Iracema José Martiniano de Alencar - 1 VIDA E OBRA 1829-MECEJANA,CE 1877-RIO DE JANEIRO,RJ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Iracema José Martiniano de Alencar - 1 VIDA E OBRA 1829-MECEJANA,CE 1877-RIO DE JANEIRO,RJ"

Transcrição

1 Iracema José Martiniano de Alencar - 1 VIDA E OBRA 1829-MECEJANA,CE 1877-RIO DE JANEIRO,RJ

2 Iracema José de Alencar - 2 O senador José Martiniano de Alencar, seu pai o Clube da Maioridade D. Pedro teses liberais O curso de Direito em São Paulo e Olinda Cronista do Correio Mercantil Redator do Diário do Rio de Janeiro Ig. o pseudônimo A Confederação dos Tamoios, de Gonçalves de Magalhães O folhetim: Cinco Minutos (1856) A Viuvinha (1857) O Guarani (1857)

3 Iracema José de Alencar a morte do pai O ingresso na política: deputado provincial pelo Ceará / a pasta da Justiça no ministério conservador de As posições retrógradas o escravismo O individualismo O abandono da política a preterição por D. Pedro II na indicação para o Senado

4 Iracema José de Alencar - 4 Os defensores de Magalhães A censura: As Asas de um Anjo ( ) O Conselheiro Lafayette a heroína de Lucíola: mostrengo moral Os críticos Pinheiro Chagas, Antônio Henriques Leal e Antônio Feliciano de Castilho a teoria da língua brasileira Franklin Távora (O Cabeleira) a crítica aos romances regionais

5 Iracema José de Alencar - 5 Romances urbanos Cinco Minutos (1856); A Viuvinha (1857); Lucíola (1862); Diva (1864); Senhora (1875) Romances históricos (o indianismo) O Guarani (1856); Iracema (1865); Ubirajara (1874) Romances regionalistas As Minas de Prata ( ); O Gaúcho (1870); O Sertanejo (1875)

6 Iracema José de Alencar - 6 A crítica política Cartas Políticas de Erasmo, Ao Imperador Novas Cartas Políticas de Erasmo (1865); Ao Povo Cartas Políticas de Erasmo (1866) Teatro O Demônio Familiar ( ) Publicações Póstumas Encarnação (1877); romancista (1893) Como e por que sou

7 Iracema José de Alencar - a crítica literária - 1 (...) importava a Alencar cobrir com a sua obra narrativa passado e presente, cidade e campo, litoral e sertão, e compor uma espécie de suma romanesca do Brasil. (BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira) É sempre com menoscabo ou surda irritação que [Alencar] olha o presente, o progresso, a vida em sociedade ; e quando se detém no juízo da civilização, é para deplorar a pouquidade das relações cortesãs, sujeitas ao dinheiro. Daí o mordente das suas melhores páginas dedicadas aos costumes burgueses em Senhora e Lucíola. (BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira)

8 Iracema José de Alencar - a crítica literária - 2 Na verdade, era uma crítica emocional que só oferecia uma alternativa: o retorno ao índio, ao bandeirante, e a fuga para as solidões da floresta e do pampa. (BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira) Para dar forma ao herói, Alencar não via meio mais eficaz do que amalgamá-lo à vida da natureza. É a conaturalidade que o encanta: desde as linhas do perfil até os gestos que definem um caráter, tudo emerge do mesmo fundo incônscio e selvagem, que é a própria matriz dos valores românticos. (BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira)

9 Iracema José de Alencar - a crítica literária - 3 Alencar é o primeiro ficcionista de voo largo na literatura brasileira e a sua obra representa, na prosa, a realização da tendência nacional que vinha sendo reclamada pela opinião crítica e pelo sentimento de autonomia. (...) Essa soberania do ser sobre o mundo explica o seu grande senso do social; explica o seu realismo quando descreve os costumes, as relações entre as pessoas, a vida interior. (CASTELLO, José Aderaldo & CANDIDO, Antonio. Presença da Literatura Brasileira. Volume I - Das origens ao Realismo)

10 Iracema José de Alencar - a crítica literária - 4 Explica, ainda, o senso que teve das desarmonias e estranhezas da conduta, bem como a capacidade de desmascarar e denunciar certos aspectos profundos, recalcados, da realidade social e individual, fazendo dele, apesar da idealização romântica, um modesto precursor de Machado de Assis. (CASTELLO, José Aderaldo & CANDIDO, Antonio. Presença da Literatura Brasileira. Volume I - Das origens ao Realismo)

11 Iracema José de Alencar - a crítica literária - 5 [romance histórico (de Alencar)], que se inicia com a temática limitada do indianismo e evolui no sentido de ampliar o seu mundo no tempo e no espaço. Ao criticar A Confederação dos Tamoios, de Magalhães, Alencar já acreditava que a vida primitiva dos nossos indígenas fosse excelente material para o romance histórico brasileiro. (COUTINHO, Afrânio. A Literatura no Brasil. Volume 3)

12 Iracema José de Alencar - a crítica literária - 6 [romance urbano], que compreende o segundo aspecto da terceira fase do esquema de Alencar. Conforme o romancista, o objetivo aqui seria o de captar o conflito do espírito nacional em face das influências estrangeiras, cujo teatro era naturalmente a corte, a capital, aquele meio urbano no qual a mentalidade nacional em formação ia recebendo e aos poucos assimilando os exemplos que lhe chegavam de fora. (COUTINHO, Afrânio. A Literatura no Brasil. Volume 3)

13 Iracema José de Alencar o enredo - 1 O enredo é simples, apresentado em 33 capítulos curtos. Martim Soares Moreno é o guerreiro branco, amigo dos pitiguaras, que habitavam o litoral e eram chefiados por Jacaúna, irmão de Poti, herói e amigo de Martim. Além da serra de Ibiapaba, viviam os tabajaras, aliados dos franceses e inimigos dos portugueses e dos pitiguaras. Os tabajaras eram chefiados por Irapuã. O pajé dos tabajaras, Araquém, tinha dois filhos: Caubi e Iracema, que guardava os segredos de Jurema e seu licor verde. O encontro de Martim com Iracema: a flechada e a amizade, com a oferta da hospitalidade por Iracema a Martim, na casa de seu pai, Araquém. Nasce o amor entre Iracema e Martim. O português é visto como desestabilizador dos valores e costumes tribais, provocando a rivalidade e o ódio de Irapuã.

14 Iracema José de Alencar o enredo - 2 Iracema, seu pai e o irmão defendem o estrangeiro, até que a índia entrega-se ao português, renegando sua posição e suas obrigações religiosas. Iracema e Martim são obrigados a fugir e passam a morar na praia, com a ajuda de Poti. Martim torna-se índio, com o nome de Coatiabo. Iracema engravida e dá à luz Moacir (filho da dor), metáfora da perda protagonizada por Iracema. Poti e Martim (Coatiabo) lutam contra os tabajaras e vencem. Na ausência de Martim, Iracema definha por ver o amado preso às suas lembranças de homem branco e à esperança de rever sua pátria portuguesa. Martim enterra o corpo da esposa ao pé de uma palmeira e retorna a Portugal, levando na jangada o filho Moacir e o cachorro Japi.

15 Iracema José de Alencar a lenda/o nome/o desfecho Iracema: a lenda do Ceará a nova terra por extensão, o novo continente, a América. ira: mel / cema: que escorre O anagrama de América, a nova terra. O desfecho do romance: um prenúncio do destino dos cearenses, um povo fadado a fugir.

16 Iracema José de Alencar o poema-em-prosa Alencar concentra-se na linguagem, na densidade poética e simbólica, compondo um poema-em-prosa, num estilo mágico, musical e encantatório. Para isso, atenua a importância da narrativa e abandona a preocupação com a aventura, com os possíveis recursos teatrais e melodramáticos. Enquanto em O Guarani e Ubirajara predomina o heroísmo, diluindo-se os elementos poéticos, em Iracema predomina o lirismo, e a relação amorosa entre a jovem índia e o português domina toda a obra. A presença da comparação e da metáfora, recursos para a valorização da natureza exuberante à qual se integra o elemento indígena, idealizado, valorizado como a origem do novo povo, cuja importância se pretendia mostrar ao mundo.

17 Iracema José de Alencar o tempo O tempo poético: marcado pelos ritmos da natureza e pela percepção sensorial de sua passagem (as estações, a lua, o sol, a brisa), é o que predomina no corpo da narrativa. O tempo cronológico (definido no Argumento Histórico, anteposto ao primeiro capítulo): os fatos narrados se desenvolvem em três anos diferentes, 1604, 1608 e 1611, mas os fatos não são apresentados em uma sequência histórica linear.

18 Iracema José de Alencar o espaço Valorizado por uma sensibilidade plástica e visual poderosa, o espaço integra-se à índole poética do romance e é essencial na configuração de uma lenda, como quer José de Alencar. A valorização da cor local, do típico, do exótico inscreve-se na intenção nacionalista de embelezar e engrandecer a terra natal por meio de metáforas e comparações que ampliam as imagens de um Nordeste paradisíaco, primitivo, que nada tem a ver com a aspereza do sertão semiárido. O litoral, dominado pelos pitiguaras, aliados dos portugueses, e já permeável à civilização europeia; o sertão, onde nasceu Iracema e onde viviam os tabajaras, o selvagem puro. Iracema é a representação mais complexa e expressiva da terra virgem, de Pindorama, matriz da brasilidade, mulher-natureza.

19 Iracema José de Alencar o foco narrativo Iracema é narrado em 3ª pessoa, por um narrador onisciente, externo à ação narrada. Trata-se de narrador que tudo sabe e tudo pode, e é a sua palavra que gera tudo o que se lê. A ação narrada, a partir do segundo capítulo, já se encerrou, e o narrador sabe disso. Assim, os acontecimentos são narrador em flash back, como retrospectiva de algo que já ocorreu. Ao contrário dos narradores realistas, neutros, o narrador de Iracema mostra-se profundamente envolvido e emocionado com o que narra. Sua subjetividade manifesta-se na adjetivação intensiva, nas metáforas e comparações que traem seu entusiasmo pela beleza e virtudes da heroína, insistentemente associadas à natureza.

20 Iracema - Final A tendência universal do Romantismo, de remexer no passado nacional, de rebuscar nos escombros medievais o que de melhor aí ficara da alma e da tradição de cada povo, encontraria no Brasil a melhor receptividade, pois um dos nossos problemas era o de afirmar frente a Portugal o espírito nacional brasileiro, graças ao qual queríamos ser independentes, não só do ponto de vista político, mas também do ponto de vista cultural. Seria através da valorização poética das raças primitivas no cenário grandioso da natureza que alcançaríamos aquele nível mínimo de orgulho nacional de que carecíamos para uma classificação em face do europeu. (COUTINHO, Afrânio. A Literatura no Brasil. Volume 3)

Iracema José de Alencar - 2

Iracema José de Alencar - 2 Iracema José Martiniano de Alencar - 1 Vida e Obra 1829-Mecejana,CE 1877-Rio de Janeiro,RJ Iracema José de Alencar - 2 O senador José Martiniano de Alencar, seu pai o Clube da Maioridade D. Pedro teses

Leia mais

Português 2º ano João J. Folhetim

Português 2º ano João J. Folhetim Português 2º ano João J. Folhetim Romantismo: Cultura e Estética Burguesa Individualismo Liberalismo Culto ao Novo Cristianismo Materialismo Subjetivismo Liberdade de Expressão Imaginação Criadora Espírito

Leia mais

IRACEMA, José de Alencar Iracema, José De Alencar

IRACEMA, José de Alencar Iracema, José De Alencar IRACEMA, José de Alencar Iracema, José De Alencar Obra narrada em terceira pessoa; É a história de Martim (branco, português) e Iracema (índia tabajara). Os protagonistas se conhecem quando ela o atinge

Leia mais

Prof. André de Freitas Barbosa. Análise literária. José de Alencar ( ) IRACEMA (1865)

Prof. André de Freitas Barbosa. Análise literária. José de Alencar ( ) IRACEMA (1865) Prof. André de Freitas Barbosa Análise literária IRACEMA (1865) José de Alencar (1829-1877) IRACEMA: Lenda do Ceará Em Iracema, Alencar projetou uma alegoria do processo de colonização da América pelos

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 1º BIMESTRE AUTORIA BARBARA ANDREA F BITTENCOURT Rio de Janeiro 2013 Iracema, de José de Alencar, é um dos romances indianistas de

Leia mais

Romantismo Brasileiro. Prosa

Romantismo Brasileiro. Prosa Romantismo Brasileiro Prosa A Prosa Romântica no Brasil Início em meados do século XIX. Romance: gênero literário de fácil aceitação para o público burguês. Folhetim Mulheres, estudantes, comerciantes

Leia mais

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Material de Apoio / 9º ano Professor: Me. Renato Dering Data: / / 2016. De sonhos e conquistas Aluno(a): José de Alencar (1829-1877) foi romancista, dramaturgo, jornalista,

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê Prof.:Pecê Surgimento: 1844 Publicação de A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Término: 1881 Publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de

Leia mais

Lucíola. José de Alencar

Lucíola. José de Alencar Lucíola José de Alencar José de Alencar Nasceu em: 01 de Maio de 1829 Formação: Faculdade de Direito Universidade de São Paulo (1850) Em Fortaleza, Ceará Faleceu em: 12 de Dezembro de 1877 (48 anos). Obras

Leia mais

ROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.)

ROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) ROMANTISMO POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) Antes do ROMANTISMO, o Movimento do Arcadismo imperava. Ele iniciou-se com a fundação em Portugal, em 1756,

Leia mais

1500: Descobrimento do Brasil (Século XVI) (Literatura de Informação e de Catequese)

1500: Descobrimento do Brasil (Século XVI) (Literatura de Informação e de Catequese) 1500: Descobrimento do Brasil (Século XVI) (Literatura de Informação e de Catequese) O ROMANTISMO foi um movimento artístico, político, filosófico e literário surgido nas últimas décadas do Século XVIII

Leia mais

ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira

ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira CONTEXTO HISTÓRICO Séc. XIX (Brasil) Independência do Brasil POESIA CARACTERÍSTICAS Individualismo e subjetivismo; Sentimentalismo; Culto à natureza; Formas de

Leia mais

Ao Correr da Pena, crônica, 1874;

Ao Correr da Pena, crônica, 1874; OBRA ANALISADA: Til -- 1872 GÊNERO Romance AUTOR José de Alencar DADOS BIOGRÁFICOS Nome completo: José Martiniano de Alencar BIBLIOGRAFIA Romance: Cinco Minutos, romance, 1856; O Guarani, romance, 1857;

Leia mais

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários O termo gênero é utilizado para determinar um conjunto de obras que apresentam características semelhantes

Leia mais

IRACEMA JOSÉ DE ALENCAR

IRACEMA JOSÉ DE ALENCAR IRACEMA JOSÉ DE ALENCAR JOSÉ DE ALENCAR Fundador da literatura nacional brasileira O AUTOR JOSÉ DE ALENCAR MESSEJANA CE 1 de maio de 1829 Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877 principal romancista do

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Escritor fundador de uma literatura nacional, preocupado com a formação da identidade brasileira na literatura, José de Alencar possui vocabulário

Leia mais

O MITO DO BOM SELVAGEM E A PERSPECTIVA DE CONSTRUÇÃO DE UMA LITERATURA DE CARÁTER NACIONAL

O MITO DO BOM SELVAGEM E A PERSPECTIVA DE CONSTRUÇÃO DE UMA LITERATURA DE CARÁTER NACIONAL O mito do bom selvagem www.portuguesdobrasil.net 1 O MITO DO BOM SELVAGEM E A PERSPECTIVA DE CONSTRUÇÃO DE UMA LITERATURA DE CARÁTER NACIONAL Jesuíno Aparecido Andrade José de Alencar nasceu no estado

Leia mais

PAZ NA ESCOLA LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO CONTINUAÇÃO

PAZ NA ESCOLA LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO CONTINUAÇÃO LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO CONTINUAÇÃO PAZ NA ESCOLA Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar sozinho, à noite Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades Resoluções das atividades 01 B Aula 4 Romantismo no Brasil Primeira geração: poesia indianista Atividades para sala Com a Independência do Brasil, ocorrida em 1822, instalou-se um sentimento de nacionalismo

Leia mais

Como e porque sou romancista

Como e porque sou romancista COLEÇÃO CLARABOIA Como e porque sou romancista Como e porque sou romancista JOSÉ DE ALENCAR Moinhos, 2017. Edição: Camila Araujo & Nathan Matos Revisão: Suellen Lima Diagramação e Projeto Gráfico: LiteraturaBr

Leia mais

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA GÊNEROS LITERÁRIOS A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA Na Antiguidade Clássica os textos literários dividiam em em três gêneros: GÊNERO LÍRICO GÊNERO DRAMÁTICO

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II Bárbara da Silva Literatura Modernismo II Em 1930 tiveram início os 15 anos de ditadura da ditadura de Getúlio Vargas. Com o intuito de obter o apoio das massas, Vargas adota uma série de medidas populistas,

Leia mais

Slides por Carlos Daniel S. Vieira

Slides por Carlos Daniel S. Vieira Slides por Carlos Daniel S. Vieira Portugal (início do século XX) invasão das tropas de Napoleão vinda da Família Real para o Brasil Reino Unido a Portugal e Algarve A burguesia de Portugal entra em crise

Leia mais

Romantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra

Romantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra Romantismo no Brasil: 1ª geração Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra O discurso da nacionalidade Na primeira metade do século XIX, várias missões estrangeiras vieram ao Brasil. Foram os estrangeiros

Leia mais

O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara.

O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara. O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara. A segunda metade do século XIX presencia profundas modificações

Leia mais

ROMANTISMO: POESIA. Profa. Brenda Tacchelli

ROMANTISMO: POESIA. Profa. Brenda Tacchelli ROMANTISMO: POESIA Profa. Brenda Tacchelli INTRODUÇÃO Empenho em definir um perfil da cultura brasileira, no qual o nacionalismo era o traço essencial. Primeira metade do século XIX Com a vinda da corte

Leia mais

Projeto Literatura Viva. Tema: Nacionalismo

Projeto Literatura Viva. Tema: Nacionalismo Projeto Literatura Viva Tema: Nacionalismo 2017 Justificativa Expressar-se oralmente é algo que requer confiança em si mesmo. Isso se conquista em ambientes favoráveis à manifestação do que se pensa, do

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Considerado um dos mais importantes romances brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma

Leia mais

ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA

ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA - CAAB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM - FACL CURSO LETRAS LICENCIATURA EM LETRAS PLANO DE CURSO ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA

Leia mais

Senhora, de José de Alencar

Senhora, de José de Alencar Senhora, de José de Alencar Alunos: Ádria Araújo, Ádria Giovanna, Aelton Braga, Amanda Elisa, Amanda Vitória, Ana Carolina, Ana Clara, Caio Dias, Cláudia Coelho, Débora, Douglas Menezes, Douglas Portal,

Leia mais

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro;

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro; EIXO TEMÁTICO: 1 TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO 1) Analisar o texto em todas as suas dimensões: semântica, sintática, lexical e sonora. 1. Diferenciar o texto literário do não-literário. 2. Diferenciar

Leia mais

Prof. Roger. Iracema. Lenda do Ceará. (José de Alencar)

Prof. Roger. Iracema. Lenda do Ceará. (José de Alencar) Prof. Iracema Lenda do Ceará (José de Alencar) Prof. Espaço: Ceará (litoral e interior Serra da Ibiapaba) Época: 1603-1604 1608 Retorno de Martim Fundação Capítulo I Prof. Verdes mares bravios de minha

Leia mais

CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM

CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM - 2016 PORTUGUÊS FÍSICA Interpretação textual/ Análise de produção textual Diferença entre análise morfológica, sintática e semântica Verbos definição, exemplos,

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s)

Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s) Literatura: romance Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s) personagem(ns). Podemos narrar um fato (real

Leia mais

Romantismo A Prosa. O Romance Romântico

Romantismo A Prosa. O Romance Romântico Romantismo A Prosa O Romance Romântico O Romance de Folhetim 1844 início oficial da ficção no Brasil com A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Mostra os costumes da burguesia do RJ imperial; Sentimental

Leia mais

DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série

DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série Possibilitar reflexões de cunho histórico-cultural por meio da literatura, entendendo o processo de formação desta no Brasil e no ocidente. Explorar variedades

Leia mais

Romance. Romance: da palavra ROMANÇO/ROMÂNICO (obra em linguagem popular, com muita imaginação e aventura).

Romance. Romance: da palavra ROMANÇO/ROMÂNICO (obra em linguagem popular, com muita imaginação e aventura). Literatura: romance Romance Chamamos de romance o gênero de texto narrativo que conta uma história mais longa e mais complexa. Nesse gênero, apesar de haver personagens principais, suas narrativas são

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: 1 Honoré de Balzac ficou mundialmente famoso por sua enorme A comédia humana, obra que reúne quase cem romances e constitui um grande painel da sociedade

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Cursos: Licenciatura em Letras Disciplina: Literatura Brasileira: Literatura de formação ao Romantismo Carga Horária: 50h presenciais Semestre Letivo / Turno: 4º semestre

Leia mais

Estudo dos gêneros literários

Estudo dos gêneros literários Estudo dos gêneros literários Os gêneros literários são um conjunto de obras que apresentam características semelhantes tanto em termos de forma como conteúdo. Existem três categorias básicas de gênero:

Leia mais

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS DISCIPLINA: Literatura Brasileira II Professor: Edson Soares Martins

Leia mais

OLÉGIO E CURSO MASTER

OLÉGIO E CURSO MASTER CORUJA CORPORATIONS PRESENTS OLÉGIO E CURSO MASTER ROMANTISMO EM PORTUGAL PROFESSOR RENATO TERTULIANO INÍCIO - 1825 - Publicação do poema narrativo Camões, de autoria de Almeida Garrett, que tem como conteúdo

Leia mais

Aula MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO. META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista.

Aula MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO. META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista. MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista. OBJETIVOS social; realista; - Releitura das aulas 1, 2 e 3. (Fonte:

Leia mais

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II AULA 16.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II Segunda Geração: os ultrarromânticos O sentimentalismo, a imaginação e o egocentrismo atingiram seu ponto culminante nesta geração, que experimentou as formas

Leia mais

PAZ NA ESCOLA LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO CONTINUAÇÃO

PAZ NA ESCOLA LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO CONTINUAÇÃO LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO CONTINUAÇÃO PAZ NA ESCOLA CARACTERÍSTICAS GERAIS Individualismo e subjetivismo Sentimentalismo Culto à natureza Imaginação e fantasia Valorização do passado Liberdade

Leia mais

A VIUVINHA E CINCO MINUTOS DE JOSÉ DE ALENCAR: A EXALTAÇÃO DO AMOR INCONDICIONAL.

A VIUVINHA E CINCO MINUTOS DE JOSÉ DE ALENCAR: A EXALTAÇÃO DO AMOR INCONDICIONAL. A VIUVINHA E CINCO MINUTOS DE JOSÉ DE ALENCAR: A EXALTAÇÃO DO AMOR INCONDICIONAL. SILVA, Milena Sousa 1 BEZERRA, Marizethe Sousa 2 1. INTRODUÇÃO Considera- se que o inicio do romantismo no Brasil iniciou

Leia mais

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS DISCIPLINA: Literatura Brasileira II Professor: Edson Soares Martins

Leia mais

Prof. André de Freitas Barbosa. Análise literária. José de Alencar ( ) IRACEMA (1865)

Prof. André de Freitas Barbosa. Análise literária. José de Alencar ( ) IRACEMA (1865) Prof. André de Freitas Barbosa Análise literária IRACEMA (1865) José de Alencar (1829-1877) IRACEMA: Lenda do Ceará Em Iracema, Alencar projetou uma alegoria do processo de colonização da América pelos

Leia mais

LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves

LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves EM VERSO E EM PROSA Prosa e Poesia: qual a diferença? A diferença

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 15 - Realismo

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 15 - Realismo Bárbara da Silva Literatura Aula 15 - Realismo O Realismo é marcado por uma transição política, social e econômica no Brasil, que ainda era colônia, passando de Segundo Reinado. Neste momento o tráfico

Leia mais

7 Referências bibliográficas

7 Referências bibliográficas 7 Referências bibliográficas 7.1 Livros e textos de José de Alencar ALENCAR, José de. Ao correr da pena In ALENCAR, José de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1960, vol. IV. ALENCAR,

Leia mais

Unidade de Revisão. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano

Unidade de Revisão. Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Revisor Textual: Profª Dra. Magalí Elisabete Sparano Old English Period Unidade 1 Os Primeiros Séculos Os primeiros escritos literatura de cunho religioso. Características: textos em versos (caesura e

Leia mais

1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64)

1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS ANO LETIVO 2017/2018 PORTUGUÊS 12º ANO 1º PERÍODO (Aulas Previstas: 64) Oralidade O11 Compreensão do oral Unidade S/N (Conclusão da planificação do 11º Ano) Cânticos

Leia mais

RAFAELA LEAL DA SILVA

RAFAELA LEAL DA SILVA 0 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS DE LICENCIATURA PLENA EM LÍNGUA PORTUGUESA RAFAELA LEAL DA SILVA O SEGREDO DA JUREMA E

Leia mais

Aula de recuperação. Ensino Médio

Aula de recuperação. Ensino Médio Ensino Médio Comp. Curricular: LP Data: 05/03/12 1º Período Aluno(a): Nº Turma: Aula de recuperação 1. Leia, a seguir, a letra de uma canção de Chico Buarque inspirada no romance de José de Alencar, "Iracema

Leia mais

LUCÍOLA: UMA ANÁLISE DISCURSIVA

LUCÍOLA: UMA ANÁLISE DISCURSIVA LUCÍOLA: UMA ANÁLISE DISCURSIVA Maria Cláudia Teixeira 1 Maria Cleci Venturini 2 A partir dos pressupostos teóricos da Análise de Discurso de linha francesa, este estudo analisa, numa relação de interface

Leia mais

ROMANTISMO PROFª FLÁVIA ANDRADE

ROMANTISMO PROFª FLÁVIA ANDRADE ROMANTISMO PROFª FLÁVIA ANDRADE CONTEXTO HISTÓRICO Chegada da Família Real (1808) Proclamação da Independência (1822) Capital: Rio de Janeiro Imprensa Nacional 1830 a 1870 CONTEXTO LITERÁRIO Identidade

Leia mais

A PRESENÇA INDÍGENA NA FICÇÃO BRASILEIRA

A PRESENÇA INDÍGENA NA FICÇÃO BRASILEIRA A PRESENÇA INDÍGENA NA FICÇÃO BRASILEIRA Fernando CARVALHO* O indígena aparece na literatura brasileira desde as primeiras manifestações literárias; desde a carta de Pero Vaz Caminha aos cronistas dos

Leia mais

IRACEMA (Lenda do Ceará)

IRACEMA (Lenda do Ceará) IRACEMA (Lenda do Ceará) ROMANTISMO Homem burguês sensível x Mundo burguês Livro-síntese: FRANKENSTEIN criador x criatura Escapismo / Exótico IDEALIZAÇÃO Maniqueísmo Nacionalismo ROMANTISMO Europa: nacionalismo/medievalismo

Leia mais

ELEME M NT N O T S O D A D A NA N R A RAT A I T V I A V Mariana Bandeira

ELEME M NT N O T S O D A D A NA N R A RAT A I T V I A V Mariana Bandeira ELEMENTOS DA NARRATIVA Mariana Bandeira A narração é um relato centrado em uma sequência de fatos em que as personagens atuam (se movimentam) em um determinado espaço (ambiente) e em um determinado tempo.

Leia mais

LL e 2. d 3. c 4. Pertence à primeira geração romântica (indianista e nacionalista), pois tem como tema o índio.

LL e 2. d 3. c 4. Pertence à primeira geração romântica (indianista e nacionalista), pois tem como tema o índio. Língua Portuguesa Respostas das Atividades 2 LL.09/10 1. Os gêneros literários são o romance, pertencente ao gênero épico em prosa, e o teatro, pertencente ao gênero dramático. Os principais defeitos seriam

Leia mais

Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros

Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros Séc. XVII BARROCO Séc. XIX ROMANTISMO AMOR DE PERDIÇÃO: SÍNTESE DA

Leia mais

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO Aulas 21 à 24 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO Maioritariamente escrito em prosa, o texto narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou seja, contar uma história através de uma sequência de

Leia mais

Para que serve a? TERCEIRÃO. Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3

Para que serve a? TERCEIRÃO. Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3 Para que serve a? TERCEIRÃO Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3 A Literatura é a transposição do real para o ilusório por meio de uma estilização formal da linguagem. (Antônio Candido) A Literatura,

Leia mais

TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO?

TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO? AULAS 9 À 12 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO: COMO É ESSE GÊNERO? A narração é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em

Leia mais

O IMPÉRIO E A SENHORA: SOCIEDADE E ESCRAVIDÃO EM JOSÉ DE ALENCAR. Renato Drummond Tapioca Neto 1 Marcello Moreira 2

O IMPÉRIO E A SENHORA: SOCIEDADE E ESCRAVIDÃO EM JOSÉ DE ALENCAR. Renato Drummond Tapioca Neto 1 Marcello Moreira 2 O IMPÉRIO E A SENHORA: SOCIEDADE E ESCRAVIDÃO EM JOSÉ DE ALENCAR Renato Drummond Tapioca Neto 1 Marcello Moreira 2 O seguinte trabalho se propõe a analisar o romance Senhora (1875), escrito por José de

Leia mais

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

SUPLEMENTO DE ATIVIDADES SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Um dos mais importantes escritores portugueses, Eça de Queirós foi um arguto analista da sociedade e das relações humanas. Crítico implacável, satirista

Leia mais

JOÃO BAPTISTA LEITÃO DE ALMEIDA GARRETT ( )

JOÃO BAPTISTA LEITÃO DE ALMEIDA GARRETT ( ) JOÃO BAPTISTA LEITÃO DE ALMEIDA GARRETT (1799-1854) ESTILO LITERÁRIO ROMANTISMO PORTUGUÊS: CAMÕES(1825) PRIMEIRA GERAÇÃO (UFANISMO) INFLUÊNCIAS GARRETTIANAS: LAURENCE STERNE (TRISTRAM SHANDY/1759) XAVIER

Leia mais

Prof. André de Freitas Barbosa. Análise literária. José de Alencar ( ) IRACEMA (1865)

Prof. André de Freitas Barbosa. Análise literária. José de Alencar ( ) IRACEMA (1865) Prof. André de Freitas Barbosa Análise literária IRACEMA (1865) José de Alencar (1829-1877) DIVISÃO TEMÁTICA DOS ROMANCES DE ALENCAR a) Romances indianistas apresentam três fases do índio: civilizado e

Leia mais

TEMAS/DOMÍNIOS Conteúdos Objectivos Tempos Avaliação Textos dos domínios transacional e

TEMAS/DOMÍNIOS Conteúdos Objectivos Tempos Avaliação Textos dos domínios transacional e Ano Letivo 2017/2018 Ciclo de Formação: 2016-2019 Nº DO PROJETO: POCH-01-5571-FSE-001158 CURSO PROFISSIONAL 11ºANO PORTUGUÊS PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa de Português dos Cursos

Leia mais

José de Alencar ( )

José de Alencar ( ) José de Alencar (1829-1877) VIDA: José Martiniano de Alencar nasceu em Mecejana, no Ceará. Filho de uma tradicional família, ainda criança, muda-se com os pais para o Corte, onde fez seus estudos, formando-se

Leia mais

PROFA. MS. MARIA ELIENE FERNANDES DA SILVA

PROFA. MS. MARIA ELIENE FERNANDES DA SILVA PROFA. MS. MARIA ELIENE FERNANDES DA SILVA Francisco José do Nascimento, Dragão do Mar ou Chico da Matilde, foi o líder dos jangadeiros nas lutas abolicionistas. Ele nasceu no dia 15 de abril de 1839,

Leia mais

ROMANTISMO. Idealização e arrebatamento. Literatura Brasileira 2ª série EM Prof.: Flávia Guerra

ROMANTISMO. Idealização e arrebatamento. Literatura Brasileira 2ª série EM Prof.: Flávia Guerra ROMANTISMO Idealização e arrebatamento Literatura Brasileira 2ª série EM Prof.: Flávia Guerra CONTEXTO NO BRASIL Em 1822, o Brasil conquista sua independência política, mas não tem definida sua identidade.

Leia mais

PCNs que postulam que o estudo dos gêneros discursivos e dos

PCNs que postulam que o estudo dos gêneros discursivos e dos Apresentação Por que tratar especificamente da leitura do texto literário? Os procedimentos acionados na leitura de um poema, de um conto, de um romance não são os mesmos que os utilizados na leitura do

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. I BIMESTRE 1. O Texto

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. I BIMESTRE 1. O Texto 59 PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR : Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio Série/Período: 2º Ano

Leia mais

Dentre suas obras há:

Dentre suas obras há: OBRA ANALISADA GÊNERO AUTOR DADOS BIOGRÁFICOS BIBLIOGRAFIA Senhora Prosa - romance José de Alencar Nome completo: José Martiniano de Alencar Nascimento: 1º de maio de 1829, em Mecejana, no Ceará. Morte:

Leia mais

GENEROS MIDIÁTICOS EM SALA DE AULA: ANÁLISE DA RETEXTUALIZAÇÃO MIDIÁTICA EM IRACEMA

GENEROS MIDIÁTICOS EM SALA DE AULA: ANÁLISE DA RETEXTUALIZAÇÃO MIDIÁTICA EM IRACEMA GENEROS MIDIÁTICOS EM SALA DE AULA: ANÁLISE DA RETEXTUALIZAÇÃO MIDIÁTICA EM IRACEMA Autora: Marcilane de Oliveira Andrade; Co-autora: Flávia Roberta Mendes Venâncio; (Universidade Estadual da Paraíba -

Leia mais

Iracema José de Alencar

Iracema José de Alencar Iracema José de Alencar A época: contexto histórico do Romantismo O período de maior vigor da estética romântica corresponde à primeira metade do século XIX, época em que a civilização ocidental vive profundas

Leia mais

IRACEMA: EMANCIPAÇÃO LITERÁRIA PELA FORMA ROMANCE IRACEMA: LITERARY EMANCIPATION BY THE NOVEL FORM

IRACEMA: EMANCIPAÇÃO LITERÁRIA PELA FORMA ROMANCE IRACEMA: LITERARY EMANCIPATION BY THE NOVEL FORM COMO CITAR ESTE ARTIGO: OLIVEIRA, F. H. A. Iracema: emancipação literária pela forma romance. Revista Colineares, Mossoró, v. 05, n. 02, p. 50-64, Jul/Dez, 2018. IRACEMA: EMANCIPAÇÃO LITERÁRIA PELA FORMA

Leia mais

Análise de Livros Viagens na Minha Terra Almeida Garret;

Análise de Livros Viagens na Minha Terra Almeida Garret; Análise de Livros Viagens na Minha Terra ; LITERATURA PROF. HENRIQUE 1799- Porto 1854 Lisboa João Leitão da Silva, pseudônimo Direito em Coimbra Revolução Liberal de 1820 Exílio durante os anos miguelistas:

Leia mais

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO:

UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: Temas cotidianos; Tom de realidade; Conteúdo subjetivo por não ser fiel à realidade.

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1.º CICLO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1.º CICLO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1.º CICLO 2016/2017 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO 1.º CICLO «É importante que sejam proporcionados aos alunos vários momentos de avaliação, multiplicando as suas oportunidades

Leia mais

Wilton José Marques. O poeta do lá. São Carlos: EdUFSCar, 2014.

Wilton José Marques. O poeta do lá. São Carlos: EdUFSCar, 2014. Wilton José Marques. O poeta do lá. São Carlos: EdUFSCar, 2014. Franco Baptista Sandanello 1 A coletânea de ensaios sobre Gonçalves Dias lançada em novembro de 2014 pela Editora da UFSCar, de autoria de

Leia mais

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Recuperação do 4 Bimestre - disciplina Conteúdo: Texto / verbos Lista de exercícios 1. Complete adequadamente: a) Não... ontem ao cinema com vocês porque já... na

Leia mais

O ALEM-MAR LITERATURA PORTUGUESA

O ALEM-MAR LITERATURA PORTUGUESA JOÃO DE CASTRO OSÓRIO O ALEM-MAR NA LITERATURA PORTUGUESA (ÉPOCA DOS DESCOBRIMENTOS) NOVA ARRANCADA ÍNDICE DAS MATÉRIAS Breve nota sobre a vida e obra de João de Castro Osório., CAPÍTULO I CONDIÇÕES HISTÓRICAS

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo de PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo de PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM ENSINO SECUNDÁRIO Ano Letivo de 2018-2019 PLANIFICAÇÃO ANUAL PORTUGUÊS 11º ANO Documentos Orientadores: Programa de Português do Ensino Secundário, Metas Curriculares

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LITERATURA

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LITERATURA INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LITERATURA PLANO DE ENSINO SEMESTRE : 2016:2 Letras Libras EAD CÓDIGO DA DISCIPLINA: LLV9102-0105062 (20142) NOME DA DISCIPLINA: Introdução aos Estudos da Literatura TURMA: Polos

Leia mais

Resenha Crítica de "O Primo Basílio", de Eça de Qu

Resenha Crítica de O Primo Basílio, de Eça de Qu Resenha Crítica de "O Primo Basílio", de Eça de Qu Cláudio Carvalho Fernandes UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE LETRAS RESENHA CRÍTICA DE O PRIMO BASÍLIO,

Leia mais

HISTORIA DO TEATRO PORTUGUÊS

HISTORIA DO TEATRO PORTUGUÊS DUARTE IVO CRUZ A 369271 HISTORIA DO TEATRO PORTUGUÊS Editorial VERBO ÍNDICE GERAL PREFACIO PRIMEIRA PARTE 1193 a 1893 I - SINAIS DIFUSOS DO TEATRO PRÉ-VICENTINO Formas do Teatro medieval Teatro popular

Leia mais

INTERFACES DO ROMANCE EM JOSÉ DE ALENCAR 1 RESUMO

INTERFACES DO ROMANCE EM JOSÉ DE ALENCAR 1 RESUMO Revista Eventos Pedagógicos v.3, n.1, Número Especial, p. 528 536, Abr. 2012 INTERFACES DO ROMANCE EM JOSÉ DE ALENCAR 1 RESUMO Monnay Alves Torres Simon O presente artigo faz uma breve contextualização

Leia mais

VESTIBULAR 2013 GABARITOS E COMENTÁRIOS

VESTIBULAR 2013 GABARITOS E COMENTÁRIOS VESTIBULAR 2013 GABARITOS E COMENTÁRIOS GRUPOS 1, 3 E 4 (1º DIA 14/10/2012) PROVA DISCURSIVA DE PORTUGUÊS E LITERATURA VESTIBULAR PUC-RIO 2013 GABARITO PORTUGUÊS E LITERATURA BRASILEIRA DISCURSIVA ATENÇÃO:

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L

P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L DEPARTAMENTO: LÍNGUAS ÁREA DISCIPLINAR: 300 - PORTUGUÊS DISCIPLINA: Português CURSO PROFISSIONAL: Téc. de Gestão e Programação de Sist. Informáticos ANO: 2.º - ANO LETIVO:

Leia mais

Professor Victor Martins Colégio São Paulo

Professor Victor Martins Colégio São Paulo Professor Victor Martins Colégio São Paulo Vicente Caruso Romantismo no Brasil. O Romantismo foi para além da literatura, foi um movimento artístico e filosófico que surgiu no final do século XVIII na

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS CLÁSSICAS E ROMÂNICAS PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/2019 PORTUGUÊS - 11.º CURSO PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA SISTEMAS

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS CLÁSSICAS E ROMÂNICAS PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/2019 PORTUGUÊS - 11.º CURSO PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA SISTEMAS DOMÍNIOS/ OBJETIVOS COMPREENSÃO/ EXPRESSÃO ORAL LEITURA ESCRITA EDUCAÇÃO LITERÁRIA GRAMÁTICA DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS CLÁSSICAS E ROMÂNICAS PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/2019 PORTUGUÊS - 11.º CURSO PROFISSIONAL

Leia mais

A Ilíada Homero Odisseia Homero Os Lusíadas Luís Vaz de Camões O Uraguai Basílio da Gama Mensagem Fernando Pessoa

A Ilíada Homero Odisseia Homero Os Lusíadas Luís Vaz de Camões O Uraguai Basílio da Gama Mensagem Fernando Pessoa GÊNEROS LITERÁRIOS ÉPICO (OU NARRATIVO) Longa narrativa literária de caráter heroico, grandioso e de interesse nacional e social. Atmosfera maravilhosa de acontecimentos heroicos passados que reúnem mitos,

Leia mais

ROMANTISMO NO BRASIL - PROSA

ROMANTISMO NO BRASIL - PROSA AULA 12 LITERATURA PROFª Edna Prado ROMANTISMO NO BRASIL - PROSA Na aula passada nós estudamos as principais características da poesia romântica no Brasil.Vimos o fenômeno das três gerações românticas:

Leia mais

A INFLUÊNCIA DOS DOCUMENTOS ESCRITOS E DOS RELATOS NA CONSTRUÇÃO DO ROMANCE IRACEMA

A INFLUÊNCIA DOS DOCUMENTOS ESCRITOS E DOS RELATOS NA CONSTRUÇÃO DO ROMANCE IRACEMA A INFLUÊNCIA DOS DOCUMENTOS ESCRITOS E DOS RELATOS NA CONSTRUÇÃO DO ROMANCE IRACEMA GILCEANE SOARES BATISTA JACKELINE REBOUÇAS OLIVEIRA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES UFRN 1 APRESENTAÇÃO Este

Leia mais

UFSC. Português (Amarela) Resposta: = 24

UFSC. Português (Amarela) Resposta: = 24 Resposta: 08 + 16 = 24 01. Incorreta. Não há nenhuma passagem que afirme que os imigrantes europeus implementaram essa política, nem por inferência. 02. Incorreta. O autor não se mostra como conservador

Leia mais

ICE Introdução ao Antigo Testamento GÊNEROS LITERÁRIOS

ICE Introdução ao Antigo Testamento GÊNEROS LITERÁRIOS 1. Forma e conteúdo Todo texto tem forma e conteúdo. O conteúdo é a informação transmitida. A forma é a maneira como a informação é transmitida. Juntos, compõem o sentido do texto. 2. Formas fixas No dia-a-dia

Leia mais