Pneumonia: O Papel dos Vírus Filipe Froes Hospital de Pulido Valente Centro Hospitalar Lisboa Norte
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- Renata Sampaio Prada
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1 Pneumonia: O Papel dos Vírus Filipe Froes Hospital de Pulido Valente Centro Hospitalar Lisboa Norte
2 Conflitos de Interesse: Científicos: Comunicação pessoal Financeiros: Sem conflitos de interesses
3 Contexto Community-acquired pneumonia has traditionally focused litle on potencial viral causes, largely because of the lack of specific antiviral agents and the impression that viral pathogens play a relative minor role in adult pneumonia. Marcos MA, Esperatti M, Torres A. Curr Opin Infect Dis 2009;22:143-7.
4 Contexto Community-acquired pneumonia has traditionally focused litle on potencial viral causes, largely because of the lack of specific antiviral agents and the impression that viral pathogens play a relative minor role in adult pneumonia. Marcos MA, Esperatti M, Torres A. Curr Opin Infect Dis 2009;22:143-7.
5 Mais doenças a vírus Doenças Infecciosas Emergentes: Viruses or prions 25,4% Bacteria or rickettsiae 54,3% Jones KE et al. Nature 2008;51:990-3.
6 Infecções virais emergentes recentes HIV epidemiologia doença pneumocócica SARS-Coronavirus 21% prof. saúde e mortalidade 10% Ebola, Marburg, Hantavirus Nipah virus Flavivirus (mosquito-borne): - dengue, yellow fever - West Nile - japanese encephalitis Chikungunya virus Influenza: - H5N1 pneumonite viral com mortalidade 14-33% - A(H1N1) 2009 Pandemia: Fase 6 (OMS) Lapinsky S. Curr Opin Infect Dis 2010;23:
7 Novos vírus... Mimivirus: - identificado como vírus em o maior vírus conhecido, confundido com bactéria Gram-positivo ( rickettsia) - mimic bacteria - patogeno: pneumonia Mimivirus
8 ... e os vírus antigos Influenza A (sazonal) virus sincicial respiratório adenovirus parainfluenza (tipo 1,2 e 3) influenza B outros (rhinovirus, metapneumovirus, coronavirus, varicela, etc.) + Novos métodos de diagnóstico molecular O papel dos vírus nos adultos?
9 O papel dos vírus? Laennec notou que a prevalência da pneumonia aumentou durante a pandemia de la grippe em Laennec foi o primeiro a descrever infecções bacterianas secundárias após a gripe. René-Théophile-Marie-Hyacinthe Laënnec (17/02/ /08/1826) De l Auscultation Médiate 1923, pag
10 A importância da RT-PCR 184 adultos hospitalizados (idade média: 61,3 anos) investigação: convencional (n=146) e completa (n=38) diagnóstico etiológico: 67% (89% na investigação completa ) antibioterapia prévia à admissão em 22% dos doentes 6% internados em UCI; mortalidade global de 3,8% CID 2010;50:202-9.
11 Etiologia da PAC 89% n=38 ⅓ mistas CID 2010;50:202-9.
12 Etiologia da PAC n=38 82% 34% pneumonia primária ou co-infecção CID 2010;50:202-9.
13 Etiologia da PAC n=38 82% ⅔ das PAC a Streptococcus pneumoniae (metade com co-infecções, sobretudo vírus) 34% pneumonia primária ou co-infecção CID 2010;50:202-9.
14 Pneumonia: sinergismo vírus bactérias? Sinergismo vírus influenza Streptococcus pneumoniae
15 Fisiopatologia da infecção pelo influenza Infecção com influenza Efeitos fisiopatológicos: - destruição/lesão das barreiras físicas - actividade mucociliar - adesão (NA, crytic receptors ) - disfunção/desregulação imunitária (IFN γ) - Up-regulation genes (PAF receptor) Pneumonia viral primária (ARDS - FLARDS) Pneumonia mista viral-bacteriana Infecções bacterianas: - Streptococcus pneumoniae - Staphylococcus aureus - Streptococcus pyogenes - Neisseria meningitidis - Haemophilus influenzae Pneumonia Bacteriana 2º Empiema/Abcesso Meningite Síndroma Choque Tóxico Lancet Infect Dis 2006;6:
16 Sinergismo do influenza com o pneumococcus Sinergismo vírus-bactérias: - destruição do epitélio respiratório - adesão por actividade da NA (remoção terminais de ácido siálico) - imunossupressão (na fase de recuperação por libertação de INF-γ com inibição da actividade fagocitária dos macrófagos alveolares) - up-regulation de receptores (PAF) - dessensibilização dos Toll-like receptors (sistema imune inato: Gram : TLR2 dominant signal) Peltola VT. PIDJ 2004;23:S87-S97.
17 Sinergismo do influenza com o pneumococcus Toll-like receptors: reconhecimento de padrões
18 Sinergismo: porquê o pneumococcus? acompanha o Homem desde o nascimento à morte (adultos: coloniza nasofaringe em 10 a 40-50%) o Homem é o reservatório natural a sobrevivência do pneumococcus depende da transmissão eficaz entre humanos The Pneumococcus. ASM 2004.
19 Sinergismo: a dupla face do influenza gripe sazonal gripe pandémica pneumonias bacterianas pneumonias virais A(H1N1) 2009 lesões pulmonares destrutivas com ARDS semelhantes às do influenza A H5N1 Pandemia ainda não terminou, sendo necessário manter elevada suspeição clínica Pneumonia viral primária a A(H1N1) 2009
20 Conclusões I os vírus podem estar envolvidos em pelo menos 30% (50%?) das pneumonias da comunidade nos adultos os vírus podem estar envolvidos nas pneumonias: - directamente (pneumonia viral) - indirectamente: sinergismo com outros microrganismos interacção com defesas do hospedeiro especificidade da transmissão dos vírus em ambientes de saúde: - transmissão nosocomial (gotícula e partícula) - envolvimento de profissionais de saúde (e.g., SARS)
21 Conclusões II O melhor conhecimento do papel dos vírus irá potenciar o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico e terapêutica, de utilização na prática quotidiana. É fundamental valorizar a importância, actual e futura, da prevenção (e.g., controlo de infecção, vacinas). I will prevent disease whenever I can, for prevention is preferable to cure. Louis Lasagna 1964 (Versão moderna Juramento de Hipócrates)
A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da
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