A influência da responsabilidade social corporativa sobre o retorno das ações de empresas de capital aberto no Brasil

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1 XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianóolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 A influência da resonsabilidade social cororativa sobre o retorno das ações de emresas de caital aberto no Brasil Roseli de Oliveira Machado (FEARP/USP) roseli_machado@yahoo.com Tabaja Pimenta Júnior (FEARP-USP) tabajr@netsite.com.br Resumo A reocuação com o ael social das organizações vem ganhando vulto e os debates sobre a construção de um conceito universal de resonsabilidade social e sobre as ossíveis vantagens, em termos de cometitividade, clima e imagem organizacionais, obtidas or meio da adoção de atitudes socialmente resonsáveis têm sido intensos. Inúmeros são os estudos que buscam estabelecer uma relação entre desemenho social e financeiro, entretanto os resultados esentados são contraditórios. Assim, este trabalho busca resosta à seguinte questão: as emresas que adotam uma ostura socialmente resonsável obtêm um retorno de suas ações suerior ao das demais emresas? As emresas que fizeram te deste estudo são aquelas que ticiam do cálculo do Índice Bovesa no eríodo de outubro de 2002 a setembro de Foram comadas medidas de retorno ajustado ao risco de uma cteira comosta de ações de emresas socialmente resonsáveis, de acordo com critérios reviamente estabelecidos, e da cteira de mercado, cuja oximação foi feita a o Índice Bovesa. A cteira socialmente resonsável esentou um desemenho financeiro suerior ao gruo controle, o que sugere que a adoção de uma ostura socialmente resonsável ode result em uma viedade de comortamentos or te dos stakeholders, incluindo decisões de comra e de investimento. Palavras chave: Resonsabilidade social; Desemenho financeiro. 1. Introdução As crises econômicas assistidas elos aíses nas duas últimas décadas, acentuadas elo rocesso de globalização dos mercados e ela incaacidade dos governos em solucion seus roblemas, aliadas ao agravamento das disidades sociais e dos roblemas ambientais fizeram crescer a discussão sobre o ael desemenhado elas emresas na sociedade. Tais emresas, que anteriormente tinham como rincial missão atender aos interesses de seus acionistas, assam a sofrer ressões de diversos gruos da sociedade consumidores, emregados, fornecedores, comunidades locais e governos. Ainda que as oiniões acerca dos objetivos sociais das emresas sejam contraditórias e que as motivações a a adoção de uma ostura socialmente resonsável sejam de naturezas diversas, a reocuação com o ael social das organizações vem ganhando vulto. Nesse contexto, os debates sobre a construção de um conceito universal de resonsabilidade social e sobre as ossíveis vantagens, em termos de cometitividade, clima e imagem organizacionais, obtidas or meio da adoção de atitudes socialmente resonsáveis têm sido intensos. Inúmeros são os estudos que buscam estabelecer uma relação entre desemenho social e financeiro, entretanto os resultados esentados são contraditórios. Nesse sentido, as reocuações do resente trabalho estão centradas na rovável atribuição de valor suerior elo mercado às emresas socialmente resonsáveis e as análises são conduzidas na busca de resosta à seguinte questão: as emresas que adotam uma ostura social obtêm um retorno de suas ações suerior ao das demais emresas? O trabalho tem início com uma breve discussão sobre conceito de resonsabilidade social cororativa e sobre as diversas abordagens a reseito da adoção de uma ostura socialmente resonsável or te das emresas. Essa discussão inicial mostra-se necessária devido às diferentes ersectivas fornecidas ela literatura a reseito do tema. Em seguida, ENEGEP 2004 ABEPRO 2264

2 XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianóolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 fornecem-se evidências, bem como referências de estudos emíricos, da relação entre desemenho social e desemenho financeiro. Na seção seguinte são feitas considerações a reseito da amostra de emresas utilizada na esquisa, comosta de emresas do tio sociedade anônima de caital aberto e exlicam-se os métodos utilizados na esquisa. Nessa seção os critérios que definem uma emresa socialmente resonsável são traçados. Finalmente, os resultados e discussões do estudo são esentados e ersectivas a esquisas futuras são aontadas. 2. Resonsabilidade social cororativa 2.1 Conceitos O conceito de resonsabilidade social cororativa (CSR) vem recebendo crescente atenção nas últimas décadas. Acadêmicos e raticantes da área assam a anunci um novo adigma a os negócios aquele que enfatiza a resonsabilidade da emresa com seus múltilos stakeholders (CLARKSON, 1995; DONALDSON e PRESTON, 1995; ETZIONI, 1988; FREEMAN, 1984; GRIFFIN e MAHON, 1997; SETHI, 1995). Nesse contexto, os administradores continuamente se deam com demandas rovenientes de múltilos segmentos da sociedade, comostos or consumidores, emregados, fornecedores, comunidade local e acionistas. Frente à necessidade de atender objetivos aentemente conflitantes, a definição de resonsabilidade social cororativa (CSR) nem semre está cla. McWilliams e Siegel (2001), or exemlo, definem a CSR como o conjunto de ações que cacterizam um trabalho de melhoria do bem-est social e vão além dos interesses da emresa e do que é obrigatório or lei. Nessa mesma linha, Jones (1980) estabelece um conceito bastante simil de CSR, aontando a a noção de que as emresas devem consider os interesses de outros gruos, não somente dos acionistas, afetados or sua atuação e que essa obrigação deve ir além do que é estabelecido or lei. Duas facetas dessa definição, segundo o autor, são críticas. Primeiro, o comrometimento deve ser voluntário, assim, qualquer comortamento influenciado or forças coercitivas da legislação vigente ou advindo de relações sindicais não ode ser cacterizado como socialmente resonsável. Em segundo lug, o comrometimento deve ser amlo, e estender-se além da relação tradicional e já estabelecida com os gruos societais de interesse da emresa. Ainda que o conceito de resonsabilidade social esteja, dessa forma, fundamentado na remissa de que as emresas ossuem o dever de trabalh a o rogresso do bem-est social (FREDERICK, 1994), essa osição foi e tem sido bastante criticada nas discussões a reseito do tema. Friedman (1970), or exemlo, estabelece que o único roósito legítimo de uma emresa é a geração de lucros. Assim, a adoção de qualquer outro objetivo ode ser vista como uma violação dos direitos dos acionistas, que odem não est reocuados com causas sociais. Pa esse autor, a emresa que se desvia do objetivo maior de maximização de lucros é considerada irresonsável. De acordo com as roosições de Friedman (1970), as emresas reocuadas com o bem-est de seus emregados, roteção ambiental ou algo ligado à filantroia, assumindo que esses objetivos são incongruentes com a maximização de lucro, deveriam ser enalizadas elo mercado (RICHARDSON, WELKER e HUTCHINSON, 1999). Resumidamente, de acordo com as idéias de Friedman (1970), qualquer engajamento em causas sociais consiste em um nítido sintoma da existência de um roblema de agency ou de um conflito entre os interesses dos gerentes e dos acionistas. Aós as revelações de Friedman (1962, 1970), rov ou refut a existência de uma relação entre desemenho social e financeiro das emresas tem sido um desafio (GRIFFIN e MAHON, 1997). ENEGEP 2004 ABEPRO 2265

3 XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianóolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de Resonsabilidade Social e Desemenho Financeiro As emresas socialmente resonsáveis esentam desemenho financeiro suerior ao de outras organizações que não atendem aos mesmos critérios sociais? Essa é a ergunta mais freqüentemente encontrada na literatura da área e quem tem sido amlamente estimulada ela divergência das resostas obtidas. Nos estudos existentes a reseito da relação entre CSR e desemenho financeiro, or exemlo, os resultados encontrados elos esquisadores têm sido bastante viados. Alguns autores indicam a existência de uma relação negativa, outros estabelecem que essa relação é ositiva e outros ainda aontam a a inexistência de tal relação (MCWILLIAMS. & SIEGEL, 2001). Não existe nem mesmo um consenso sobre a direção que a relação tomia se o desemenho social contribuiria a a determinação do desemenho financeiro ou vice-versa (COUTINHO e MACEDO-SOARES, 2002). Friedman (1970), um dos grandes oositores da existência de uma relação ositiva entre desemenho social e financeiro aonta que o desvio da emresa de seu objetivo maior, o de maximização dos lucros, imlica na geração de custos adicionais, que consequentemente fazem com que a emresa incorra em desvantagens cometitivas. Entretanto, a ersectiva baseada na teoria de agency de Friedman (1970) tem sido desafiada or muitos outros esquisadores, Crol (1979), que estabeleceu em seu estudo um modelo que relaciona as erformances social e financeira (MCWILLIAMS. & SIEGEL, 2001). Um imortante estudo emírico foi conduzido or Waddock e Graves (1997), indicando a existência de uma relação de mão-dula entre as duas erformances, indicando que os asectos financeiros e os sociais ecem est correlacionados ositivamente, indeendentemente de qual delas seja a viável indeendente (Coutinho e Macedo-Soes, 2002). Ainda, segundo Coutinho e Macedo-Soes (2002), uma das idéias or trás da teoria dos stakeholders consiste na descoberta da ligação entre o econômico e o social. Nesse sentido, um imortante stakeholder da organização, cujos resultados atuam como fonte de benchmk a a avaliação da erformance gerencial é o mercado de caitais (RICHARDSON, WELKER E HUTCHINSON, 1999). Nesse sentido, existem descritos na literatura alguns ossíveis imactos diretos e indiretos - da CSR no reço dos títulos de uma emresa, negociados no mercado de caitais. Em rimeiro lug, destaca-se que a adoção de uma ostura socialmente resonsável ode result em uma amla viedade de comortamentos ou reações or te dos stakeholders, incluindo ações olíticas, decisões de comra e de investimento. Assim, ode ser verificada a referência do investidor or emresas socialmente resonsáveis. Sob outra ótica, considerase que o imacto da CSR na demanda futura eserada elos rodutos/serviços da emresa, frente à referência dos consumidores or ofertas socialmente resonsáveis, e conseqüentemente sobre os fluxos de caixa, afeta, inviavelmente os reços nos mercados de caitais (RICHARDSON, WELKER E HUTCHINSON, 1999). Richdson, Welker e Hutchinson (1999) exloram em seu trabalho a relação conceitual e emírica entre o comortamento socialmente resonsável e a erformance da emresa no mercado de caitais. Aontam ainda a necessidade de realização de novas esquisas que ossam gui a adoção de olíticas gerencias e úblicas. 3. Método 3.1 Poulação-alvo e amostra A oulação-alvo do estudo é constituída elas organizações que negociam suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovesa) no eríodo de outubro de 2002 a setembro ENEGEP 2004 ABEPRO 2266

4 XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianóolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 de Aenas um ano foi escolhido a análise devido às limitações dos dados disoníveis em termos de desemenho social e financeiro. Inicialmente foi realizado um exame de liquidez com o objetivo de excluir da análise emresas que esentam um volume insignificante de negociações no eríodo abrangido. Assim, as emresas que comõem a amostra são aquelas que ticiam do cálculo do Índice Bovesa, que resondem or mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro verificados no mercado à vista (lote-adrão) da Bovesa. Posteriormente, as emresas foram selecionadas de acordo com os critérios utilizados a avaliação de uma ostura socialmente resonsável, listados a seguir. 3.2 Medidas de desemenho social A oulação-alvo deste estudo é comosta de organizações de diversos setores da economia, sujeitas a diferentes ressões internas e externas, como regulamentação governamental, diversas osturas e relacionamentos com seus stakeholders e visibilidade ública, o que inviabiliza a adoção de critérios esecíficos de desemenho social. Dessa forma, otou-se ela utilização de medidas abrangentes a avali a CSR. As medidas adotadas a avaliação da erformance social de uma organização adotadas neste estudo e as fontes utilizadas a obtenção dos dados incluem: 1. Não ossuir geração de receitas ligadas às atividades de rodução ou comercialização de álcool, tabaco, mamentos e munições, rostituição e jogos de az (OLIVIER, 2001). Essa informação foi obtida juntamente aos relatórios esentados elas comanhias abertas à CVM - Comissão de Valores Mobiliários. 2. Não est envolvida em desastres ecológicos ou liberação indiscriminada de dejetos oluentes na água, ou solo. Essa informação foi levantada junto ao Relatório de Crimes Cororativos contra o meio ambiente e à saúde da oulação, ublicado elo Escritório do Greeneace no Brasil no eríodo comreendido na análise. 3. Public o balanço social no modelo sugerido elo IBASE Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas com direito à utilização do Selo Balanço Social IBASE/Betinho. Pa tanto foi considerado o eríodo comreendido entre os meses de janeiro de 2002 e setembro de Entende-se or balanço social o relatório das atividades de resonsabilidade social da emresa, ublicado de maneira voluntária e comlement às informações contábeis e que exresse as ações de comromisso social da organização. A elaboração e a ublicação de balanços sociais reresenta uma das mais imortantes ráticas estratégicas na gestão da resonsabilidade social, ermitindo às emresas lanej, avali e aerfeiço suas atividades, gerando transência em suas ações e criando um canal de comunicação e de diálogo com a sociedade (ETHOS, s/d). 4. Aresent rojetos que evidenciem reocuação com asectos sociais e ambientais. Essa informação foi obtida junto à Diretoria de Relações com Investidores das comanhias ticiantes da esquisa. A justaosição dessas quatro medidas da erformance social de uma organização, incluindo ações que evidenciam reocuação com asectos sociais, rocedimentos relacionados à roteção do meio ambiente e uma relação ética e transente da organização com os úblicos com os quais se relaciona, ermitiu a utilização de uma medida mais reresentativa da CSR de uma organização, enquanto buscou minimiz as limitações e imactos individuais de cada uma das medidas isoladas. ENEGEP 2004 ABEPRO 2267

5 XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianóolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de Procedimentos emíricos As medidas de erformance financeira utilizadas nesse estudo foram os índices de Jensen, Treynor e She, que são medidas de retorno ajustado ao risco, ou seja, determinam um rêmio ela volatilidade (SHARPE et alii., 1995). Nesse sentido, foram auradas as medidas de retorno da cteira comosta de ações de emresas socialmente resonsáveis e da cteira de mercado, cuja oximação foi feita a o Índice Bovesa. Conforme aontado or Securato (1996), em termos ráticos, considera-se como cteira de mercado o mercado secundário de ações e seu índice de reços como base a o cálculo dos retornos. Posteriormente, essas medidas de retorno ajustado ao risco foram comadas. As fórmulas utilizadas a os cálculos dos indicadores de retorno ajustado ao risco, bem como os critérios de avaliação utilizados or cada índice encontram-se sumizadas no Quadro 1. Índice Fórmula Comonentes da Fórmula Critério de avaliação Jensen Treynor She α = [ f + ( m f ) β ] T S f = β f = σ α : índice de Jensen : retorno médio da cteira f : taxa livre de risco média m : retorno médio de mercado β : beta da cteira T : índice de Treynor : retorno médio da cteira f : taxa livre de risco média β : beta da cteira S : índice de She : retorno médio da cteira f : taxa livre de risco média σ : desvio adrão da cteira Quadro 1 - Indicadores de retorno ajustado ao risco Um índice de Jensen ositivo indica que a cteira está osicionada acima da linha do mercado de títulos, o que significa que a cteira tem um bom desemenho, orque esenta uma rentabilidade acima do que a seria eserada a seu nível de risco (beta) Pa se avali o desemenho relativo da cteira utilizando o índice de Treynor, deve-se coma-lo com o mesmo índice a a cteira de mercado, considerando β m = 1. Na avaliação do desemenho relativo da cteira utilizando o índice de She, um desemenho suerior é obtido quando o índice da cteira é maior do que o do mercado, em que o índice do mercado é a inclinação da linha do mercado de caitais. Duas considerações merecem ser feitas nesse momento. Em rimeiro lug, é imortante destac que taxa livre de risco indica a rentabilidade auferida no investimento teoricamente sem risco, que comado com qualquer outro investimento, ermite determin qual o retorno excedente ou rêmio obtido elo risco assumido e que neste trabalho foi utilizada como taxa livre de risco o retorno da caderneta de ouança. A comosição da cteira montada com as ações das emresas socialmente resonsáveis foi feita de acordo com a ticiação de cada ação na cteira, ou seja, de acordo a reresentatividade do título em termos de volume de negociação em moeda corrente, ajustado ao tamanho da amostra. Os cálculos realizados e os resultados obtidos encontram-se a seguir. ENEGEP 2004 ABEPRO 2268

6 XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianóolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de Resultados e discussão As múltilas medidas de desemenho social adotadas, aliadas ao critério de liquidez, restringiram a amostra utilizada no estudo. As emresas selecionadas como conseqüência das condições imostas foram: Acesita, Banco do Brasil, Coel, Embratel, Votorantin Celulose e Pael e Usiminas. Conforme destacado acima, a comosição da cteira foi realizada de acordo com a reresentatividade do título em termos de volume de negociação no eríodo abrangido. Dessa forma, a comosição da cteira é ilustrada na Tabela 1: Emresas Volume total negociado (em milhes de reais) Pticiação na cteira (%) Acesita ,42 5,55% Banco do Brasil ,53 8,39% Coel ,27 15,73% Embratel ,00 44,24% Usiminas ,58 18,06% VCP ,40 8,04% Total ,20 100,00% Tabela 1 Comosição da cteira socialmente resonsável Tendo em vista os rocedimentos emíricos descritos na seção anterior, foram calculados os retornos médios mensais e no eríodo todo, assim como o beta e o desvioadrão a a cteira socialmente resonsável e a a cteira de mercado. Além disso, o retorno médio mensal e total da caderneta de ouança também foi calculado. É imortante ressalt nesse momento que o Índice Bovesa foi emregado como cteira de mercado e a caderneta de ouança foi tomada como taxa livre de risco, ortanto seus indicadores foram utilizados a os cálculos das medidas aontadas acima. A Tabela 2 contém tais medidas: Período Retorno médio Taxa livre de Retorno médio Beta da cteira cteira risco média de mercado out/02 0,098 0,007 0,168 1,040 nov/02 0,184 0,008 0,038 1,289 dez/02 0,208 0,008 0,083 1,277 jan/03-0,001 0,009-0,025 1,426 fev/03 0,014 0,010-0,066 1,313 m/03 0,044 0,008 0,100 1,195 abr/03 0,215 0,010 0,111 1,471 mai/03 0,133 0,009 0,070 1,109 jun/03 0,017 0,010-0,035 1,472 jul/03 0,067 0,009 0,047 1,203 ago/03 0,072 0,010 0,120 1,292 set/03 0,116 0,009 0,046 0,949 Total (out/02 a set/03) 1,182 0,107 0,683 1,272 Tabela 2: Rentabilidades média mensal e total da cteira socialmente resonsável A observação da Tabela 2 revela dois fatos que merecem ênfase. Em rimeiro lug destaca-se que o retorno médio da cteira socialmente resonsável suerou os demais tios de investimento no eríodo analisado, sendo que os retornos médios mensais dessa cteira foram sueriores aos retornos médios de mercado em nove dos meses analisados. Os betas da ENEGEP 2004 ABEPRO 2269

7 XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianóolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 cteira, or sua vez, situam-se acima de 1, com exceção de setembro de 2003, indicando alta sensibilidade do retorno da cteira socialmente resonsável ao retorno do mercado. Essa alta sensibilidade da cteira aos movimentos do mercado é eserada, visto que a cteira de investimentos é comosta em sua totalidade de ações. No tocante aos indicadores de retorno ajustado ao risco, conforme aontado or Baima e Costa Júnior (2000), deve-se relembr que um índice de Jensen ositivo indica que a cteira tem um bom desemenho, orque esenta uma rentabilidade acima do que a seria eserada a seu nível de risco (beta). Além disso, quando avaliada elos índices de Treynor e de She, estes devem ser ositivos e, se ossível, suer o mesmo índice, calculado a a cteira de mercado. Assim, a que a comação de desemenhos udesse ser realizada de maneira mais fácil, criam-se os índices de Treynor* e She*, que reresentam os índices originais, divididos elos mesmos índices calculados a a cteira de mercado. A Tabela 3 mostra as medidas de retorno ajustado ao risco a a cteira socialmente resonsável. Retorno Médio Beta Desvio Período Cteira Cteira adrão Jensen Treynor Treynor* She She** out/02 0,098 1,040 3,577-0,076 0,087 0,545 0,025 0,476 nov/02 0,184 1,289 3,589 0,136 0,136 4,463 0,049 2,086 dez/02 0,208 1,277 2,699 0,104 0,156 2,083 0,074 1,432 jan/03-0,001 1,426 3,424 0,039-0,007 0,200-0,003 0,167 fev/03 0,014 1,313 2,755 0,104 0,003-0,046 0,002-0,035 m/03 0,044 1,195 2,379-0,074 0,030 0,322 0,015 0,277 abr/03 0,215 1,471 2,808 0,057 0,140 1,386 0,073 1,156 mai/03 0,133 1,109 2,419 0,057 0,112 1,843 0,051 1,391 jun/03 0,017 1,472 2,660 0,074 0,005-0,101 0,003-0,071 jul/03 0,067 1,203 1,612 0,013 0,048 1,285 0,036 1,070 ago/03 0,072 1,292 2,309-0,080 0,048 0,435 0,027 0,374 set/03 0,116 0,949 1,736 0,071 0,112 3,020 0,061 2,301 Total 1,182 1,272 2,694 0,343 0,845 1,468 0,399 1,184 Tabela 3- Indicadores de retorno ajustado ao risco A utilização dessas medidas de retorno ajustado ao risco ossibilita algumas discussões de interesse. Assim como no caso dos retornos, nos índices ajustados ao risco, a cteira socialmente resonsável esentou um desemenho suerior quando o eríodo de um ano foi considerado. Tal desemenho oscilou no decorrer dos meses analisados, conforme ode ser observado na Tabela 3. No que se refere ao índice de Jensen, a obtenção de um indicador ositivo indica que a cteira tem um bom desemenho, orque esenta uma rentabilidade acima do que a seria eserada a seu nível de risco (beta). Quanto ao índice de Treynor, além de ositivo, o desemenho da cteira socialmente resonsável suera o desemenho do mercado. Finalmente, em relação ao índice de She também se esentou ositivo e suerior ao do Índice Bovesa. Dentre as ossíveis exlicações a o desemenho suerior da cteira socialmente resonsável, algumas considerações relevantes merecem ser destacadas. Em rimeiro lug, é imortante ressalt que as organizações que comõem a cteira socialmente resonsável são de grande orte, visíveis e ativas em seus segmentos de atuação, o que ode afet a relação risco-retorno dos títulos negociados. Além disso, vale aont que a comosição da cteira influência tal relação, e que o fato de algumas das emresas, que esentam uma ENEGEP 2004 ABEPRO 2270

8 XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianóolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 ticiação exressiva na cteira, ertencerem a setores que contam com um crescimento considerável no eríodo analisado merece ser considerado. Finalmente, conforme aontado anteriormente nesse trabalho, a adoção de uma ostura socialmente resonsável ode result em uma amla viedade de comortamentos ou reações or te dos stakeholders, incluindo decisões de comra e de investimento. Dessa forma, a referência do investidor or emresas socialmente resonsáveis ode ter resultado em índices de rentabilidade sueriores. Sob outra ótica, ode também ser considerado o imacto da CSR na demanda futura eserada elos rodutos/serviços da emresa, frente à referência dos consumidores or ofertas socialmente resonsáveis, e conseqüentemente sobre os fluxos de caixa, o que afeta, inviavelmente os reços nos mercados de caitais, conforme assinalado or Richdson, Welker e Hutchinson (1999). Assim, ainda que a ergunta-chave norteadora desse estudo, ou seja, se as emresas socialmente resonsáveis esentam desemenho financeiro suerior ao de outras organizações que não atendem aos mesmos critérios sociais, tenha ermanecido sem uma resosta recisa, e que a adoção de uma ostura socialmente resonsável não ossa ser aceita como a causa de um desemenho financeiro suerior, a existência de uma relação de mãodula entre as duas erformances, indicando que os asectos financeiros e os sociais ecem est correlacionados ositivamente, indeendentemente de qual delas seja a viável indeendente é clamente sugerida, conforme aontado or Waddock e Graves (1997). 5. Limitações do estudo e indicações de esquisas futuras A rincial limitação desse estudo consiste na imossibilidade de isol a influência que as viáveis macroeconômicas exercem sob o comortamento do mercado de caitais e conseqüentemente, na dificuldade de se tir conclusões recisas acerca do comortamento dos títulos negociados nesse mercado. Entretanto, vale ressalt que esse tio de limitação é inerente aos estudos que seguem esse tio de abordagem. Aenas um ano foi escolhido a realização da análise devido às limitações de acesso aos dados necessários. Contudo, em esquisas futuras a análise ode ser estendida e o desemenho das emresas ode ser comado ao longo do temo e entre indústrias a que as viáveis chave das erformances financeira e social ossam ser melhor identificadas e estudadas. Finalmente, destaca-se o número limitado de emresas tomadas na amostra e a influência da comosição da cteira sobre a relação risco-retorno obtida. Dessa forma, sugere-se que em estudos osteriores o horizonte de temo seja amliado, a que um número maior de emresas ossa ser considerado na análise, e que simulações révias relativas à comosição da cteira sejam realizadas na busca de minimiz os efeitos isolados de um setor ou uma emresa em ticul sobre a relação risco-retorno. 6. Referências CARROL, A.B. A three-dimensional concetual model of cororate erformance. Academy of Management Review, v. 4, , CLARKSON, M. B. A stakeholder framework for analyzing and evaluating cororate social erformance. Academy of Management Review, v. 20, , COUTINHO, R.B.G.; MACEDO-SOARES, T.D.A. Gestão estratégica com resonsabilidade social: cabouço analítico a auxili sua imlementação em emresas no Brasil. Revista de Administração Contemorânea, v. 6, n. 3, , DONALDSON, T.; PRESTON, L.E. The stakeholder theory of the cororation: Concets, evidence, and imlications. Academy of Management Review, v. 20, , ENEGEP 2004 ABEPRO 2271

9 XXIV Encontro Nac. de Eng. de Produção - Florianóolis, SC, Brasil, 03 a 05 de nov de 2004 ETZIONI, A. The moral society. New York: Free Press, FREDERICK, W.C. From CSR1 to CSR2. Business and Society, v. 33, n. 2, , FREEMAN, E. Strategic management: a stakeholder oach. Mshfield, MA: Pitman, FRIEDMAN, M. The social resonsibility of business is to increase rofits. New York Times Magazine, n. 13, , GREENING, D.W.; TURBAN, D.B. Cororate social erformance as a cometitive advantage in attracting a quality workforce. Business and Society. Chicago: v. 39, n. 3; , GRIFFIN, J.J.; MAHON, J.F. The cororate social erformance and cororate financial erformance debate: Twenty-five yes of incomable results. Business & Society, v. 36,. 5-31, ETHOS. Instituto Ethos Emresas e resonsabilidade social. Disonível em: < htt:// Acesso em: 12 set JONES, T.M. Cororate social resonsability revisited, redefined. California Management Review, , MCWILLIAMS, A. & SIEGEL, D. Cororate social resonsibility: a theory of the firm ersective. Academy of Management Review, v. 26, n. 1, , OLVIER, C. Taing into the green doll. Cororate Finance, n. 201, , SECURATO, J.R. Decisões financeiras em condições de risco. São Paulo: Atlas, SETHI, S.P. Introduction to AMR's secial toic forum on shifting adigms: Societal exectations and cororate erformance. Academy of Management Review, v. 20, , SHARPE, W.F. et alii. Investments. New Jersey: Prentice Hall, ENEGEP 2004 ABEPRO 2272

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