POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS
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- Cláudia Pinheiro Barata
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1 POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS
2 BASES LEGAIS Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS Portaria GM/MS 971 de 03/05/2006. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Decreto 5.813, de 22/06/2006. Normas de execução e de financiamento da assistência farmacêutica na atenção básica em saúde Portaria GM/MS 3.237, de 24/12/2007. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Portaria Interministerial 2.960, de 09/12/2008.
3 Estrutura do PNPMF Grupo Executivo do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos: MS, MCT, MMA, MDA, MAPA, MDIC, MinC, MDS, Casa Civil, MI, ANVISA, FIOCRUZ. Núcleo Gestor em Biodiversidade e Saúde NGBS, coordenado pela FIOCRUZ e FIOTEC. Escritório de Gestão da Rede Fito do NGBS. Rede Fito: Coordenações e Conselhos Gestores das Redes Fito (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal).
4 Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Princípios Ampliar opções tarapêuticas e melhoria da atenção à saúde aos usuários do SUS. Uso sustentável da biodiversidade brasileira. Valorização, valoração e preservação do conhecimento tradicional das comunidades tradicionais e indígenas. Fortalecimento da agricultura familiar. Crescimento com geração de emprego e renda, reduzindo desigualdades regionais. Desenvolvimento industrial e tecnológico (inovação tecnológica). Inclusão social e redução das desigualdades sociais, e Participação popular e controle social
5 Objetivo geral Garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional de medicamentos e fármacos.
6 Diretrizes do PNPMF Diretriz 1 Regulamentar o cultivo, o manejo sustentável, a produção, a distribuição e o uso de plantas medicinais e fitoterápicos, considerando as experiências da sociedade civil nas suas diferentes formas de organização. Diretriz 2 Promover a formação técnico-científica no setor de plantas medicinais e fitoterápicos. Diretriz 3 Incentivar a formação e capacitação de r.h. para o desenvolvimento de pesquisas, tecnologias e inovação em plantas medicinais e fitoterápicos.
7 Diretrizes do PNPMF Diretriz 4 Estabelecer estratégias de Comunicação para divulgação do setor Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Diretriz 5 Fomentar pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação com base na biodiversidade brasileira, abrangendo espécies vegetais nativas e exóticas adaptadas, priorizando as necessidades epidemiológicas da população.
8 Diretrizes do PNPMF Diretriz 6 Promover a interação entre o setor público e a iniciativa privada nacional, universidades, centros de pesquisa e organizações não-governamentais, na área de plantas medicinais e desenvolvimento de fitoterápicos. Apoiar a implantação de plataformas tecnológicas piloto para o desenvolvimento integrado de cultivo de plantas medicinais e produção de fitoterápicos.
9 Diretrizes do PNPMF Diretriz 8 Incentivar a incorporação racional de novas tecnologias no processo de produção de plantas medicinais e fitoterápicos. Diretriz 9 Garantir e promover a segurança, a eficácia e a qualidade no acesso a plantas medicinais e fitoterápicos. Diretriz 10 Promover e reconhecer as práticas populares de uso de plantas medicinais e remédios caseiros.
10 Diretrizes do PNPMF Diretriz 11 Promover a adoção de boas práticas de cultivo e manipulação de plantas medicinais e de manipulação e produção de fitoterápicos, segundo a legislação específica. Diretriz 12 Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios derivados do uso dos conhecimentos tradicionais e do patrimônio genético. Diretriz 13 Promover a inclusão da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos produtivos das plantas medicinais, insumos e fitoterápicos.
11 Diretrizes do PNPMF Diretriz 14 Estimular a produção de fitoterápicos em escala industrial. Diretriz 15 Estabelecer uma política intersetorial para o desenvolvimento socioeconômico na área de plantas medicinais e fitoterápicos. Diretriz 16 Incrementar as exportações de fitoterápicos e insumos relacionados, priorizando aqueles de maior valor agregado.
12 Diretrizes do PNPMF Diretriz 17 Estabelecer mecanismos de incentivo para a inserção das cadeias e dos arranjos produtivos de fitoterápicos no processo de fortalecimento da indústria farmacêutica nacional. (Utilização do poder de compra do Estado na área da saúde para o fortalecimento da produção nacional e incentivar a inovação tecnológica em prospecção de novas moléculas em nossos biomas, numa associação dos centros de pesquisa e indústria nacional, partindo dos conhecimentos etnobotânicos e da etnomedicina)
13 Financiamento PPA,Orçamentos, MS, MCT, MDIC, MDA, MMA. Ex.: EDITAL PP/SUS FAPEMIG prazo até 22/06/09 (MS/SES/CNPq/FAPEMIG) FINEP (subvenção econômica e outros editais) BNDES. PRONAF PAC/SAÚDE (MAIS SAÚDE). Municípios e estados: Assistência Farmacêutica Básica (Maytenus ilicifolia e Mikania glomerata), em 2009.
14 Estruturação da Rede Fito-Cerrado Alaíde Braga de Oliveira Farmácia/Ufmg. Fernão Castro Braga Farmácia/Ufmg. Francisco Panadés Rubió Medicina/Ufmg (coordenador da Rede Fito-Cerrado). Ernane Ronie Martins Agronomia/Ufmg(Moc). Albina Carvalho de O.Nogueira Fundação Zoobotânica de BH. Marcos José Mafra Guião SENAR. Maria Cláudia A. O. Magnani UFVJM. Marcus V. Polignano Proj. Manuelzão/Ufmg. Marcus V. G. F. Andrade IGA.
15 Estruturação da Rede Fito-Cerrado INSTITUCIONAL SINDUSFARQ/MG (Pharma Néctar, Osório de Morais,Hypofarma, Catedral,...), e FIEMG/IEL. Articulação Pacari de Plantas Medicinais (TM) Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas. Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas (BH). Rede Cerrado (BSB) Municípios com práticas de fitoterapia: Betim, Brumadinho... SES/MG Divisão de Tecnologia em Saúde
16 Algumas fontes do conhecimento etnobotânico em MG, em prospecção. Parque estadual do Rio Preto (Sr. Deco) Serra do Espinhaço Cipó (Da. Ana Benta e Zé Fortuna). Lagoa Santa (Sr. Genário). Januária Pandeiros Sr. Benigno. Chapada Gaúcha Parque Sertão Veredas (Sr. Ladu). Grupos capacitados em cursos sobre Plantas Medicinais do SENAR (Marcos Guião).
17 Listagens de referência de plantas medicinais Plantas para o Futuro (MMA) Fernão de Castro Braga (Farmácia UFMG). Relação de Plantas Medicinais do Cerrado de Longo uso popular (com fontes científicas) Dr. B. Gilbert (Fiocruz). RENISUS (plantas de interesse do SUS, com estudos ou não já concluídos) RENAFITO (uso na atenção básica; espécies nativas ou exóticas adaptadas; com registro na ANVISA; com o maior nº de evidências de segurança e eficácia; distribuição por biomas brasileiros; espécies da flora brasileira não ameaçadas de extinção (IN/ MMA); e capacidade de produção no país.
18 Próximos passos da Rede Fito-Cerrado Consolidar a constituição inicial de seus membros (Rede Fito-Cerrado vinculado à Rede Fito). Apresentação do Projeto da Rede Fito-Cerrado no Edital PP-SUS FAPEMIG 09/2009 (parte do financiamento da Rede). Constituir o Conselho Gestor da Rede Fito-Cerrado (definir seus membros e promover o registro em cartório de pessoas jurídicas).
19 Rede Fito-Cerrado
20 Rede Fito-Cerrado Francisco Panadés Rubió Professor do Internato em Saúde Coletiva Faculdade de Medicina da UFMG Representante do Bioma Cerrado na Rede Fito Núcleo Gestor em Biodiversidade e Saúde/FIOCRUZ
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