AULA PRÁTICA CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
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- Clara da Silva Cabral
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1 MATERIAL NECESSÁRIO Régua Compasso Borracha Máquina de calcular Lápis
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3 ÁREA DA BACIA 400 hectares. Transformar em Km 2. PRECIPITAÇÃO MÉDIA (mm) P1= 70,3 P2= 110,5 P3= 100,8 P4= 80,9 P5= 112,4 P6= 160,4 P7= 123,8 P8= 128,0 P9= 135,1 P10= 120,0 P11= 93,1 DECLIVIDADE MÉDIA E AMPLITUDE ALTIMETRICA S = (D x L/A) 100; S é declividade média %; D = distância entre as curvas de nível (m); A é área da bacia (m 2 ); L comprimento total da curvas de nível (m). Hm = (h 2 h 1 )/ L; h 1 = Cota mais baixa; h 2 = cota mais alta; L comprimento da bacia
4 REDE DE DRENAGEM Ordem: Tipo de drenagem: Comprimento do canal principal: Comprimento total dos canais: Densidade de drenagem: Quantidade de Rios: TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Tc = Tpi Tp = L /v v = x I % ENXURRADA MÁXIMA (método racional) Q = CIA / 360; Q é a enxurrada máxima; C é o coeficiente de enxurrada; I é a intensidade máxima da chuva; A é área da bacia em hectares. Situações: 01. Uso atua; 75% pastagem; 20% com soja; 5% com mata; 02. Toda vegetada com mata; 03.Totalmente desmatada.
5 José Fernandes de M. Filho Padrões de drenagem
6 VALORES MÉDIOS DO COEFICIENTE DE RUNOFF (C) SUGERIDOS PARA O MÉTODO RACIONAL A ZONA RUAL Cobertura vegetal e Superfície do solo declive. Textura arenosa Textura média Textura argilosa Terreno arborizado povoamento florestal, mato. 11 a 30 % Pastagem. 11 a 30 % Culturas anuais. 11 a 30 % 0,12 0,24 0,30 0,14 0,28 0,32 0,25 0,37 0,45 0,28 0,34 0,41 0,31 0,36 0,44 0,41 0,49 0,58 0,33 0,43 0,50 0,36 0,46 0,50 0,46 0,55 0,65 B ZONA URBANA Declive 30 % da área impermeável 0,40 0,50 50 % da área impermeável 0,55 0,65 70 % da área impermeável 0,65 0,80 C ÁREAS PERMEÁVEIS: GRAMADOS E PARQUES Declive 0 a 2 % 3 a 7 % > 7 % Cobertura vegetal completa 0,10 a 0,13 0,15 a 0,18 0,20 a 0,25 Cobertura em mais de 75 % da área 0,21 a 0,23 0,29 a 0,32 0,34 a 0,37 Cobertura de 75 a 50 % da área 0,25 a 0,28 0,33 a 0,36 0,37 a 0,40 Cobertura em menos de 50 % da área 0,32 a 0,34 0,37 a 0,40 0,40 a 0,43 OBSERVAÇÃO: Se a área é composta de diferentes superfícies, cada qual com diferente valor de C, o valor representativo da área total será a média ponderada em função das áreas parciais. Assim, para 2 ha com C = 0,60 e 15 ha com C = 0,35, resulta: _ C = (0,60 x 2) + (0,35 x 15) = 0,
7 Velocidade do escoamento superficial (V = m/s) em função do tipo de superfície e do declive do terreno (I = %), para calcular o Tempo de concentração (Tc). 1. Floresta ou mata natural com grande depósito vegetal na superfície do solo. Forrageiras fechadas formando estolhões. Braquiária, gramas etc. RUNOFF TEMPO DE CONCENTRAÇÃO TEMPO DE CONCENTRAÇÃO E RUNOFF Exemplo: O escoamento superficial produzido sobre uma bacia de 80 ha, antes de se concentrar no ponto de saída, percorre um trecho L 1 = 300 m com cobertura do tipo (1) e declive I 1 = 21 %. Em seguida percorre o talvegue (6) com L 2 = 1,6 Km e declive I 2 = 0,3 %. V = 0,08 I % 2. Solo não cultivado. Cultivo mínimo em faixas. Área reflorestada. V = 0,15 I % 3. Pastagens de baixo porte em touceiras. V = 0,21 I % 4. Terreno cultivado. V = 0,27 I % 5. Solo nu. Formações de aluvial em leque em direção ao vale. V = 0,30 I % 6. Canais com vegetação. Terraço ou depressões naturais com vegetação. Talvegue. V = 0,45 I % 7. Áreas pavimentadas. Sulcos de erosão. V = 0,60 I % Assim sendo o tempo de percurso em cada trecho é: 1. V 1 = 0,08 21 = 0,37 m/s. Tp 1 = L 1 = 300 = 810 segundos V 1 0,37 2. V 2 = 0,45 0,3 = 0,25 m/s. Tp 2 = L 2 = = segundos V 2 0,25 O Tempo de Concentração da bacia é então: Tc = Tp1 + Tp2 = s ou 2:00 horas Se nessa região é esperada com T = 5 anos uma chuva de 58 mm com duração de t = Tc = 2 horas, e supondo o coeficiente C = 0,30, resulta: O pico de Runoff será: i = 58 = 29 mm/h 2 Q max = 0,30 x 29 x 80 = 1,93 m 3 /s 360 TEMPO DE PERCURSO Tp = L V TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Tc = Tp Fonte: A Drenagem na Agricultura 1986.
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