Prof. André de Freitas Barbosa Análise Literária. Machado de Assis ( ) MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS (1881)

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1 Prof. André de Freitas Barbosa Análise Literária Machado de Assis ( ) MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS (1881)

2 Dados estruturais Narrador 1ª pessoa onisciente (o próprio Brás Cubas, defunto-autor, conta suas memórias). Tempo precisamente entre 1805 e 1869, período de vida do narrador. Não predomina o tempo cronológico. Espaço predomina o cenário de elite do Rio de Janeiro, meio no qual circula a maioria das personagens.

3 Estrutura da obra A sequência não é cronológica, mas definida por reflexões digressivas. Uma lembrança puxa a outra, e o narrador, que prometera contar uma determinada história, comenta outros fatos que a envolvem, para retomar muitos capítulos depois o tema anunciado. Organizada em 160 capítulos curtos, a narrativa flui conforme o ritmo do pensamento.

4 Exemplos de capítulos digressivos ou metalinguísticos CAPÍTULO LV / O VELHO DIÁLOGO DE ADÃO E EVA BRÁS CUBAS...? VIRGÍLIA... BRÁS CUBAS... VIRGÍLIA...! BRÁS CUBAS... VIRGÍLIA...?... BRÁS CUBAS... VIRGÍLIA... BRÁS CUBAS...!...!...! VIRGÍLIA...? BRÁS CUBAS...! VIRGÍLIA...! CAPÍTULO CXXXVI / INUTlLIDADE Mas, ou muito me engano, ou acabo de escrever um capítulo inútil. CAPÍTULO CXXXIX / DE COMO NÃO FUI MINISTRO D ESTADO

5 Enredo Brás Cubas nasceu em 1805, no Rio de Janeiro, filho de uma rica família. Ao falecer, o defunto-autor tinha 64 anos e era solteiro. Nos primeiros capítulos, Brás Cubas descreve sua morte, o desejo de comercializar o Emplasto Brás Cubas (uma ideia fixa, espécie de medicamento anti-hipocondríaco ), conta sua origem, a doença fatal, uma visita de Virgília, o delírio (em que lhe aparece Pandora ) e a retomada do fio narrativo, a partir da infância.

6 Na adolescência, cai de amores por Marcela, amiga do dinheiro e de rapazes, em quem dá o primeiro beijo e cuja paixão dura quinze meses e onze contos de réis. Obrigado pelo pai, vai para Coimbra, onde estuda Direito, mediocremente. Quando a mãe adoece, Brás Cubas volta ao Brasil, para velá-la em seus últimos dias.

7 Seu pai quer que se torne deputado e lhe arranja uma pretendente, Virgília, filha do Conselheiro Dutra. Brás Cubas visita D. Eusébia, que tinha uma filha, Eugênia, coxa de nascença. Ele a corteja, mas opta por Virgília. Mais tarde, reencontra Marcela, envelhecida, rosto marcado pelas bexigas, com um pequeno comércio na Rua dos Ourives. Virgília, no entanto, casa-se com Lobo Neves. Nesse período, morre o pai do narrador. Brás Cubas, a irmã Sabina e seu marido, Cotrim, disputam a herança. Brás torna-se recluso e passa a escrever sobre política. O narrador se torna amante de Virgília. Na mesma época, reencontra Quincas Borba, que vivia como mendigo. Ajuda-o com cinco mil-réis e este lhe rouba o relógio. Cubas e Virgília montam uma casinha, no recanto de Gamboa, cuja responsável era D. Plácida, antiga agregada da casa de Virgília. O caso, porém, logo termina, pois Lobo Neves assume um cargo administrativo distante.

8 Cubas recebe uma carta de Quincas Borba, que lhe devolve o relógio roubado e quer lhe expor sua teoria filosófica: o Humanitismo (uma paródia das teorias científicas no final do século XIX). Ocorre a tentativa da irmã, Sabina, de casá-lo com Eulália (Nhã Loló), que, no entanto, logo morre, vítima de febre amarela. Brás Cubas tem relativo êxito político, tornando-se deputado. Lobo Neves morre; Brás Cubas vai ao enterro e vê que Virgília chora lágrimas verdadeiras. Mais tarde, sabe da morte de Marcela; depois encontra Eugênia, a filha de D. Eusébia, também na miséria. D. Plácida também morre debilitada. Quincas Borba, finalmente louco, morre pouco depois.

9 O último capítulo, Das negativas (cap. CLX), tem um tom cético: Brás Cubas não se tornou famoso por seu emplasto, não foi ministro, não se casou... Em compensação, não comprou o pão com o suor do rosto, pois nunca trabalhou. Não morreu debilitado como D. Plácida, Marcela e Eugênia, e não enlouqueceu como Quincas Borba. Sentia-se até possuidor de um pequeno saldo, pois não teve filhos e, portanto, não transmitiu a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.

10 Comentários O humor, grande marca de Machado de Assis, começa pela dedicatória do narrador: Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas. O ângulo pelo qual o narrador examina o mundo é o dos grandes proprietários: trata-se de alguém que vive como um parasita. A própria técnica de narrar corresponde à superficialidade: as transgressões estilísticas do defunto-autor expressam a falta de significado ético de uma elite improdutiva.

11 Ao vencedor as batatas Convertido em mendigo e filósofo, Quincas Borba expõe um sistema de ideias: o Humanitismo. A teoria de Humanitas é uma caricatura do cientificismo dominante. O discurso de Quincas Borba expressa a luta selvagem do indivíduo para estabelecer supremacia. Segundo Borba, os mais fracos não sobrevivem às necessidades do mundo, mas, mesmo assim, devem ser felizes, pois tomam parte do sistema de Humanitas. As injustiças seriam uma forma de equilibrar o mundo e de quebrar a monotonia universal.

12 Prof. André de Freitas Barbosa Análise literária O Cortiço (1890) Aluísio Azevedo ( )

13 Dados estruturais Narrador - 3ª pessoa onisciente (relativo afastamento em relação aos fatos narrados). Tempo - Final do século XIX, ainda na vigência da escravidão. Espaço - Os episódios ocorrem no bairro de Botafogo, capital do Império, no precário meio urbano carioca. Os 23 capítulos são lineares e apresentam dois conjuntos sociais: Conjunto 1 (o cortiço) define-se por sua composição animalesca. Seus elementos se ligam à natureza e ao instinto. Conjunto 2 (o sobrado) define-se pela presença de outros interesses (como a manutenção de aparências sociais).

14 ZOOMORFIZAÇÃO NATURALISTA As personagens são impessoais e primitivas, quase brutais. Assim, a lavadeira Leandra tem ancas de animal do campo ; Neném é uma enguia ; Botelho tem expressão de abutre... João Romão e Bertoleza trabalham como uma junta de bois ; o cortiço exala um fartum de besta no coito... Albino: Fechava a fila das primeiras lavadeiras o Albino, um sujeito afeminado, fraco, cor de aspargo cozido e com um cabelinho castanho, deslavado e pobre (...). (cap. III)

15 CRÍTICA AO CAPITALISMO O tema fundamental do livro é a exploração do homem pelo homem. De um lado, João Romão aspira à riqueza e Miranda, já rico, à nobreza. Do outro, os trabalhadores do cortiço movem-se pelo instinto: E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a fervilhar, a crescer um mundo, uma coisa viva, uma geração que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro e multiplicar-se como larvas no esterco. A narrativa destaca, ainda, a falência da sociedade patriarcal e a ascensão da classe dos comerciantes.

16 A EMBRIAGUEZ DO SEXO O sexo é força mais intensa e degradante que a ambição. O narrador explora inúmeras variedades ou patologias sexuais, incluindo aí a prostituição e o lesbianismo. Observe esta descrição de Rita Baiana e o fascínio que exercia sobre o português Jerônimo: Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui. Ela era a luz ardente do meio-dia (...); era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, e muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele (...), picando-lhe as artérias (...). (cap. VII)

17 RELAÇÃO DE TROCAS E OPOSIÇÕES I. OPOSIÇÕES PESSOAIS a. João Romão x Miranda: conflito entre o dinheiro e a nobreza, gerador de inveja e admiração mútuas; b. Jerônimo x Firmo: luta de identidades (muito intensa no século XIX) entre portugueses e brasileiros; c. Rita Baiana x Piedade: revisão dos conflitos Brasil x Portugal e mulatos x brancos; II. OPOSIÇÃO ESPACIAL Verticalidade x Horizontalidade: o imponente e vertical sobrado de Miranda se opõe ao rastejar progressivo do cortiço São Romão; o muro entre eles simboliza a separação entre cultura e primitivismo.

18 UM DESFECHO CARICATURAL Delatada pelo velho Botelho (que auxiliava João Romão), Bertoleza protagoniza a cena final do romance (cap. XXIII): A negra, imóvel, cercada de escamas e tripas de peixe, com uma das mãos espalmada no chão e com a outra segurando a faca de cozinha, olhou aterrada para eles (...). Os policiais (...) desembainharam os sabres. Bertoleza, então, erguendo-se com ímpeto de anta bravia, recuou de um salto, e antes que alguém conseguisse alcançá-la, já de um só golpe certeiro e fundo rasgara o ventre de lado a lodo. E depois emborcou para a frente, rugindo e esfocinhando moribunda numa lameira de sangue. João Romão fugira até o canto mais escuro do armazém, tapando o rosto com os mãos. Nesse momento parava à porta da rua uma carruagem. Era uma comissão de abolicionistas que vinha, de casaca, trazer-lhe respeitosamente o diploma de sócio benemérito. Ele mandou que os conduzissem para a sala de visitas.

19 Memórias póstumas de Brás Cubas - EXERCÍCIOS 1. (Fuvest) Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de Dona Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e, conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: - Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. (Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas)

20 O texto evidencia, com clareza, pelo menos uma das características principais de Machado de Assis: a) o pessimismo ingênuo dos escritores realistas e naturalistas do século XIX. b) a linguagem rebuscada, de tal modo ambígua, que quase prejudica a compreensão do sentido. c) um pessimismo irônico, disfarçado sob a aparência de conformidade indiferente. d) o gosto pela frase lapidar, carregada de expressões inusitadas. e) a capacidade de sintetizar, em apenas um parágrafo, todo o enredo do romance.

21 2. (Fuvest) A uma religiosidade de superfície, menos atenta ao sentido íntimo das cerimônias do que ao colorido e à pompa exterior, quase carnal em seu apego ao concreto (...); transigente e, por isso mesmo, pronta a acordos, ninguém pediria, certamente, que se elevasse a produzir qualquer moral social poderosa. Religiosidade que se perdia e se confundia num mundo sem forma e que, por isso mesmo, não tinha forças para lhe impor sua ordem. Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil. Adaptado. Tendo em vista estas reflexões de Sérgio Buarque de Holanda a respeito do sentido da religião na formação do Brasil, responda ao que se pede. a) Essas reflexões se aplicam à sociedade representada nas Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida? Justifique resumidamente. Sim. A religiosidade de superfície caracteriza a atuação de personagens como a vizinha do compadre (barbeiro), que, como beata, frequenta muitas missas, mas, ao mesmo tempo, roga ao vizinho que castigue Leonardinho cruelmente duramente. Exemplos como esse justificam a marcante confusão entre as instâncias da ordem e da desordem, fundamental na narrativa.

22 b) Os juízos aqui expressos por Sérgio Buarque de Holanda encontram exemplificação em Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, especialmente na parte em que se narra o período de formação do menino Brás Cubas? Justifique sucintamente. Sim. Brás Cubas foi criado num meio social aparentemente religioso, tendo convivido, inclusive, com um tio cônego, não descrito, porém, como homem realmente religioso: segundo o defunto-autor, ao parente interessavam somente a hierarquia, a preeminência, as sobrepelizes, as circunflexões, ou seja, a tal religiosidade de superfície mencionada no texto de Sérgio Buarque de Holanda.

23 3. (UNICAMP) Leia os seguintes trechos de Viagens na minha terra e de Memórias Póstumas de Brás Cubas: Benévolo e paciente leitor, o que eu tenho decerto ainda é consciência, um resto de consciência: acabemos com estas digressões e perenais divagações minhas. (Almeida Garrett, Viagens na minha terra. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1969, p.187.) Neste despropositado e inclassificável livro das minhas Viagens, não é que se quebre, mas enreda-se o fio das histórias e das observações por tal modo, que, bem o vejo e o sinto, só com muita paciência se pode deslindar e seguir em tão embaraçada meada. (Idem, p. 292.) Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás íntimo, por que o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem... (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, em Romances, vol I. Rio de Janeiro: Garnier, 1993, p. 140.)

24 a) No que diz respeito à forma de narrar, que semelhanças entre os dois livros são evidenciadas pelos trechos acima? b) Que tipo de leitor esta forma de narrar procura frustrar, e de que maneira esse leitor é tratado por ambos os narradores? a) As semelhanças são o caráter digressivo da narrativa, que não se preocupa em delinear toda a matéria exposta ao leitor; a reduzida importância da ação dramática (fenômeno causado em parte pela quantidade expressiva de comentários irônicos do narrador) e a constante interpelação dos leitores ( Benévolo e paciente leitor em Garret, e o maior defeito deste livro és tu, leitor, em Machado de Assis). b) Tal forma de narrar deseja frustrar o leitor impaciente e ingênuo, acostumado às convenções do gênero narrativo, sendo que, nas duas obras, o leitor recebe um tratamento irônico por parte do narrador.

25 O Cortiço - EXERCÍCIOS 1. (FUVEST) Examine as seguintes afirmações relativas a romances brasileiros do século XIX, nos quais a escravidão aparece e, em seguida, considere os três livros citados: I. Tão impregnado mostrava-se o Brasil de escravidão, que até o movimento abolicionista pode servir, a ela, de fachada. II. De modo flagrante, mas sem julgamentos morais ou ênfase especial, indica-se a prática rotineira do tráfico transoceânico de escravos. III. De modo tão pontual quanto incisivo, expõe-se o vínculo entre escravidão e prática de tortura física. A. Memórias de um sargento de milícias; B. Memórias póstumas de Brás Cubas; C. O cortiço. As afirmações I, II e III relacionam-se, de modo mais direto, respectivamente, com os romances a) B, A, C. b) C, A, B. c) A, C, B. d) B, C, A. e) A, B, C.

26 2. (FUVEST) Considere o seguinte excerto de O cortiço, de Aluísio Azevedo, e responda ao que se pede. (...) desde que Jerônimo propendeu para ela, fascinando-a com a sua tranquila seriedade de animal bom e forte, o sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração, e Rita preferiu no europeu o macho de raça superior. O cavouqueiro, pelo seu lado, cedendo às imposições mesológicas, enfarava a esposa, sua congênere, e queria a mulata, porque a mulata era o prazer, a volúpia, era o fruto dourado e acre destes sertões americanos, onde a alma de Jerônimo aprendeu lascívias de macaco e onde seu corpo porejou o cheiro sensual dos bodes. Tendo em vista as orientações doutrinárias que predominam na composição de O cortiço, identifique e explique aquela que se manifesta no trecho a e a que se manifesta no trecho b, a seguir: a) o sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração. b) cedendo às imposições mesológicas. Em ambos os trechos predominam as orientações do Naturalismo. Em a, temos a obediência da mulher a um Determinismo de raça, como demonstra a inclinação da mestiça ao macho de raça superior. Já em b, as imposições mesológicas representam o Determinismo do meio, ou seja, do ambiente físico e social, sobre o comportamento humano.

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