XXXIII Congresso Médico da Paraíba. Dr. Marcus Sodré

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1 XXXIII Congresso Médico da Paraíba Dr. Marcus Sodré

2 Chamamos sinusite aos processos inflamatórios e/ou infecciosos que acometem as cavidades paranasais.

3 Referências anatômicas Nariz : septo, cornetos médios e inferiores, complexo óstio-meatal e recessos nasais. Paranasal : seios maxilar, etmoidal, frontal e esfenoidal.

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10 Fisiologia Óstios pérvios Função ciliar normal Muco adequado

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12 Fisiopatologia - óstios pérvios Edema- alergias, natação, viroses. Obstrução mecânica- traumas, pólipos, corpos estranhos, variações anatômicas.

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14 Transporte e tapete mucoso-ciliar

15 Fisiopatologia - função ciliar e tapete mucoso Ar frio e seco. Viroses. Produtos químicos. Alterações do muco.

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17 Diagnóstico Quadro clínico: cefaléia, obstrução, secreção, fetidez, tosse, febre, otites.

18 Diagnóstico Exames: endoscopia nasosinusal, radiografia, tomografia e ressonância magnética.

19 Diagnóstico Endoscopia naso-sinusal se configura como exame fundamental na rotina do especialista. Ampliação da imagem. Melhor e mais profundo acesso endonasal. Documentação científica e acompanhamento evolutivo visual do caso.

20 Diagnóstico O rx dos seios da face é de limitada utilidade no estudo, diagnóstico e seguimento das patologias que envolvem as cavidades paranasais.

21 Diagnóstico Tomografia computadorizada: o mais importante exame relacionado à anatomia, patologia e fisiologia nasal e sinusal.

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27 Ressonância Nuclear Magnética Mais indicado no diagnóstico diferencial entre processos inflamatórios e neoplasias nos seios paranasais. A sua definição em relação às partes moles é superior que a TC.

28 Bacteriologia - sinusite aguda Hemophilus influenzae... 38% Streptococcus pneumoniae... 37% Outros hemophilus sp... 8% Streptococcus pyogenes... 6% Moraxella catarrhalis... 5% Alpha streptococci... 3% Gram negative bacilli/associados à anaerobios... 3% De Sydnor and Gwaltney

29 Bacteriologia - sinusite crônica Aeróbicas Staphylococcus aureus... 4% outros staph. (coag. neg.)...comum Streptococcus Hemolytic... 6% Pyogenes (B-hemo)... 3% Pneumoniae... 2% Outros... 4% Hemophilus sp... 4% M. catarrhalis... 4% Etc. várias outras Pseudomonas ( polipos e fibrose cística)

30 Bacteriologia - sinusite crônica Anaeróbicas Peptostreptococcus sp % Prevotella sp % Bacteroides sp.... 8% Propionibacterium sp.... 7% Fusobacterium sp.... 5% Modificado de Frederick, Brook, and outros. 8

31 Bacteriologia - sinusite hospitalar Pseudomonas aeruginosa...8% Klebsiella pneumoniae... 28% Enterobacter sp... 28% Proteus mirabilis... 20% Escherichia coli... 12% Staphylococcus aureus... 4% B-hemolytic Strep. (não gr. A)... 12% Bacteroides sp... 8% Staphylococcus epidermidis, serratia, etc.

32 Tratamento Combater a infecção Drenar as secreções

33 Tratamento clínico Antibióticos Corticosteróides Anti-histamínicos Descongestionantes nasais Lavagem - inalação - nebulização

34 Antibióticos Aguda ou crônica? Sinusite de repetição? Domiciliar ou hospitalar? Bactérias x Cultura?

35 Tratamento - sinusite aguda Amoxicilina - Primeira escolha mundial; baixo preço! Opções: amoxicilina- clavulanato, eritromicina mais sulfa-trimetropim. 10 a 14 dias na fase aguda.

36 Tratamento - sinusite aguda Alternativo: Amoxicilina/clavulanato Cefuroxima Quinolonas* Levofloxacin Gatifloxacin Moxifloxacin *Quinolonas - só para adultos.

37 Tratamento - sinusite crônica Amoxicilina/clavulanato Se polipos com pseudomonas: Ciprofloxacina mais metronidazol. Alternativas:1- Clindamicina; 2-Cefuroxima ou equivalente mais metronidazol; 3-gatifloxacina, levofloxacina ou moxifloxacina.

38 Tratamento - sinusite hospitalar Ticarcillin/clavulanato IV Alternativas: 1- Ceftazidima (Fortaz) IV mais clindamicina ou vancomicina 2 - aminoglicosídio (gentamicina, tobramicina, ou amicacina) IV ou IM mais clindamicina ou vancomicina.

39 Têm aumentado os relatos clínicos sobre o uso de antifúngicos em casos de sinusite resistente à múltiplas drogas (aspergillus, et al.) Sinusite fúngica

40 Corticóides Bons resultados: redução dos edemas favorecendo a drenagem das secreções. Via oral por 7 a 10 dias. Apresentam a melhor resposta antiinflamatória.

41 Descongestionantes Tópicos ou sistêmicos. Devem ser usados por curto período de tempo. Descongestionantes tópicos em média de 5 dias de uso. Evitar associação com antibiótico?

42 Complicações Locais: osteomielite e mucocele. Orbitárias: celulite e abscesso sub-periostal. Intracranianas: meningite, abscessos e trombose dos seios venosos.

43 Empiema subdural

44 Mucocele frontal

45 Cirurgias para as sinusites Evidente evolução tecnológica. microcirurgia transnasal e a cirurgia endoscópica. indicação e técnica.

46 Cirurgias para as sinusites Anatomia cirúrgica - tridimensional. Instrumental adequado. Pré e pósoperatório.

47 Mitos e Dicas A criança não tem os seios maxilares e etmoidais ao nascer. O seio frontal está presente em crianças com cerca de 3 a 5 anos de idade.

48 Mitos e Dicas O raio x da face é um instrumento útil no diagnóstico da sinusite infantil. A sinusite crônica não tem cura.

49 Mitos & Dicas A Tomografia não deve ser pedida na fase aguda da sinusopatia. As lavagens nasais, várias vezes ao dia, são importantes.

50 Mitos e Dicas As adenoides podem ser responsáveis por crises repetidas de sinusite. A inalação com compostos à base de eucalipto não é util tratamento das sinusites.

51 XXXIII Congresso Médico da Paraíba Dr. Marcus Sodré

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