Infecções do trato respiratório

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Infecções do trato respiratório"

Transcrição

1 Infecções do trato respiratório

2 Anatomia do trato respiratório

3 Estrutura do ouvido Fonte: Black, 2002.

4 Defesas do hospedeiro As infecções do TR podem ser adquiridas através da exposição direta do agente, que pode ser inalado do ambiente. Entre as barreiras de defesa do hospedeiro frente as infecções, são importantes: cílios da mucosa do trato respiratório; Muco; secreção de imunoglobulinas; reflexo de tosse.

5 Defesas do hospedeiro no TRS As mucosas do trato respiratório superior são mais úmidas que a pele na respiração o ar contendo micro-organismos passa ao longo de canais nasais tortuosos e na nasofaringe muitos micro-organismos se aderem a camada fina e úmida de muco altamente viscoso que recobre as superfícies epiteliais movimento ritmado dos cílios na superfície das células epiteliais que revestem a nasofaringe, movimenta a camada de muco continuamente para trás e para frente em direção a orofaringe as bactérias capturadas são eventualmente deglutidas e podem ser destruídas pelo ácido clorídrico do estômago.

6 Defesas do hospedeiro no TRI A mucosa superficial da traquéia e dos brônquios não tem flora normal, devido a eficiente remoção mecânica dos microorganismos pelo fluxo de muco, dirigido pelos cílios em direção a extremidade superior. As poucas bactérias que se movem, por meio de todos os canais de passagem de ar, para os sacos aéreos pulmonares, são geralmente capturadas e destruídas por células fagocíticas (macrófagos).

7 Microbiota normal do trato respiratório Residentes comuns (>50% das pessoas normais) Streptococcus spp. (α-hemolítico) Streptococcus spp. (γ-hemolítico) Moraxella catarrhalis Corynebacterium spp. (difteroides) Staphylococcus spp. (coagulase -) Bacteroides spp. Fusobacterium spp. Especialmente após antibioticoterapia Fonte: MIMS et al., 2000 Residentes ocasionais (<10% das pessoas normais) Streptococcus pyogenes Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis Haemophilus spp. Staphylococcus aureus Residentes incomuns (<1% das pessoas normais) Corynebacterium diphtheriae Klebsiella pneumoniae Pseudomonas aeruginosa Escherichia coli Candida albicans

8 Microbiota normal do trato respiratório É influenciada por vários fatores como: idade, estado imunitário, condições do ambiente, uso prévio de antimicrobianos, internação anterior; esquema de vacinação.

9 Boca,orofaringe e nasofaringe As vias aéreas superiores são colonizadas com numerosos micro-organismos (flora mista) concentração chega a alcançar a UFC/ml; Bactérias anaeróbias mais comuns: Peptostreptococcus, Veillonella, Actinomyces e Fusobacterium; Bactérias aeróbias mais comuns: Streptococcus, Haemophilus e Neisseria;

10 Boca, orofaringe e nasofaringe Bactérias transitórias e/ou potencialmente patogênicas: Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Enterobacteriaceae e leveduras como Candida albicans.

11 Mucosa nasal anterior e seios paranasais Mucosa nasal: Frequentemente colonizada por Staphylococcus epidermidis e Corynebacterium spp. (difteroides); Alguns indivíduos são portadores intermitentes ou definitivos de Staphylococcus aureus. Seios paranasais: Não possui flora microbiana.

12 Ouvido e laringe Bactérias mais comuns que colonizam ouvido externo: Staphylococcus coagulase negativo; Bactérias potencialmente patogênicas: Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa e Enterobacteriaceae. A laringe normalmente não possui flora; Pode ocorrer colonização transitória com secreções

13 Trato respiratório inferior Traqueia, bronquíolos e brônquios são estéreis; Bactérias patogênicas TRI: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Mycobacterium tuberculosis, Haemophilus influenzae e Enterobacteriaceae Klebsiella pneumoniae.

14 Infecções do trato respiratório inferior As infecções do trato respiratório superior estão entre as mais comuns que ocorrem no ser humano

15 Faringite Inflamação e/ou infecção da faringe (orofaringe, nasofaringe, hipofaringe, adenoides) e area tonsilar dor de garganta Causada principalmente por vírus Pode ser causada por bactérias Corinebacterium diphteriae Haemophilus influenzae Streptococcus pyogenes Mais comum e de diagnóstico mais importante Causa de faringite em crianças de 5 a 12 anos 30% dos casos; Causa de faringite em adultos 10% dos casos; Complicações importantes: febre reumática, cardiopatia reumática e glomerulonefrite aguda

16 Faringite estreptocócica Sintomas: Calafrios, dor de cabeça, dor de garganta aguda e febre alta; Aumento dos linfonodos do pescoço; Aparecimento de lesões brancas cheias de pús nas amígdalas; Ausência de tosse e secreção nasal auxilia a distinção do resfriado comum. Fonte: MIMS et al., 2000

17 Sinusites Os seios paranasais comunicam-se com a cavidade nasal susceptíveis a infecções por micro-organismos habitantes do trato respiratório superior; Sinusite aguda secundária a infecção viral de vias aéreas superiores; Outros fatores predisponentes são: alergia, desvio do septo nasal, pólipos, em pacientes hospitalizados, entubação orotraqueal prolongada.

18 Sinusites Micro-organismos mais comumente identificados em sinusites comunitárias Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae não b, anaeróbios estritos, Streptococcus spp, Branhamella catarrhalis Micro-organismos mais comumente identificados em sinusites de origem intra-hospitalar Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, e fungos como Candida spp.

19 Otite média Infecção do ouvido médio, geralmente acomete crianças entre 3 meses e 3 anos de idade; Bactérias comumente isoladas Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Streptococcus pyogenes. Fonte: MIMS et al., 2000

20 Otite externa Infecção do canal auditivo externo, pode ocorrer em indivíduos de qualquer idade, mas e mais frequente em crianças entre 7 e 12 anos; Nadadores e indivíduos que têm contato com água contaminada são mais susceptíveis; Bactérias comumente isoladas Pseudomonas aeruginosa, Proteus spp. e Staphylococcus aureus.

21 Diagnóstico laboratorial A identificação de uma bactéria patogênica ou potencialmente patogênica não necessariamente indica seu envolvimento na infecção, pois esses micro- organismos podem também ser detectados em portadores assintomáticos; O conhecimento da microbiota normal do trato respiratório superior e essencial para a interpretação dos resultados da cultura.

22 Diagnóstico laboratorial A bacterioscopia é útil quando são obtidos materiais de sítios estéreis mas nem sempre e indicada em outras situações. No caso de suspeita das faringites estreptocócicas, a coloração de Gram não deve ser realizada, uma vez que a microbiota local e abundante. A cultura é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico da faringite estreptocócica. As reações sorológicas (ASLO) para a fase aguda da doença não têm indicação, e somente têm valor para confirmação prévia da infecção em indivíduos com glomerulonefrite difusa aguda e febre reumática.

23 Coleta de faringe Raspar a mucosa com swab sobre as amígdalas e faringe posterior, usando abaixador de língua Procurar o material nas áreas com hiperemia próximas aos pontos de supuração ou remover o pus ou a placa, colhendo o material abaixo da placa. Coletar a amostra exatamente na área inflamada, evitando outros sítios na cavidade oral. Colher dois swabs, um para confecção imediata da lâmina de bacterioscopia e outro para o cultivo, transportado em meio de transporte adequado (Stuart). Fonte:

24 Coleta de nasofaringe O material coletado para diagnóstico da infecção deve ser aspirado atraves do nariz; Para detecção de meningococo a amostra deve ser coletada com swab ou por aspiração e semeada imediatamente em meios adequados.

25 Coleta de nariz 50% dos Staphylococcus aureus isolados em amostras de processos infecciosos de origem hospitalar são resistentes a oxacilina (MRSA) colonização nasal por S. aureus está associada com o aumento do risco de infecção hospitalar em pacientes submetidos a cirurgias cardíaca e a programas de diálise peritoneal continua (CADP). Colher material para pesquisa de S. aureus com swab nasal é a forma mais recomendada para detectar portadores de MRSA, já que as narinas são os sítios mais frequentes de colonizacão.

26 Coleta de ouvido Amostras para diagnóstico de otite externa podem ser obtidas com swab, por aspiração ou através de debridamento cirúrgico Nas amostras do ouvido externo, a presenca de S.aureus, Streptococcus beta hemolíticos, bacilos Gram negativos e anaeróbios isoladamente, normalmente são interpretados como o agente etiológico.

27 Infecções do Trato Respiratório inferior

28 Infecções do TRI Fonte dos micro-organismos: organismos: Aspiração de secreções da orofaringe, Inalação de aerossóis contendo bactérias, Translocação de micro-organismos do trato gastro- intestinal Disseminação hematogênica de um foco a distância. Fatores predisponentes para infecção respiratória: Perda das defesas do hospedeiro, Inóculo suficiente para alcançar o trato respiratório Presença de um micro-organismo altamente virulento.

29 Podem ser divididas em: Agudas Bronquite Coqueluche Bronquilite Pneumonia Crônicas Tuberculose Empiema

30 Pneumonia Transmissão: Inalação de aerossóis, aspiração ou via hematogênica. Sintomas: Febre súbita, dor torácica, tosse, falta de ar e dificuldade e dor ao respirar.

31 Agentes mais isolados em pneumonias comunitárias Fonte: ANVISA, 2013 Streptococcus pneumoniae causa bacteriana clássica de pneumonias adquiridas na comunidade (25-60%).

32 Distribuição da frequência de agentes etiológicos em função da idade Fonte: ANVISA, 2013

33 Fatores predisponentes e agentes etiológicos Fonte: ANVISA, 2013

34 Fatores predisponentes e agentes etiológicos Fonte: ANVISA, 2013

35 Pneumonias hospitalares A maioria dos casos é de etiologia bacteriana. Ocorre em 25-58% dos pacientes ventilados mecanicamente; Agentes microbianos mais frequentes: Enterobactérias Klebsiella spp, E. coli, Enterobacter spp.; Bacilos Gram negativos não fermentadores P. aeruginosa, Acinetobacter baumannii; Cocos Gram positivos Staphylococcus aureus. Em pacientes imunodeprimidos Legionella pneumophila e Vírus Respiratório Sincicial, Aspergillus spp e Pneumocystis carinii.

36 Diagnóstico bacteriológico

37 Materiais Clínicos Lavado broncoalveolar Escovado bronquial Aspirados transtraqueal e traqueal Escarro Biópsia pulmonar Cultura quantitativa Materiais não aceitáveis: - Saliva - Escarro colhido durante 24 horas - Swab endotraqueal - Cânula ou tubo endotraqueal A bacteremia pode estar presente em pacientes com pneumonia 1 a 16% de hemocultura positiva realização de hemoculturas pode auxiliar/complementar no diagnóstico da pneumonia.

38 Avaliação da qualidade da amostra de escarro Amostra Inadequada: Mais de 10 células epiteliais por campo e menos de 25 leucócitos por campo no aumento de 100 x. Predomínio de flora mista no GRAM (1000x).

39 Pneumonia por S. pneumoniae DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Bacterioscopia direta: Diplococos Gram-Positivos lanceolados encapsulados

40 Significado das contagens bacterianas em relação a amostra clínica Escarro Microbiota oral normalmente presente: Neisseria spp. Streptococcus do grupo viridans Corynebacterium spp. Staphylococcus coagulase negativo Patógenos principais a serem considerados: Streptococcus pneumoniae Haemophylus influenzae Staphylococcus aureus Moraxella catarrhalis Quantificar os micro-organismos encontrados 10 5 a 10 6 UFC/mL são contagens significativas/indicativas de infecção

41 Significado das contagens bacterianas em relação a amostra clínica Fonte: ANVISA, 2013

MICROBIOTA OU FLORA NORMAL DO CORPO HUMANO

MICROBIOTA OU FLORA NORMAL DO CORPO HUMANO MICROBIOTA OU FLORA NORMAL DO CORPO HUMANO Disciplina: Microbiia e Parasitia Patrícia de Lima Martins INTRODUÇÃO O que é Microbiota? MICROBIOTA São os microrganismos (bactérias, fungos, vírus e protozoários)

Leia mais

INFECÇÕES DO APARELHO RESPIRATÓRIO SUPERIOR

INFECÇÕES DO APARELHO RESPIRATÓRIO SUPERIOR INFECÇÕES DO APARELHO RESPIRATÓRIO SUPERIOR Consideram-se infecções do aparelho respiratório superior as infecções da: laringe nariz nasofaringe orofaringe seios perinasais ouvido médio Muito frequentes,

Leia mais

Infecção Bacteriana Aguda do Trato Respiratório Inferior

Infecção Bacteriana Aguda do Trato Respiratório Inferior ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA APLICADA CASCAVEL - 2009 Infecção Bacteriana Aguda do Trato Respiratório Inferior Profa. Vera Lucia Dias Siqueira Bacteriologia Clínica DAC - UEM Sistema Respiratório Pneumonias

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

Adriano de Lima Machado

Adriano de Lima Machado 1. Sinonímia: POP: M 15 Página 1 de 8 - Cultura ou secreção de orofaringe, cultura ou secreção de nasofaringe, secreção nasal, punção de seios maxilares, raspado de lesão da boca. - Secreção conjuntival,

Leia mais

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO 1/8 O inverno chegou e junto com ele maiores problemas com as doenças respiratórias entre outras Isso não ocorre por acaso já que pé nesta estação onde

Leia mais

XXXIII Congresso Médico da Paraíba. Dr. Marcus Sodré

XXXIII Congresso Médico da Paraíba. Dr. Marcus Sodré XXXIII Congresso Médico da Paraíba Dr. Marcus Sodré Chamamos sinusite aos processos inflamatórios e/ou infecciosos que acometem as cavidades paranasais. Referências anatômicas Nariz : septo, cornetos médios

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

Aspectos Microbiológicos das IRAS (infecções relacionadas à assistência a saúde) Infecções hospitalares Infecções nosocomiais

Aspectos Microbiológicos das IRAS (infecções relacionadas à assistência a saúde) Infecções hospitalares Infecções nosocomiais Aspectos Microbiológicos das IRAS (infecções relacionadas à assistência a saúde) Infecções hospitalares Infecções nosocomiais Prof. Cláudio Galuppo Diniz Prof. Cláudio 1 Qualquer tipo de infecção adquirida

Leia mais

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES P N E U M O N I A CONCEITO Processo inflamatório do parênquima pulmonar que, comumente, é causada por agentes infecciosos. 1 Uma

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

Formadora: Dr.ª Maria João Marques Formandas: Anabela Magno; Andreia Sampaio; Paula Sá; Sónia Santos

Formadora: Dr.ª Maria João Marques Formandas: Anabela Magno; Andreia Sampaio; Paula Sá; Sónia Santos Formadora: Dr.ª Maria João Marques Formandas: Anabela Magno; Andreia Sampaio; Paula Sá; Sónia Santos 1 O que é? A bronquiolite é uma doença que se carateriza por uma inflamação nos bronquíolos e que, geralmente,

Leia mais

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA CONCEITO A Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) é infecção diagnosticada após 48h de ventilação mecânica até a sua suspensão. ETIOLOGIA Tabela 1. Microorganismos

Leia mais

LIMITAR A QUANTIDADE DE MATERAIS ENVIADOS AO NUMERO DE ESPAÇOS DISPONÍVEIS PARA CADA TIPO DE EXAMES.

LIMITAR A QUANTIDADE DE MATERAIS ENVIADOS AO NUMERO DE ESPAÇOS DISPONÍVEIS PARA CADA TIPO DE EXAMES. I PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE EXAME: A Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas da FMUSP disponibiliza dois tipos de pedidos de exames microbiológicos, a saber: a) Requisição de exames do

Leia mais

Infecções do Trato Urinário

Infecções do Trato Urinário Infecções do Trato Urinário Anatomia e Fisiologia do Trato Urinário Órgãos secretores: Rins (2) Órgãos excretores: Ureteres (2) Bexiga Uretra Fonte: http://www.auladeanatomia.com Microbiota Normal da Uretra

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE MICRORGANISMOS ISOLADOS DE UROCULTURAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE MICRORGANISMOS ISOLADOS DE UROCULTURAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 27 AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE MICRORGANISMOS ISOLADOS DE UROCULTURAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL

Leia mais

Doenças que necessitam de Precaução Aérea. TB pulmonar ou laríngea bacilífera Varicela / Herpes Zoster Sarampo

Doenças que necessitam de Precaução Aérea. TB pulmonar ou laríngea bacilífera Varicela / Herpes Zoster Sarampo O que isolar? Doenças que necessitam de Precaução Aérea TB pulmonar ou laríngea bacilífera Varicela / Herpes Zoster Sarampo TB pulmonar ou laríngea bacilífera Avaliação para TB Critérios para isolar Ser

Leia mais

XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR

XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR Vítor Martins Médico Infectologista ASSUNTOS QUE ABORDAREMOS - Colonização

Leia mais

INFECÇÃO RESPIRATÓRIA NOSOCOMIAL. Definição: Patogenia: Fatores de Risco: Diagnóstico: Germes mais freqüentes:

INFECÇÃO RESPIRATÓRIA NOSOCOMIAL. Definição: Patogenia: Fatores de Risco: Diagnóstico: Germes mais freqüentes: INFECÇÃO RESPIRATÓRIA NOSOCOMIAL Definição: Pneumonia adquirida após 48 horas de internação. Patogenia: Microaspirações de orofaringe principal mecanismo. Broncoaspiração do conteúdo gástrico ou esofageano.

Leia mais

Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus

Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus Departamento de Microbiologia Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic Objetivos Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus

Leia mais

PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Fev 2011 1 Como prevenir a disseminação de Enterobactérias

Leia mais

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa Uso de antibióticos no tratamento das feridas Dra Tâmea Pôssa Ferida infectada Ruptura da integridade da pele, quebra da barreira de proteção Início do processo inflamatório: Dor Hiperemia Edema Aumento

Leia mais

INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA

INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA Enfª Marcia Daniela Trentin Serviço Municipal de Controle de Infecção Esta aula foi apresentada na Oficina de Capacitação para a utilização do Sistema Formsus na notificação

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO]

www.drapriscilaalves.com.br [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO] [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO] 2 Complexo Respiratório Viral Felino É um conjunto de sintomas causado pelas doenças Rinotraqueíte Felina e Calicivirose Felina. São doenças virais cujos sinais clínicos

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina Caso Clínico Masc, 30 anos, apresentando febre após QT para LMA (3 o ciclo). Nos 2 ciclos anteriores apresentou

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA DEFINIÇÕES Febre neutropénica: T. auricular > 38ºC mantida durante 1 h, em doente com contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 500/mm 3, ou < 1000/mm

Leia mais

LIMITAR A QUANTIDADE DE MATERAIS ENVIADOS AO NUMERO DE ESPAÇOS DISPONÍVEIS PARA CADA TIPO DE EXAMES.

LIMITAR A QUANTIDADE DE MATERAIS ENVIADOS AO NUMERO DE ESPAÇOS DISPONÍVEIS PARA CADA TIPO DE EXAMES. I PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE EXAME: A Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas da FMUSP disponibiliza dois tipos de pedidos de exames microbiológicos, a saber: a) Requisição de exames do

Leia mais

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003 PNEUMONIA Este termo refere-se à inflamação do parênquima pulmonar associada com enchimento alveolar por exudato. São infecções das vias respiratórias inferiores gerando um processo inflamatório que compromete

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM ENFª MARÍLIA M. VARELA

FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM ENFª MARÍLIA M. VARELA FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM ENFª MARÍLIA M. VARELA INFECÇÃO As infecções são doenças que envolvem bactérias, fungos, vírus ou protozoários e sua proliferação pode ser vista quando o paciente tem os sintomas,

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM SERVIÇOS DE DIÁLISE

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM SERVIÇOS DE DIÁLISE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" DIVISÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

Bactérias e Doenças Associadas

Bactérias e Doenças Associadas Bactérias e Doenças Associadas Disenteria Bacilar Agente Etiológico: Bactérias do gênero Shigella Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as fezes dos doentes. Sintomas: Infecção intestinal,

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE GT-SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO

Leia mais

PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS. (Falhas na adesão ás práticas de prevenção)

PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS. (Falhas na adesão ás práticas de prevenção) PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS (Falhas na adesão ás práticas de prevenção) Transmissão de agentes infecciosos Podem ser encontrados: -Meio ambiente,ar, água e solo; -Utensílios; -Equipamentos; -Seres vivos -

Leia mais

Precauções Padrão. Precaução Padrão

Precauções Padrão. Precaução Padrão Precauções Padrão Precaução Padrão Por todos os profissionais para todos os pacientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, secreções e excreções (exceção: suor); pele com solução

Leia mais

Introdução. ATB na infância. ( Schappert, 1992 ). Primeiros anos de vida. ( Alho; Koivu; Sorri, 1991). Aleitamento materno. Creches e berçários.

Introdução. ATB na infância. ( Schappert, 1992 ). Primeiros anos de vida. ( Alho; Koivu; Sorri, 1991). Aleitamento materno. Creches e berçários. Introdução ATB na infância. ( Schappert, 1992 ). Primeiros anos de vida. ( Alho; Koivu; Sorri, 1991). Aleitamento materno. Creches e berçários. Definições Otite média aguda(oma): É a presença de secreção

Leia mais

PRECAUÇÕES NO SERVIÇO

PRECAUÇÕES NO SERVIÇO PRECAUÇÕES NO SERVIÇO CCIH DE SAÚDE Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro A disseminação de infecção dentro do hospital depende de três elementos: uma fonte

Leia mais

Fisioterapia aplicada a pneumologia e terapia intensiva DOENÇAS PULMONARES INFECCIOSAS

Fisioterapia aplicada a pneumologia e terapia intensiva DOENÇAS PULMONARES INFECCIOSAS Fisioterapia aplicada a pneumologia e terapia intensiva DOENÇAS PULMONARES INFECCIOSAS Pneumonia É uma inflamação ou infecção do parênquima pulmonar Agente etiológico: bactérias, vírus, fungos, helmintos,

Leia mais

MTE - PROJETO SERVIÇOS DE SAÚDE NR 32 RISCOS BIOLÓGICOS*

MTE - PROJETO SERVIÇOS DE SAÚDE NR 32 RISCOS BIOLÓGICOS* MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO NO ESTADO DE SÃO PAULO (SRTE/ SP) GERÊNCIA REGIONAL DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO EM ARARAQUARA MTE - PROJETO SERVIÇOS DE SAÚDE

Leia mais

Influenza. João Pedro Marins Brum Brito da Costa (Instituto ABEL) Orientador: André Assis (UFRJ Medicina)

Influenza. João Pedro Marins Brum Brito da Costa (Instituto ABEL) Orientador: André Assis (UFRJ Medicina) Influenza João Pedro Marins Brum Brito da Costa (Instituto ABEL) Orientador: André Assis (UFRJ Medicina) O que éinfluenza Também conhecida como gripe, a influenza éuma infecção do sistema respiratório

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof.: Lazaro Antonio dos Santos SISTEMA RESPIRATÓRIO CONCEITO Conjunto de órgãos que nutrem o organismo por meio de alimentos no estado gasoso, completando a função do Sistema Digestório.

Leia mais

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Criado em 22/04/15 10h50 e atualizado em 22/04/15 11h27 Por Sociedade Brasileira de Pediatria Para se ter sucesso no tratamento da criança alérgica ou

Leia mais

A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais

A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais PROFESSORA NAIANE A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais de alguns poucos minutos. Você sabe

Leia mais

Estrutura geral e replicação.

Estrutura geral e replicação. Estrutura geral e replicação. Estrutura geral e replicação. Cocos Bacilo Vibrião Espirilo Espiroqueta Estrutura geral e replicação. -> Sexuada (conjugação ou transdução) -> Assexuada (fissão binária) f(x)

Leia mais

ACNE. CAUSADOR Propionibacterium acnes. CONTAMINAÇÃO Alterações hormonais Proliferação de bactérias comuns da pele

ACNE. CAUSADOR Propionibacterium acnes. CONTAMINAÇÃO Alterações hormonais Proliferação de bactérias comuns da pele BACTERIOSES MONERA PELE ACNE CAUSADOR Propionibacterium acnes CONTAMINAÇÃO Alterações hormonais Proliferação de bactérias comuns da pele SINTOMAS Acúmulo de secreção Formação de pontos brancos ERISIPELA

Leia mais

Enfª Ms. Rosangela de Oliveira Serviço Estadual de Controle de Infecção/COVSAN/SVS/SES-MT

Enfª Ms. Rosangela de Oliveira Serviço Estadual de Controle de Infecção/COVSAN/SVS/SES-MT Informações do Sistema de Notificação Estadual de Infecções Hospitalares de Mato Grosso Enfª Ms. Rosangela de Oliveira Serviço Estadual de Controle de Infecção/COVSAN/SVS/SES-MT Indicadores de IH Sistema

Leia mais

INFECÇÕES HOSPITALARES EM PACIENTES INFECTADOS COM HIV 9 a Jornada de Infecção Hospitalar de Ribeirão Preto Infecção pelo HIV Alterações de imunidade relacionadas ao HIV: Depleção de células c CD4 (< 250,

Leia mais

Infecções de Vias Aéreas Superiores

Infecções de Vias Aéreas Superiores Infecções de Vias Aéreas Superiores As infecções das vias aéreas superiores (IVAS) são um dos problemas mais comuns encontrados em serviços de atendimento médico pediátricos, resultando em uma morbidade

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do sítio cirúrgico Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 29/04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização:

Leia mais

Meningite Bacteriana

Meningite Bacteriana Meningite Bacteriana Conceito Infecção aguda que acomete as leptomeninges (aracnóide e pia-máter), envolvendo o cérebro e a medula espinhal. Page 2 Epidemiologia Doença comum, de alta mortalidade e morbidade

Leia mais

CAPÍTULO 7 : CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO COM INFECÇÃO

CAPÍTULO 7 : CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO COM INFECÇÃO CAPÍTULO 7 : CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO COM INFECÇÃO As infecções bacterianas nos RN podem agravar-se muito rápido. Os profissionais que prestam cuidados aos RN com risco de infecção neonatal têm por

Leia mais

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Versão eletrônica atualizada em fev/2012 O agente etiológico e seu habitat A doença estreptocócica neonatal é causada por uma bactéria,

Leia mais

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Cápsula. 3,5 e 7,0 mg

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Cápsula. 3,5 e 7,0 mg BRONCHO VAXOM Takeda Pharma Ltda. Cápsula 3,5 e 7,0 mg APRESENTAÇÕES Pediátrico: Cápsulas de 3,5 mg. Embalagem com 10 unidades. Adulto: Cápsulas de 7 mg. Embalagens com 10 e 30 unidades. USO ORAL USO ADULTO

Leia mais

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Granulado. 3,5 mg/sachê

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Granulado. 3,5 mg/sachê BRONCHO VAXOM Takeda Pharma Ltda. Granulado 3,5 mg/sachê APRESENTAÇÕES Granulado de 3,5 mg/ sachê. Embalagem com 30 sachês. USO ORAL USO PEDIÁTRICO. COMPOSIÇÃO Cada sachê contém 3,5 mg de lisado bacteriano

Leia mais

RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO

RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO Bactérias Gram(+) e Gram(-) Profa. Ms Solange A O Neves Curso: Enfermagem 1 Profa. Ms Solange A O Neves 2 1) Estafilococos Staphylococcus aureus BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE Todos os indivíduos com suspeita de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) devem realizar telerradiografia do tórax (2 incidências)(nível A). AVALIAÇÃO

Leia mais

COCOS GRAM-POSITIVOS. Alfa Hemolítico. Beta Hemolítico. Gama Hemolítico

COCOS GRAM-POSITIVOS. Alfa Hemolítico. Beta Hemolítico. Gama Hemolítico COCOS GRAM-POSITIVOS Catalase Positiva Catalase Negativa STAPHYLOCOCCUS STREPTOCOCCUS Coagulase (+) S. aureus Coagulase (-) S. epidermidis S. saprophyticus Alfa Hemolítico S. pneumoniae sensível à Optoquina.

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA HUMANA I SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema Respiratório Conceito Função Divisão Estruturas Nariz Faringe Laringe Traquéia e Brônquios Pulmão Bronquíolos e Alvéolos 1

Leia mais

Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde

Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde Edição Comemorativa para o IX Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar Salvador, 30 de agosto

Leia mais

Isolamento de microrganismos de cateter venoso central através do método de Maki e Sonicação

Isolamento de microrganismos de cateter venoso central através do método de Maki e Sonicação Isolamento de microrganismos de cateter venoso central através do método de Maki e Sonicação Rossana Sette de Melo Rêgo Francisco Montenegro de Melo Kedma de Magalhães Lima INTRODUÇÃO O cateterismo venoso

Leia mais

PREVALÊNCIA MICROBIANA EM DIVERSAS AMOSTRAS CLÍNICAS OBTIDAS DE PACIENTES DO CTI DE UM HOSPITAL MILITAR

PREVALÊNCIA MICROBIANA EM DIVERSAS AMOSTRAS CLÍNICAS OBTIDAS DE PACIENTES DO CTI DE UM HOSPITAL MILITAR PREVALÊNCIA MICROBIANA EM DIVERSAS AMOSTRAS CLÍNICAS OBTIDAS DE PACIENTES DO CTI DE UM HOSPITAL MILITAR Cecília Santana Bala Pereira Discente do Curso de Farmácia da Universidade Severino Sombra, Vassouras/RJ,

Leia mais

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão. Não, porque contêm químicos e está clorada.

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão. Não, porque contêm químicos e está clorada. Influenza A H1N1 /GRIPE SUÍNA PERGUNTAS E RESPOSTAS: PERGUNTA 1. Quanto tempo o vírus da gripe suína permanece vivo numa maçaneta ou superfície lisa? 2. O álcool em gel é útil para limpar as mãos? 3. Qual

Leia mais

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COORDENADORIA DE CONTROLE E INFECÇÃO HOSPITALAR Uso de Antimicrobianos Vancomicina

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COORDENADORIA DE CONTROLE E INFECÇÃO HOSPITALAR Uso de Antimicrobianos Vancomicina HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COORDENADORIA DE CONTROLE E INFECÇÃO HOSPITALAR Uso de Antimicrobianos Vancomicina Preâmbulo: Vancomicina é um glicopeptídeo que tem uma ação bactericida por inibir

Leia mais

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites na Criança Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites Quadro Clínico Inflamação de estruturas faríngeas com: Eritema Edema Exsudato faríngeo Úlcera

Leia mais

Vigilância Epidemiológica de Pneumonias no Brasil

Vigilância Epidemiológica de Pneumonias no Brasil Vigilância Epidemiológica de Pneumonias no Brasil COVER/CGDT/ DEVEP/SVS/MS São Paulo,, setembro de 2007 Classificações das Pneumonias Local de aquisição Tempo de evolução Tipo do comprometimento Comunitária

Leia mais

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Fernanda Toledo RECORDAR Qual a função do alimento em nosso corpo? Por quê comer????? Quando nascemos, uma das primeiras atitudes do nosso organismo

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS Bioquímica: Rita de Cássia Campos Bertoncini Seção de Bacteriologia do LACEN/SC PRINCIPAIS EXAMES 1 2 3 3.1 3.2 3.3 Exame físico do LCR Aspecto Cor Exame

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana

Anatomia e Fisiologia Humana Componentes Vias Respiratórias A) Cavidades ou Fossas Nasais; B) Boca; C) Faringe; D) Laringe; E) Traqueia; F) Brônquios; G) Bronquíolos; H) Pulmões Cavidades ou Fossas Nasais; São duas cavidades paralelas

Leia mais

Aula 12: Doenças do sistema respiratório

Aula 12: Doenças do sistema respiratório Aula 12: Doenças do sistema respiratório Doenças do sistema respiratório Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema respiratório (pulmões, boca, faringe, fossas nasais, laringe, brônquios,

Leia mais

ISOLAMENTO E PRECAUÇÕES

ISOLAMENTO E PRECAUÇÕES INTRODUÇÃO ISOLAMENTO E PRECAUÇÕES Um dos grandes riscos do hospital é a transmissão de bactérias e outros microorganismos entre pacientes colonizados/infectados para pacientes suscetíveis e para os profissionais

Leia mais

-.BORDETELOSE CANINA "TOSSE DOS CANIS"

-.BORDETELOSE CANINA TOSSE DOS CANIS -.BORDETELOSE CANINA "TOSSE DOS CANIS" A bactéria Bordetella bronchiséptica é a causa primária da traqueobronquite infecciosa canina (tosse dos canis).embora a tosse dos canis seja a manifestação clínica

Leia mais

EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun

EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun EXAMES MICROBIOLÓGICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Exames microbiológicos Os microorganismos que causam doenças infecciosas são definidos como patógenos, pois se multiplicam e causam lesão tecidual. Todos

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA: SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA: SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO ANÁLISE MICROBIOLÓGICA: SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO MSC INES STRANIERI LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JULIO MULLER - HUJM UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT

Leia mais

Tempo, Clima e Hospital: Sazonalidade e Determinantes das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)

Tempo, Clima e Hospital: Sazonalidade e Determinantes das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) Tempo, Clima e Hospital: Sazonalidade e Determinantes das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza Professor Adjunto / Disciplina de Moléstias Infecciosas

Leia mais

PNEUMONIAS E BRONCOPNEUMONIAS

PNEUMONIAS E BRONCOPNEUMONIAS PNEUMONIAS E BRONCOPNEUMONIAS UNISA Universidade de Santo Amaro Faculdade de Fisioterapia Estágio Supervisionado: Fisioterapia em Pediatria Profa. Ms. Dalva M. A. Marchese Acadêmica: Andreza Viviani Suzuki

Leia mais

AFECÇÕES DO APARELHO RESPIRATÓRIO

AFECÇÕES DO APARELHO RESPIRATÓRIO AFECÇÕES DO APARELHO RESPIRATÓRIO CLÍNICA DE CANINOS E FELINOS Prof. Roberto Baracat de Araújo AFECÇÕES DO APARELHO RESPIRATÓRIO CONSIDERAÇÕES ANÁTOMO-PATOLÓGICAS CLASSIFICAÇÃO: TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR:

Leia mais

PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Como prevenir? Como evitar? Como tratar? PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO (cont.) Anatomia das vias aéreas superiores e dos seios paranasais Seio frontal Cavidade nasal

Leia mais

INFLUENZA. Cinthya L Cavazzana Médica Infectologista COVISA/CCD

INFLUENZA. Cinthya L Cavazzana Médica Infectologista COVISA/CCD INFLUENZA Cinthya L Cavazzana Médica Infectologista COVISA/CCD GRIPE x RESFRIADO Resfriado: é uma doença do trato respiratório superior. É geralmente causada por um vírus, mais freqüentemente um rhinovirus

Leia mais

Como preparar. Meios comerciais devem ser hidratados. Primeiramente devem ser pesados. Tansferir para um frasco

Como preparar. Meios comerciais devem ser hidratados. Primeiramente devem ser pesados. Tansferir para um frasco MEIOS DE CULTURA Como preparar Meios comerciais devem ser hidratados Primeiramente devem ser pesados Tansferir para um frasco Hidratar em pequena quantidade e misturar Depois deve-se acrescentar o restante

Leia mais

Infecções das vias aéreas superiores

Infecções das vias aéreas superiores Infecções das vias aéreas superiores INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES Morbidade elevada. Alta frequência de consultas ambulatoriais. Dificuldades diagnósticas Risco de complicações Uso abusivo de antibióticos

Leia mais

Zinnat. cefuroxima LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO

Zinnat. cefuroxima LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO Zinnat cefuroxima LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO I) Identificação do medicamento Formas farmacêuticas, vias de administração e apresentações comercializadas Zinnat é apresentado

Leia mais

PROFILAXIA CIRÚRGICA. Valquíria Alves

PROFILAXIA CIRÚRGICA. Valquíria Alves PROFILAXIA CIRÚRGICA Valquíria Alves INFECÇÃO DO LOCAL CIRÚRGICO (ILC) Placeholder for your own subheadline A infecção do local cirúrgico (ILC) é uma complicação comum da cirurgia, com taxas de incidência

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do Trato Urinário Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea Data de Realização: 23/03/2009 Data de Revisão: Data da Última

Leia mais

Rinorréia Posterior: Diagnóstico Diferencial e Condutas Mesa Redonda

Rinorréia Posterior: Diagnóstico Diferencial e Condutas Mesa Redonda Rinorréia Posterior: Diagnóstico Diferencial e Condutas Mesa Redonda, Antônio Carlos Cedin,, Luiz Vicente Ferreira da Silva Filho e A associação entre a presença de secreção na cavidade nasal ou na parede

Leia mais

Exame de Papanicolaou. para Diagnóstico da Flora. Vaginal

Exame de Papanicolaou. para Diagnóstico da Flora. Vaginal Exame de Papanicolaou para Diagnóstico da Flora Vaginal Meio Vaginal Sistema ecológico em equilíbrio ( @ 10 5-10 7 bact/g secreção) VAGINA Incubadora natural Condições de umidade, temperatura e nutrientes

Leia mais

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia

Leia mais

Graças a ele, podemos perceber melhor o mundo e nosso corpo.

Graças a ele, podemos perceber melhor o mundo e nosso corpo. Graças a ele, podemos perceber melhor o mundo e nosso corpo. Assim, além de boas sensações, podemos escapar de problemas sérios, como evitar a ingestão de um alimento estragado, ao sentir o cheiro e gosto

Leia mais

INVERNO GAÚCHO. ções respiratórias rias agudas (IRAs) em pessoas com 60 anos e mais

INVERNO GAÚCHO. ções respiratórias rias agudas (IRAs) em pessoas com 60 anos e mais INVERNO GAÚCHO - 2008 Norma Técnica T e Operacional para infecçõ ções respiratórias rias agudas (IRAs) em pessoas com 60 anos e mais GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE PROGRAMA

Leia mais

Pesquisa Etiológica. Exame específico

Pesquisa Etiológica. Exame específico Influenza A (H1N1) O vírus A Influenza A(H1 N1) é uma doença respiratória e a transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC. Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá: Ser capaz de definir a DPOC, e seus dois tipos: enfisema pulmonar e bronquite crônica. Reconhecer os sintomas e sinais

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA COLETA E TRANSPORTE DE SECREÇÃO RESPIRATÓRIA - 2015

ORIENTAÇÕES PARA COLETA E TRANSPORTE DE SECREÇÃO RESPIRATÓRIA - 2015 Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul Instituto de Pesquisas Biológicas Laboratório Central de Saúde Pública- IPB-LACEN/RS SEÇÃO DE VIROLOGIA - LABORATÓRIO DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS INVESTIGAÇÃO DA INFLUENZA

Leia mais

MENINGITE. Lucila T. Watanabe. Coordenação das Doenças Imunopreveníveis e Respiratórias

MENINGITE. Lucila T. Watanabe. Coordenação das Doenças Imunopreveníveis e Respiratórias MENINGITE Lucila T. Watanabe Coordenação das Doenças Imunopreveníveis e Respiratórias Histórico (I) 1975 Implantação do SVEM (Sistema de vigilância epidemiológica das meningites) Após epidemias de Doença

Leia mais

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013 INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013 Sistema Urinário Formado por: - Um par de rins; - Um par de ureteres; - Bexiga; - Uretra 18-20 cm 4 cm Microbiota

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR

HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA 27 de abril DIREÇÃO DE ASSISTÊNCIA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA INFECTOLOGIA CLÍNICA - ADULTO E PEDIÁTRICA SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Leia mais