MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS. Profª Camila

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1 MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS Profª Camila

2 AO VERME QUE PRIMEIRO ROEU AS FRIAS CARNES DO CADÁVER DEDICO COMO SAUDOSA LEMBRANÇA ESTAS MEMÓRIAS PÓSTUMAS. - MACHADO DE ASSIS

3 ESTRUTURA DA OBRA Divisão: 160 capítulos irregulares; Foco Narrativo: Primeira pessoa Narrador defunto e segue seu fluxo de consciência, portanto, as histórias são contadas como melhor lhe convém narrativa não linear; Quebra de verossimilhança Narrador defunto; Narrador observador e protagonista.

4 TEMPO OBRA É APOIADA EM DOIS TEMPOS. UM É O TEMPO PSICOLÓGICO, DO AUTOR ALÉM- TÚMULO, QUE, DESSE MODO, PODE CONTAR SUA VIDA DE MANEIRA ARBITRÁRIA, COM DIGRESSÕES E MANIPULANDO OS FATOS À REVELIA, SEM SEGUIR UMA ORDEM TEMPORAL LINEAR. A MORTE, POR EXEMPLO, É CONTADA ANTES DO NASCIMENTO E DOS FATOS DA VIDA. NO TEMPO CRONOLÓGICO, OS ACONTECIMENTOS OBEDECEM A UMA ORDEM LÓGICA: INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, IDA PARA COIMBRA, VOLTA AO BRASIL E MORTE. A ESTRANHEZA DA OBRA COMEÇA PELO TÍTULO, QUE SUGERE AS MEMÓRIAS NARRADAS POR UM DEFUNTO. O PRÓPRIO NARRADOR, NO INÍCIO DO LIVRO, RESSALTA SUA CONDIÇÃO: TRATA-SE DE UM DEFUNTO-AUTOR, E NÃO DE UM AUTOR DEFUNTO. ISSO CONSISTE EM AFIRMAR SEUS MÉRITOS NÃO COMO OS DE UM GRANDE ESCRITOR QUE MORREU, MAS DE UM MORTO QUE É CAPAZ DE ESCREVER.

5 A PENA DA GALHOFA Machado de Assis cria um prólogo e nele adianta que o leitor não está diante de um romance comum, e alerta para a despreocupação do narrador com a opinião do leitor sobre o livro. Escrevia-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia;(...) a gente grave achará no livro umas aparências de puro romance, ao passo que a gente frívola não achará nele o seu romance usual; (...) A obra em si mesma é tudo: se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; sete não agradar, pago-te com um piparote, e adeus. *Galhofa: zombaria

6 DEFUNTO AUTOR Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. (Cap. I) Ao declarar-se como alguém que escreve do túmulo, o narrador se disfarça como alguém livre de pudores ou hipocrisia social ao contar suas experiências, pois não teria mais nada a perder. Mas, em Machado de Assis, isso é uma armadilha para o leitor (lembre-se de Bentinho em Dom Casmurro). Por tratar-se de memórias, a narrativa não segue ordem cronológica dos fatos, mas obedece uma ordem regida pela emoção de Brás Cubas: uma lembrança puxa outra, e todas são comentadas pelo próprio narrador que além de ser protagonista é também seu observador. Com esse procedimento, o narrador consegue ficar além de nosso julgamento terreno e, desse modo, pode contar as memórias da forma como melhor lhe convém.

7 IRONIA OU REALIDADE? A visão irônica dos acontecimentos (...) mesclada a comentários amargos e cínicos sobre a existência produz uma concepção de mundo absolutamente singular. Acresce que chovia - peneirava - uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: (...) Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado. "Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices que lhe deixei. (Cap 1)

8 TEMÁTICA Desmascaramento humano Machado de Assis usa Brás Cubas como o modelo do homem egoísta e que se ilude com uma vida vazia de valores. Ao contar tudo o que viveu, o defunto faz reflexões sobre a falta de perspectiva do homem burguês de seu tempo. os erros e transgressões do personagem expressariam o arbítrio e a falta de significado ético de uma elite historicamente condenada à destruição.

9 PERSONAGENS Brás Cubas - morto aos 64 anos. Tornou-se um homem egoísta a ponto de discutir com a irmã pela prataria que fiou de herança do pai e trair seu amigo, Lobo Neves. Cotrim - cunhado, casado com a irmã de Brás, Sabina. Cotrim é interesseiro, traficante de escravos e cruel com as pessoas que considera inferiores, mandando castigar os negros até correr sangue. Lobo Neves - casado com Virgília, homem frio e calculista, ambicioso, mas muito supersticioso. Chegou a pois recusar a nomeação para presidente de uma província só porque a referida nomeação aconteceu num dia 13. Quincas Borba - colega de escola de Brás e mendigo. Homem de um temperamento exaltado, de certa arrogância. Evoluiu para filósofo e desenvolveu a teoria do Humanitismo, que pretendia ser uma religião. Virgília - Interesseira, bonita e ambiciosa, amante apaixonada por Brás mas não está disposta a romper com sua posição social, o conforto e o reconhecimento da sociedade.

10 PERSONAGENS Marcela - uma prostituta de elite, interessada no dinheiro de Brás. Mulher sensual e mentirosa. Ganha muitas joias de Brás Cubas. Contrai varíola e fica feia. Eugênia - menina bela, mas com um defeito físico (é coxa). Era moça séria, tranquila, olhos negros. Sabina - irmã de Brás e também valoriza mais o interesse pessoal e a posição social do que os sentimentos ou laços familiares. Nhá Loló - moça simplória, tem a simpatia de Brás e sua morte - morre de febre amarela- choca o narrador. Venância - sobrinha de Brás, a quem ele se refere como o lírio do vale.

11 ENREDO A INFÂNCIA DE BRÁS CUBAS, COMO A DE TODO MEMBRO DA SOCIEDADE PATRIARCAL BRASILEIRA DA ÉPOCA, É MARCADA POR PRIVILÉGIOS E CAPRICHOS PATROCINADOS PELOS PAIS. O GAROTO TINHA COMO BRINQUEDO DE ESTIMAÇÃO O NEGRINHO PRUDÊNCIO, QUE LHE SERVIA DE MONTARIA E PARA MAUS-TRATOS EM GERAL. NA ESCOLA, BRÁS ERA AMIGO DE TRAQUINAGEM DE QUINCAS BORBAS, QUE APARECERÁ NO FUTURO DEFENDENDO O HUMANITISMO, MISTO DA TEORIA DARWINISTA COM O BORBISMO: AOS VENCEDORES, AS BATATAS, OU SEJA: SÓ OS MAIS FORTES E APTOS DEVEM SOBREVIVER. NA JUVENTUDE DO PROTAGONISTA, AS BENESSES FICAM POR CONTA DOS GASTOS COM UMA CORTESÃ, OU PROSTITUTA DE LUXO, CHAMADA MARCELA, A QUEM BRÁS DEDICA A CÉLEBRE FRASE: MARCELA AMOU-ME DURANTE QUINZE MESES E ONZE CONTOS DE RÉIS. ESSA É UMA DAS MARCAS DO ESTILO MACHADIANO, A MANEIRA COMO O AUTOR TRABALHA AS FIGURAS DE LINGUAGEM. MARCELA É PROSTITUTA DE LUXO, MAS NA OBRA NÃO HÁ, EM NENHUM MOMENTO, A CARACTERIZAÇÃO NESSES TERMOS. MACHADO UTILIZA A IRONIA E O EUFEMISMO PARA QUE O LEITOR CAPTE O SIGNIFICADO. BRÁS CUBAS NÃO DIZ, POR EXEMPLO, QUE MARCELA SÓ ESTAVA INTERESSADA NOS CAROS PRESENTES QUE ELE LHE DAVA. AO CONTRÁRIO, AFIRMA CATEGORICAMENTE QUE ELA O AMOU, MAS FICA CLARO QUE, NAQUELA RELAÇÃO, AMOR E INTERESSE FINANCEIRO ESTÃO INTIMAMENTE LIGADOS.

12 ENREDO APAIXONADO POR MARCELA, BRÁS CUBAS GASTA ENORMES RECURSOS DA FAMÍLIA COM FESTAS, PRESENTES E TODA SORTE DE FRIVOLIDADES. SEU PAI, PARA DAR UM BASTA À SITUAÇÃO, TOMA A RESOLUÇÃO MAIS COMUM PARA AS CLASSES RICAS DA ÉPOCA: MANDA O FILHO PARA A EUROPA ESTUDAR LEIS E GARANTIR O TÍTULO DE BACHAREL EM COIMBRA. BRÁS CUBAS, NO ENTANTO, SEGUE CONTRARIADO PARA A UNIVERSIDADE. MARCELA NÃO VAI, COMO COMBINARA, DESPEDIR-SE DELE, E A VIAGEM COMEÇA TRISTE E LÚGUBRE. EM COIMBRA, A VIDA NÃO SE ALTERA MUITO. COM O DIPLOMA NAS MÃOS E TOTAL INAPTIDÃO PARA O TRABALHO, BRÁS CUBAS RETORNA AO BRASIL E SEGUE SUA EXISTÊNCIA PARASITÁRIA, GOZANDO DOS PRIVILÉGIOS DOS BEM-NASCIDOS DO PAÍS. EM CERTO MOMENTO DA NARRATIVA, BRÁS CUBAS TEM SEU SEGUNDO E MAIS DURADOURO AMOR. ENAMORA-SE DE VIRGÍLIA, PARENTE DE UM MINISTRO DA CORTE, ACONSELHADO PELO PAI, QUE VIA NO CASAMENTO COM ELA UM FUTURO POLÍTICO. NO ENTANTO, ELA ACABA SE CASANDO COM LOBO NEVES, QUE ARREBATA DO PROTAGONISTA NÃO APENAS A NOIVA COMO TAMBÉM A CANDIDATURA A DEPUTADO QUE O PAI PREPARAVA.

13 ENREDO A FAMÍLIA DOS CUBAS, APESAR DE RICA, NÃO TINHA TRADIÇÃO, POIS CONSTRUÍRA A FORTUNA COM A FABRICAÇÃO DE CUBAS, TACHOS, À MANEIRA BURGUESA. ISSO NÃO ERA LOUVÁVEL NO MUNDO DAS APARÊNCIAS SOCIAIS. ASSIM, A ENTRADA NA POLÍTICA ERA VISTA COMO MANEIRA DE ASCENSÃO SOCIAL, UMA ESPÉCIE DE TÍTULO DE NOBREZA QUE AINDA FALTAVA A ELES. NÃO-REALIZAÇÕES O ROMANCE NÃO APRESENTA GRANDES FEITOS, NÃO HÁ UM ACONTECIMENTO SIGNIFICATIVO QUE SE REALIZE POR COMPLETO. A OBRA TERMINA, NAS PALAVRAS DO NARRADOR, COM UM CAPÍTULO SÓ DE NEGATIVAS. BRÁS CUBAS NÃO SE CASA; NÃO CONSEGUE CONCLUIR O EMPLASTO, MEDICAMENTO QUE IMAGINARA CRIAR PARA CONQUISTAR A GLÓRIA NA SOCIEDADE; ACABA SE TORNANDO DEPUTADO, MAS SEU DESEMPENHO É MEDÍOCRE; E NÃO TEM FILHOS [...] CONCLUSÃO MACHADO ALIA NESSE ROMANCE PROFUNDIDADE E SUTILEZA, EXPONDO MUITOS PROBLEMAS DE NOSSA SOCIEDADE QUE EXISTEM ATÉ HOJE. DAÍ O PRAZER DA LEITURA E A IMPORTÂNCIA DE SEU TEXTO, POIS ATUALIZA, DE FORMA IRÔNICA, OS PROCESSOS EM QUE NOSSO PAÍS FOI FORMADO, SUAS CONTRADIÇÕES E OS DESMANDOS QUE AINDA ESTÃO PRESENTES.

14 ENREDO FINAL Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura O legado de nossa miséria... BRÁS CUBAS

15 AS MULHERES DE BRÁS CUBAS As quatro mulheres que participam da vida amorosa de Brás diferem em vários aspectos uma das outras. Marcela representa o profano, a descoberta do prazer carnal ao mesmo tempo que significa avareza, ambição e interesse financeiro. Eugênia representa a moça prendada, de família - mesmo não sendo fruto do matrimônio - pronta para se casar, mas infelizmente é coxa. "É bonita, mas é coxa". Virgília é o grande amor de Cubas. A mulher capaz de virar o mundo deste com um simples olhar. Virgília é repleta de sedução, pecado, feitiço e, por que não dizer: uma mulher feita para o amor da cabeça aos pés. E Nha-loló tinha a beleza da conveniência social. (SOUSA, Cícera Araújo)

16 A BORBOLETA PRETA A borboleta preta ilustra as atitudes irracionais e socialmente justificadas, mas foi parar em cima de um velho retrato de meu que de fato, são ilógicas. O pai. Era negra como a noite. O narrador leva o leitor a refletir Lancei mão de uma toalha, bati-lhe e ela caiu. sobre a liberdade cínica que a Também por que diabo não era ela azul? sociedade nos oferece: somos (Cap XXXI) livres, desde que dentro do padrão. Este capítulo evidencia como um ser que se sente superior pode agir contra um outro que parece estar incomodando. É mais fácil dar um golpe de toalha de linho cru. Como podemos notar, Machado se remete a uma análise da sua própria conduta, como se estivesse ciente do que poderia fazer o contrário. E o estava. (COSTA,Paulo Machado da.)

17 O DELÍRIO Neste capítulo, o narrador metaforicamente se encontra com a Natureza, que lhe permite contemplar a passagem dos séculos e entender o absurdo da existência, sempre igual, centrada apenas no egoísmo e na luta pela conservação. O personagem vê a história como uma eterna repetição. (Passeiweb.com.br, adaptado) Viver somente, não te peço mais nada. Quem me pôs no coração este amor da vida, senão tu? e, se eu amo avida, por que te hás de golpear a ti mesma, matando-me? Porque já não preciso de ti. Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem. O minuto que vem é forte, jucundo, supõe trazer em si a eternidade, e traz a morte, e perece como o outro, mas o tempo subsiste. (Cap. VII)

18 CRÍTICA E NEGAÇÃO DA CIÊNCIA A personagem Quincas Borba é a não há mendigo que não prefira a miséria à caricatura condensada dos cientistas e morte (...). Porquanto, verdadeiramente há só filósofos da época, e seu discurso se uma desgraça: é não nascer. Aproxima da insanidade, dizendo que a evolução (darwinismo) é ( )é claro que nenhum homem é centrada na luta selvagem fundamentalmente oposto a outro homem, do indivíduo para estabelecer quaisquer que sejam as aparências contrárias. algum tipo de supremacia sobre (...) e sendo a luta a grande função do gênero os demais. humano, todos os sentimentos belicosos são os a sobrevivência do mais apto. mais adequados à sua felicidade. Daí vem que a inveja é uma virtude. (Memórias Póstumas de Brás Cubas cap.cxvii) Quincas Borba é o criador do Humanitismo, sistema de filosofia destinado a arruinar todos os demais, segundo o qual a dor é uma ilusão, e a única desgraça é não nascer: a filosofia definitiva deixava seu criador na ante-sala da loucura, na busca de explicações únicas para fenômenos das várias ordens - físicas, químicas, psíquicas, sociais.

19 AS NÃO REALIZAÇÕES: O romance não apresenta grandes feitos, não há um acontecimento significativo que se realize por completo. A obra termina, nas palavras do narrador, com um capítulo só de negativas. Brás Cubas não se casa. Não consegue concluir o emplasto. Não consegue conquistar a glória na sociedade. Torna-se deputado, mas seu desempenho é medíocre. e não tem filhos. A força da obra está justamente nessas não-realizações, nesses detalhes. Os leitores ficam sempre à espera do desenlace que a narrativa parece prometer. Ao fim, o que permanece é o vazio da existência do protagonista. *Emplasto = Medicamento

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