Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 1 Projeto geométrico. 6 Distância de Visibilidade
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1 Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 1 Projeto geométrico 6 Distância de Visibilidade Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto
2 Distâncias de Visibilidade Distância de Visibilidade é o comprimento da rodovia, em extensão contínua, que é visível ao condutor de um veículo à sua frente. A visibilidade é limitada pelas mudanças de direção e declividade ao longo de sua extensão. Em curvas horizontais ocorrem em trechos em corte ou com obstáculos laterais e; Em curvas verticais pela declividade da rodovia ou por obstáculos como passarelas.
3 Distâncias de Visibilidade Visibilidade em curva horizontal Taludes podem limitar a visibilidade
4 Distâncias de Visibilidade Visibilidade em curva vertical convexa
5 DE PARADA - D p Distância total do percurso do carro desde a percepção até a parada completa do veículo. D p = D 1 + D 2 Em cálculos da distância de visibilidade de parada, recomenda-se adotar 1,10 metros como a altura dos olhos do motorista em relação ao plano da pista e 0,15 metros como a menor altura de um obstáculo que o obrigue a parar.
6 a) Percepção e Reação - D 1 D 1 Distância para que o motorista possa no tempo de 2,5seg. reagir ao avistar um obstáculo 1,5 seg. percepção 1seg. para reação D 1 = 0,7 V V=veloc. do veículo (Km/h)
7 b) Frenagem - D 2 D 2 Distância para que o motorista possa parar o veículo antes do choque com o obstáculo a partir da reação D 2 = V (f l + i) f l =coef. de atrito lateral p/ frenagem (m/m); i = declividade longitudinal da pista (m/m) Inclinação ascendente = i positivo; Inclinação descendente = i negativo
8 DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE PARADA Dias com chuva, se observa redução da velocidade Dias bons
9 Em todos os cálculos envolvendo a distância de visibilidade de parada, recomenda-se adotar 1,10 metros como a altura dos olhos do motorista em relação ao plano da pista e 0,15 metros como a menor altura de um obstáculo que o obrigue a parar.
10 DE TOMADA DE DECISÃO Distância de visibilidade para tomada de decisão é a distância necessária para que um motorista tome consciência de uma situação potencialmente perigosa, inesperada ou difícil de perceber, avalie o problema encontrado, selecione o caminho a seguir e a velocidade a empregar e execute a manobra necessária com eficiência e segurança (DNIT, 1999, p.57). Sua provisão não é obrigatória. Todavia, a AASHTO recomenda sua adoção.
11 DE TOMADA DE DECISÃO
12 DE ULTRAPASSAGEM Distância de Visibilidade de Ultrapassagem: a distância livre necessária entre um veículo, que deseja ultrapassar outro mais lento à sua frente, e um veículo que esteja se deslocando em sentido contrário (em rodovia de pista simples), para que a manobra possa ser completada com segurança; É recomendado que haja trechos com visibilidade de ultrapassagem a cada 1,5 km a 3,0 km, e tão extenso quanto possível.
13 VR=Veíc. Rápido VR VL VL= Veíc. Lento VO= Veíc. Oposto VO D u = D 1 + D 2 + D 3 + D 4
14 Calculando 𝑫𝟏
15 Calculando D 2 Valor D 3 Calculando D 4
16 Distância de ultrapassagem Du D u = D 1 + D 2 + D 3 + D 4 Fonte: DNER(1999, p.60)
17 Tabela da distância de ultrapassagem apresentada por AASHTO No Brasil não se faz previsões de vel. Diretriz maior
18 Lee (2013, p.220)
19 Lee (2013, p.221)
20 Nos projetos geométricos as normas exigem apenas que sejam asseguradas as distâncias de visibilidade de parada para greide nulo. Isso se deve ao fato que os valores calculados já incorporam coeficientes de segurança suficientes para permitir a desconsideração das influências dos greides em aclives e declives. A distância de visibilidade de parada tem que ser garantida ao longo de todo o trecho da estrada de rodagem!
21 VISIBILIDADE NAS CURVAS HORIZONTAIS Em todas as curvas deverão ser verificados as distâncias de obstáculos que limitem a visibilidade. A distância de visibilidade nas curvas não deve ser inferior a distância de visibilidade de parada. A presença de taludes, muros, edificações, árvores, etc podem motivar o ajuste de alinhamento ou seção da estrada. Afast. Lat.
22 VISIBILIDADE NAS CURVAS HORIZONTAIS Para o afastamento lateral seu calculo se dá por: a L = R 1 cos Dp 2 R Sendo: a L =afastamento horizontal em relação ao eixo (m) R= Raio da curva circular (m); Dp= extensão da rodovia visível ao longo da curva (m).
23 EXEMPLIFICAÇÃO - VISIBILIDADE NAS CURVAS HORIZONTAIS Classe II - Relevo Ondulado; Sem chuva Coef. de atrito transversal (DNER,p.52) i=0% Qual a distancia de visibilidade e afastamento lateral para curva P1? D p = 0,7 V + V (f l + i) D p = 0, (0,31 + 0) D p = 110,986 m Tabelado D p = 110,00 m
24 VISIBILIDADE NAS CURVAS HORIZONTAIS Classe II - Relevo Ondulado; Sem chuva Coef. de atrito transversal (DNER,p.52) i=0% Sabendo que, D p = 110,00 m a L = R 1 cos Dp 2 R a L = 214,879 1 cos 110, ,879 a L = 7,000m
25 VISIBILIDADE NAS CURVAS HORIZONTAIS Classe II - Relevo Ondulado; Com chuva Coef. de atrito transversal (DNER,p.52) i=0% Qual a distancia de parada, visibilidade e afastamento lateral para curva P1 em um tempestuoso dia? D p = 0,7 V + V (f l + i) D p = 0, (0,32 + 0) D p = 90,508 m Tabelado D p = 90,00 m
26 VISIBILIDADE NAS CURVAS HORIZONTAIS Classe II - Relevo Ondulado; Com chuva Coef. de atrito transversal (DNER,p.52) i=0% Sabendo que, D p = 90,00 m a L = R 1 cos Dp 2 R a L = 214,879 1 cos 90, ,879 a L = 4,695 m a L = 4,70 m
27 VISIBILIDADE NAS CURVAS HORIZONTAIS Afast. Lat. Dia bom Dia chuvoso D p = 110,00 m D p = 90,00 m a L = 7,00 m Valor a ser adotado. a L = 4,70 m
28 EXERCÍCIO EM SALA Classe II - Relevo Ondulado; Coef. de atrito transversal (DNER,p.52) i=0% Qual a distancia de visibilidade de parada e afastamento lateral para curva P2, em dias claros e chuvosos?
29 Referencias LIMA, M. L.P de NOTAS DE AULA. Universidade Federal Do Rio Grande. Departamento De Materiais E Construção LEE, S.H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. 4ª ed. Ampl. Florianópolis: UFSC, 442p, DNER DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais IPR 706. Rio de Janeiro: IPR, 195p, 1999
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