Realismo e Naturalismo na Europa

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1 Realismo e Naturalismo na Europa Professora Maria Tereza Faria Moças peneirando trigo Gustave Courbet

2 A história começa descrevendo Charles Bovary quando entrou na escola e a algazarra que provocou nos alunos por possuir um chapéu ridículo, ser tímido, incompetente e insensível. Emma é a mocinha sonhadora, romântica, acreditando que suas leituras medíocres lhe contam sobre a felicidade proporcionada pelo amor. Esse mundo colorido de ilusões se desfaz tão logo se casa com o já então médico Charles Bovary. Um dia, num baile no castelo do vizinho aristocrático, Emma Bovary reaviva seus sonhos românticos. Depois disso, Emma cai na aventura com vários amantes. Primeiro, com Rodolphe, um tipo de Don Juan do campo, que logo a abandona. Depois com Léon, o jovem empregado de um advogado. Por este ela perde o equilíbrio: contrai dívidas por meio de empréstimos que nunca poderá pagar. Desesperada e acuada pela ganância dos credores, suicida se. Só depois de sua morte, Charles Bovary descobre a verdade. Fica perturbado sem saber o que pensar. Não se vinga dos amantes, não toma nenhuma atitude. Perde tudo o que tem para saldar as dívidas. Depois morre, amargurado, deixando uma filha pequena que vai morar com a avó; esta também morre. Para sobreviver, a tia manda a trabalhar numa fábrica de tecidos. Uma história triste e, em parte, sórdida.

3 Arte Romântica X Arte Realista Exemplo de pintura romântica Exemplo de pintura realista Delacroix Jeune orpheline au cimetière Jean François Millet, considerado precursor do Realismo na Europa

4 Arte Realista Pintura social, denunciando as desigualdades entre a pobreza dos trabalhadores e a riqueza da burguesia. Honoré Daumier, Vagão de terceira classe Busto de uma camponesa, George Clausen

5 Raspando o assoalho, de Gustave Cailebotte

6 François Millet sensível observador da vida campestre. As colhedoras

7 O quarto estado, de Giuseppe Volpedo

8 O Realismo teve início em Portugal, em 1875, quando Eça de Queirós lançou O Crime do Padre Amaro, primeira obra com características realistas. Características literárias de sua obra Cenas grotescas com linguagem polida Ironia: objetiva desmascarar o comportamento hipócrita e ocioso da burguesia. Descritivismo e detalhismo. Determinismo.

9 As personagens A educação de Amaro é feita sem a presença da figura paterna. É isolado do mundo exterior, convivendo apenas com as filhas da Marquesa que têm uma vivência religiosa muito particular: forma de ocupar o tempo livre, porque elas enfastiavam se e, como Deus era o seu luxo de verão, conseguem conciliar o inconciliável: religião e moda. Assim, Amaro cresce: fé falsa e superficialidade religiosa. Com as criadas, ele descobre os prazeres da carne e os desejos sexuais. Contudo, o sacerdócio como uma libertação. A infância de Amélia é marcada pela ausência do pai. A substituição dessa referência ocorre por meios dos padres. Ela é romântica devido à influência do Bovarismo de Flaubert (também Madame Bovary lia muitos livros românticos; a frustração provocada pela realidade leva a a cometer o adultério). Também em Amélia estas histórias excitam sua imaginação. Encontra se, na obra, o início da ironia queirosiana, bem como algumas de suas mais contundentes críticas à sociedade lusitana. O anticlericalismo fica evidente por meio da ironia que desnuda o sacerdócio sem vocação e a educação religiosa que procura elevar o padre a uma figura divina e irreal.

10 Assim, os principais temas apresentados são crítica à decadência moral da sociedade. hipocrisia do clero e da sociedade. censura e desconformidade entre os atos e os ideais. culto das aparências. crítica à beatice doentia. Quanto à linguagem e ao estilo, Eça de Queirós é conciso. O espaço e a época em que se situa a obra são, respectivamente, Leiria do século XIX; narrador em terceira pessoa, onisciente.

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