Origens: folhetim. Autores: Vitor Hugo, Alexandre Dumas, Walter Scott, José de Alencar, Machado de Assis

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1 O Romance Romântico

2 O Romance Romântico Origens: folhetim Autores: Vitor Hugo, Alexandre Dumas, Walter Scott, José de Alencar, Machado de Assis

3 O Romance Romântico Estrutura narrativa: Equilíbrio inicial: -Felicidade - Padrão social burguês Conflito: - crise da sociedade burguesa -Falta de dinheiro - desconhecimento da origem - ausência de testemunhas Equilíbrio final: - retorno da felicidade - triunfo dos valores burgueses -O conflito termina e, em geral, o amor vence ATENÇÃO: em muitas obras, os valores sociais falam mais alto e o amor acaba sendo impedido ou destruído por causa das conveniências e preconceitos da sociedade. - Final apoteótico, exagerado, seja na felicidade ou na dor.

4 O Romance Romântico Autores no Brasil Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha Importância da obra: -Funda as bases para o romance brasileiro - adapta o romance europeu, amenizando o sentimentalismo e incluindo cenários brasileiros o prazer da identificação no leitor - conquista leitores para uma literatura voltada para temas e cenários brasileiros

5 O Romance Romântico José de Alencar Obras Romances urbanos: Cinco minutos (1856); A viuvinha (1857); Lucíola (1862); Diva (1864); A pata da gazela (1870); Sonhos d'ouro (1872); Senhora (1875); Encarnação (1877). Romances regionalistas ou sertanistas: O gaúcho (1870); O tronco do ipê (1871); Til (1872); O sertanejo (1875); Romances históricos: As minas de prata (1862); Alfarrábios (1873); A guerra dos mascates (1873) Romances indianistas: O guarani (1857); Iracema (1865); Ubirajara (1874) Projeto: construir uma literatura nacional ampla, abordando a realidade geográfica e sociocultural do Brasil. Retratar a língua brasileira como recurso para criação de uma literatura brasileira romper com a gramática portuguesa Resultado: visão idealizada do Brasil, sensação de irrealidade.

6 O Romance Romântico Importância de José de Alencar: -Escreveu movido por um sentimento nacionalista - consolidou o romance brasileiro - discutindo a autonomia da literatura brasileira, confrontou os padrões portugueses - retratou a realidade (idealizada) brasileira - discutiu a questão da língua brasileira - introduziu a temática sertanista, presente ainda hoje na literatura brasileira

7 Realismo

8 Courbet Os cortadores de pedra

9 Honoré Daumier O vagão da terceira classe

10 Realismo em Portugal - A Questão Coimbrã 1865 Feliciano de Castilho (romântico) vs. Antero de Quental e Teófilo Braga Bom senso e bom gosto Antero de Quental Acabo de ler um escrito de V. Exª., onde, a propósito de faltas de bom senso e de bom gosto, se fala com áspera censura da chamada escola literária de Coimbra, e entre dois nomes ilustres se cita o meu, quase desconhecido e sobretudo desambicioso. [...] O que se ataca na escola de Coimbra não é uma opinião literária menos provada, uma concepção poética mais atrevida, um estilo ou uma ideia. Isso é pretexto, apenas. Mas a guerra faz-se à independência irreverente de escritores, que entendem fazer por si o seu caminho, sem pedirem licença aos mestres. - Conferências do Cassino Lisbonense

11 Realismo em Portugal Características: -Objetividade - Linguagem neutra impessoalidade/ausência do narrador - obsessão por retratar a realidade Romantismo = retratar a realidade como desejavam que ela fosse Realismo = retratar a realidade como achavam que ela era. - Crítica à sociedade, por meio das descrições exageradas - cientificismo - atração pelo feio, anormal, patológico - Romantismo: exaltação dos valores burgueses Realismo: crítica à sociedade burguesa

12 Realismo em Portugal Prosa: -Eça de Queirós Poesia: Poesia metafísica: poesia filosófica, de reflexão mas não melodramática - Antero de Quental Poesia do cotidiano - Cesário Verde Poesia panfletária - Guerra Junqueiro

13 Realismo no Brasil - Machado de Assis -Raul Pompéia impressionismo Em lugar de enredo, uma seqüência de imagens romance de impressões, lembranças

14 Naturalismo Tendências filosóficas - Darwin - Marx e Hengels - Comte -Taine

15 Naturalismo Características -Realismo + cientificismo - Cientificismo: leis científicas regem a vida das personagens -Leis sociológicas: a) determinismo de meio b) determinismo de momento histórico -Leis biológicas: a)determinismo da herança b) determinismo da raça

16 Naturalismo Características -Homem visto como um animal objeto de estudo da ciência - Para comprovar sua tese científica, os autores abusam de personagens-caricatura: "Acúmulo de horrores cientificamente comprovados ROMANCE DE TESE - crítica social desiludida: o homem é mero fantoche - Realismo: retrata a burguesia, a classe média - Naturalismo: retrata as camadas populares - linguagem naturalista: termos eruditos + retrato da língua popular - inspiração na natureza para extrair imagens degradantes

17 Naturalismo no Brasil Autores: Aluísio Azevedo Visão animalesca do ser humano: E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer o mundo, uma coisa viva, uma geração que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco.

18 Naturalismo no Brasil Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam suspendendo o cabelo todo para o alto do casco. Os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário, metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, na capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no recanto das hortas.

19 Naturalismo no Brasil "Revoluteava em corcovos de égua"; "Prazer animal de existir"; "As mulheres despejavam crianças com uma regularidade de gado procriador"; "O mugido lúgubre daquela pobre criatura abandonada"; "Um verminar constante de formigueiro assanhado"; "Olhos luxuriosos de macaca"; "Gozou-a loucamente com a verdadeira satisfação de animal no cio"; "Aquele bafo quente e sensual que o embebedava com seu fartum de bestas no coito".

20 Naturalismo no Brasil Determinismo de meio E Jerônimo, pelo seu lado, cedendo às imposições mesológicas, enfarava-se da esposa, e queria a mulata, porque a mulata era o prazer, era a volúpia, era o fruto dourado e acre destes sertões americanos, onde a alma de Jerônimo aprendeu lascívias de macaco e onde seu corpo porejou o cheiro sensual dos bodes.

21 Naturalismo no Brasil Determinismo dos instintos Depois abraçou-se às pernas da filha e, no arrebatamento de sua comoção, beijou-lhe repetidas vezes a barriga e parecia querer beijar também aquele sangue abençoado, que lhe abria os horizontes da vida, que lhes garantia o futuro; aquele sangue bom, que descia do céu, como a chuva benfazeja sobre uma pobre terra esterilizada pela seca. Pombinha, só com três meses de cama franca, fizera-se tão perfeita no ofício como a outra; a sua infeliz inteligência, nascida e criada no modesto lodo da estalagem, medrou logo admiravelmente na lama forte dos vícios de largo fôlego; fez maravilhas na arte; parecia adivinhar todos os segredos daquela vida.

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