ANTIBIOTICOTERAPIA NA NCIA. Dulce Emilia Moreira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANTIBIOTICOTERAPIA NA NCIA. Dulce Emilia Moreira"

Transcrição

1 INFÂ Dulce Emilia Moreira

2 INFÂ O ANTIBIÓTICO TICO É REALMENTE INDICADO DIANTE DOS ACHADOS CLÍNICOS?

3 INFÂ INFECÇÕES BACTERIANAS ÓBVIAS X INFECÇÕES BACTERIANAS PROVÁVEIS VEIS

4 INFÂ Fatores que devem ser considerados antes da introdução o de um antibiótico tico IDADE DO PACIENTE PRESENÇA A DE DOENÇAS SUBJACENTES GRAVIDADE DOS SINTOMAS

5 INFÂ SITUAÇÃO O NÃO N URGENTE X SITUAÇÃO O URGENTE

6 INFÂ SINAIS INDICADORES DE GRAVIDADE NO PACIENTE FEBRIL. Febre superior a 39.5ºC C ou hipotermia. Diminuição o do interesse e da atividade. Irritabilidade acentuada. Choro inconsolável. Sonolência ncia excessiva ou letargia. Palidez ou cianose. Gemência, taquipnéia ia. Cefaléia intensa, abatimento ou fácies f de sofrimento

7 INFÂ SITUAÇÕES DE URGÊ PARA INSTITUIÇÃO DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA Pacientes com sepse Pacientes leucopênicos febris Possível endocardite aguda Meningite bacteriana

8 INFÂ SITUAÇÕES DE URGÊ PARA INSTITUIÇÃO DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA Pacientes esplenectomizados Pacientes com catéter ter Meningococcemia possível

9 INFÂ Princípios gerais de antibioticoterapia DETERMINAR O DIAGNÓSTICO CONSIDERAR OS MICRORGANISMOS MAIS PROVÁVEIS VEIS

10 INFÂ Princípios gerais de antibioticoterapia ESCOLHER UM ANTIBIÓTICO TICO ATIVO CONTRA OS PATÓGENOS PROVAVELMENTE IMPLICADOS

11 INFÂ ANTIBIOTICOTERAPIA EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS

12 INFÂ Caso clínico 1 Paciente de 11 anos de idade, masc., admitido no Serviço o de Pronto- Atendimento com quadro de febre alta (39ºC) háh 24 horas, persistente, associada a odinofagia, inapetência ncia e três s episódios de vômitos. v

13

14 INFÂ FARINGOAMIGDALITE AGUDA BACTERIANA Exsudato amigdaliano em crianças as maiores de 3 anos Presença a de petéquias em palato mole Febre de caráter contínuo nuo e elevado Toxemia e prostração o mesmo após s a redução da febre Disfagia dolorosa e sintomas gastrintestinais Adenopatia cervical e submandibular dolorosas Voz anasalada e halitose

15 INFÂ AGENTES ETIOLÓGICOS ICOS MAIS FREQUENTES Estreptococos do grupo A e C

16 INFÂ TRATAMENTO DA FARINGOAMIGDALITE AGUDA PENICILINA G BENZATINA ou PENICILINA V POR 10 DIAS ou AMOXICILINA POR 10 DIAS

17 INFÂ TRATAMENTO DA FARINGOAMIGDALITE AGUDA PACIENTES ALÉRGICOS À PENICILINA ERITROMICINA CEFALEXINA AZITROMICINA CLARITROMICINA

18 INFÂ Evolução o do caso clínico 1 Paciente fez uso de Penicilina G benzatina no Serviço o de Pronto- Atendimento e obteve alta. Após s três s dias, retornou com queixa de persistência de curva térmica t elevada, com febre diária, associada ao aumento de volume ganglionar em cadeias submandibulares e cervicais bilateralmente. Mantém m episódios de vômitos frequentes.

19

20 INFÂ A avaliação o laboratorial revelou: Teste rápido r para detecção o de antígeno estreptocócico cico negativo Leucograma com leucócitos citos e diferencial evidenciando 0% de bastonetes, 35% de segmentados, 38% de linfócitos, 27% de linfócitos atípicos

21 INFÂ Caso clínico 2 Paciente de 1 ano de idade, fem. A genitora refere quadro de síndrome s gripal háh 04 dias, caracterizada por rinorréia ia hialina, tosse seca e obstrução nasal. HáH 12 horas, passou a exibir choro intenso, irritabilidade e febre moderada (38ºC).

22

23

24

25 OTITE MÉDIA M AGUDA INFÂ PRINCIPAIS PATÓGENOS Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae Moraxella catarrhalis

26 INFÂ TRATAMENTO AMOXICILINA AMOXICILINA-CLAVULANATO CLAVULANATO CEFUROXIMA-AXETIL AXETIL CLARITROMICINA

27 INFÂ Caso clínico 3 Paciente de 8 anos de idade, masc., admitido no Serviço o de Pronto-Atendimento com queixa de edema em região o palpebral e periorbitária ria háh 24 horas, associado a hiperemia intensa e febre alta (39ºC). IS- Relata tosse produtiva háh 02 semanas com rinorréia ia purulenta.

28

29

30 INFÂ CELULITE ORBITÁRIA RIA E PERIORBITÁRIA RIA Patógenos mais frequentes: Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae Staphylococcus aureus Streptococcus pyogenes do grupo A

31 INFÂ TRATAMENTO DA CELULITE PERIORBITÁRIA RIA E ORBITÁRIA RIA OXACILINA (porta de entrada evidente) CEFTRIAXONA CEFTRIAXONA + OXACILINA AMOXICILINA-CLAVULANATO CLAVULANATO IV CEFUROXIMA IV

32

33 INFÂ Para ser bom médico m e exercer bem a arte de curar é necessário: uma grama de conhecimento, um kilograma de bom senso e uma tonelada de humildade Prof. Rodolfo Teixeira

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria 2012 Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria UNIPAC-Araguari Santa Casa de Araguari 2012 2 INTRODUÇÃO Pneumonia é uma inflamação ou infecção dos pulmões que afeta as unidades de troca

Leia mais

OTITES MÉDIAS AGUDAS. Prof. Pedro Serafim DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA Universidade Federal do Maranhão - UFMA

OTITES MÉDIAS AGUDAS. Prof. Pedro Serafim DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA Universidade Federal do Maranhão - UFMA OTITES MÉDIAS AGUDAS Prof. Pedro Serafim DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA Universidade Federal do Maranhão - UFMA Considerações anatômicas: Considerações funcionais: Energia mecânica (SOM) estímulos

Leia mais

XXXIII Congresso Médico da Paraíba. Dr. Marcus Sodré

XXXIII Congresso Médico da Paraíba. Dr. Marcus Sodré XXXIII Congresso Médico da Paraíba Dr. Marcus Sodré Chamamos sinusite aos processos inflamatórios e/ou infecciosos que acometem as cavidades paranasais. Referências anatômicas Nariz : septo, cornetos médios

Leia mais

Infecções das vias aéreas superiores

Infecções das vias aéreas superiores Infecções das vias aéreas superiores INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES Morbidade elevada. Alta frequência de consultas ambulatoriais. Dificuldades diagnósticas Risco de complicações Uso abusivo de antibióticos

Leia mais

Antibioticoterapia NA UTI. Sammylle Gomes de Castro PERC 2015.2

Antibioticoterapia NA UTI. Sammylle Gomes de Castro PERC 2015.2 Antibioticoterapia NA UTI Sammylle Gomes de Castro PERC 2015.2 O uso racional de Antimicrobianos 1) Qual antibiótico devo escolher? 2) Antibióticos dão reações alérgicas? 3) Vírus fica bom com antibiótico?????????

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Osteomielite. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Osteomielite. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Osteomielite Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 15/04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização: 1.

Leia mais

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa Uso de antibióticos no tratamento das feridas Dra Tâmea Pôssa Ferida infectada Ruptura da integridade da pele, quebra da barreira de proteção Início do processo inflamatório: Dor Hiperemia Edema Aumento

Leia mais

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites na Criança Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites Quadro Clínico Inflamação de estruturas faríngeas com: Eritema Edema Exsudato faríngeo Úlcera

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

Meningite Bacteriana

Meningite Bacteriana Meningite Bacteriana Conceito Infecção aguda que acomete as leptomeninges (aracnóide e pia-máter), envolvendo o cérebro e a medula espinhal. Page 2 Epidemiologia Doença comum, de alta mortalidade e morbidade

Leia mais

Pneumonia na Pediatria

Pneumonia na Pediatria Pneumonia na Pediatria Universidade Católica de Brasília Nome: Gabriela de Melo Souza da Silva Costa Matrícula: UC11045029 Orientadora: Drª Carmem Lívia Faria da Silva Martins Pneumonias São doenças inflamatórias

Leia mais

ANEXOS 1. ABORDAGEM DA CRIANÇA COM INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS SUPERIORES 1.1. SINUSITE

ANEXOS 1. ABORDAGEM DA CRIANÇA COM INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS SUPERIORES 1.1. SINUSITE ANEXOS 1. ABORDAGEM DA CRIANÇA COM INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS SUPERIORES 1.1. SINUSITE A sinusite é um processo inflamatório, infeccioso ou não, da mucosa que reveste as cavidades dos ossos que circulam as

Leia mais

ADENÓIDE (Amígdala faringea) AMÍGDALAS PALATINAS AMÍGDALAS LINGUAIS

ADENÓIDE (Amígdala faringea) AMÍGDALAS PALATINAS AMÍGDALAS LINGUAIS INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES II Momento II Prof Ricardo Caraffa Pedro de 7 anos HPMA: Febre há 2 dias com queda do estado geral, adinamia e odinofagia EF: Prostado, febril (38,9 C) Gânglio submandibular

Leia mais

Meningites- Etiologia

Meningites- Etiologia Meningites- Etiologia Meningites (meningo/encefalites) Virais Meningites bacterianas Meningites fúngicas e tuberculosas Meningites (meningo/encefalites) assépticas Outros (eosinofílicas) Meningites ndeterminadas

Leia mais

Criança de 3 anos, previamente saudável, frequentadora de creche, é trazida ao consultório do seu pediatra com história de quase 3 dias de febre.

Criança de 3 anos, previamente saudável, frequentadora de creche, é trazida ao consultório do seu pediatra com história de quase 3 dias de febre. 15 minutos de... D. Kawasaki Criança de 3 anos, previamente saudável, frequentadora de creche, é trazida ao consultório do seu pediatra com história de quase 3 dias de febre. A febre tem sido diária, com

Leia mais

ANEXO nº 10 - Infecções Respiratórias Agudas

ANEXO nº 10 - Infecções Respiratórias Agudas ANEXO nº 10 - Infecções Respiratórias Agudas Dra. Roberta Nery Cardoso Camargo 14 Dra. Márcia Annarumma Guedes 15 Vias Aéreas Superiores 1. Resfriado Comum O resfriado comum é uma doença viral na qual

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Broncho-Vaxom Adulto 7 mg cápsulas, duras Broncho-Vaxom Infantil 3,5 mg cápsulas, duras Broncho-Vaxom 3,5 mg granulado Lisado bacteriano liofilizado. Leia

Leia mais

XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR

XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR Vítor Martins Médico Infectologista ASSUNTOS QUE ABORDAREMOS - Colonização

Leia mais

DROGA DIALISÁVEL OBSERVAÇÕES 1. ANTIBIÓTICOS AMICACINA AMOXICILINA AMPICILINA AMPICILINA+ SULBACTAM AZTREONAM

DROGA DIALISÁVEL OBSERVAÇÕES 1. ANTIBIÓTICOS AMICACINA AMOXICILINA AMPICILINA AMPICILINA+ SULBACTAM AZTREONAM ROGA IALISÁVEL OBSERVAÇÕES 1. ANTIBIÓTICOS Administrar a dose pós-diálise ou administrar 2 / 3 da dose normal como dose suplementar pós-diálise; acompanhar os níveis. AMICACINA P: dosar assim como o Cl

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE Todos os indivíduos com suspeita de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) devem realizar telerradiografia do tórax (2 incidências)(nível A). AVALIAÇÃO

Leia mais

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Granulado. 3,5 mg/sachê

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Granulado. 3,5 mg/sachê BRONCHO VAXOM Takeda Pharma Ltda. Granulado 3,5 mg/sachê APRESENTAÇÕES Granulado de 3,5 mg/ sachê. Embalagem com 30 sachês. USO ORAL USO PEDIÁTRICO. COMPOSIÇÃO Cada sachê contém 3,5 mg de lisado bacteriano

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS - IRAs Estima-se se que morram de IRA 4 milhões de crianças de 0 a 5 anos por ano/mundo Prof. Enf. Hygor Elias 75% das mortes Rinofaringite Amigdalite Otite Sinusite Trato

Leia mais

criança e do adolescente:

criança e do adolescente: saúde da criança e do adolescente: doenças respiratórias Cristina Gonçalves Alvim Laura Maria de Lima Belizário Facury Lasmar 2ª Edição Módulo: saúde da criança Título e do adolescente: Autores doenças

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois MENINGITE Infecção que se instala principalmente quando uma bactéria

Leia mais

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES P N E U M O N I A CONCEITO Processo inflamatório do parênquima pulmonar que, comumente, é causada por agentes infecciosos. 1 Uma

Leia mais

INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus

INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus Atualmente no HUCFF quase 100% das amostras de MRSA isoladas em infecções hospitalares apresentam o fenótipo de CA-MRSA (S. aureus resistente a oxacilina adquirido na

Leia mais

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Cápsula. 3,5 e 7,0 mg

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Cápsula. 3,5 e 7,0 mg BRONCHO VAXOM Takeda Pharma Ltda. Cápsula 3,5 e 7,0 mg APRESENTAÇÕES Pediátrico: Cápsulas de 3,5 mg. Embalagem com 10 unidades. Adulto: Cápsulas de 7 mg. Embalagens com 10 e 30 unidades. USO ORAL USO ADULTO

Leia mais

ANEXO I - ENPI DEFINIÇÕES DE MCGEER PARA AS INFEÇÕES EM UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS

ANEXO I - ENPI DEFINIÇÕES DE MCGEER PARA AS INFEÇÕES EM UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS ANXO I - NPI Nota: Dia 20 de Abril de 2012, após realização de todas as sessões de formação, foram introduzidas pequenas alterações neste protocolo que estão realçadas a sombreado. DFINIÇÕS D MCGR PARA

Leia mais

Pneumonia adquirida na comunidade em crianças e adolescentes

Pneumonia adquirida na comunidade em crianças e adolescentes TE-5 REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências Tipo Documental Pneumonia adquirida na comunidade em crianças

Leia mais

Temas da Aula: Antibióticos. Bibliografia ANTIBIÓTICOS VS. ANTIMICROBIANOS ESCOLHA DO ANTIBIÓTICO ASSOCIAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS

Temas da Aula: Antibióticos. Bibliografia ANTIBIÓTICOS VS. ANTIMICROBIANOS ESCOLHA DO ANTIBIÓTICO ASSOCIAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS Anotadas do 4º Ano 2007/08 Data: 09.01.2008 Disciplina: Terapêutica Prof.: António Vaz Carneiro (substituiu a Dra. Margarida Borges) Tema da Aula: ANTIBIÓTICOS Autores: Rita Freitas; Joana Belo Equipa

Leia mais

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016 Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda DENGUE O Brasil têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos 10 anos com aumento

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 12 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Paracilina SP 800 mg, pó para solução oral. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada grama contém: Substância

Leia mais

MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins

MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL Professora Marília da Glória Martins Definição Denomina-se infecção puerperal qualquer processo infecioso bacteriano do trato genital, que ocorra nos primeiros dez dias de puerpério,

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS EPIDEMIOLOGIA

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS EPIDEMIOLOGIA IRA (definição) São infecções de etiologia viral ou bacteriana que podem acometer qualquer segmento do aparelho respiratório, com duração aproximada de 7 dias. Correspondem a diversas síndromes clínicas

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do sítio cirúrgico Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 29/04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização:

Leia mais

Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim. Ceará, 2009

Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim. Ceará, 2009 Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim Ceará, 2009 Influenza Vírus - RNA Vírus A, B e C Família Orthomyxoviridae Fonte: Los Alamos National Laboratory Fonte: CDC Vírus Influenza Antígenos

Leia mais

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011 INFECÇÕES S SITUAÇÃO CLÍNICA

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS Bioquímica: Rita de Cássia Campos Bertoncini Seção de Bacteriologia do LACEN/SC PRINCIPAIS EXAMES 1 2 3 3.1 3.2 3.3 Exame físico do LCR Aspecto Cor Exame

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

Informe Técnico: Vigilância das Meningites no Estado de Santa Catarina

Informe Técnico: Vigilância das Meningites no Estado de Santa Catarina GOVERNO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Gerência de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis e Imunização Informe

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO RESPONSÁVEL: DRA MARIA CRISTINA DE SOUZA NETO ALTERADA: 10/07/2013

SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO RESPONSÁVEL: DRA MARIA CRISTINA DE SOUZA NETO ALTERADA: 10/07/2013 SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO PROTOCOLO DE ATENDIMENTO ROTINA: NUMERO 02 2013 TÍTULO: OTITE MÉDIA AGUDA FLUXOGRAMA IMPLANTAÇÃO: SETOR: EMERGÊNCIA EXTERNA HIJG VERSÃO: 02

Leia mais

MANEJO DAS INFECÇÕES AGUDAS DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES PARA O PEDIATRA GERAL

MANEJO DAS INFECÇÕES AGUDAS DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES PARA O PEDIATRA GERAL MANEJO DAS INFECÇÕES AGUDAS DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES PARA O PEDIATRA GERAL Marcela Rodrigues Nunes Jorge Hauschild UNITERMOS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS; CRIANÇA; SINUSITE/diagnóstico; SINUSITE/quimioterapia;

Leia mais

A ÉDIC A M IC CLÍN CSI INFECTOLOGIA VOL. 1

A ÉDIC A M IC CLÍN CSI INFECTOLOGIA VOL. 1 SIC CLÍNICA MÉDICA INFECTOLOGIA VOL. 1 Autoria e colaboração Durval Alex Gomes e Costa Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Especialista em Infectologia pelo Hospital

Leia mais

ANTIBIÓTICOS ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COMUNS E APRESENTAÇÕES COMERCIAIS NO BRASIL. Revisão em 2012 Prof Solange Maria Dieterich

ANTIBIÓTICOS ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COMUNS E APRESENTAÇÕES COMERCIAIS NO BRASIL. Revisão em 2012 Prof Solange Maria Dieterich ANTIBIÓTICOS ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COMUNS E APRESENTAÇÕES COMERCIAIS NO BRASIL Revisão em 2012 Prof Solange Maria Dieterich Referências: DEF 2010/11; WANNMACHER; FERREIRA, 2010 (a); FUCHS, WANNMACHER,

Leia mais

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003 PNEUMONIA Este termo refere-se à inflamação do parênquima pulmonar associada com enchimento alveolar por exudato. São infecções das vias respiratórias inferiores gerando um processo inflamatório que compromete

Leia mais

Introdução. ATB na infância. ( Schappert, 1992 ). Primeiros anos de vida. ( Alho; Koivu; Sorri, 1991). Aleitamento materno. Creches e berçários.

Introdução. ATB na infância. ( Schappert, 1992 ). Primeiros anos de vida. ( Alho; Koivu; Sorri, 1991). Aleitamento materno. Creches e berçários. Introdução ATB na infância. ( Schappert, 1992 ). Primeiros anos de vida. ( Alho; Koivu; Sorri, 1991). Aleitamento materno. Creches e berçários. Definições Otite média aguda(oma): É a presença de secreção

Leia mais

Doença falciforme: Infecções

Doença falciforme: Infecções Doença falciforme: Infecções Célia Maria Silva Médica Hematologista da Fundação Hemominas celia.cmaria@gmail.com Eventos infecciosos Importância Incidência Faixa etária mais acometida (6m - 5a) Internações

Leia mais

Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus

Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus Departamento de Microbiologia Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic Objetivos Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus

Leia mais

TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA em ODONTOPEDIATRIA SANDRA ECHEVERRIA

TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA em ODONTOPEDIATRIA SANDRA ECHEVERRIA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA em ODONTOPEDIATRIA SANDRA ECHEVERRIA Frequência cardíaca em função da idade Idade (anos) Andrade, 2002 Batimentos/minuto 1 110-130 2 90-115 3 80-105 7-14 80-105 14-21 78-85 Acima

Leia mais

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL MERCOSUL/GMC/RES. Nº 80/99 DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução Nº 91/93 do Grupo Mercado

Leia mais

DOENTE DE RISCO EM CIRURGIA ORAL

DOENTE DE RISCO EM CIRURGIA ORAL DOENTE DE RISCO EM CIRURGIA ORAL I AVALIAÇÃO PRÉVIA DO DOENTE Uma boa metodologia para avaliação de um doente candidato a cirurgia oral é tentar enquadrá-lo na classificação da American Society of Anesthesiologists

Leia mais

SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO

SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO PROTOCOLO DE ATENDIMENTO ROTINA: NÚMERO 06 2013 TÍTULO: PNEUMONIA COMUNITÁRIA FLUXOGRAMA IMPLANTAÇÃO: SETOR: EMERGÊNCIA EXTERNA HIJG VERSÃO:

Leia mais

Sociedade Brasileira de Pediatria

Sociedade Brasileira de Pediatria Sociedade Brasileira de Pediatria Antimicrobianos na Prática Clínica Pediátrica Guia Prático para Manejo no Ambulatório, na Emergência e na Enfermaria Os fascículos já editados do curso ANTIMICROBIANOS

Leia mais

Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho

Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho 36 anos, IO: 0000 Infecções urinárias de repetição prévias à gravidez Alergia a trimetoprim sulfametoxazol Gravidez espontânea, simples, sem intercorrências

Leia mais

Treinamento para os Núcleos de Epidemiologia

Treinamento para os Núcleos de Epidemiologia Treinamento para os Núcleos de Epidemiologia Módulo 04 Coqueluche 21 e 22 de maio de 2014 Salvador, Ba Maria do Carmo Campos Lima GT DTP/DIVEP/SESAB COQUELUCHE ASPECTOS LEGAIS Arts. 7º e 8º, da Lei nº

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA DEFINIÇÕES Febre neutropénica: T. auricular > 38ºC mantida durante 1 h, em doente com contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 500/mm 3, ou < 1000/mm

Leia mais

Guia de uso de antimicrobianos nas Unidades de Atenção Integrada

Guia de uso de antimicrobianos nas Unidades de Atenção Integrada SMS-GUAUAI-005 GUIA DE USO DE ANTIMICROBIANOS NAS UNIDADES DE ATENÄÑO INTEGRADA Guia de uso de antimicrobianos nas Unidades de Atenção Integrada Histórico das Revisões Revisão Data Descrição Dezembro/09

Leia mais

Especialização em SAÚDE DA FAMÍLIA. Caso complexo Sandra e Sofia. Fundamentação teórica Infecções respiratórias agudas

Especialização em SAÚDE DA FAMÍLIA. Caso complexo Sandra e Sofia. Fundamentação teórica Infecções respiratórias agudas Caso complexo Sandra e Sofia Especialização em Fundamentação teórica INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS Gilberto Petty da Silva Na faixa etária de seis meses aos três anos, as crianças têm de seis a nove infecções

Leia mais

PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO

PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO DA PREVENÇÃO AO TRATAMENTO DAS FERIDAS NEM SEMPRE SE ACERTA, MAS SEMPRE SE APRENDE... PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO RELATO DE CASO AF: n.d.n. ID: masculino, 39 anos, branco, casado, natural e procedente

Leia mais

ESTIMORAL. Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica LTDA Comprimidos 3 mg

ESTIMORAL. Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica LTDA Comprimidos 3 mg ESTIMORAL Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica LTDA Comprimidos 3 mg IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO ESTIMORAL lisado bacteriano Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Streptococcus mitis, Streptococcus

Leia mais

Qual é o critério mais adequado para o diagnóstico da otite média aguda recorrente?

Qual é o critério mais adequado para o diagnóstico da otite média aguda recorrente? 8 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 27 QUESTÃO 17 Qual dos achados da otoscopia mais se relaciona com o diagnóstico de certeza da otite média aguda? a) Otalgia. b) Hiperemia do tímpano. c) Efusão

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS Complicações Cirúrgicas CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 1. Complicações Circulatórias Hemorragias: é a perda de sangue

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE GT-SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

cefalexina Pó para suspensão oral 250mg/5mL

cefalexina Pó para suspensão oral 250mg/5mL cefalexina Pó para suspensão oral 250mg/5mL MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE cefalexina Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. APRESENTAÇÕES Pó para suspensão oral

Leia mais

Estimoral lisado bacteriano

Estimoral lisado bacteriano Estimoral lisado bacteriano Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Streptococcus mitis, Streptococcus pneumoniae, Klebsiella pneumoniae, Branhamella catarrhalis, Haemophilus influenzae 1) IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

Anexo II. Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das Autorizações de Introdução no Mercado

Anexo II. Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das Autorizações de Introdução no Mercado Anexo II Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das Autorizações de Introdução no Mercado 21 Conclusões científicas Resumo da avaliação científica do Zinnat e nomes associados

Leia mais

CONSULTA EM PNEUMOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2. Motivos para encaminhamento:

CONSULTA EM PNEUMOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2. Motivos para encaminhamento: CONSULTA EM PNEUMOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 Motivos para encaminhamento: 1. Dor torácica 3. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 4. Nódulo pulmonar 5. Pneumonia Adquirida na Comunidade 6. Tosse

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO IVAS

ESTUDO DIRIGIDO IVAS ESTUDO DIRIGIDO IVAS Leia atentamente e analise bem os dois casos clínicos abaixo. Depois abra IVAS diagnóstico e tratamento 1 e leia o tópico Rinofaringite Aguda (pg. 78). Leia também o texto IVAS - Antibioticoterapia

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

B BRAUN. Askina Calgitrol Ag. Curativo de Alginato e Prata para Feridas. SHARING EXPERTISE

B BRAUN. Askina Calgitrol Ag. Curativo de Alginato e Prata para Feridas. SHARING EXPERTISE Askina Calgitrol Ag Curativo de Alginato e Prata para Feridas. Askina Calgitrol Ag é um curativo desenvolvido pela tecnologia B. Braun que combina a alta capacidade de absorção do alginato de cálcio e

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS Emergência CT de Medicina I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Leia mais

Precauções Padrão. Precaução Padrão

Precauções Padrão. Precaução Padrão Precauções Padrão Precaução Padrão Por todos os profissionais para todos os pacientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, secreções e excreções (exceção: suor); pele com solução

Leia mais

INDICADORAS DE INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DETECÇÃO TARDIA: A DOENÇA JÁ COMEÇOU

INDICADORAS DE INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DETECÇÃO TARDIA: A DOENÇA JÁ COMEÇOU DOENÇAS INDICADORAS DE INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DETECÇÃO TARDIA: A DOENÇA JÁ COMEÇOU Doenças indicativas de infecção Síndrome retroviral aguda Febre prolongada Diarréia crônica pelo HIV / AIDS Infecções

Leia mais

Otite Pediatria. Definições

Otite Pediatria. Definições Otite Pediatria Definições - Otite Média Aguda (OMA): presença de secreção no ouvido médio associada ao início rápido de um ou mais sinais ou sintomas de inflamação. - Otite Média Recorrente (OMR): ocorrência

Leia mais

Faringotonsilites Agudas

Faringotonsilites Agudas Faringotonsilites Agudas Tania Sih 1. Introdução Quando falamos de tonsilite, o correto é a denominação de faringotonsilite (FT), uma vez que na faringe existem os cordões laterais com o mesmo tipo de

Leia mais

Cólera e Escarlatina

Cólera e Escarlatina Cólera e Escarlatina Nome do Aluno Daiane, Lisandra e Sandra Número da Turma 316 Disciplina Higiene e Profilaxia Data 30 de Maio de 2005 Nome da Professora Simone Introdução O presente trabalho irá apresentar

Leia mais

Estimativa do número de casos no Brasil. A diminuição do Haemophylus influenzae com a vacinação. Os casos de doença meningocócica

Estimativa do número de casos no Brasil. A diminuição do Haemophylus influenzae com a vacinação. Os casos de doença meningocócica Antibioticoterapia das meningites bacterianas ❶ Importância do tema Estimativa do número de casos no Brasil A diminuição do Haemophylus influenzae com a vacinação Os casos de doença meningocócica Alterações

Leia mais

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 5/12/08

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 5/12/08 Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 5/12/08 Disciplina: Pediatria II Prof.: Dr. José Gonçalo Marques Tema da Aula Teórica: Otite, Sinusite, Amigdalite e Antibioticoterapia Autores: Ana Neves Equipa Revisora:

Leia mais

Keflaxina Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda. Pó para Suspensão Oral 50 mg/ml

Keflaxina Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda. Pó para Suspensão Oral 50 mg/ml Keflaxina Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda. Pó para Suspensão Oral 50 mg/ml I. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Keflaxina cefalexina APRESENTAÇÃO Suspensão oral 250 mg/5ml. Embalagem contendo frasco com pó

Leia mais

Pneumonias como quando e porque referenciar? Cecilia Longo longo.cecilia@gmail.com

Pneumonias como quando e porque referenciar? Cecilia Longo longo.cecilia@gmail.com Pneumonias como quando e porque referenciar? Cecilia Longo longo.cecilia@gmail.com Visão global do problema 1 Mortalidade 2012 d. respiratórias 13.908 +4.012 neoplasia traqueia, brônquios e pulmão 50 portugueses/

Leia mais

Otite, Sinusite, Amigdalite e Antibioticoterapia

Otite, Sinusite, Amigdalite e Antibioticoterapia Otite, Sinusite, Amigdalite e Antibioticoterapia - visão pediátrica - José Gonçalo Marques Unidade de Infecciologia Serviço de Pediatria Hospital de Santa Maria Antibióticos na Criança Diferenças por grupo

Leia mais

Pesquisa Etiológica. Exame específico

Pesquisa Etiológica. Exame específico Influenza A (H1N1) O vírus A Influenza A(H1 N1) é uma doença respiratória e a transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias

Leia mais

ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN

ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN MAGNÓLIA CARVALHO ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS ARTRITE CELULITE DIARRÉIA IMPETIGO ITU MENINGITE OTITE ONFALITE OSTEOMIELITE OFTALMIA PNEUMONIA

Leia mais

Laringites Agudas na Infância

Laringites Agudas na Infância Laringites Agudas na Infância Hany Simon Junior Crupe Viral - definição O termo síndrome do crupe caracteriza um grupo de doenças que variam em envolvimento anatômico e etiologia, e se manifestam clinicamente

Leia mais

CASO CLÍNICO. Felipe Santos Passos 2012

CASO CLÍNICO. Felipe Santos Passos 2012 CASO CLÍNICO Felipe Santos Passos 2012 ANAMNESE ESP, feminino, 5 anos, natural e procedente de Salvador. QP - Febre há 12 horas 2 ANAMNESE HMA - Mãe relata que a criança apresentou quadro de febre (39

Leia mais

Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infecção

Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infecção Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infecção Título Fonte Definição Nível Informação Dimensão da Qualidade Taxa de infecção de sítio cirúrgico incisional profunda/ órgão/ cavidade

Leia mais

UNIMED GOIÂNIA. Pediatria Urgência

UNIMED GOIÂNIA. Pediatria Urgência UNIMED GOIÂNIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO PROCESSO SELETIVO 2013 PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS NOS RECURSOS E SERVIÇOS PRÓPRIOS 20 de outubro de 2012 Pediatria Urgência SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO

Leia mais

vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada)

vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) Modelo de Bula Página 1 de 6 vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Suspensão injetável. - Cartucho com 1 seringa

Leia mais