LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

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1 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Material de Apoio / 9º ano Professor: Me. Renato Dering Data: / / De sonhos e conquistas Aluno(a): José de Alencar ( ) foi romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores representantes da corrente literária indianista. Destacou-se na carreira literária com a publicação do romance "O Guarani", em forma de folhetim, no Diário do Rio de Janeiro, onde alcançou enorme sucesso. Seu romance "O Guarani" serviu de inspiração ao músico Carlos Gomes, que compôs a ópera O Guarani. Foi escolhido por Machado de Assis, para patrono da Cadeira nº 23, da Academia Brasileira de Letras. José de Alencar consolidou o romance brasileiro, ao escrever movido por sentimento de missão patriótica. O regionalismo presente em suas obras, abriu caminho para outros sertanistas, preocupados em mostrar o Brasil rural. José de Alencar criou uma literatura nacionalista onde se evidencia uma maneira de sentir e pensar tipicamente brasileiras. Suas obras são especialmente bem sucedidas quando o autor transporta a tradição indígena para a ficção. Tão grande foi a preocupação de José de Alencar em retratar sua terra e seu povo que muitas das páginas de seus romances relatam mitos, lendas, tradições, festas religiosas, usos e costumes observados pessoalmente por ele, com o intuito de, cada vez mais, abrasileirar seus textos. José de Alencar ( ) nasceu em Mecejana, Ceará no dia 1 de maio de Filho de José Martiniano de Alencar, senador do império, e de Ana Josefina. Em 1838 mudam-se para o Rio de Janeiro. Com 10 anos de idade ingressa no Colégio de Instrução Elementar. Com 14 anos vai para São Paulo, onde termina o curso secundário e ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Em 1847 escreve seu primeiro romance "Os Contrabandistas". Em 1850 conclui o curso de Direito. Pouco exerceu a profissão. Ingressou no Correio Mercantil em Na seção "Ao Correr da Pena" escreve os acontecimentos sociais, as estreias de peças teatrais, os novos livros e as questões políticas. Em 1856 passa a ser o redator chefe do Diário do Rio de Janeiro, onde em 1 de janeiro de 1857 publica o romance "O Guarani", em forma de folhetim, alcançando enorme sucesso, e logo é editado em livro. Em 1858 abandona o jornalismo para ser chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, onde chega à Consultoria. Recebe o título de Conselheiro. Nessa mesma época é professor de Direito Mercantil. Foi eleito deputado pelo Ceará em 1861, pelo partido Conservador, sendo reeleito em quatro legislaturas. Na visita a sua terra Natal, se encanta com a lenda de "Iracema", e a transforma em livro. Famoso, a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como "o chefe da literatura nacional", José de Alencar morreu aos 48 anos no Rio de Janeiro vítima da tuberculose, em 12 de dezembro de 1877, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai.

2 Obras de José de Alencar Cinco Minutos, romance, 1856; Cartas Sobre a Confederação dos Tamoios, crítica, 1856; O Guarani, romance, 1857; Verso e Reverso, teatro, 1857; A Viuvinha, romance, 1860; Lucíola, romance, 1862; As Minas de Prata, romance, ; Diva, romance, 1864; Iracema, romance, 1865; Cartas de Erasmo, crítica, 1865; O Juízo de Deus, crítica, 1867; O Gaúcho, romance, 1870; A Pata da Gazela, romance, 1870; O Tronco do Ipê, romance, 1871; Sonhos d'ouro, romance, 1872; Til, romance, 1872; Alfarrábios, romance, 1873; A Guerra dos Mascate, romance, ; Ao Correr da Pena, crônica, 1874; Senhora, romance, 1875; O Sertanejo, romance, 1875.

3 Gonçalves Dias ( ) foi poeta e teatrólogo brasileiro. É lembrado como o grande poeta indianista da geração romântica. Deu romantismo ao tema índio e uma feição nacional à sua literatura. É lembrado como um dos melhores poetas líricos da literatura brasileira. É Patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras. Gonçalves Dias ( ) nasceu nos arredores de Caxias, no Maranhão, no dia 10 de agosto de Filho de um comerciante português e uma mestiça. Iniciou seus estudos no Maranhão e ainda jovem viaja para Portugal. Em 1838 ingressa no Colégio das Artes em Coimbra, onde conclui o curso secundário. Em 1840 ingressa na Universidade de Direito de Coimbra, onde tem contato com escritores do romantismo português, entre eles, Almeida Garret, Alexandre Herculano e Feliciano de Castilho. Ainda em Coimbra, em 1843, escreve seu famoso poema "Canção do Exílio", onde expressa o sentimento da solidão e do exílio. Gonçalves Dias volta ao Maranhão em 1845, depois de formado em Direito. Ocupa vários cargos no governo imperial e realiza diversas viagens à Europa. Vai para o Rio de Janeiro em 1846 e em 1847 publica o livro "Primeiros Cantos", que recebe elogios de Alexandre Herculano, poeta romântico português. Ao apresentar o livro, Gonçalves Dias confessa: "Dei o nome Primeiros Cantos às poesias que agora publico, porque espero que não sejam as últimas". Em 1848 publica o livro "Segundos Cantos". Em 1849, é nomeado professor de Latim e História do Brasil no Colégio Pedro II. Durante esse período escreve para várias publicações, entre elas, o Jornal do Comércio, a Gazeta Mercantil e para o Correio da Tarde. Fundou a Revista Literária Guanabara. Gonçalves Dias publica em 1851 o livro "Últimos Cantos". Regressa ao Maranhão, e conhece Ana Amélia Ferreira do Vale, por quem se apaixona. Por ele ser mestiço, a família dela proíbe o casamento. Mais tarde casa-se com Olímpia da Costa. Gonçalves Dias exerceu o cargo de oficial da Secretaria de Negócios Estrangeiros, foi várias vezes à Europa e em 1854, em Portugal, encontra-se com Ana Amélia, já casada. Esse encontro inspira o poeta a escrever o poema "Ainda Uma Vez Adeus!". Em 1862, Antônio Gonçalves Dias vai à Europa para tratamento de saúde. Sem resultados embarca de volta no dia 10 de setembro de No dia 3 de novembro o navio francês Ville de Boulogne em que estava, naufraga perto do Farol de Itacolomi, na costa do Maranhão, onde o poeta falece. Obras de Gonçalves Dias Um Anjo, romance, 1843 Beatriz Cenci, teatro, 1843 Canção do Exílio, poema, 1843 Patkull, teatro, 1843

4 Meditação, prosa, 1845 O Canto do Piaga, poesia, 1846 Primeiros Cantos, poesia, 1847 Leonor de Mendonça, drama, 1847 Segundos Cantos, poesia, 1848 Sextilhas do Frei Antão, poemas, 1848 Últimos Cantos, poesia, 1851 I - Juca Pirama, poema, 1851 Cantos, poesia, 1857 Os Timbiras, poesia, 1857, (inacabado) Dicionário da Língua Tupi, 1858 Liria Varia, poesia, 1869, obra póstuma) Canção do Tamoio, poema Leito de Folhas Verdes, poesia Marabá, poema Se se Morrer de Amor, poema Ainda Uma Vez - Adeus, poema Seus Olhos, poema Canto de Morte, poesia Meu Anjo, Escuta, poema Olhos Verdes, poema O Canto do Guerreiro, poema O Canto do Índio, poema Se Te Amo, Não Sei, poema Gonçalves Dias entrelaça a poesia sobre a natureza e a poesia saudosista. O poeta maranhense, em seus verso, lembra da infância, dos amores idos e vindos. Na Europa sente-se exilado e é levado até sua terra natal através da "Canção do Exílio" um clássico de nossa literatura: Canção do Exílio Onde Canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorgeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.

5 Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar - sozinho, à noite Mais prazer encontro eu lá; Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras,

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