TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE
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- Ana Laura Prado Martini
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1 TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE Todos os indivíduos com suspeita de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) devem realizar telerradiografia do tórax (2 incidências)(nível A). AVALIAÇÃO INICIAL: 1. Hemograma com plaquetas 2. Ionograma, glicose, testes de função renal, lesão e excreção hepática, proteína C reactiva 3. Gasometria arterial (sempre que se justificar clinicamente) FACTORES QUE INFLUEM NA DECISÃO DE HOSPITALIZAR 1. Idade > 60 anos 2. Domicílio em lar, hospício ou instituição psiquiátrica 3. Co-morbilidades: doença hepática crónica, doença renal, neoplasia, ICC, DPOC, doença cerebrovascular 4. Exame físico: a. Encefalopatia b. Freq. respiratória > 30 cpm c. Freq. cardíaca > 125 bpm d. TA sistólica < 90 mmhg e. Temp corporal < 35ºC ou > 40º C 5. Laboratório: a. ph < 7,35 b. Ureia >1,5 g/l c. Na+ < 130 meq/l d. Glicose > 250 mg/dl e. Hematócrito < 30% f. PaO2 < 60 mmhg 6. Questões psico-sociais: suspeita de não adesão à terapêutica, falta de apoio familiar. 7. Pneumonia bilateral, multilobar ou com derrame pleural associado.
2 AVALIAÇÃO PRÉ-ANTIBIOTERAPIA NOS DOENTES A INTERNAR: 1. Hemoculturas (pelo menos duas amostras para aeróbios colhidas em diferentes locais) 2. Exame microbiológico (directo e cultural) das secreções traqueobrônquicas 3. Exame micobacteriológico (Ziehl-Nielsen/Lowenstein) da expectoração ou das secreções brônquicas e ADA sérica, se tosse há mais de 1 mês, outros sintomas ou história clínica sugestiva de tuberculose ou padrão radiológico sugestivo de tuberculose pulmonar (TP). 4. Antigenúria de Legionella 5. Serologia (IgM e IgG) para M. pneumoniae, C. pneumoniae e Legionella pneumophila 6. Toracocentese se derrame pleural compatível com esta técnica, com realização de: exame microbiológico (directo/cultural), ph, doseamento de proteínas, DHL, glicose, ADA e contagem diferencial de células. 7. HIV-check em função da história clínica e factores de risco 8. Serologia de Hantavírus, Chlamydia psitacci e/ou Coxiella burnetti se epidemiologia e clínica sugestivas. 9. Broncofibroscopia com lavado broncoalveolar ou escovado brônquico protegido se: a. Imunodeprimido b. Suspeita de TP ou pneumocistose em doente que não produz expectoração espontânea ou induzida c. Doente em que foi necessário realizar entubação traqueal para ventilação mecânica d. Doente com suspeita de neoplasia ou aspiração de corpo estranho e. PAC refractária à terapêutica PAC GRAVE (um dos seguintes factores): 1. Frequência respiratória > 30 cpm 2. PaO 2/FiO 2 < Necessidade de ventilação mecânica 4. Pressão arterial sistólica < 90 mmhg 5. Pressão arterial diastólica < 60 mmhg 6. Necessidade de aminas vasopressoras > 2 horas 7. Ureia > 150 mg/dl 8. Confusão/Encefalopatia 9. Teleradiografia pulmonar com infiltrado multilobar
3 MICRORGANISMOS RELACIONADOS COM COMORBILIDADES E PADRÕES EPIDEMIOLÓGICOS ESPECÍFICOS Situação Microrganismos frequentemente encontrados Alcoolismo Streptococcus pneumoniae, anaeróbios, bacilos Gram negativo (BGN) DPOC/Fumador Str. pneumoniae, H. influenzae, Moraxella catarrhalis, Legionella spp. Institucionalização Str. pneumoniae, BGN, H. influenzae, Staph. aureus, anaeróbios, Chlamydia pneumoniae Má higiene dentária Anaeróbios Exposição a pássaros Chlamydia psitacci Exposição a coelhos Francisella tularensis Fase precoce da infecção por VIH Str. pneumoniae, H. influenzae, Mycobacterium tuberculosis Exposição a animais de quinta ou a gatas puérperas Coxiella burnetti Epidemia de gripe Influenza, Str. pneumoniae, Staph. aureus, Streptococcus pyogenes, H. influenzae Suspeita de aspiração de grande volume Anaeróbios, pneumonite química Doença estrutural pulmonar Pseudomonas aeruginosa, Burkholderia cepacia, Staphylococcus aureus Toxicodependente EV Staphylococcus aureus, Mycobacterium tuberculosis, anaeróbios Obstrução da via aérea Anaeróbios FACTORES DE RISCO PARA PNEUMOCOCOS RESISTENTE Á PENICILINA (PRP): 1. Idade < 6 ou > 70 anos 2. Terapêutica com β-lactâmico nos três meses anteriores 3. Hospitalização nos três meses anteriores 4. Imunossupressão (HIV) 5. Domicílio em instituição de terceira idade, lar ou hospício 6. Viagem recente a EUA, França ou Espanha 7. Co-habitante de criança que frequenta escola ou creche 8. Uso recente de fluoroquinolonas
4 FACTORES DE RISCO PARA Pseudomonas aeruginosa: 1. DPOC 2. Doença pulmonar estrutural 3. Corticoterapia crónica 4. Imunossupressão PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ANTIBIOTERAPIA 1. Deve ser iniciada o mais precocemente possível. Ainda que se deva colher amostras para microbiologia previamente ao seu início, a colheita destas não deve atrasar o início da antibioterapia. Idealmente deverá ser iniciada no Serviço de Urgência até 4-6 horas após a admissão. (Nível B) 2. Deve ser baseada na presença de co-morbilidades, padrões epidemiológicos e da gravidade da situação. 3. A terapêutica antibiótica deve ser administrada inicialmente por via endovenosa em todos os doentes hospitalizados, mas a via oral deve passar a ser utilizada (idealmente entre as 48 e 72 horas de terapêutica) logo que se verifiquem as três condições: a. Doente capaz de tomar a medicação oral e com tracto gastrintestinal funcionante b. Existência de forma oral de terapêutica com eficácia comprovada c. Doente clinicamente estável e a melhorar durante pelo menos 24h, nomeadamente com: temp. corporal <38ºC, freq. respiratória < 30 cpm, freq. cardíaca < 100 bpm, pressão arterial sistólica > 90 mmhg e diastólica > 60 mmhg, PaO2 > 60 mmhg, leucocitose a diminuir ou leucopenia a normalizar e hemoculturas negativas para Staphylococcus aureus resistente à meticilina e bacilos Gram negativo. Nota: Nos doentes medicados inicialmente com uma Cefalosporina de 3ª Geração (Ceftriaxone ou Cefotaxima) por via endovenosa, assim que tenham critérios para alterar antibioterapia para a via oral, deverão substituir aquela por Amoxicilina/Ácido Clavulânico na dose de 625mg de 8/8 horas 4. A resposta clínica é geralmente notada cerca de 3 a 5 dias após o início da terapêutica. Na pneumonia por Legionella não se observam habitualmente sinais de resposta antes do 5º dia de antibioterapia.
5 ALGORITMO TERAPÊUTICO
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7 DURAÇÃO DA ANTIBIOTERAPIA Microrganismo Duração Nível de recomendação St. pneumoniae até pelo menos 72 h de apirexia (> 5 dias) C M. pneumoniae ou C. pneumoniae 10 a 14 dias B Legionella 14 dias B Outras etiologias 10 a 14 dias Não identificado 10 a 14 dias Nota: A terapêutica com Azitromicina terá uma duração de 5 dias independentemente do agente identificado. CAUSAS DE FALÊNCIA DA TERAPÊUTICA: 1. Diagnóstico incorrecto: ICC, TEP, neoplasia, sarcoidose, reacção a fármacos, hemorragia, vasculite, ARDS, BOOP 2. Diagnóstico correcto, mas: a. Factores do hospedeiro: obstrução ou corpo estranho brônquico, imunossupressão, complicação pulmonar como superinfecção ou empiema, complicação extra-pulmonar b. Factores do antibiótico: má selecção do fármaco, da dose ou da via de administração, iatrogenia, não adesão do doente à terapêutica c. Factores do patogéneo: Mycobacteria, Pneumocystis, Nocardia, Hantavírus, Fungo INVESTIGAÇÃO DO DOENTE COM PNEUMONIA REFRACTÁRIA: 1. Novos exames microbiológicos e serológicos 2. Broncoscopia com lavado broncoalveolar 3. TAC torácico 4. Cintilograma de ventilação/perfusão 5. Ecocardiograma 6. Anca c e p 7. Atc HIV 1 e 2 8. Biópsia pulmonar
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