de IR na fonte? Sim. Neste caso, continua valendo a tabela progressiva (regime antigo), na qual valores até R$ 1.164,00 estão isentos de tributação na fonte quando do pagamento do Beneficio. 8) O Prazo de acumulação das contribuições é importante nos dois regimes de tributação? Não. O prazo de acumulação será considerado apenas para os participantes que optarem pelo novo regime tributário (Tabela Regressiva). Para quem não optou, o prazo de acumulação e as datas dos aportes de contribuição não afetarão o valor do Imposto de Renda a ser retido no pagamento do Beneficio ou Resgate. 9) Como fica a dedução de contribuições aos Planos de Previdência Complementar para fins de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda devido na declaração de Ajuste Anual? De acordo com a legislação vigente, as contribuições efetuadas para os Planos de Previdência Complementar poderão ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Física, até o limite de 12% da renda bruta anual tributável do participante, independente da opção pelo regime de tributação. 10) No novo regime tributário (Tabela Regressiva de IR) o participante poderá deduzir do Imposto de Renda retido na fonte a parcela referente aos dependentes quando do recebimento do Benefício? Não será possível essa dedução, visto que nesse novo modelo de tributação não é previsto desconto por dependentes. 11) O participante que optar pelo novo regime de tributação terá uma rentabilidade maior no Plano de Benefícios? A rentabilidade do Plano de Benefícios não muda em função dessa opção, pois é totalmente desvinculada da tributação dos benefícios e dos resgates. A diferença entre um regime e outro é que na tributação existente até a edição da Lei nº , o imposto incidente pela tabela progressiva é apurado anualmente na Declaração de Ajuste, podendo gerar restituição ou imposto a pagar, dependendo das demais rendas do participante e das deduções a que ele tem direito. Já na tributação regressiva o imposto segue um tabela de alíquotas decrescentes em anos e, neste caso, o imposto retido na fonte é cobrado de forma definitiva, não sujeito à Declaração Anual de Ajuste. 12) Qual é o melhor regime de tributação? Essa é uma avaliação pessoal e exclusiva do participante e o seu perfil é que irá determinar o melhor regime tributário. Os pontos mais importantes na avaliação desse perfil são: o prazo de acumulação dos recursos, o tempo de permanência no Plano, o valor estimado, a forma e o prazo de recebimento do Beneficio ou do Resgate e os valores aportados, bem como o valor total de todas as rendas recebidas pelo participante e os possíveis abatimentos da Renda Tributável. Não se deve esquecer que essa opção é irretratável, ou seja, não poderá ser alterada posteriormente. Doenças Graves As regras para isenção do imposto
5 Algumas doenças consideradas graves (ver relação abaixo) dão direito à isenção total do Imposto de Renda cobrado sobre o valor dos rendimentos de aposentadoria, reforma ou pensão recebida de entidade privada. Para ter direito de lançar esses rendimentos como isentos e não-tributáveis, o contribuinte precisa provar que sofre de doença grave. A comprovação da doença deve ser feita por meio de laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos municípios, vinculado ao órgão que paga o benefício. No caso dos segurados que recebem o benefício oficial, a perícia médica é feita nos postos do INSS. Para requerer o benefício, o segurado deverá levar ao serviço de perícia médica do INSS um atestado médico e toda a documentação que comprove que é portador da doença e a gravidade do caso. É com base nessa documentação e nos antecedentes cadastrais do segurado que o exame será feito e o laudo elaborado. AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) Alienação Mental Cardiopatia Grave Cegueira Contaminação por radiação Doença de Paget em estados avançados (Osteíte deformante) Doença de Parkinson Esclerose Múltipla Espondiloartrose Anquilosante Fibrose Cística (Mucoviscidose) Hanseníase Nefrofatia Grave Hepatopatia Grave Neoplasia Maligna Paralisia irreversível e incapacitante Tuberculose Ativa II - SIMULE E FAÇA CONTRIBUIÇÕES ADICIONAIS A Fundação Technos de Previdência Social informa que, no que tange a declaração de Imposto de Renda, a legislação prevê o abatimento de até 12% dos rendimentos anuais, relativos a despesas com contribuições para previdência complementar. Desta forma - caso você ainda não esteja no limite - poderá fazer aportes adicionais. A contribuição adicional, além de aumentar a sua reserva de poupança e possibilitar o acréscimo na parcela do seu rateio anual, pode proporcionar aumento no percentual de desconto no IRRF. Como forma de auxiliá-los no cálculo, disponibilizamos a seguir um exemplo hipotético para análise e, se desejar, simule a sua real situação. 1 Salário contratual R$ 2.000,00 2 Contribuição mensal R$ 130,93 3 % contribuição adicional (múltiplos de 10%) 0% 4 Rendimento anual R$ ,00 5 Contribuição anual R$ 1.571,21 6 % de contribuição atual 6,04% 7 Limite anual passível de dedução do IRRF R$ 3.120,00 8 % permitido para dedução do IRRF 12,00% Valor anual positivo ou negativo em relação ao limite de dedução do IRPF R$ 1.548,79
Inferior ou igual a 2 anos 35% Superior a 2 anos e inferior ou igual a 4 anos 30% Superior a 4 anos e inferior ou igual a 6 anos 25%
Perguntas e respostas 1- Como funciona a Tabela Regressiva dos Planos de Previdência Complementar? R A Tabela Regressiva foi prevista a partir da Lei nº 11.053, de 29 /12 /2004. Em vigor desde 01/01/2005,
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