[Ano] Sistema Tributário Nacional Parte 2. Universidade Cruzeiro do Sul

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1 [Ano] Sistema Tributário Nacional Parte 2 Universidade Cruzeiro do Sul

2 Sistema Tributário Nacional Parte 2 MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Reinaldo Zynchan Moraes Revisão Textual: Profa. Esp. Márcia Ota Campus Virtual Universidade Cruzeiro do Sul 2

3 DIREITO TRIBUTÁRIO PARTE 2 1. TRIBUTOS EM ESPÉCIE 1.1. IMPOSTOS Estão previstos no art. 145, inciso I, da Constituição Federal, bem como no art. 16 do Código Tributário Nacional. CTN Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. É um tributo não vinculado, nele não existe a ideia de uma específica contraprestação estatal em razão de seu pagamento. I M P O S T O É O TRIBUTO CUJA OBRIGAÇÃO TEM POR FATO GERADOR UMA SITUAÇÃO INDEPENDENTE DE QUALQUER ATIVIDADE ESTATAL ESPECÍFICA AO CONTRIBUINTE Em regra, não permite a Constituição Federal que a receita de impostos seja vinculada a algum tipo de despesa ou uso específico TAXAS É uma espécie de tributo vinculado, ou seja, existe uma específica contraprestação estatal que justifica a sua cobrança. Elas estão previstas no art. 145, inciso II e 2º, da Constituição Federal, bem como no art. 77 do Código Tributário Nacional. 3

4 CF Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. CTN Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. FATO GERADOR DA TAXA TAXA DE POLÍCIA TAXA DE SERVIÇO EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA EFETIVA UTILIZAÇÃO POTENCIAL DE SERVIÇO PÚBLICO ESPECÍFICO E DIVISÍVEL PRESTADO POSTO À DISPOSIÇÃO 4

5 TAXA DE POLÍCIA É um tributo cobrado em razão do exercício do poder de polícia, cujo conceito é apresentado no art. 78 do Código Tributário Nacional. CTN Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. Como se pode ver, o poder de polícia é o exercício de atividades fiscalizatórias diversas realizadas pela Administração Pública, não podendo ser confundido com questões relacionadas a crimes e exercício da polícia de preservação da ordem pública (atividade policial). Dessa forma, por exemplo, quando alguém encaminha um projeto de construção para a Administração Pública Municipal esta irá utilizar o poder de polícia para: verificar as plantas e documentos para a construção; conceder alvarás para autorizar o início da obra; realizar fiscalizações sobre a forma como a obra está sendo realizada, ou seja, se estão sendo seguidas as normas e posturas municipais que tratam do assunto, bem como a fidelidade daquilo que está sendo construído e o projeto aprovado. 5

6 Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade e do próprio Estado Hely Lopes Meirelles. Exemplos: o Taxa de Inspeção Sanitária: cobrada por vários Municípios dos estabelecimentos que possuem instalações sanitárias, como restaurantes, bares, e congêneres, pela fiscalização realizada pelo Poder Público em suas instalações. o Taxa de Alvará: cobrada em função da autorização que o município concede para que um estabelecimento possa se instalar em determinado local. TAXA DE SERVIÇO Certos serviços públicos podem ser tributados por meio das chamadas taxas de serviço, sendo que para que isso ocorra essa atividade estatal deve atender aos requisitos fixados no art. 79 do CTN. CTN Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: I. utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; II. específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas; III. divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. 6

7 A utilização pode ser: o EFETIVA: quando o contribuinte de fato utiliza o serviço público; o POTENCIAL: mesmo não sendo de fato utilizado pelo contribuinte, é compulsoriamente colocado à sua disposição. O serviço público deve ser: o SERVIÇO ESPECÍFICO: o contribuinte sabe efetivamente por qual motivo está pagando o serviço. o SERVIÇO DIVISÍVEL: quando pode ser utilizado separadamente, individualmente, por cada contribuinte. É possível se apurar individualmente quanto cada contribuinte utiliza desse serviço. Portanto, os serviços públicos dividem-se em gerais e específicos. Os serviços públicos gerais, ditos também universais, são os prestados uti universi, isto é, indistintamente a todos os cidadãos. Eles alcançam a comunidade, como um todo considerado, beneficiando número indeterminado (ou, pelo menos, indeterminável) de pessoas. É o caso dos serviços de iluminação pública, de segurança pública, de diplomacia, de defesa externa do País etc. Todos eles não podem ser custeados, no Brasil, por meio de taxas, mas, sim, das receitas gerais do Estado, representadas, basicamente, pelos impostos, conforme vimos no tópico anterior. Já, os serviços públicos específicos, também chamados singulares, são os prestados uti singuli. Referem-se a uma pessoa ou a um número determinado (ou, pelo menos, determinável) de pessoas. São de utilização individual e mensurável. Gozam, portanto, de divisibilidade, é dizer, da possibilidade de avaliar-se a utilização efetiva ou potencial, individualmente considerada Um dos exemplos desse tipo de serviço é a de coleta de lixo realizado em hospitais e clínicas médicas e veterinárias. 1 CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. São Paulo: Malheiros, 20. ed., p

8 Uma questão que foi discutida há algum tempo se refere à Taxa de Iluminação Pública criada por alguns municípios. Reiterada jurisprudência do Supremo Tribunal Federal diz que essa taxa é inconstitucional, sendo a matéria sumulada. Súmula nº 670 O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. O maior problema dessa taxa está na impossibilidade de se aferir a divisibilidade do serviço, ou seja, quanto cada contribuinte se beneficia dessa atividade estatal. Para resolver essa situação, foi criada uma contribuição para resolver esse problema, a Contribuição para a Iluminação Pública art. 149A da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n.º39/02. Como todas as pessoas políticas podem criar taxas, a divisão de competência se dá com base nos serviços que cada um deles pode prestar. CTN Art. 80. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessas pessoas de direito público. QUEM PRESTA O SERVIÇO PÚBLICO COBRA A TAXA A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos correspondentes aos impostos, nem ser calculada em virtude do capital das empresas art 145, 2º, CF e artigo 77, parágrafo único, do CTN. 8

9 1.3. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA É um tributo vinculado, previsto no art. 145, inc. III, da Constituição Federal e no art. 81 do Código Tributário Nacional. CF Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. CTN Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. De uma forma esquemática podemos definir esse tributo da seguinte forma:... FAZ FACE AO CUSTO DE OBRAS PÚBLICAS DE QUE DECORRA VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA TENDO COMO LIMITE MÁXIMO INDIVIDUAL MÁXIMO TOTAL O ACRÉSCIMO DE VALOR QUE CADA OBRA RESULTAR PARA CADA IMÓVEL BENEFICIADO A DESPESA TOTAL PARA REALIZAÇÃO DA OBRA PÚBLICA A contribuição de melhoria tem suas normas gerais fixadas pelo Decreto-lei nº 195/67. 9

10 No Município de São Paulo, por exemplo, somente é cobrada a contribuição de melhoria decorrente do asfaltamento de ruas. Essa obra pública, inegavelmente, aumenta o valor dos imóveis situados nesse logradouro, razão pela qual pode ser criado e cobrado esse tributo. Porém, se a obra pública causar a desvalorização do imóvel, tal como ocorre com a construção de um presídio próximo da casa do contribuinte, obviamente não pode ser cobrado esse tributo, bem como, em geral, os prejudicados não recebem qualquer tipo de compensação do Poder Público EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS É um tributo vinculado, sendo sempre instituído por lei complementar. Os recursos arrecadados com este tributo somente podem ser utilizados na despesa que fundamentou a sua instituição. O fato gerador deste tributo será definido pela lei complementar que o instituir. A calamidade pública, a guerra etc. não são os fatos geradores do tributo, mas sim o motivo que justificou a sua instituição. É um tributo que não é caracterizado pelo seu fato gerador, mas sim por sua finalidade. Somente os motivos apontados pela Constituição Federal é que podem justificar a criação dos empréstimos compulsórios. CF Art A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. Parágrafo único - A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 10

11 INCISO I EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS INCISO II para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; EMERGÊNCIA ABSOLUTA Não se aplica o Princípio da Anterioridade art 150, III, b, da CF Não se aplica o Princípio da Anterioridade Nonagesimal art 150, III, c, da CF. no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional; URGÊNCIA Aplica-se o Princípio da Anterioridade Aplica-se o Princípio da Anterioridade Nonagesimal CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS, PARAFISCAIS OU ESPECIAIS tributos: Federal. Há uma divergência doutrinária sobre o nome desse gênero de Elas estão previstas genericamente no art. 149 Constituição CF Art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 1º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. 2º - As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: 11

12 I II não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; III poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 3º - A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. 4º - A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. ESPÉCIES DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS, PARAFISCAIS OU ESPECIAIS CONTRIBUIÇÕES DE INTERESSE DE CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ou DA SEGURIDADE SOCIAL CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ou DA SEGURIDADE SOCIAL As principais são: PIS/PASEP; COFINS; CSLL; FGTS; Contribuições cobradas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios de seus servidores para o custeio dos seus sistemas de seus sistemas de previdência e assistência. 12

13 Estão previstas no artigo 195 Constituição Federal, divididas em quatro grupos: DO EMPREGADOR, DA EMPRESA, DA ENTIDADE A ELA EQUIPARADA SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS A RECEITA OU O FATURAMENTO O LUCRO PIS/PASEP COFINS CSLL FONTES DA SEGURIDA DE SOCIAL DO TRABALHADOR E DOS DEMAIS SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, EXCETO OS APOSENTADOS E PENSIONISTAS SOBRE A RECEITA DOS CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS ART 195 CF DO IMPORTADOR DE BENS E SERVIÇOS DO EXTERIOR COFINS PIS/PASEP IMPORTAÇÃO As contribuições sociais previstas nos incisos do caput do artigo 195 da CF são criadas, em regra, por leis ordinárias. Contudo, o 4º do artigo 195 da CF permitiu que fossem criadas outras contribuições sociais (chamadas de Contribuições Sociais Residuais), cuja criação deve ocorrer por meio de Lei Complementar. CF Art 195 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. INSTITUÍDAS POR LEI COMPLEMENTAR CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RESIDUAIS DEVEM SER NÃO-CUMULATIVAS, COMPENSANDO-SE O QUE FOR DEVIDO EM CADA OPERAÇÃO COM O MONTANTE COBRADO NAS ANTERIORES NÃO PODERÃO TER A MESMA BASE DE CÁLCULO E FATO GERADOR DOS IMPOSTOS DISCRIMINADOS PELA CF 13

14 CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE Há atividades que devem sofrer intervenção do Estado Federal, a fim de que se promova um maior controle fiscalizatório sobre elas, regulando seu fluxo produtivo. Há, especialmente, duas contribuições deste tipo de maior relevância: CIDE Remessa para o Exterior ou CIDE Tecnologia ou CIDE - Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, Devida Pela Pessoa Jurídica Detentora de Licença de Uso ou Adquirente de Conhecimentos Tecnológicos, Bem Como Aquela Signatária de Contratos que Impliquem Transferência de Tecnologia, Firmados com Residentes ou Domiciliados no Exterior): instituída pela Lei Nº /00 e regulamentada pelo Decreto Nº 3.949/02, tem por fim atender o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para Apoio à Inovação. o Contribuinte: a pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como a signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior. o Incidência: sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas, ou remetidas em cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos contratos relativos ao fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de patentes. o Alíquota: 10% o A Lei nº /07 estabeleceu que esse tributo não incide na importação de direito de comercialização ou distribuição de softwares, sem transferência de tecnologia. 14

15 CIDE Combustíveis (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente Sobre a Importação e a Comercialização de Petróleo e Seus Derivados, Gás Natural e Seus Derivados, e Álcool Etílico Combustível), instituída pela Lei Nº /01 e regulamentada pelo Decreto Nº 4.565/03. o Contribuinte: pessoa jurídica que importar ou comercializar no mercado interno petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível. o Fato Gerador: sobre a importação ou comercialização desses produtos. o Alíquotas: estão previstas no artigo 5º da lei (alíquotas específicas) Esta contribuição possui destinação para o produto de sua arrecadação fixada pelo texto constitucional. CF Art 177 4º - A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: I a alíquota da contribuição poderá ser: a) diferenciada por produto ou uso; b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150, III, b; II- os recursos arrecadados serão destinados: a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; c) ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes. 15

16 CONTRIBUIÇÕES DE INTERESSE DE CATEGORIAS PROFISSIONAIS ou ECONÔMICAS São contribuições compulsórias criadas pela União, mas arrecadadas e fiscalizadas por: CONSELHOS DE CLASSE: CREA, CRM, CRO etc CONTRIBUIÇÕES DE INTERESSE DE CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICAS ALGUMAS AUTARQUIAS ESPECIAIS: OAB, OEB etc SINDICATOS ENTIDADES PRIVADAS VINCULADAS AO SISTEMA SINDICAL: SESC, SESI, SENAC etc A contribuição social caracteriza-se como de interesse de categoria profissional ou econômica quando destinada a propiciar a organização dessa categoria, fornecendo recursos financeiros para a manutenção de entidade associativa IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS A imunidade tributária é, assim, a qualidade da situação que não que não pode ser atingida pelo tributo, em razão de norma constitucional que, à vista de alguma especificidade pessoal ou material dessa situação, deixou-a fora do campo sobre que é autorizada a instituição do tributo. 3 É uma não-incidência constitucionalmente qualificada. 4 O conceito de imunidade está no campo da definição da competência tributária, ou seja, a Constituição Federal exclui da competência da pessoa política determinadas situações, instituindo que elas não podem ser objeto de leis que criam tributos. 2 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito. São Paulo: Malheiros, 26ª ed., p AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 10ª ed., p SABBAG, Eduardo de Moraes. Direito Tributário. São Paulo: DPJ Editora, 5ª ed., p

17 DISTRIBUIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SITUAÇÕES PASSÍVEIS DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS IMUNIDADES IMUNIDADES IMUNIDADES EXCLUSÃO DA COMPETÊNCIA DETERMINADA PELA CONSTITUIÇÃO ISENÇÃO: a isenção significa a dispensa do pagamento de tributo devido, estabelecida em lei, razão pela qual, basta se alterar a lei para que ela deixe de existir. ESPÉCIES DE IMUNIDADES IMUNIDADES SUBJETIVAS OBJETIVAS refere-se a certas pessoas imunes refere-se a certas coisas imunes 2.1. IMUNIDADE RECÍPROCA Está prevista no art. 150, inc. VI e 2º, da Constituição Federal. CF Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 2º - A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 17

18 É uma imunidade subjetiva. É uma decorrência pronta e imediata do postulado da isonomia dos entes constitucionais, sustentado pela estrutura federativa do Estado brasileiro e pela autonomia dos Municípios (STF Ag Rg , rel. Min. Maurício Corrêa). Veda a cobrança de impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. Ex.: IOF, IPTU, ITR, IPVA, IR etc. Deve ser observado que essa imunidade irá incidir somente nos casos em que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios forem sujeitos passivos da obrigação tributária (aquele que tem o dever de pagar o tributo). Assim, por exemplo, se a União locar um imóvel para instalar uma Delegacia da Polícia Federal, não haverá a aplicação dessa Imunidade, pois o IPTU tem como sujeito passivo (aquele que deve pagar o tributo) o proprietário do imóvel, ou seja, o particular que alugou o prédio, sendo que esse não goza de imunidade. Não há vedação para outros tipos de tributos. Assim, por exemplo, as repartições federais pagam taxas municipais normalmente. Esta imunidade se estende às autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, contudo somente no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais e às delas decorrentes, portanto, para essas pessoas jurídicas a imunidade é mais restrita. A imunidade recíproca não se aplica às empresas públicas e sociedades de economia mista. Exemplos: o IMÓVEIS PERTENCENTES AO ESTADO 18

19 Não incide o IPTU Não incide o IPTU imóvel onde funciona um órgão da administração estadual imóvel do Estado onde reside o Governador o IMÓVEIS PERTENCENTES A UMA AUTARQUIA ESTADUAL Não incide o IPTU Incide IPTU imóvel onde funciona a autarquia estadual imóvel do cedido onde reside o Diretor da Autarquia 2.2. IMUNIDADE DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO É prevista no art. 150, inc. VI, alínea b e 4º, da Constituição Federal. CF Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: b) templos de qualquer culto; 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 19

20 É uma imunidade subjetiva. Apesar da alínea b do inciso VI do artigo 150 da CF se referir aos templos, o 4º fala da entidade, razão pela qual a imunidade abrange, não só o templo, mas o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com a atividade da entidade religiosa. Assim, se a entidade mantém uma fazenda onde está situado um local para retiro espiritual de seus adeptos ou um mosteiro, não haverá incidência de ITR sobre a propriedade rural. Estão abrangidas todas as religiões, não importa o número de seus seguidores, bem como não há necessidade de qualquer tipo de registro em órgão público para que haja este reconhecimento, tudo em razão da liberdade de crença assegurado pelo artigo 5º, inciso VI, da CF. CF Art 5º VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias; 2.3. IMUNIDADE DOS PARTIDOS POLÍTICOS, INCLUSIVE SUAS FUNDAÇÕES, DAS ENTIDADES SINDICAIS DOS TRABALHADORES, DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEM FINS LUCRATIVOS Federal. Está prevista no art. 150, inc. VI, alínea c e 4º, da Constituição CF Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 20

21 É uma imunidade subjetiva que beneficia: o o o o PARTIDOS POLÍTICOS, inclusive suas fundações; ENTIDADES SINDICAIS DOS TRABALHADORES: se for sindicato dos empresários não se aplica esta imunidade; INSTITUIÇÕES DE ENSINO SEM FINS LUCRATIVOS; INSTITUIÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SEM FINS LUCRATIVOS. A imunidade abrange o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades. Ex. não está abrangido na imunidade o imóvel cedido pelo partido para que se presidente resida em Brasília. Para as instituições de ensino e de assistência social só há esta imunidade se forem sem fins lucrativos, conforme o definido em lei. Atualmente esta definição está no artigo 14 do CTN. CTN Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: I não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. Veja duas decisões do Supremo Tribunal Federal sobre esse tipo de imunidade. 21

22 Imunidade Tributária e ICMS As operações relativas à circulação de mercadorias realizadas por instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, estão cobertas pela imunidade prevista no art. 150, VI, c, da CF. Com base nesse entendimento, a Turma não conheceu de recurso extraordinário interposto pelo Estado do Espírito Santo contra acórdão que deferira segurança impetrada por instituição de ensino, visando ao não pagamento do ICMS na entrada de mercadorias importadas do exterior, destinadas a integrar o seu ativo fixo. RE ES, rel. Min. Carlos Velloso, Imunidade Tributária e ICMS O mesmo entendimento prevaleceu no julgamento de dois outros recursos derivados de mandados de segurança impetrados por entidades de assistência social contra a incidência do ICMS nas operações de venda de pães e calçados por elas realizadas com a finalidade de obter receita para suas atividades filantrópicas. RREE SP e SP, rel. Min. Carlos Velloso, PARA AS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EXISTE TAMBÉM A ISENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL. CF Art 195 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. ATENÇÃO: aqui, apesar de a Constituição falar em isenção, a hipótese é de IMUNIDADE. 5 Informativo 45 do Supremo Tribunal Federal. 22

23 As entidades de educação, assistência social e de caráter filantrópico devem possuir o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social com prazo de validade de 1 a 5 anos, de acordo com o disposto no 4º do art. 21 da Lei nº / IMUNIDADE DOS LIVROS, JORNAIS, PERIÓDICOS E O PAPEL DESTINADO A SUA IMPRESSÃO Está prevista no art. 150, inc. VI, alínea d, da Constituição Federal. CF Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. É uma imunidade objetiva, ou seja, aplicável somente à coisa, assim, para a venda de livros, não pode ser instituído ICMS ou IPI, contudo, a editora, em razão do lucro auferido com as vendas de livros, irá pagar, por exemplo, imposto de renda. 23

24 2.5. OUTRAS IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS Além das imunidades acima mencionadas, a Constituição Federal prevê uma série de outras. Podemos mencionar, por exemplo: o Taxas em razão do exercício do Direito de Petição e do Direito de Certidão art. 5º, inc. XXXIV, da CF. o Contribuições Sociais e de Intervenção no Domínio Econômico sobre Receitas Decorrentes de Exportação art. 149, 2º, da Constituição Federal. o IPI para produtos destinados a exportação art. 153, 3º, inc. III, da CF. o ITR sobre pequenas glebas rurais art. 153, 4º, inc. II, da CF. o Tributos sobre o Ouro Ativo Financeiro ou Instrumento Cambial sujeição somente ao IOF imunidade em relação aos outros tributos art. 153, 5º, CF. o ICMS em algumas hipóteses art. 155, 2º, inc. X, da CF. o Operações relativas à Energia Elétrica, Serviços de Telecomunicações, Derivados de Petróleo, Combustíveis e Minerais do País somente podem ser tributados pelo ICMS, Imposto de Importação e Imposto de exportação art. 155, 3º, da CF. o ITBI em algumas hipóteses art. 156, 2º, inc. I, da CF. o Vários Impostos no Caso de Transferência de Imóveis Desapropriados Para Fins de Reforma Agrária art. 184, 5º, da CF. o Imunidade das Contribuições Sociais para as aposentadorias e pensões pagas pelo Regime Geral de Previdência Social art. 195, inc. II, da CF. 24

25 Anotações 25

26 Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11) Campus Virtual Cruzeiro do Sul 26

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