Ajuste da curva monoexponencial da cinética do VO2: um estudo com Excel

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ajuste da curva monoexponencial da cinética do VO2: um estudo com Excel"

Transcrição

1 Ajuste da curva monoexponencial da cinética do VO2: um estudo com Excel Ajuste de la curva monoexponencial de la cinética de VO2: un estudio con Excel Monoexponential curve fit of the VO2 kinetics: a study with Excel *Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela UCB, RJ **Professora do Departamento de Matemática da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) Mestre em Matemática pela UNIJUÍ, RS (Brasil) Nelson Kautzner Marques Junior* nk-junior@uol.com.br Tânia Michel Pereira** tmichel@gmail.com Resumo O objetivo do artigo de revisão foi ensinar o ajuste da curva monoexponencial da cinética do VO2 através do Excel. Unitermos: Cinética do VO2. Ajuste de curva. Matemática. Exercício. Exponencial. Excel. Abstract The objective of the review article was to teach the monoexponential curve fit of the VO2 kinetics with Excel. Keywords: VO2 kinetics. Curve fit. Mathematics. Exercise. Exponential. Excel. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº Mayo de / 1 Introdução Em 1913, através de Krogh e Lindhard, aconteceu um dos primeiros estudos que observou o aumento da cinética do VO2 (consumo de oxigênio) em resposta ao exercício moderado de 12 minutos 1. Após a pesquisa de Hill e Lupton 2 publicado em 1923, sobre a cinética do VO2 durante e no fim do exercício, vários cientistas passaram investigar esse fenômeno com frequência 3,4. Em 1954, Astrand e Ryhming evidenciaram que a cinética do VO2 durante o esforço físico tinha um comportamento linear 5. Muitas discussões aconteceram sobre a linearidade e não linearidade do comportamento da cinética do VO2 6,7. Mas a partir de 1990, Whipp e Ward concluíram através de uma revisão de literatura que a cinética do VO2 se apresentava não linear durante e após o exercício 8. Essa informação foi corroborada em pesquisa de campo 9. A resposta da cinética do VO2 durante o exercício aumenta de maneira exponencial conforme prossegue a atividade física, podendo atingir um platô quando o indivíduo atinge o estado estável no trabalho predominantemente aeróbio 10. A literatura da fisiologia do exercício divide a

2 curva da cinética do VO2 em três fases 11. A fase I ou fase cardiodinâmica acontece nos primeiros segundos (geralmente entre 10 e 25 segundo) do aumento da resposta do VO2 ao exercício, esta resposta está relacionada principalmente com o aumento da frequência cardíaca, com um maior fluxo sanguíneo nos músculos e da maior resposta respiratória 12,13. A fase I da cinética do VO2 costuma ser ajustada através de uma equação monoexponencial 14. A fase II ou componente rápido inicia logo após o término da fase I, ela pode durar a partir de alguns segundos até uns poucos minutos (geralmente entre 25 a 80 segundo) 15. Nessa fase o VO2 continua com um aumento exponencial, não permitindo ao indivíduo um estado estável (steady state). A fase II a cinética do VO2 costuma ser ajustada por uma equação biexponencial 16. Caso o exercício continue, acontece a fase III ou componente lento do VO2 (geralmente possui 80 segundos ou mais), que pode acontecer o estado estável se o esforço físico for moderado 17. A fase III a cinética do VO2 costuma ser ajustada por uma equação biexponencial ou triexponencial, estando relacionada com a intensidade do exercício 18. A cinética do VO2 após o exercício atualmente é denominada de consumo excessivo de oxigênio pós-exercício, sendo também chamada através da abreviação do inglês de EPOC (excesso postexercise oxygen consumption). Krogh e Lindhard foram um dos primeiros a estudar a cinética do VO2 após o esforço físico, isso ocorreu em Enquanto que Hill, Long e Lupton explicaram em 1924 sobre o metabolismo energético durante e após o exercício, eles informaram que no término da atividade física acontece um débito de oxigênio 20, hoje denominado EPOC. Esse trabalho pioneiro de Hill et alii 20, serviu de base para Margaria, Edwards e Dill estabelecerem em 1933 que durante o débito de oxigênio ocorre duas fases, o débito aláctico e o débito láctico 21. Atualmente o EPOC é dividido em rápido (geralmente entre 10 a 180 segundos) e lento (180 segundos até muitas horas), também sendo identificado o EPOC ultralento (mais de 24 horas) 22. Após a interrupção da atividade física o VO2 diminui de maneira exponencial tendo valores superiores ao antes do esforço físico, geralmente o EPOC rápido é ajustado por uma curva monoexponencial e o EPOC lento por uma curva biexponencial 23. O objetivo do EPOC é restaurar os processos metabólicos pós-exercício, por exemplo, no EPOC rápido ocorre uma restauração dos fosfagênios e um reabastecimento dos estoques de oxihemoglobina (hemoglobina combinada ao O2) 24, no EPOC lento acontece significativa remoção do lactato e diminuição da ventilação pulmonar 25 e no EPOC ultralento, parece que ele se manifesta em exercícios intensos com alto demanda de ação muscular excêntrica, merecendo mais investigação sobre a sua atuação 26. A figura 1 ilustra as explicações anteriores sobre a cinética do VO2 durante e após o exercício 12.

3 Figura 1. Crescimento exponencial do VO2 durante o exercício e decaimento exponencial do VO2 após o esforço físico12. Após a escolha do melhor modelo exponencial para a cinética do VO2 durante o exercício e após a atividade detalhes em Marques Junior 27, o pesquisador precisa realizar um ajuste exponencial da curva do VO2. Segundo Guimarães 28, ajustar uma curva a um conjunto de pontos obtidos num experimento é encontrar a função matemática que mais se aproxima do comportamento daquele conjunto de dados obtidos no laboratório (p. 49). Um dos cálculos mais utilizados para o ajuste de curva foi elaborado por Carl Gauss em 1809, artigo publicado no Werke, a equação foi denominada de condições que minimizam a soma dos quadrados dos resíduos, posteriormente essa equação foi chamada por Adrien-Marie Legendre de método dos mínimos quadrados 29. O objetivo do método dos mínimos quadrados é estabelecer matematicamente uma diferença mínima entre os dados de um experimento 30,31. O ajuste da curva através dos mínimos quadrados não necessita de equipamentos sofisticados, pode ser facilmente resolvido com o uso de uma calculadora 32, mas para agilizar os pesquisadores, esse artigo vai ensinar como utilizar o Excel nessa equação. O objetivo do artigo de revisão foi ensinar o ajuste da curva monoexponencial da cinética do VO2 através do Excel. Ajuste da curva da cinética do VO2 com Excel O artigo elaborado por Marques Junior ensinou como determinar o melhor modelo exponencial para a curva do VO2 durante e após o exercício 27. Esse artigo é a continuação desse trabalho porque vai orientar o pesquisador como ajustar a curva da cinética do VO2.

4 Utilizando o mesmo exemplo de Marques Junior 27, dois sujeitos foram selecionados para um experimento, ficaram em pé por 5 minutos com o analisador de gases portátil Cosmed K4 b 2 para coletar o VO2. Após esse procedimento, os dois sujeitos correram numa velocidade máxima por um período de 1 minuto e 20 segundos (80 segundos) e o Cosmed K4 b 2 coletou o VO2 do esforço físico em cada 5 segundos. A figura 2 mostra como os dados se comportaram durante a coleta através de uma curva do VO2 não ajustada (Obs.: Esses dados não são reais). Figura 2. VO2 do teste de corrida Após esse procedimento foram realizados vários cálculos e foi estabelecido que o melhor ajuste da curva do VO2 do teste de corrida foi através de um modelo monoexponencial veja os cálculos em Marques Junior 27. Para o pesquisador realizar o ajuste da curva monoexponencial da cinética do VO2 basta praticar os seguintes procedimentos:

5 1. Organize no Excel o VO2 de cada sujeito em uma tabela e coloque o identificador das linhas, o i (O i varia de 1 a 16 nessa coleta de dados) que consequentemente, você vai determinar o n (n é a quantidade de dados colhidos em cada segundo, sendo 16) da amostra.

6 2. Organize no Excel outra tabela com a média do VO2 em cada segundo. Segundo você vai se referir como xi e VO2 como yi. 3. Baseado em Pereira 33, vamos realizar todos os procedimentos para efetuar o método dos mínimos quadrados: a) Para fazer o ajuste da exponencial da forma y=a.e bx (1) basta fazer as transformação necessárias para linearização na equação desta. b) Considerando que y é um valor positivo isto implica que o valor de a, da equação (1) é positivo. Desta forma é possível aplicar o logaritmo natural (In) em ambos os membros e obtém-se ln (y) = ln (ae bx ) (2) c) Aplique a propriedade do produto e é encontrado ln (y) = ln a + ln e bx.

7 d) Aplique a propriedade da potência e tem-se ln (y) = ln a + bx, visto que ln e=1. e) Faça Y= ln (y), A= b e B= ln (a) e fazendo as substituições em ln (y) = ln a + ln b x tem-se Y= Ax + B. Note que os parâmetros a e Y= Ax + B da função monoexponencial y = a. e bx após linearizada, podem ser obtidos a partir dos valores de A e B utilizando o método dos mínimos quadrados para a equação da reta. e) Calcule os valores de A e B a partir das seguintes equações abaixo utilizando a planilha eletrônica Excel l. ou outra similar.

8 4. Multiplique os segundos (xi) pelo VO2 (yi) e depois some os resultados.

9 5. Os segundos que matematicamente é xi, devem ser elevados ao quadrado, sendo representados por xi 2. Exemplo do cálculo realizado: 5 segundos 5 2 = 5 x 5 = 25

10 6. Determine o logaritmo natural do VO2, sendo representado matematicamente por Y = In y. Depois some toda a coluna, sendo Yi.

11 7. Continuando a seguir os ensinamentos de Pereira 33, multiplique os segundos (xi) pelo logaritmo natural do VO2 (Yi). Depois some toda a coluna, sendo xi. Yi.

12 8. Eleve o resultado do logaritmo natural do VO2 ao quadrado (Yi 2 ), depois some os valores da coluna ( Yi 2 ).

13 9. Depois de calcular todas as variáveis da equação A e B, resolva de acordo como Pereira 33 determina. Lembre que n=16 (número de dados). a) Obtenha o valor de A da fórmula a seguir por calculadora. b) Fazendo o cálculo na célula B28 do Excel, basta ver onde estão os resultados e digitar as letras e os números que correspondem aquela célula com o símbolo da conta (* é multiplicação, / é divisão, ^ é potência, - é menos). O cálculo de A fica o seguinte:

14 c) Obtenha o valor de B por calculadora com a fórmula a seguir. d) Obtendo o valor de B no Excel, na célula B29. Lembrando que Y= ln (y), A= b e B= ln (a) e) f) A equação da reta dos mínimos quadrados da função monoexponencial possui a seguinte estrutura:

15 g) Então estruture a equação monoexponencial do VO2 em função do tempo s Substituindo y por VO2 e x por t: 10) Calcule o VO2 utilizando a função monoexponencial atribuindo valores para t utilizados durante a observação e coloque estes valores na coluna I. a) Cálculo com calculadora. Substitua t por 5s na função Consulte a tabela de função exponencial crescente para substituir o número 0, Esse detalhe você pode ver em Marques Junior 27. Resultado do VO2 ajustado no período de 5 segundos: 34,78 ml/kg/seg

16 11. Compare os resultados do VO2 calculados com os observados colocando-os na coluna I, conforme mostrado no quadro a seguir.

17 Figura 2. Resultado do VO2 do teste e do VO2 ajustado da curva monoexponencial 12. Calcule o coeficiente de determinação (R 2 ) baseado em Pereira 33. Segundo Guidorizzi 34, quanto mais próximo de 1 estiver o R 2, melhor será a ajuste da reta dos mínimos quadrados aos pontos da tabela. Use os valores calculados anteriormente.

18 a) Fazendo por calculadora. b) No Excel a fórmula da equação fica da seguinte maneira: Através desses cálculos você pode ajustar a curva monoexponencial do VO2, podendo fazer o mesmo no EPOC.

19 Conclusão O ajuste da curva monoexponencial da cinética do VO2 com o Excel é uma tarefa demorada e minuciosa, mas quando elaborado no programa torna-se fácil e prazeroso efetuar esses cálculos e possibilitado a compreensão do processo todo. Referências 1. Krogh A, Lindhard J (1913). The regulation of respiration and circulation during the initial stages of muscular work. J Physiol 47(1-2): Hill A, Lupton H (1923). Muscular exercise, lactic acid, and the supply and utilization of oxygen. Q J Med 16(-): Barstow T, Molé P (1991). Linear and non-linear characteristics of oxygen uptake kinetics during heavy exercise. J Appl Physiol 71(6): Damasceno M et alii (2011). Relação entre a cinética do consumo de oxigênio e a estratégia de corrida em uma prova de 10 km. Rev Bras Med Esporte 17(5): Astrand PO, Ryhming I (1954). A nomogram for calculation of aerobic capacity (physical fitness) from pulse rate during submaximal work. J Appl Physiol 7(2): Hughson R (1990). Exploring cardiorespiratory control mechanisms through gas Exchange dynamics Med Sci Sports Exerc 22(1): Legge B, Banister E (1986). The Astrand-Ryhming nomogram revisited. J Appl Physiol 61(3): Whipp B, Ward S (1990). Physiological determinants of pulmonar gas exchange kinetics during exercise. Med Sci Sports Exerc 22(1): Zoladz et alii (2007). Non-linear relationship between oxygen uptake and power output in the Astrand nomogram old data revisited. J Physiol Pharmacol 58(2): McArdle W, Katch F, Katch V (2011). Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara. p Reis J et alii (2012). Effects of aerobic fitness on oxygen uptake kinetics in heavy intensity. Eur J Appl Physiol 112(5): Wilmore J, Costill D (2001). Fisiologia do esporte e do exercício. 2ª ed. São Paulo: Manole, p

20 13. Bell C et alii (2001). A comparison of modeling techniques used to characterize oxygen uptake kinetics during the on-transient of exercise. Exper Physiol 80(- ): Gurd B et alii (2009). Prior heavy exercise elevates pyruvate dehydrogenase activity and muscle oxygenation and speeds O2 uptake kinetics during moderate exercise in older adults. Am J Physiol regul, integr compar physiol 297(3):R877-R Leclair E et alii (2012). Faster pulmonary oxygen uptake kinetics in children vs adults due to enhancements in oxygen delivery and extraction. Scand J Med Sci Sports 22(4): Stirling J, Zakynthinaki M (2009). Counterpoint: the kinetics of oxygen uptake during muscular exercise do not manifest time-delayed phases. J Appl Physiol 107(5): Cannon D et alii (2011). Skeletal muscle fatigue precedes the slow component of oxygen uptake kinetics during exercise in humans. J Physiol 589(3): Lima Silva A, Oliveira F (2004). Consumo de oxigênio durante o exercício físico: aspectos temporais e aspectos de curvas. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 6(2): Krogh A, Lindhard J (1920). The changes in respiration at the transition from work to rest. J Physiol 53(6): Hill A, Long C, Lupton H (1924). Muscular exercise, lactic acid, and the supply and utilization of oxygen. Proc R Soc (Biol) 96(679): Margaria R, Edwards H, Dill D (1933). The possible mechanisms of contracting and paying the oxygen debt and the role of lactic acid in muscular contraction. Am J Physiol 106(3): Castinheiras Neto A, Farinatti P (2009). Consumo de O2 após o exercício resistido: uma abordagem crítica sobre os fatores determinantes de sua magnitude e duração. Braz J Biomotr 3(2): Bertuzzi R et alii (2010). Predicting MAOD using only a supramaximal exhaustive test. Int J Sports Med 31(-): Behnke B et alii (2009). Recovery dynamics of skeletal muscle oxygen uptake during the exercise off-transient. Respir Physiol Neurobiol 168(3): Castinheiras Neto A, Silva N, Farinatti P (2009). Influência das variáveis do treinamento contra-resistência sobre o consumo de oxigênio em excesso após o exercício: uma revisão sistemática. Rev Bras Med Esporte 15(1): Matsuura C, Meirelles C, Gomes P (2006). Gasto energético e consumo de oxigênio pó-exercício contra-resistência. Rev Nutr 19(6):

21 27. Marques Junior N (2012). Matemática da cinética do VO2 e da contribuição do sistema de energia durante o exercício. Rev Bras Prescr Fisiol Exerc 6(36): Guimarães P (2001). Ajuste de curvas experimentais. Santa Maria: Editora UFSM. p Schmidt Junior L (2010). Obtenção de equações de desempenho de difusores de ar. 28 f. Monografia de Engenharia Mecânica, UFRGS, Rio Grande do Sul. 30. Morettin P, Hazzan S, Bussab W (2010). Cálculo: funções de uma e várias variáveis. 2ª ed. São Paulo: Saraiva. p Chuquipoma J (2012). Modelagem matemática. São João Del Rei: UFSJ. p Custodio R, Andrade J, Augusto F (1997). O ajuste de funções matemáticas a dados experimentais. Quím Nova 20(2): Pereira T M (2006). Cálculo numérico função exponencial. RS: UNIJUÍ. (acesso em 18/03/2012) 34. Guidorizzi H (2012). Um curso de cálculo. 5ª ed, vol 2. Rio de Janeiro: LTC. p

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica MATEMÁTICA DA CINÉTICA DO VO2 E DA CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA DE ENERGIA DURANTE O EXERCÍCIO: UM ESTUDO DE REVISÃO 578 Nelson Kautzner Marques Junior RESUMO Este artigo apresenta como objetivo uma revisão

Leia mais

Módulo 4 Ajuste de Curvas

Módulo 4 Ajuste de Curvas Módulo 4 Ajuste de Curvas 4.1 Intr odução Em matemática e estatística aplicada existem muitas situações onde conhecemos uma tabela de pontos (x; y), com y obtido experimentalmente e deseja se obter uma

Leia mais

Fisiologia do Esforço

Fisiologia do Esforço Fisiologia do Esforço Curso Desporto e BemEstar 3º Semestre 008/09 Capítulo II Bases da Bioenergética Escola Superior de Educação Instituto Politécnico de Leiria 7 Out 08 ATP-CP e energia O sistema ATP-CP

Leia mais

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo Bioquímica da Atividade Motora Calorimetria Medida do Gasto Energético No Exercício Físico Objetivo da aula Medida do gasto energético no exercício

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 4 Ajuste de Curvas AJUSTE DE CURVAS Cálculo Numérico 3/55 Introdução Em geral, experimentos geram uma gama de dados que devem

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA A MELHORIA DO VO2 MÁXIMO DOS CORREDORES DE RUA

A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA A MELHORIA DO VO2 MÁXIMO DOS CORREDORES DE RUA A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA A MELHORIA DO VO2 MÁXIMO DOS CORREDORES DE RUA CEAFI- GOIÂNIA-GOIÁS-BRASIL vitor_alvesmarques@hotmail.com RESUMO VITOR ALVES MARQUES Este trabalho teve como objetivo

Leia mais

PROVAS Ciência da Computação. 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta)

PROVAS Ciência da Computação. 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta) PROVAS Ciência da Computação 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta) Ajuste de Curvas Objetivo Ajustar curvas pelo método dos mínimos quadrados 1 - INTRODUÇÃO Em geral, experimentos

Leia mais

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

Ajuste de Curvas. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Francisco Beltrão. Disciplina: Cálculo Numérico Professor: Jonas Joacir Radtke

Ajuste de Curvas. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Francisco Beltrão. Disciplina: Cálculo Numérico Professor: Jonas Joacir Radtke Ajuste de Curvas Campus Francisco Beltrão Disciplina: Professor: Jonas Joacir Radtke Uma forma de se trabalhar com uma função definida por uma tabela de valores é a interpolação. Contudo, a interpolação

Leia mais

- Definir os termos trabalho, potência, energia e eficiência mecânica, dar uma breve explicação sobre o método utilizado para calcular o trabalho

- Definir os termos trabalho, potência, energia e eficiência mecânica, dar uma breve explicação sobre o método utilizado para calcular o trabalho PLANO DE CURSO CURSO: Curso de Fisioterapia DEPARTAMENTO: RECURSOS TERAPÊUTICOS E FÍSICO FUNCIONAIS CRÉDITOS: 4 (2 2) DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PROFESSOR: RODRIGO DELLA MEA PLENTZ EMENTA: Esta

Leia mais

Processo de Linearização de Gráficos

Processo de Linearização de Gráficos Aula Linearização de Gráficos 16 1 Processo de Linearização de Gráficos O que é linearização? Procedimento para tornar uma curva em uma reta. Permite determinar a relação entre duas variáveis (y e x),

Leia mais

F129 LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS LEI DE POTÊNCIA. Prof. Jonhson Ordoñez VERSÃO 14

F129 LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS LEI DE POTÊNCIA. Prof. Jonhson Ordoñez VERSÃO 14 LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS LEI DE POTÊNCIA Processos de Linearização de Gráficos O que é linearização? É o procedimento para tornar uma curva em uma reta cuja equação é y = ax +b. É encontrar uma relação

Leia mais

Introdução às medidas físicas ( ) Aulas 6 e 7 Queda livre

Introdução às medidas físicas ( ) Aulas 6 e 7 Queda livre Introdução às medidas físicas (43005) Aulas 6 e 7 Queda livre Grupo: Nome: Nome: Nome: Introdução: Qual é o objetivo do experimento? Qual é o método que usará para atingir seu objetivo? Medidas Experimentais:

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Plano de Curso

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Plano de Curso FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Plano de Curso Disciplina: Fisiologia do Esforço Físico Docente Responsável pela Disciplina: Dr. Ramón Núñez Cárdenas

Leia mais

, (1) onde v é o módulo de v e b 1 e b 2 são constantes positivas.

, (1) onde v é o módulo de v e b 1 e b 2 são constantes positivas. Oscilações Amortecidas O modelo do sistema massa-mola visto nas aulas passadas, que resultou nas equações do MHS, é apenas uma idealização das situações mais realistas existentes na prática. Sempre que

Leia mais

Aula IV. Representação gráfica e regressão linear. Prof. Paulo Vitor de Morais

Aula IV. Representação gráfica e regressão linear. Prof. Paulo Vitor de Morais Aula IV Representação gráfica e regressão linear Prof. Paulo Vitor de Morais Representação gráfica A representação gráfica é uma forma de representar um conjunto de dados de medidas que permite o estudo

Leia mais

Observamos no gráfico acima que não passa uma reta por todos os pontos. Com base nisso, podemos fazer as seguintes perguntas:

Observamos no gráfico acima que não passa uma reta por todos os pontos. Com base nisso, podemos fazer as seguintes perguntas: Título : B1 AJUSTE DE CURVAS Conteúdo : Em matemática e estatística aplicada existem muitas situações em que conhecemos uma tabela de pontos (x; y). Nessa tabela os valores de y são obtidos experimentalmente

Leia mais

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I /08 FORÇA GRAVÍTICA Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T2 FÍSICA EXPERIMENTAL I - 2007/08 1. Objectivo FORÇA GRAVÍTICA Comparar a precisão de diferentes processos de medida; Linearizar

Leia mais

Consumo Máximo de Oxigênio

Consumo Máximo de Oxigênio Consumo Máximo de Oxigênio Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD BE066 Consumo Máximo de Oxigênio VO2max BE066 Sistema Portátil K4b 2 BE066 VO2max Definição: É a razão máxima de O2 que uma pessoa pode absorver,

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Medidas de grandezas físicas Valor numérico e sua incerteza, unidades apropriadas Exemplos: - Velocidade (10,02 0,04) m/s - Tempo (2,003 0,001) µs - Temperatura (273,3

Leia mais

CEDOC - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa Universidade Nova de Lisboa 2

CEDOC - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa Universidade Nova de Lisboa 2 Modelo Matemático na Avaliação e Controlo do Treino. Contributo para o estudo da potência e capacidade dos sistemas energéticos de atletas de alto rendimento Autores João Beckert 1, 2 Pedro Mendes 3 Ricardo

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. RESUMO

INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. RESUMO INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. Bruno P. da Silva 1 ; Willian D. Silva²; Josiane F. Lino; Ana Carolina C. Pereira; Henrique F. Ferreira;

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO NOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO NOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO NOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Diego A. dos SANTOS 1 ; Matheus PASTORE ; Wonder P. HIGINO ; Ana C. T. LUCAS ; Fernanda G. CASAGRANDE ; Daniele A. R. dos SANTOS

Leia mais

Experimento 0. Medida, exatidão, precisão e apresentação de dados experimentais.

Experimento 0. Medida, exatidão, precisão e apresentação de dados experimentais. PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA BACHARELADO EM QUÍMICA / LICENCIATURA

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO ESFORÇO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO ESFORÇO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA CÓDIGO: EDFFIE DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO ESFORÇO PRÉ - REQUISITO: FISIOLOGIA GERAL CARGA HORÁRIA: 80 CRÉDITOS: 04

Leia mais

1.2 Roteiro para obter um gráfico de qualidade

1.2 Roteiro para obter um gráfico de qualidade CAPÍTULO 1 Análise Gráfica de Resultados Experimentais Prof. Cláudio Graça, Dep. Física UFSM 1.1 Objetivos encontrar uma função que represente um modelo físico a partir de medidas feitas em laboratório;

Leia mais

Física Experimental III - Experiência E6

Física Experimental III - Experiência E6 Física Experimental III - Experiência E6 Carga e descarga de capacitores OBJETIVOS Estudo do circuito RC-série com corrente contínua. Evolução temporal da corrente elétrica num circuito envolvendo carga

Leia mais

BIO 208 Processos Evolutivos Prática 2

BIO 208 Processos Evolutivos Prática 2 Roteiro de Atividade Aula Prática Neste roteiro de aula prática iremos analisar o efeito da seleção em populações infinitas, Na aula seguinte, analisaremos resultados de processos combinados, tal como

Leia mais

CINÉTICA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO A INTENSIDADES DE NADO MODERADA E EXTREMA

CINÉTICA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO A INTENSIDADES DE NADO MODERADA E EXTREMA CINÉTICA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO A INTENSIDADES DE NADO MODERADA E EXTREMA CLÍNICA MÉDICA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE OXYGEN UPTAKE KINETICS AT MODERATE AND EXTREME SWIMMING INTENSITIES Ana Sousa 1 Kelly

Leia mais

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA A capacidade do organismo de resistir à fadiga numa actividade motora prolongada. Entende-se por fadiga a

Leia mais

Código: 2941S Disciplina: Treinamento Esportivo I Período 7 Carga Horária: 60hs C.H. Teórica:

Código: 2941S Disciplina: Treinamento Esportivo I Período 7 Carga Horária: 60hs C.H. Teórica: Código: 2941S Disciplina: Treinamento Esportivo I Período 7 Carga Horária: 60hs C.H. Teórica: 60hs C.H. Prática: Créditos Ementa: Estudo do histórico do treinamento e treinamento global. Relatar e classificar

Leia mais

Componente lento da cinética do VO 2. : determinantes fisiológicos e implicações para o desempenho em exercícios aeróbios

Componente lento da cinética do VO 2. : determinantes fisiológicos e implicações para o desempenho em exercícios aeróbios RBCDH DOI: http://dx.doi.org/10.5007/1980-0037.2014v16n2p233 artigo de revisão Componente lento da cinética do VO 2 : determinantes fisiológicos e implicações para o desempenho em exercícios aeróbios Slow

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA Lucas Rocha Costa¹ Fabrício Galdino Magalhães 2 PALAVRAS-CHAVE: treinamento; corrida; pressão

Leia mais

MAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I Sylvain Bonnot (IME-USP) 2016 1 Informações gerais Prof.: Sylvain Bonnot Email: sylvain@ime.usp.br Minha sala: IME-USP, 151-A (Bloco A) Site: ver

Leia mais

aula ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES

aula ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES 18 aula META Fazer com que o aluno seja capaz de realizar os procedimentos existentes para a avaliação da qualidade dos ajustes aos modelos. OBJETIVOS Ao final

Leia mais

EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO

EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO Cálculo Numérico EXERCICIOS EXTRAIDOS DE PROVAS ANTERIORES o sem/08 EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO x. Considere a seguinte tabela de valores de uma função f: i 0 f(x i ).50

Leia mais

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação PUC-GOIÁS - Departamento de Computação Fundamentos IV/Enfase Clarimar J. Coelho Goiânia, 28/05/2014 O que é interpolação polinomial? Ideia básica Permite construir um novo conjunto de dados a partir de

Leia mais

Construção e Análise de Gráficos. CF Laboratório de Física Básica 1

Construção e Análise de Gráficos. CF Laboratório de Física Básica 1 Construção e Análise de Gráficos Por que fazer gráficos? Facilidade de visualização de conjuntos de dados Facilita a interpretação de dados. Exemplos: Engenharia Física Economia Biologia Estatística Por

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Exemplos: Correlação linear Estudar a relação entre duas variáveis quantitativas Ou seja, a força da relação entre elas, ou grau de associação linear. Idade e altura das crianças

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Organização de dados experimentais Em engenharia, ciências exatas em geral, os resultados de testes, análises ou experimentos fornecem conjuntos de resultados numéricos

Leia mais

19 Congresso de Iniciação Científica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA DE FORÇA E AERÓBIO

19 Congresso de Iniciação Científica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA DE FORÇA E AERÓBIO 19 Congresso de Iniciação Científica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA DE FORÇA E AERÓBIO Autor(es) TIAGO VIEIRA ARBEX Orientador(es) MARCELO DE

Leia mais

Prof. MSc. David Roza José 1/26

Prof. MSc. David Roza José 1/26 1/26 Mínimos Quadrados Geral e Regressão Não Linear Objetivos: Implementar a regressão polinomial; Implementar regressão múltipla linear; Entender a formulação do modelo linear geral de mínimos quadrados;

Leia mais

AJUSTE DE CURVAS PELO MÉTODO DOS QUADRADOS MÍNIMOS

AJUSTE DE CURVAS PELO MÉTODO DOS QUADRADOS MÍNIMOS AJUSTE DE CURVAS PELO MÉTODO DOS QUADRADOS MÍNIMOS Bruna Larissa Cecco 1 Angelo Fernando Fiori 2 Grazielli Vassoler 3 Resumo: Em muitos ramos da ciência, dados experimentais são utilizados para deduzir

Leia mais

em crianças durante exercício pesado de corrida: análise com base em diferentes modelos matemáticos * Componente lento de VO 2 ARTIGO ORIGINAL

em crianças durante exercício pesado de corrida: análise com base em diferentes modelos matemáticos * Componente lento de VO 2 ARTIGO ORIGINAL ARTIGO ORIGINAL Componente lento do em crianças durante exercício pesado de corrida: análise com base em diferentes modelos matemáticos * Fabiana Andrade Machado, Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo, Camila

Leia mais

Artigo de revisão Adriano Eduardo Lima Silva 1 Fernando Roberto de Oliveira 1

Artigo de revisão Adriano Eduardo Lima Silva 1 Fernando Roberto de Oliveira 1 Rev Bras Cine Des Hum Consumo de oxigênio durante o exercício ISSN 1415-8426 73 Artigo de revisão Adriano Eduardo Lima Silva 1 Fernando Roberto de Oliveira 1 CONSUMO DE OXIGÊNIO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO:

Leia mais

Ajuste de dados pelo Métodos dos Mínimos Quadrados

Ajuste de dados pelo Métodos dos Mínimos Quadrados Ajuste de dados pelo Métodos dos Mínimos Quadrados Prof. Santos Alberto Enriquez Remigio Famat-Ufu Problema Após serem efetuadas medições num gerador de corrente contínua, foram obtidos os valores indicados

Leia mais

FLÁVIA DE LIMA EXERCÍCIO RESISTIDO E EPOC

FLÁVIA DE LIMA EXERCÍCIO RESISTIDO E EPOC 1 FLÁVIA DE LIMA EXERCÍCIO RESISTIDO E EPOC Monografia apresentada como requisito parcial para a conclusão do Curso de Especialização em Fisiologia do Exercício, Setor de Ciências Biológicas, Universidade

Leia mais

Aula 4: Gráficos lineares

Aula 4: Gráficos lineares Aula 4: Gráficos lineares 1 Introdução Um gráfico é uma curva que mostra a relação entre duas variáveis medidas. Quando, em um fenômeno físico, duas grandezas estão relacionadas entre si o gráfico dá uma

Leia mais

28/10/2016.

28/10/2016. alexandre.personal@hotmail.com www.professoralexandrerocha.com.br 1 O exercício é um grade desafio para as vias energéticas! Exercício intenso: 15 a 25X o gasto energético em repouso Os músculos aumentam

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA CURVA CARACTERÍSTICA DA RELAÇÃO DA ÁREA ILUMINADA APARENTE PELA POTÊNCIA DA LÂMPADA 1

DETERMINAÇÃO DA CURVA CARACTERÍSTICA DA RELAÇÃO DA ÁREA ILUMINADA APARENTE PELA POTÊNCIA DA LÂMPADA 1 DETERMINAÇÃO DA CURVA CARACTERÍSTICA DA RELAÇÃO DA ÁREA ILUMINADA APARENTE PELA POTÊNCIA DA LÂMPADA 1 Luiza De Paula Ghisleni 2, Kethleen Da Silva 3, Peterson Cleyton Avi 4. 1 Artigo produzido a partir

Leia mais

MINICURSO. Uso da Calculadora Científica Casio Fx. Prof. Ms. Renato Francisco Merli

MINICURSO. Uso da Calculadora Científica Casio Fx. Prof. Ms. Renato Francisco Merli MINICURSO Uso da Calculadora Científica Casio Fx Prof. Ms. Renato Francisco Merli Sumário Antes de Começar Algumas Configurações Cálculos Básicos Cálculos com Memória Cálculos com Funções Cálculos Estatísticos

Leia mais

- Papel milimetrado. Para o coeficiente linear: LEIA A COORDENADA DO PONTO no qual a reta cruza o eixo da função y para x = 0.

- Papel milimetrado. Para o coeficiente linear: LEIA A COORDENADA DO PONTO no qual a reta cruza o eixo da função y para x = 0. Gráficos O método mais eficiente de obter a relação entre dois parâmetros é colocar as medidas experimentais envolvendo essas duas quantidades em um gráfico. Normalmente procura-se obter um gráfico no

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO. Educação Física DANIELA CHARETTI REIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO. Educação Física DANIELA CHARETTI REIS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO Educação Física DANIELA CHARETTI REIS EFEITO DO PACING E DO EXERCÍCIO PRÉVIO NA PERFORMANCE AERÓBIA Rio Claro

Leia mais

Dissecando o Método Comparativo Direto de Custo Utilizado na Engenharia de Custos - Aplicação para o Caso de Termelétricas

Dissecando o Método Comparativo Direto de Custo Utilizado na Engenharia de Custos - Aplicação para o Caso de Termelétricas Dissecando o Método Comparativo Direto de Custo Utilizado na Engenharia de Custos - Aplicação para o Caso de Termelétricas Gilson Pereira de Andrade Lima Resumo: Está sendo previsto na Norma de Avaliação

Leia mais

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes Bioenergética Ergonomia 2007 Módulo: Fisiologia do trabalho Aspectos cardiovasculares Medidas do custo energético do trabalho pelo consumo de O2 Correlação VO2 x FC Estimativa da carga de trabalho com

Leia mais

LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS

LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS Física Básica Experimental I Departamento de Física / UFPR Processo de Linearização de Gráficos O que é linearização? procedimento para tornar uma curva que não é uma reta em uma

Leia mais

Introdução às medidas físicas ( ) Aula 6 e 7 Queda livre. Qual é o método que usará para atingir seu objetivo?

Introdução às medidas físicas ( ) Aula 6 e 7 Queda livre. Qual é o método que usará para atingir seu objetivo? Introdução às medidas físicas (430015) Aula 6 e 7 Queda livre Grupo: Nome: Nome: Nome: Introdução: Qual é o objetivo do experimento? Qual é o método que usará para atingir seu objetivo? Medidas Experimentais:

Leia mais

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA Ementa Nutrição na atividade física: A atividade física na promoção da saúde e na prevenção e recuperação da doença. Bases da fisiologia do exercício e do metabolismo energético

Leia mais

Ajuste de dados por mínimos quadrados

Ajuste de dados por mínimos quadrados Cálculo Numérico por mínimos quadrados Prof. Daniel G. Alfaro Vigo dgalfaro@dcc.ufrj.br Departamento de Ciência da Computação IM UFRJ Motivação: População do Brasil Ano População (milhões) 1960 70, 992343

Leia mais

FÍSICA EXPERIMENTAL 2019/01. Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Exatas - CCE Departamento de Física - DFIS

FÍSICA EXPERIMENTAL 2019/01. Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Exatas - CCE Departamento de Física - DFIS FÍSICA EXPERIMENTAL 019/01 Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Exatas - CCE Departamento de Física - DFIS Revisão Propagação de Incerteza Determinação da densidade de uma esfera metálica-aparentemente

Leia mais

Hewlett-Packard FUNÇÃO EXPONENCIAL. Aulas 01 e 06. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz

Hewlett-Packard FUNÇÃO EXPONENCIAL. Aulas 01 e 06. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Hewlett-Packard FUNÇÃO EXPONENCIAL Aulas 01 e 06 Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ano: 2015 Sumário Equação Exponencial 1 Equação Exponencial 1 Exemplo 1 1 Método da redução à base comum

Leia mais

FSC Exercício preparatório para experiências Lei de Hooke e a constante elástica da mola

FSC Exercício preparatório para experiências Lei de Hooke e a constante elástica da mola FSC5122 - Exercício preparatório para experiências Lei de Hooke e a constante elástica da mola Diz a lei de Hooke que uma mola deslocada (esticada ou comprimida) uma distância x de sua posição de equilíbrio

Leia mais

Cálculo Numérico. Resumo e Exercícios P1

Cálculo Numérico. Resumo e Exercícios P1 Cálculo Numérico Resumo e Exercícios P1 Fórmulas e Resumo Teórico Parte 1 Aritmética de ponto flutuante Operar com o número de algarismos significativos exigido. Arredondar após cada conta. Método de escalonamento

Leia mais

Aula 2 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS EM PAPEL MONOLOG (MONO-LOGARÍTMICO) Menilton Menezes

Aula 2 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS EM PAPEL MONOLOG (MONO-LOGARÍTMICO) Menilton Menezes Aula 2 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS EM PAPEL MONOLOG (MONO-LOGARÍTMICO) META Expandir o estudo da utilização de gráficos em escala logarítmica. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Construir gráficos

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Curso de Educação Física Disciplina: Fisiologia do Exercício. Ms. Sandro de Souza

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Curso de Educação Física Disciplina: Fisiologia do Exercício. Ms. Sandro de Souza UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Curso de Educação Física Disciplina: Fisiologia do Exercício Ms. Sandro de Souza Discutir alguns aspectos associados à medida do VO2máx. Conhecer os mecanismos envolvidos

Leia mais

Hoje vamos analisar duas variáveis quantitativas conjuntamente com o objetivo de verificar se existe alguma relação entre elas.

Hoje vamos analisar duas variáveis quantitativas conjuntamente com o objetivo de verificar se existe alguma relação entre elas. Correlação e Regressão Hoje vamos analisar duas variáveis quantitativas conjuntamente com o objetivo de verificar se existe alguma relação entre elas. Vamos 1. definir uma medida de associação entre duas

Leia mais

Complemento Matemático 02 Ciências da Natureza I EQUAÇÃO DO 2º GRAU Física - Ensino Médio Material do aluno

Complemento Matemático 02 Ciências da Natureza I EQUAÇÃO DO 2º GRAU Física - Ensino Médio Material do aluno A relação existente entre equações e fenômenos físicos Leia atentamente a afirmação abaixo: Complemento Matemático 0 Ciências da Natureza I EQUAÇÃO DO º GRAU Uma equação é uma descrição matemática de um

Leia mais

Ajuste de Curvas. Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia.

Ajuste de Curvas. Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia. Ajuste de Curvas Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia de Computação e Automação http://wwwdcaufrnbr/ 1 Introdução

Leia mais

Inclusão do equivalente energético do lactato na regressão VO 2. -intensidade em corrida horizontal e inclinada (10,5%)

Inclusão do equivalente energético do lactato na regressão VO 2. -intensidade em corrida horizontal e inclinada (10,5%) Inclusão do equivalente energético do lactato na regressão -intensidade em corrida horizontal e inclinada (10,5%) CDD. 20.ed. 796.022 796.426 http://dx.doi.org/10.1590/1807-55092016000200255 Resumo Victor

Leia mais

Projeto de Pesquisa realizado na disciplina de Cálculo II do curso de Engenharia Química da Unijuí 2

Projeto de Pesquisa realizado na disciplina de Cálculo II do curso de Engenharia Química da Unijuí 2 AVALIAÇÃO DO AMARGOR (IBU) DO LÚPULO HÉRKULES NA CERVEJA ATRAVÉS DO AJUSTE POLINOMIAL DE CURVAS PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS 1 EVALUATION OF BITTERNESS (IBU) OF HOLLOW HOPS IN BEER THROUGH POLYNOMIAL

Leia mais

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO Vendas (em R$) Disciplina de Estatística 01/ Professora Ms. Valéria Espíndola Lessa REGRESSÃO E CORRELAÇÃO 1. INTRODUÇÃO A regressão e a correlação são duas técnicas estreitamente relacionadas que envolvem

Leia mais

Regressões: Simples e MúltiplaM. Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1

Regressões: Simples e MúltiplaM. Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1 Regressões: Simples e MúltiplaM Prof. Dr. Luiz Paulo FáveroF Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1 1 Técnicas de Dependência Análise de Objetivos 1. Investigação de dependências entre variáveis. 2. Avaliação da

Leia mais

VI Congresso Internacional de Corrida- 2015

VI Congresso Internacional de Corrida- 2015 VI Congresso Internacional de Corrida- 2015 Treino de resistência e níveis de performance Gonçalo Vilhena de Mendonça 2015 Estrutura geral 1. Treino de resistência cardiorrespiratória (CR) na corrida.

Leia mais

Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica

Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo Dispnéia : principal sintoma Reabilitação pulmonar Definição Reabilitação pulmonar é uma

Leia mais

Virgílio A. F. Almeida DCC-UFMG 2005

Virgílio A. F. Almeida DCC-UFMG 2005 Virgílio A. F. Almeida DCC-UFMG 005 O que é um bom modelo? Como estimar os parâmetros do modelo Como alocar variações Intervalos de Confiança para Regressões Inspeção Visual ! "# Para dados correlacionados,

Leia mais

BE066 - Fisiologia do Exercício. Consumo Máximo de Oxigênio

BE066 - Fisiologia do Exercício. Consumo Máximo de Oxigênio BE066 - Fisiologia do Exercício Consumo Máximo de Oxigênio Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos Conceituar Consumo Máximo de Oxigênio Descrever os Fatores que influenciam o VO2max Meios para determinação

Leia mais

Fisiologia do exercício

Fisiologia do exercício Fisiologia do exercício Fernanda C. Lanza Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da Universidade Nove de Julho, São Paulo - SP. Doutora em Ciências Aplicadas à Pediatria pela

Leia mais

Brazilian Journal of Biomotricity ISSN: Universidade Iguaçu Brasil

Brazilian Journal of Biomotricity ISSN: Universidade Iguaçu Brasil Brazilian Journal of Biomotricity ISSN: 1981-6324 marcomachado@brjb.com.br Universidade Iguaçu Brasil Dias Nunes, João Elias; de Oliveira, João Carlos; Silva Marques de Azevedo, Paulo Henrique Efeitos

Leia mais

4 de outubro de MAT140 - Cálculo I - Método de integração: Frações Parciais

4 de outubro de MAT140 - Cálculo I - Método de integração: Frações Parciais MAT140 - Cálculo I - Método de integração: Frações Parciais 4 de outubro de 2015 Iremos agora desenvolver técnicas para resolver integrais de funções racionais, conhecido como método de integração por

Leia mais

- Vamos começar fixando o valor de a em 1, e atribuindo alguns valores diferentes para n, com o domínio D = {x x 0}.

- Vamos começar fixando o valor de a em 1, e atribuindo alguns valores diferentes para n, com o domínio D = {x x 0}. Universidade Federal de Alagoas Instituto de Ciências e Biológicas e da Saúde BIOB- Biomatemática Prof. Marcos Vinícius Carneiro Vital 1. Definição. - Uma função potência é apenas ligeiramente diferente

Leia mais

16 Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício

16 Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 16 Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício GASTO CALÓRICO NAS AULAS DE BODY PUMP E POWER JUMP Ana Paula Faccin 1, Ricardo Rodrigo Rech 1, Daiane Toigo Trentin 1, Eduardo Ramos da Silva

Leia mais

Método dos mínimos quadrados - ajuste linear

Método dos mínimos quadrados - ajuste linear Apêndice A Método dos mínimos quadrados - ajuste linear Ao final de uma experiência muitas vezes temos um conjunto de N medidas na forma de pares (x i, y i ). Por exemplo, imagine uma experiência em que

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campus Apucarana Departamento Acadêmico de Matemática

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campus Apucarana Departamento Acadêmico de Matemática Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Apucarana Departamento Acadêmico de Matemática Edital 21-2013/PROGRAD Apoio à Produção de Recursos Educacionais Digitais Autores:

Leia mais

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP FISIOLOGIA BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP Vias Bioquímicas e produção de ATP O ATP pode ser obtido por 3 vias:!! Anaeróbia aláctica, através da fosfocreatina. Anaeróbia láctica, através dos glúcidos (HC).!

Leia mais

Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira. MAT146 - Cálculo I - Integração por Frações Parciais

Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira. MAT146 - Cálculo I - Integração por Frações Parciais MAT146 - Cálculo I - Integração por Frações Parciais Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira Iremos agora desenvolver um método para resolver integrais de funções racionais,

Leia mais

ROTEIRO DA PRÁTICA I Resistência e Lei de Ohm

ROTEIRO DA PRÁTICA I Resistência e Lei de Ohm UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE QUÍMICA LABORATÓRIO DE FÍSICA III CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA Prof. Paulo Vitor de Morais ROTEIRO DA PRÁTICA I Resistência e Lei de Ohm

Leia mais

MÁXIMA OXIDAÇÃO DE GORDURAS EM RECRUTAS DO CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ

MÁXIMA OXIDAÇÃO DE GORDURAS EM RECRUTAS DO CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ 10. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA MÁXIMA OXIDAÇÃO

Leia mais

aula AJUSTE POR MÍNIMOS QUADRADOS

aula AJUSTE POR MÍNIMOS QUADRADOS AJUSTE POR MÍNIMOS QUADRADOS META Conduzir o aluno a aplicar o método de ajuste por mínimos quadrados, efetuando uma regressão linear e oferecer ao aluno uma oportunidade de praticar a aplicação do método

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Lista de Exercícios / Cálculo Numérico 1ª Unidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Lista de Exercícios / Cálculo Numérico 1ª Unidade 1) Analise as alternativas abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso. No segundo caso, explique como as tornaria verdadeiras: ( ) O método das secantes é utilizado para solucionar um problema de

Leia mais

INE 7001 Estatística para Administradores I Turma Prática 1 15/08/2016 GRUPO:

INE 7001 Estatística para Administradores I Turma Prática 1 15/08/2016 GRUPO: INE 7001 Estatística para Administradores I Turma 02301 - Prática 1 15/08/2016 No arquivo Prática_em_planilhas.xlsx, procurar pela planilha Prática1. Usando o primeiro conjunto de dados (dados sobre os

Leia mais

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Trabalho Biológico

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Trabalho Biológico O que é Bioenergética? BIOENERGÉTICA Ramo da biologia próximo da bioquímica que estuda as transformações de energia pelos seres vivos. (dicionário Houaiss) Prof. Mauro Batista Parte da fisiologia que estuda

Leia mais

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza 1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza 1) Arredonde os valores abaixo, para apenas dois algarismos significativos: (a) 34,48 m (b) 1,281 m/s (c) 8,563x10

Leia mais

1 semestre de 2014 Gabarito Lista de exercícios 3 - Estatística Descritiva III C A S A

1 semestre de 2014 Gabarito Lista de exercícios 3 - Estatística Descritiva III C A S A Exercício 1. (1,0 ponto). A tabela a seguir mostra o aproveitamento conjunto em Física e Matemática para os alunos do ensino médio de uma escola. Notas Notas Notas Física/Matemática Altas Regulares Baixas

Leia mais

Experiência 6 - Perda de Carga Distribuída ao Longo de

Experiência 6 - Perda de Carga Distribuída ao Longo de Experiência 6 - Perda de Carga Distribuída ao Longo de Tubulações Prof. Vicente Luiz Scalon 1181 - Lab. Mecânica dos Fluidos Objetivo: Medida de perdas de carga linear ao longo de tubos lisos e rugosos.

Leia mais

Notas de Aula de Cálculo Numérico

Notas de Aula de Cálculo Numérico IM-Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Ciência da Computação Notas de Aula de Cálculo Numérico Lista de Exercícios Prof. a Angela Gonçalves 3 1. Erros 1) Converta os seguintes números

Leia mais

QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL 2º SEMESTRE DE 2016 EXPERIMENTO VIRTUAL DE CINÉTICA QUÍMICA

QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL 2º SEMESTRE DE 2016 EXPERIMENTO VIRTUAL DE CINÉTICA QUÍMICA QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL 2º SEMESTRE DE 2016 EXPERIMENTO VIRTUAL DE CINÉTICA QUÍMICA Acesse a página da Internet http://salvadorhurtado.wikispaces.com/file/view/cinequim.swf e siga as orientações para

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

Programa de engenharia biomédica

Programa de engenharia biomédica Programa de engenharia biomédica princípios de instrumentação biomédica COB 781 Conteúdo 2 - Elementos básicos de circuito e suas associações...1 2.1 - Resistores lineares e invariantes...1 2.1.1 - Curto

Leia mais