ESTABILIDADE DE ENZIMAS
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- Adriana Amarante Valgueiro
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1 ESTABILIDADE DE ENZIMAS
2 Estabilidade Enzimática X Atividade Enzimática Atividade Enzimática: É dada pela medição da velocidade inicial da reação sob uma faixa de condições determinadas. Establidade Enzimática: Capacidade das enzimas de reter sua capacidade catalítica sob diferentes condições de reação ao longo do tempo.
3 Atividade Enzimática Velocidade inicial da reação é determinada pela faixa linear da formação de produto.
4 Estabilidade das Enzimas Desnaturado Nativo Estado termodinamicamente mais estável em condições fisiológicas
5 Fatores que Influenciam a Estabilidade Temperatura ph Força iônica Presença de agentes desnaturantes Atividade da água Pressão
6 Efeito da Temperatura Desnaturação por desdobramento da molécula Desnaturado Nativo
7 Efeito do ph Normalmente valores extremos de ph induzem a desnaturação (muito ou muito ). Alteração da carga dos aminoácidos da molécula (interações eletrostáticas) Afeta a estrutura da molécula.
8 Efeito do ph Desnaturação ácida (ph ): desaparecimento as cargas negativas. Desnaturação alcalina (ph ): desaparecimento das carga positivas Estrutura interna de uma ptn
9 Efeito do ph
10 Agentes Desnaturantes Substâncias que causam a desnaturação das enzimas. Na maioria das vezes é reversível. Utilizados p/ caracterização termodinâmica da desnaturação. Exs: cloreto de guanidina e uréia Atividade da Água O nível e distribuição de água residual afeta a eficiência catalítica. Falta de água torna a molécula mais rígida.
11 Desnaturação Irreversível
12 Desnaturação Irreversível Alterações Covalentes Quebra das ligações peptídicas: contaminação c/ proteases, ph ácido ou alcalino Desamidação dos resíduos de asparagina e (cargas negativas no interior da molécula) glutamina Alterações Não Covalentes Agregação (interações hidrófobicas)
13 Desnaturação Irreversível Inativação pode seguir cinética de 1 a ordem. de dt ke k E E d Taxa de perda de atividade Integrando E E o e -kt E 0 = atividade no tempo zero E= atividade no tempo t k= constante de inativação
14 Efeito da Temperatura Ex. Decaimento da cutinase a ph 9,2 em diferentes temperaturas Meia-vida t 1/2 ln0,5 -k d
15 Efeito da Temperatura IMOBILIZAÇÃO: Tende a aumentar a estabilidade das enzimas. Enzimas Termoestáveis Resistentes a desnaturação térmica Demanda industrial (mercado ~US$ 250 milhões) Processos mais drásticos Organismos termofílicos
16 Efeito da Pressão O efeito da pressão em um processo físico-químico em equilíbrio é governado por uma mudança de volume no processo ( V). A aplicação de pressão faz com que o equilíbrio se desloque em favor do lado da reação com menor volume.
17 Interações Intramoleculares Efeito da Pressão Interações iônicas: Ptns formam pares iônicos que estabilizam sua estrutura terciária e quaternária. A pressão leva ao seu rompimento por eletrostrição. Hidratação: Deformação da ptn pela entrada de água dentro da molécula. Ligações de hidrogênio: Promove as ligações de H, acarretando em conformações flutuantes. Diminui o tamanho das ligações comprimindo a molécula
18 Efeito da Pressão Interações Intremoleculares Proteína-Proteína: Dissociação de ptns oligoméricas, fragmentação da molécula. Enzima-Substrato: A ocorrência de eletrostrição pode romper o par iônico entre substrato e enzima.
19 Efeito da Pressão Interações moleculares Os clatratos são estruturas cristalinas, formados por moléculas de água unidas por ligação de hidrogênio, sendo capazes de aprisionarem moléculas hidrofóbicas
20 Termoestabilização Induzida por Pressão Pressão e Temperatura são forças opostas em termos de entropia. Aumentando a temperatura leva a desordem enquanto que aumentando a pressão leva a ordem. Porém, isso não é verdadeiro para todas as proteínas.
21 Termoestabilização Induzida por Pressão
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