O cenário atual: do cultivo à obtenção dos IFAVs
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- Tomás Antas Paiva
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2 WORKSHOP : CONTROLE DA QUALIDADE DE IFAV - ABORDAGEM PRÁTICA O cenário atual: do cultivo à obtenção dos IFAVs Laerte Dall Agnol ABIFISA DALL Soluções Analíticas e Empresariais
3 PONTOS RELEVANTES ABORDDOS NESSE WORKSHOP - Aplicação das Boas práticas Agrícolas na obtenção de drogas vegetais - Adulterações em IFAV s - Contaminação de drogas vegetais e IFAVs por metais pesados - Contaminação de drogas vegetais e IFAVs por micotoxinas - Contaminação de drogas vegetais e IFAVs por pesticidas/herbicidas
4 BREVE QUESTIONAMNETO - Temos problemas com a qualidade de alguns IFAV s? - Temos como monitorar/controlar/prevenir esses problemas?
5 COMO MONITORAR/CONTROLAR? - Legislações que exijam testes adequados que comprovem a qualidade dos IFAVs - Especificações de qualidade bem definidas pela legislação ou em monografias farmacopeicas - Fornecedores comprometidos com a qualidade dos IFAVs - Infraestrutura laboratorial adequada para realização de ensaios de controle de qualidade que ofereçam resultados precisos e exatos - Pessoal técnico com expertise em análise de IFAVs
6 COMO PREVINIR? Laboratório de Produção de Medicamentos Sintéticos
7 Laboratório de Produção de Compostos Naturais A QUALIDADE DOS IFAs COMEÇA NO CAMPO
8 COMO PREVINIR? - Boas Práticas Agrícolas no cultivo de plantas medicinais - Extrativismo sustentável - Educação e treinamento dos atores envolvidos na Cadeia de plantas medicinais
9 CENÁRIO BRASILEIRO DE PRODUÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS Exemplos Positivos - Arranjos Produtivos Locais - PNPMF APL Passiflora incarnata Botucatu SP (Centroflora) APL Mikania glomerata Vera Crus do Oeste PR (Sustentec) Gran Lago Cooperativa de Produtores Orgânicos Vera Cruz do Oeste - PR Coopaflora Turvo PR - Farmácias Vivas PNPMF - COLABORADORES: Projeto Água Boa Itaipu Binacional CPQBA Campinas - SP PNPMF Objetiva a introdução de Fitoterápicos no SUS
10 DIFICULDADES ENCONTRADAS NA PRODUÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL 1. Comercial - não encontra-se mercado perene para os produtos (variações de preço e de demanda) o que prejudica o planejamento produtivo e a inserção profissional de agricultores; 2. Pouco apoio institucional por parte do MDA no atual governo; 4. O mercado de plantas medicinais é em pequena escala tornando-se pouco atrativo para o MDA se comparado a outros arranjos produtivos; 3. Desconexão entre os setores que coordenam a política nacional; 4. Dificuldade de conformar um APL por questões técnicas e sanitárias envolvidas na produção e a dificuldade de gestão no setor público; 5. Dificuldades no fornecimento de mudas sadias e rastreáveis 6. Burocracia do sistema (liberação de verbas/aquisição de equipamentos) 7. Poucos profissionais capacitados na área de produção de plantas medicinais
11 ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS O sucesso de um APL está diretamente ligado á demanda e, portanto, um APL estruturado para atender um único cliente/parceiro corre riscos; Produzir plantas medicinais com mercado bem definido; Ter políticas claras de incentivo por parte do governo e que gerem resultados práticos; Que seja rentável ao pequeno agricultor; Que introduza capacitação técnica aos pequenos agricultores; Que estimule a produção de plantas medicinais de qualidade; As diretrizes da PNPMF contemplam tudo o que é preciso fazer, porém falta articulação no nível federal entre ministérios, entre estados e união e também entre os atores da cadeia produtiva.
12 EXTRATIVISMO SUSTENTÁVEL É necessário a implementação de um modelo nacional de extrativismo sustentável; Nem sempre a safra coincide com a demanda do mercado e, por isso, existe a necessidade de trabalhar com um bom plano de manejo;
13 PRODUÇÃO DE MUDAS
14 1 Produção de Mudas Viveiro de Vera Cruz do Oeste Pr Outubro 2008
15 Produção de mudas de plantas medicinais para implantação de áreas de cultivo -Viveiro de Vera Cruz do Oeste Janeiro de 2010
16 Produção de Mudas Itaipu Binacional
17 Produção de Mudas Viveiro CPQBA Maytenus ilicifolia Mikania laevigata
18 CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS
19 1 Propriedade de Antonio Tramarin(São Pedro do Iguaçu -Pr) Janeiro de 2011
20 Gran Lago Cooperativa Plantas Companheiras Efeito Alelopático
21 Gran Lago Cooperativa
22 Gran Lago Cooperativa X Sustentec
23 PROCESSO DE SECAGEM
24 1 Secador de Plantas Medicinais SUSTENTEC Propriedade do Sr. Paulo Kusudo São Pedro do Iguaçu / PR Outubro -2009
25 1
26 Gran Lago Cooperativa
27 Coopaflora Turvo -Pr
28 PRÁTICAS AGRICOLAS USADAS PARA PREVINIR CONTAMINANTES Certificação Orgânica; Capacitação e conscientização de produtores; Utilização de insumos agroecológicos; Manejo Fitossanitário: Pulverização de calda bordalesa ou sulfocálcica para prevenção e controle de doenças. Pulverização de extratos de neen ou rotenona para controle de pragas. Controle biológico com Dipel - lagartas Secagem dentro de parâmetros técnicos; Instalações agrícolas adequadas;
29 CONTAMINANTES PESTICIDAS/HERBICIDAS REALIDADE BRASILEIRA 10 meses para adequação ás novas exigências ; Não temos definição de quais pesticidas/herbicidas que devem ser controlados no Brasil; Não temos limites definidos; Utilizamos pesticidas ultrapassados em função de demora de aprovação de novos pesticidas já aprovados em outros países; Mesmo utilizando práticas orgânicas de cultivo de plantas medicinais, contaminações com pesticidas/herbicidas de outros culturas são factíveis de ocorrerem; Não temos Laboratórios Acreditados/Reblas e especializados em análises de pesticidas em matrizes de plantas medicinais;
30 CONTAMINANTES PESTICIDAS/HERBICIDAS RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PARAMETROS Conhecer as regiões produtoras de plantas medicinais; Identificar os pesticidas/herbicidas usados nessas culturas; Identificar os pesticidas/herbicidas utilizados em outras culturas circunvizinhas as culturas de plantas medicinais; Listar os pesticidas/herbicidas identificados; Estabelecer limites para os mesmos;
31 CONTAMINANTES METAIS PESADOS REALIDADE BRASILEIRA É uma exigência regulatória ; Não temos limites definidos. Utilizamos recomendações de Farmacopeias Internacionais; Utilizamos pesticidas ultrapassados em função de demora de aprovação de novos pesticidas já aprovados em outros países; Mesmo utilizando práticas orgânicas de cultivo de plantas medicinais, contaminações com metais pesados podem ocorrer em função de solo contaminado por culturas antecessoras, resíduos de pesticidas, poluição de carros, etc...;
32 CONTAMINANTES MICOTOXINAS REALIDADE BRASILEIRA É uma exigência regulatória parcial; Não temos histórico dessas contaminações em plantas medicinais cultivadas/coletadas no Brasil É necessário ampliar ou estender essas análises a todas as plantas medicinais???
33 BOAS PRÁTICAS AGRICOLAS OBJETIVOS Estruturar, na forma de um checklist, os critérios de avaliação utilizados durante o processo de auditoria; Normalizar os procedimentos de cultivo, coleta, processamento, armazenamento e transporte de materiais vegetais; Fonte de informações para produtores, indústrias de derivados vegetais e de fitoterápicos; Material técnico para treinamentos de fornecedores de plantas medicinais e condimentares;
34 Conteúdo do Roteiro de Avaliação Proteção Ambiental São utilizados produtos naturais no combate a pragas? Manejo Sustentável Qual o conhecimento do fornecedor sobre manejo sustentável? Sementes e Material de Propagação O material de propagação é certificado, livre de insetos e doenças, garantindo um desenvolvimento sadio da planta?
35 Conteúdo do Roteiro de Avaliação Plantio São mantidos registros do plantio, contendo informações do material plantado, como lote, data, nome científico,etc? Colheita O fornecedor tem conhecimento do momento em que a planta reúne o maior teor de ativos? Trabalhos Primários após Colheita O produto colhido passa por etapa de seleção para retirada de materiais estranhos?
36 Conteúdo do Roteiro de Avaliação Processo de secagem Qual o tempo que o produto permanece armazenado antes do início do processo de secagem? A secagem é conduzida de maneira a preservar as substâncias ativas? As condições de secagem são documentadas?
37 Conteúdo do Roteiro de Avaliação Processo de Moagem As peneiras são limpas a cada troca de produto? Recebimento, Armazenamento e Expedição Os materiais são armazenados em lugar limpo, sem contaminantes e não acessíveis a animais domésticos? Controle do Processo Produtivo Existe procedimento adequado para revisão dos materiais reprovados, caso esta etapa seja necessária?
38 Conteúdo do Roteiro de Avaliação Pessoal Os funcionários são qualificados, treinados e capacitados para coleta de espécies botânicas? Higiene, limpeza e Segurança Os trabalhos são realizados respeitando-se as normas higiênicas, visando reduzir ao mínimo a carga microbiana? Edifícios e Instalações Existe algum controle para evitar contato do produto com insetos, roedores e animais domésticos?
39 Conteúdo do Roteiro de Avaliação Equipamentos e Utensílios Os equipamentos e utensílios estão em condições adequadas de uso? Documentação O fornecedor está cadastrado nos Órgãos competentes? Garantia da Qualidade O fornecedor concorda em preencher a Ficha Agronômica a cada lote fornecido?
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41 O QUE REALMENTE IMPORTA? SITUAÇÃO Contaminaçõespormetiaspesados,pesticidase micotoxinas nos IFAs? Adulteração de IFAs? Qualidade dos IFAVs Equivalência de Extratos Método analitico bem desenvolvido e validado Definição do responsável pela atividade farmacologica (Extrato nativo ou marcador analítico) IMPACTANA SEGURANÇA E EFIÇACIA? SIM SIM (MUITO) SIM SIM SIM SIM
42 OBRIGADA LAERTE DALL AGNOL (41) Curitiba - PR
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