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1 SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O CORTICO ALUISIO AZEVEDO NOME: Nº: ESCOLA: SÉRIE/ANO: 1 No conjunto das produções literárias brasileiras do século XIX, Aluísio Azevedo figura como um dos principais representantes da estética naturalista. Seu romance O cortiço constitui um documento fundamental para a compreensão do processo de formação da sociedade brasileira, ao trazer para o universo literário o retrato das dificuldades enfrentadas pela população pobre do Rio de Janeiro oitocentista. As atividades a seguir pretendem ampliar a compreensão desta obra e deste tempo. Desenvolva-as após a leitura do livro, dos Diários de um Clássico, da Contextualização Histórica e da Entrevista Imaginária.

2 UMA OBRA CLÁSSICA 1. Qual é o principal tema de O cortiço? Explique. 2. Qual é o papel assumido pelo espaço do cortiço no conjunto da obra? 2 3. Dentre as principais teorias científicas e sociológicas que exerceram influência sobre o movimento naturalista, quais podem ser identificadas no plano ideológico de composição do romance O cortiço?

3 4. Que críticas à sociedade brasileira são motivadas pela leitura do romance O cortiço? 3 NARRATIVA 5. O que levou João Romão a empreender a construção do cortiço? Que estratégias foram empregadas para concretizar esse projeto?

4 6.Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações sobre O cortiço: (F) João Romão construiu o cortiço com uma preocupação humanitária, visando amenizar os problemas de moradia no Rio de Janeiro; para a construção, comprou sempre os melhores materiais. (F) No início do romance, Miranda propõe a João Romão o estabelecimento de uma sociedade. Romão não aceita a proposta do vizinho, dando início a uma forte rivalidade entre ambos. (F) A prosperidade de João Romão o conduz a um desejo de ascensão social. Para concretizar suas ambições, planeja casar-se com Pombinha, a filha de Miranda. (V) Após envolver-se com Rita Baiana, Jerônimo corrompe-se e abandona seu trabalho, entregando-se à vadiagem e ao alcoolismo. (V) Miranda mudou-se para o sobrado vizinho ao cortiço de João Romão após notar que sua esposa Estela se insinuava para os caixeiros de sua loja. (F) O português João Romão uniu-se à mulata Bertoleza por amor, desafiando todas as convenções e os preconceitos da época. (V) O cortiço retrata o cotidiano de uma variada gama de tipos sociais, reconstituindo os dramas vividos pela comunidade dos habitantes de um cortiço de Botafogo, no século XIX. 4 NARRADOR 7. Qual é a estratégia narrativa empregada em O cortiço para estabelecer um distanciamento entre a voz do narrador e as personagens que vivem as ações narradas? Para fundamentar sua resposta, tome por base os comentários feitos pelo narrador ao longo da obra.

5 8. Que aspectos da realidade são privilegiados pelo narrador de O cortiço na caracterização do ambiente e das personagens? PERSONAGENS 9. Caracterize o relacionamento de João Romão e Bertoleza. De que maneira a união do casal facilitou a concretização dos planos de João Romão? 5

6 10. Abaixo, as características das personagens estão desencontradas. Relacione as duas colunas: 1. João Romão 2. Bertoleza 3. Miranda 4. Rita Baiana 5. Jerônimo a) Mulata de alegria contagiante e intensa sensualidade, enchia de vida o cortiço; sua figura apresenta a síntese de elementos comumente associados à brasilidade. b) Português proprietário do sobrado vizinho ao cortiço, dono de uma loja de atacados e principal inimigo de João Romão. c) Português casado com Piedade, funcionário exemplar da pedreira, corrompeu-se após ser seduzido pela beleza de Rita Baiana. d) Negociante português, ambicioso e explorador, era proprietário do cortiço e desejava enriquecer a qualquer preço. e) Escrava que se uniu a João Romão, mas permaneceu sem liberdade, vítima das desigualdades sociais que a conduziram ao suicídio Como pode ser caracterizada a rivalidade existente entre João Romão e Miranda?

7 INTERTEXTUALIDADE 12. O romance O cortiço foi adaptado para o cinema em 1978, sob direção de Francisco Ramalho Junior. O tema musical da personagem Rita Baiana foi gravado por Zezé Motta e incorporado ao repertório da música popular brasileira. Segue abaixo um fragmento da letra da referida canção: RITA BAIANA (...) E se não tem chamego Eu me devoro toda de paixão Acho que é o clima feiticeiro O Rio de Janeiro que me atormenta O coração (...) Até parece que é literatura Que é mentira pura Essa paixão cruel de perdição (...) Ai essa coisa louca que me desatina Me enlouquece, me domina Me tortura e me alucina E me dá Uma vontade e uma gana dá Uma saudade da cama dá Quando a danada me chama Maldita de Rita Baiana 7 CARNEIRO, Geraldo e NESCHILING, John. In: MOTTA, Zezé. Zezé Motta. WEA, Que traços característicos da personagem Rita Baiana foram transpostos para a letra de música?

8 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA A seguir, responda a algumas questões relacionadas à seção Contextualização Histórica, situada na parte final do livro. 13. Leia o trecho a seguir: Com a maior urbanização do país, viriam os cortiços (...) Habitações imundas. Cortiços onde as condições de vida chegavam a ser subumanas. A cidade aumentara; e com a cidade, esses velhos antros. Eram cada vez mais um flagelo (...) em uma parte da cidade tão mal delineada, mal construída, mal ventilada, úmida, quente, fétida, insalubre, mesquinha em proporções arquitetônicas e defeituosíssima no tocante a trabalhos de higiene pública, à polícia médica e à educação higiênica (...) Sobre eles, mulatos nascidos e criados em mucambos e cortiços, agiu poderosamente o desfavor das circunstâncias sociais, predispondo-os ao estado de flutuação e de inadaptação aos quadros normais de vida e de profissão, ao de inconstância no trabalho, ao de rebeldia a esmo estados (...) que tantos associam ao processo biológico de miscigenação. (...) De um desses meios o cortiço deixou Aluísio Azevedo no seu O cortiço um retrato disfarçado em romance que é menos ficção literária que documentação sociológica de uma fase e de um aspecto característico da formação brasileira. 8 FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos. 16.ed. São Paulo: Global, 2006.

9 Em que medida a caracterização do cortiço, no romance de Aluísio Azevedo, se aproxima da realidade social apresentada por Gilberto Freyre? 14. Comente o trecho a seguir, levando em conta a inserção do romance O cortiço na estética literária naturalista: Naturalismo foi o termo que Zola adotou, e, alterando-lhe o tradicional sentido científico, transformou-o em grito de guerra da nova literatura e do novo teatro. (...) Zola, num artigo de polêmica que provocou uma tempestade (O romance experimental), afirmou: Entendemos que um romancista deve ser ao mesmo tempo um observador e um experimentador (...). Por outras palavras a influência do meio social, da hereditariedade e do tempo ou situação social, em um romance naturalista, devem desempenhar um papel inevitável e perfeito no curso dos acontecimentos. Depois de escolher seus personagens, cenários e épocas de ação, o romancista naturalista se tornava em simples instrumento passivo, a revelar o mecanismo da natureza e do homem, isto é, uma vez de posse da verdade, ele reproduzia o processo da vida. 9 JOSEPHSON, Mathew. Zola e seu tempo. Trad. Godofredo Rangel. 2.ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1958.

10 Que relações podem ser estabelecidas entre os princípios naturalistas defendidos por Émile Zola e as características gerais do romance O cortiço? A NOVA DO CADÁVER A SUA ENTREVISTA IMAGINÁRIA Agora é com você, caro leitor. Valendo-se das orientações desta edição e das suas respostas às atividades de leitura, elabore uma nova entrevista com o autor, mais ou menos como a Entrevista Imaginária do final do livro. Isso mesmo! Ainda que Aluísio Azevedo não esteja entre nós, sua obra permanece atual em um país marcado por profundos contrastes sociais e desigualdades econômicas. Procure reunir informações sobre a vida do escritor, o momento histórico de composição de suas obras fundamentais, as idéias que circulavam em seu tempo, os estilos artísticos e a recepção das produções literárias no meio social brasileiro do período. Permita que sua criatividade corra solta e aproxime-se do imortal criador de uma obra literária central no universo da prosa de ficção brasileira. 10 Bom trabalho!

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