VIAGENS NA MINHA TERRA (1846) Professor Kássio

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1 VIAGENS NA MINHA TERRA (1846) Professor Kássio

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3 ALMEIDA GARRETT ( ) O autor nasce em Porto e, desde a infância, tem a vida marcada por acontecimentos políticos. Invasões napoleônicas e Guerra Civil Portuguesa. Um intelectual, dandy, revolucionário exemplar.

4 Obra prima do escritor português Almeida Garrett, publicada inicialmente em 1843 como folhetim. A publicação enquanto romance data o ano de VIAGENS NA MINHA TERRA

5 UMA VIAGEM PLURAL Por que viagens? Além de interferir no deslocamento entre os diversificados gêneros, mostra que a viagem ela se dá em várias esferas: a física, a mental e a emocional. Há também uma viagem na erudição: Não plantai batatas, ó geração de vapor e pó de pedras..., aqui, por exemplo, retomando Camões em Velho do Restelo. Assim como o poema inaugural do romantismo português, autoria de Garrett, carrega o título de Camões. Ou mesmo na exibição da intertextualidade com a obra Viagem à roda do quarto, de Xavier de Maistre.

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7 A DIGRESSÃO A digressão estabelece na obra a heterogeneidade de espaços e o hibridismo do texto. O diálogo com o leitor e as constantes interrupções, mostram tais deslocamentos. Narrativa que vai da1ª à 3ª pessoa. A digressão de Garrett iria, depois, influenciar autores como Machado de Assis.

8 A CLASSIFICAÇÃO DA OBRA Há uma dificuldade em enquadrar a obra em um gênero, pois ela é híbrida (Constituída por mais de um gênero). Segundo críticos: crônica romanceada. A obra marca a transformação dos romances portugueses. O próprio Garrett afirma, pela desiluação típica dos românticos não tenho escola, mas caracteriza o verdadeiro homem romântico, junto à sua obra.

9 VAMOS À OBRA: "neste despropositado e inclassificável livro das minhas VIAGENS, não é que se quebre, mas enreda-se o fio das histórias e das observações por tal modo, que, bem o vejo e o sinto, só com muita paciência se pode deslindar e seguir em tão embaraçada meada.".

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11 LITERATURA X POLÍTICA REALIDADE X FICÇÃO

12 Começo por onde? Pela OBRA ou pela HISTÓRIA? Pela FICCÇÃO ou pelo REAL? Todos os elementos se cruzam ao longo da obra. Mas por uma questão didática, comecemos pelos fatores históricos.

13 Relatos de uma viagem A convite de Passos Manuel, Garrett inicia o trajeto Lisboa Santarém. Em meio a digressões e divagações, Garrett vai tomando cabo de sua terra, ao mesmo passo em que se frustra pela degradação dos ambientes em decorrência dos homens ou do tempo. A obra já começa com um tom pessimista.

14 A viagem do desencanto. Nem Azambuja, nem Santarém, representavam o que era imaginado por Garrett. Vou nada menos que a Santarém: e protesto que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há de fazer crônica

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16 CONTEXTO HISTÓRICO DA PRODUÇÃO Garrett sempre foi muito crítico, engajado. Encontrou inspiração nas movimentações pelo restante da Europa. Começou a defender o fim do absolutismo em Portugal e o estabelecimento de uma constituição. D. Miguel, criticando a dedicação de D. Pedro ao Brasil, arma um golpe contra o irmão com a ajuda da mãe Carlota Joaquina, para retomar o absolutismo. Garrett se exila na Inglaterra e, em seguida, na França, onde publica seu poema Camões, solitário e saudoso da pátria.

17 Quando D. João morre, D. Pedro retorna a Portugal, assume o trono por uma semana. Estabelece um acordo entre monarcas e liberalistas. Entrega a Coroa à filha Maria (futura rainha), na época com 7 anos, pedindo que D. Miguel casasse com ela e regesse Portugal. Garrett volta para Portugal e começa a trabalhar em um jornal. Quando D. Pedro parte, D. Miguel desrespeita o tratado e instaura novamente o absolutismo.

18 D. Pedro retorna a Portugal para lutar contra o absolutismo. Reúne-se com Garrett (e outros escritores) em Porto e arma o ataque contra os absolutistas, marcando o início da Guerra Civil Portuguesa, entre constitucionalistas/liberalistas x absolutistas (miguelistas). Após a vitória liberalista, Garrett tornouse deputado, mas aí vem os poréns...

19 DA JANELA, UM ROMANCE. Observando uma janela de uma casa simples e bonita, envolvida pela natureza, partindo de um vulto, Garrett cria uma história, dentro da narrativa de sua viagem. Quem seria a menina dos rouxinóis?

20 AS PERSONAGENS Joaninha: símbolo da natureza impoluída. Ficou órfã quando criança, sendo criado depois pela avó. Jonaninha > inseto que dá sorte. Dona Francisca: vó cega de Joaninha. Ficou cega de tanto chorar a morte dos filhos. Representa Portugal, que resta cego diante dos problemas, apaixonada pelos seus filhos, mas sem coragem de intervir em suas escolhas.

21 Frei Dinis: maniqueísta (representa o bem e o mal). Homem de posses que deixou a vida terrena, para entregar se à igreja. Deixou o dinheiro como herança à Dona Francisca e Joaninha. Condena Carlos em sua luta. Carlos: o primo de Joaninha que fora embora cedo para inglaterra, onde entra em contato com as ideias liberais e retorna a Portugal para travar a luta contra os absolutistas. O alter ego de Garrett.

22 O ENREDO Carlos e Joaninha. A traição de Carlos casado e ao mesmo tempo mulherengo, mas que se apaixona por Joaninha. Carlos encontra-se ferido, sob os cuidados de Georgina (sua mulher) enquanto os liberalistas triunfam. Segredo revelado. Garrett encontra-se com o Frei e Dona Francisca, como se fossem fantasmas frente à mesma casa, e pergunta sobre a história de Carlos e Joaninha. O Frei mostra a carta de Carlos à Joaninha. Nesse momento, PASSADO E PRESENTE, FICÇÃO E REALIDADE SE ENCONTRAM. O desfecho.

23 UMA ANÁLISE DO DESFECHO A guerra civil é metaforizada nos problemas familiares. A pátria assume a imagem de uma grande família. Carlos é filho de Frei Dinis e se combatem na Guerra. O BARÃO MORDEU NO FRADE Após a vitória, os barões dão um golpe. Garrett tem os sonhos de justiça e liberdade frustrados. Assim parte, desiludido, rumo à Santarém e começa a produzir a sua obra. O que poderia ter sido e não e foi, como acontece ao decorrer de toda obra.

24 PORTUGAL TEM UM ROMANTISMO, DE FATO, REVOLUCIONÁRIOS. TANTO EM GESTOS, COMO EM IDEIAS. D. PEDRO IV, CARLOS E GARRETT, FORAM TODOS HERÓIS ROMÂNTICOS. APAIXONADOS, REBELDES, EXCESSIVOS E CONTRADITÓRIOS. UMA OBRA PESSIMISTA O RISCO DA DEGRADAÇÃO DOS VALORES QUE SE TORNA REAL.

25 A ABERTURA PARA EÇA Almeida Garrett deixou em Viagens na minha terra uma grande herança a escritores de tempos posteriores como Eça de Queirós e José Saramago, revisitando Portugal com um olhar crítico sobre a história.

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