Matéria: Literatura Assunto: naturalismo Prof. Ibirá costa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Matéria: Literatura Assunto: naturalismo Prof. Ibirá costa"

Transcrição

1 Matéria: Literatura Assunto: naturalismo Prof. Ibirá costa

2 Literatura Naturalismo (Séc. XIX) O Naturalismo, e este sim, identificado com as matrizes européias do movimento, estrutura-se com O Mulato, de Aluísio de Azevedo, publicado em Todas características do Realismo!!! Em decorrência desse projeto cientista, a ficção do Naturalismo assume ainda outras características: O romance, a exemplo da medicina, torna-se "experimental"; Há um nivelamento entre a narração e a descrição; Predominam personagens patológicos. Características O naturalismo acrescenta às características do Realismo extrema preocupação científica, materialismo, o resultado do meio ambiente físico e social e da hereditariedade (Determinismo). A temática do Naturalismo dá preferência aos aspectos mais cruentos e sórdidos da vida humana: o crime, as taras, a miséria, isso para retratar o anormal e o patológico. Assim, podemos dizer que o Naturalismo é um Realismo levado aos extremos.

3 Literatura Prof. Ibirá Costa Cientificismo Os autores expõem e comprovam as doutrinas científicas da época. É o Determinismo Hereditário, o Determinismo do meio ambiente e social. O realismo produziu os romances de tese documental, e o naturalismo, os de tese experimental. Personagens patológicas O naturalismo dava preferêcia à sociedade decadente, ao homem na sua parte mais animal: atos fisiológicos, instintos, apetites sexuais, personagens degenerados, com raras taras e vícios. As ações humanas são descritas e narradas como se fossem experimentos científicos, como nas freqüentes cenas de sexo. Linguagem objetiva A linguagem presente nos textos naturalistas é simplificada e comum, aproximando-se dos textos informativos. A ênfase é pela narração dos fatos, e não mais pela descrição. Combate ao Romantismo O Naturalismo contrasta com o romantismo em vários aspectos. Aqui, destacam-se o adultério, a valorização do presente e da razão, a desmistificação das personagens (elas agora podem ser feias, pobres e comuns, por exemplo), a preferência pelo dia e pela realidade. O Naturalismo se volta para as camadas populares de baixa renda da sociedade, o submundo do vício e do crime. Tanto o Realismo como o Naturalismo são anticlericais, antimonárquicos, anti-românticos e antiburgueses, querendo retratar a sociedade em que estão inseridos.

4 Romance Naturalista Aluísio de Azevedo ( ) Obras: O Mulato (1881); Casa de Pensão (1884) e O Cortiço (1890) Embora tenha escrito folhetins românticos para sobreviver, foi na estética naturalista que Aluísio atingiu o seu apogeu artístico. Já em O Mulato, obra dividida entre o enredo folhetinesco e a concepção naturalista de denúncia (o preconceito de cor contra Raimundo) percebiase nele o caminho para um tipo de ficção que privilegiasse o meio e colocasse o indivíduo como resultante de ambientes degradados. Neste sentido, O Mulato e Casa de Pensão funcionam como preparação para O Cortiço, obra-prima do Naturalismo brasileiro. O Cortiço O livro narra inicialmente a saga de João Romão rumo ao enriquecimento. Para acumular capital, ele explora os empregados e se utiliza até do furto para conseguir atingir seus objetivos. João Romão é o dono do cortiço, da taverna e da pedreira. Sua amante, Bertoleza, o ajuda de domingo a domingo, trabalhando sem descanso. Em oposição a João Romão, surge a figura de Miranda, o comerciante bem estabelecido que cria uma disputa acirrada com o taverneiro por uma braça de terra que deseja comprar para aumentar seu quintal. Não havendo consenso, há o rompimento provisório de relações entre os dois. Com inveja de Miranda, que possui condição social mais elevada, João Romão trabalha ardorosamente e passa por privações para enriquecer mais que seu oponente. Um fato, no entanto, muda a perspectiva do dono do cortiço. Quando Miranda recebe o título de barão, João Romão entende que não basta ganhar dinheiro, é necessário também ostentar uma posição social reconhecida, freqüentar ambientes requintados, adquirir roupas finas, ir ao teatro, ler romances, ou seja, participar ativamente da vida burguesa. No cortiço, paralelamente, estão os moradores de menor ambição financeira. Destacam-se Rita Baiana e Capoeira Firmo, Jerônimo e Piedade. Um exemplo de como o romance procura demonstrar a má influência do meio sobre o homem é

5 Literatura Prof. Ibirá Costa o caso do português Jerônimo, que tem uma vida exemplar até cair nas graças da mulata Rita Baiana. Opera-se uma transformação no português trabalhador, que muda todos os seus hábitos. A relação entre Miranda e João Romão melhora quando o comerciante recebe o título de barão e passa a ter superioridade garantida sobre o oponente. Para imitar as conquistas do rival, João Romão promove várias mudanças na estalagem, que agora ostenta ares aristocráticos. O cortiço todo também muda, perdendo o caráter desorganizado e miserável para se transformar na Vila João Romão. O dono do cortiço aproxima-se da família de Miranda e pede a mão da filha do comerciante em casamento. Há, no entanto, o empecilho representado por Bertoleza, que, percebendo as manobras de Romão para se livrar dela, exige usufruir os bens acumulados a seu lado. Para se ver livre da amante, que atrapalha seus planos de ascensão social, Romão a denuncia a seus donos como escrava fugida. Em um gesto de desespero, prestes a ser capturada, Bertoleza comete o suicídio, deixando o caminho livre para o casamento de Romão. Casa de Pensão Amâncio de Vasconcelos, um jovem maranhense, vem para o Rio de Janeiro, com o propósito de realizar o curso de Medicina. De início hospeda-se em casa de um conhecido da família, Luís Campos, que vivia com sua mulher Dona Maria Hortência e uma cunhada, Dona Cadotinha. Entretanto, Amâncio encontrara-se! com um amigo e coprovinciano, Paiva Rocha, e passa a viver uma vida desvairada e boêmia. As extravagâncias de chegar altas horas da noite, faltar às aulas, embebedar-se, não lhe eram permitidas em casa de Campos. Por outro lado, o jovem estudante começara a despertar um certo interesse no coração de Hortência. Levado por esses motivos resolve mudar-se para a pensão de João Coqueiro, que lhe fora apresentado por Paiva Rocha. Acaba envolvido por Amélia, irmã de João Coqueiro, que finge ignorar o romance e explora-a, exigindo dinheiro do rapaz [Amâncio]. Enredado no ambiente asfixiante e corrupto da pensão de João Coqueiro e de Mme. Brizard, sua mulher, envolvido em uma série de tramas, Amâncio resolve viajar para São Luís, para rever a mãe, agora viúva. João Coqueiro suspeita da viagem, e consegue que a polícia prenda

6 Amâncio sob acusação de defloramento, da qual o estudante é absolvido, em rumoroso julgamento. Inconformado com a absolvição, João Coqueiro assassina Amâncio com um tiro. Observações: Casa de Pensão é uma espécie de narrativa intermediária entre o romance de personagem [O Mulato] e o romance de espaço [O Cortiço]. Como em O Mulato, todas as ações ainda estão vinculadas à trajetória do herói, nesse caso, Amâncio de Vasconcelos. Mas, como em O Cortiço, a conquista, ordenação e manutenção de um espaço é que impulsiona, motiva e ordena a ação. Espaço e personagem lutam, lado a lado, para evitar a degradação. O romance foi inspirado em um caso verídico, a Questão Capistrano, crime que sensibilizou o Rio de Janeiro em 1876/77, envolvendo dois estudantes, em situação muito próxima à da narração de Aluísio Azevedo. As teses naturalistas, especialmente o Determinismo, alicerçam a construção das personagens e das tramas.

Matéria: literatura Assunto: naturalismo - aluísio de azevedo Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: naturalismo - aluísio de azevedo Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: naturalismo - aluísio de azevedo Prof. IBIRÁ Literatura ALUÍSIO DE AZEVEDO (1857-1913) Obras: O Mulato (1881); Casa de Pensão (1884) e O Cortiço (1890) Embora tenha escrito

Leia mais

NATURALISMO NO BRASIL - 1. Professora Maria Tereza Faria

NATURALISMO NO BRASIL - 1. Professora Maria Tereza Faria NATURALISMO NO BRASIL - 1 Professora Maria Tereza Faria Os Bêbados, José Malhoa Fim de romance, Antônio Parreiras CARACTERÍSTICAS 1. Análise de grupos marginalizados (aqueles que não costumavam aparecer

Leia mais

O cortiço. Aluísio Azevedo

O cortiço. Aluísio Azevedo O cortiço Aluísio Azevedo Nasceu em São Luís (MA),em 1857 e faleceu em Buenos Aires, em 1913. Estudou irregularmente, foi escritor, pintor desenhista (caricatura) e diplomata. 1 Principais obras literárias

Leia mais

NATURALISMO LITERATURA - 2 ano A e B (2º Bim.)

NATURALISMO LITERATURA - 2 ano A e B (2º Bim.) COLÉGIO DIOCESANO SERIDOENSE NATURALISMO LITERATURA - 2 ano A e B (2º Bim.) Professora: Caroline Santos O vagão de terceira classe (1864), Honoré Daumier Aspectos Gerais Frequentemente o Realismo e o Naturalismo

Leia mais

O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara.

O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara. O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara. A segunda metade do século XIX presencia profundas modificações

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 16 Naturalismo

Bárbara da Silva. Literatura. Aula 16 Naturalismo Bárbara da Silva Literatura Aula 16 Naturalismo O Naturalismo surge no Brasil sob o mesmo contexto do Realismo, inclusive as duas vertentes foram desenvolvidas simultaneamente. O período é marcado por

Leia mais

LITERATURA. aula Naturalismo

LITERATURA. aula Naturalismo LITERATURA aula Naturalismo As Escolas Literárias Barroco 1601 Arcadismo 1768 Romantismo 1836 Realismo 1881 Naturalismo 1881 Parnasianismo 1882 Simbolismo 1893 Pré-modernismo 1902 Modernismo 1922 Naturalismo

Leia mais

O CORTIÇO, de Aluísio Azevedo. Profª. Ms. Jerusa Toledo

O CORTIÇO, de Aluísio Azevedo. Profª. Ms. Jerusa Toledo O CORTIÇO, de Aluísio Azevedo Profª. Ms. Jerusa Toledo Gênero: O Cortiço é um romance NATURALISTA. É a obra mais importante deste movimento no Brasil. "E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade

Leia mais

O CORTIÇO ALUÍSIO AZEVEDO

O CORTIÇO ALUÍSIO AZEVEDO O CORTIÇO ALUÍSIO AZEVEDO TÓPICOS Breve biografia de Aluísio Azevedo Naturalismo Resumo do Enredo Estrutura de O Cortiço Breve Biografia Aluísio Azevedo Nasceu em São Luís, Maranhão, em 1857 e faleceu

Leia mais

Nomes: Marcelo Lauer, Mariana Matté, Matheus Fernandes, Raissa Reis e Nadine Siqueira

Nomes: Marcelo Lauer, Mariana Matté, Matheus Fernandes, Raissa Reis e Nadine Siqueira Escritor brasileiro Dados de Identificação: Nomes: Marcelo Lauer, Mariana Matté, Matheus Fernandes, Raissa Reis e Nadine Siqueira Turma: 201 Professora: Ivânia Lamb Romancista brasileiro nascido em São

Leia mais

Realismo e Naturalismo no Brasil, contexto histórico e autores. Literatura Professora Jaqueline 2ª série

Realismo e Naturalismo no Brasil, contexto histórico e autores. Literatura Professora Jaqueline 2ª série Realismo e Naturalismo no Brasil, contexto histórico e autores. Literatura Professora Jaqueline 2ª série Contexto histórico... Segunda metade do séc. XIX; Abolição da escravatura em 1888; Mão-de-obra escrava

Leia mais

conseguir o que quer: a construção do cortiço. Por meio dessas atitudes buscamos entender a

conseguir o que quer: a construção do cortiço. Por meio dessas atitudes buscamos entender a A ÉTICA DO PERSONAGEM JOÃO ROMÃO NA OBRA O CORTIÇO. A diferença de cultura e o ambiente influenciam nos valores éticos dos personagens João Romão e Jeronimo, na obra O cortiço, de Aluízio de Azevedo? RennikaLázara

Leia mais

O CORTIÇO 13 de maio de 1890

O CORTIÇO 13 de maio de 1890 O CORTIÇO 13 de maio de 1890 intenção Descrever as habitações coletivas. Diagnóstico do país: descarado alpinismo social dos negociantes portugueses. Usar a literatura como denúncia dos preconceitos e

Leia mais

ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA

ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA - CAAB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM - FACL CURSO LETRAS LICENCIATURA EM LETRAS PLANO DE CURSO ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA

Leia mais

REALISMO A Revolução Industrial muda a face da Europa provocou profundas alterações na sociedade

REALISMO A Revolução Industrial muda a face da Europa provocou profundas alterações na sociedade REALISMO A Revolução Industrial promoveu transformações profundas em todos os aspectos da vida na Europa. O Realismo surgiu como uma estética cujo objetivo era analisar e criticar essa nova sociedade sem

Leia mais

No conjunto das produções literárias brasileiras do século SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O CORTICO ALUISIO AZEVEDO NOME: SÉRIE/ANO: ESCOLA:

No conjunto das produções literárias brasileiras do século SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O CORTICO ALUISIO AZEVEDO NOME: SÉRIE/ANO: ESCOLA: SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O CORTICO ALUISIO AZEVEDO NOME: Nº: ESCOLA: SÉRIE/ANO: 1 No conjunto das produções literárias brasileiras do século XIX, Aluísio Azevedo figura como um dos principais representantes

Leia mais

O CORTIÇO (1890) Professor Kássio

O CORTIÇO (1890) Professor Kássio O CORTIÇO (1890) Professor Kássio ALUÍSIO AZEVEDO Era pintor, desenhista, o que influenciou a sua obra. Com O mulato inaugurou o Naturalismo no Brasil, discutindo as questões raciais, de um ponto de vista

Leia mais

Aluísio Azevedo. Profª Caroline Rodrigues

Aluísio Azevedo. Profª Caroline Rodrigues Aluísio Azevedo Profª Caroline Rodrigues Aluísio Azevedo São Luís, Maranhão Escritor e caricaturista Folhetins romanescos + romances naturalistas que representam sua visão de mundo, como O mulato e O

Leia mais

LITERATURA. aula Realismo

LITERATURA. aula Realismo LITERATURA aula Realismo As Escolas Literárias Barroco 1601 Arcadismo 1768 Romantismo 1836 Realismo 1881 Naturalismo 1881 Parnasianismo 1882 Simbolismo 1893 Pré-modernismo 1902 Modernismo 1922 Realismo

Leia mais

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Texto argumentativo: resenha crítica

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Texto argumentativo: resenha crítica Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Texto argumentativo: resenha crítica ...Nós nos comunicamos por meio de textos. Eles desempenham papel fundamental em nossa vida. No processo comunicativo, os textos

Leia mais

Abordagem do texto literário segundo uma perspectiva da Literatura Comparada

Abordagem do texto literário segundo uma perspectiva da Literatura Comparada Abordagem do texto literário segundo uma perspectiva da Literatura Comparada Profa. Dra. Vivianne Fleury de Faria 1 (Relato de experiência para os Diálogos abertos sobre Educação Básica) Resumo Neste relato

Leia mais

Jornalismo e Literatura: Um Comparativo Entre O Cortiço e a Periferia de Rio Verde 1

Jornalismo e Literatura: Um Comparativo Entre O Cortiço e a Periferia de Rio Verde 1 Jornalismo e Literatura: Um Comparativo Entre O Cortiço e a Periferia de Rio Verde 1 Amanda Morais NUNES 2 Anielle Aparecida Fernandes de MORAIS 3 Faculdade Objetivo, Rio Verde (GO) Resumo Esse estudo

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA ANDRE RICARDO GUIMARAES Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I ROTEIRO DE ATIVIDADES ORIGINAL - VERSÃO FINAL O texto

Leia mais

A obra O mulato não só inaugura o Naturalismo no Brasil, SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O MULATO ALUISIO AZEVEDO NOME: SÉRIE/ANO: ESCOLA:

A obra O mulato não só inaugura o Naturalismo no Brasil, SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O MULATO ALUISIO AZEVEDO NOME: SÉRIE/ANO: ESCOLA: SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O MULATO ALUISIO AZEVEDO NOME: N o : ESCOLA: SÉRIE/ANO: 1 Este suplemento de atividades é parte integrante da obra O mulato. Não pode ser vendido separadamente. SARAIVA S.A. Livreiros

Leia mais

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE III

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE III AULA 23.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE III Realismo: a sociedade no centro da obra literária O avanço do conhecimento científico sobre a natureza e as relações sociais a partir da segunda metade do século

Leia mais

A REPRESENTAÇÃO HISTÓRICA DE O CORTIÇO: UM RETRATO DO BRASIL DO FIM DO SEGUNDO IMPÉRIO

A REPRESENTAÇÃO HISTÓRICA DE O CORTIÇO: UM RETRATO DO BRASIL DO FIM DO SEGUNDO IMPÉRIO A REPRESENTAÇÃO HISTÓRICA DE O CORTIÇO: UM RETRATO DO BRASIL DO FIM DO SEGUNDO IMPÉRIO Camila Elis Fritsch 1 RESUMO: O presente artigo visa apresentar reflexões sobre a obra literária O cortiço de Aluísio

Leia mais

Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros

Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros Séc. XVII BARROCO Séc. XIX ROMANTISMO AMOR DE PERDIÇÃO: SÍNTESE DA

Leia mais

OLÉGIO E CURSO MASTER

OLÉGIO E CURSO MASTER CORUJA CORPORATIONS PRESENTS OLÉGIO E CURSO MASTER ROMANTISMO EM PORTUGAL PROFESSOR RENATO TERTULIANO INÍCIO - 1825 - Publicação do poema narrativo Camões, de autoria de Almeida Garrett, que tem como conteúdo

Leia mais

Curso Técnico em Agronegócio. Tipologia textual

Curso Técnico em Agronegócio. Tipologia textual Curso Técnico em Agronegócio Tipologia textual 1. Dissertação Texto que geralmente apresenta uma introdução, um argumento e uma conclusão. Observe o exemplo a seguir. O Brasil é o melhor lugar do mundo

Leia mais

latim persona máscara

latim persona máscara A PERSONAGEM latim persona máscara É um simulacro; personagem X pessoa; Verdade X verossimilhança; ela precisa ser verossímil. PERSONAGEM SÓ APARECE NO TEXTO LITERÁRIO???? Figura humana representada em

Leia mais

Entre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo

Entre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo Entre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo Ana Carolina Magalhães Moitinho Espaço Liliane Reis-lilianereispsi@gmail.com Resumo: Este trabalho

Leia mais

Projeto Literatura Viva. Tema: Nacionalismo

Projeto Literatura Viva. Tema: Nacionalismo Projeto Literatura Viva Tema: Nacionalismo 2017 Justificativa Expressar-se oralmente é algo que requer confiança em si mesmo. Isso se conquista em ambientes favoráveis à manifestação do que se pensa, do

Leia mais

PROPOSTA CURSO DE LETRAS HORÁRIO 2017

PROPOSTA CURSO DE LETRAS HORÁRIO 2017 CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Estudos Literários I LTE5028 Variação e Mudança Linguísticas LNG5027 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Língua Italiana: noções gerais *LEM5152

Leia mais

Língua Portuguesa Literatura

Língua Portuguesa Literatura 2019 Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Assessoria de Concursos e Seletivos da Reitoria - ASCONS Divisão de Operação de Concursos Vestibulares - DOCV Prova Discursiva Língua Portuguesa Literatura

Leia mais

Realismo REALISMO E IMPRESSIONISMO TRADIÇÃO E RUPTURA O PROCESSO DA MODERNIDADE

Realismo REALISMO E IMPRESSIONISMO TRADIÇÃO E RUPTURA O PROCESSO DA MODERNIDADE REALISMO E IMPRESSIONISMO TRADIÇÃO E RUPTURA O PROCESSO DA MODERNIDADE A invenção da fotografia em 1823 influencia as artes de diversas maneiras; Surgem duas correntes, os Realistas e os Impressionistas;

Leia mais

Além do Cortiço: um estudo sobre o Naturalismo na perspectiva lukacsiana

Além do Cortiço: um estudo sobre o Naturalismo na perspectiva lukacsiana Além do Cortiço: um estudo sobre o Naturalismo na perspectiva lukacsiana Graduando em Sociologia e Política, pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Resumo Este trabalho objetiva analisar a

Leia mais

O REALISMO E O NATURALISMO NO BRASIL

O REALISMO E O NATURALISMO NO BRASIL GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Literatura SÉRIE: 2 ano ALUNO(a): Data da prova: 21/10/2016. No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê Prof.:Pecê Surgimento: 1844 Publicação de A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Término: 1881 Publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de

Leia mais

Aluísio Azevedo ( )

Aluísio Azevedo ( ) Aluísio Azevedo (1857-1913) Quando naturalista, escritor modular; Primeiro escritor profissional do Brasil; Escreveu: folhetins romanescos, contos, teatro, crônicas e romances naturalistas; Obra heterogênea

Leia mais

Língua Portuguesa. Respostas das Atividades 3

Língua Portuguesa. Respostas das Atividades 3 Língua Portuguesa Respostas das Atividades 3 LL.17 2. Em a, temos o objetivo do autor realista: retratar a realidade sem modificá-la, ao contrário dos românticos. Em b, tem-se uma das principais características

Leia mais

Segunda Aula. copyright - Felipe Neves

Segunda Aula. copyright - Felipe Neves Segunda Aula Etapas de um roteiro Ideia Conflito Personagem Ação dramática Tempo dramático Unidade dramática...a composição de um roteiro provem de uma experiência: do autor ou da empresa produtora. Não

Leia mais

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS 2 a ETAPA DO VESTIBULAR 2007

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS 2 a ETAPA DO VESTIBULAR 2007 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS 2 a ETAPA DO VESTIBULAR 2007 O Texto I, abaixo transcrito, é um fragmento extraído do livro Gênero, Sexualidade e Educação uma perspectiva pósestruturalismo, de

Leia mais

A palavra contos vem do latim COMPUTUS que significa cálculo, conta, que adquiriu o sentido de narração em alguns idiomas.

A palavra contos vem do latim COMPUTUS que significa cálculo, conta, que adquiriu o sentido de narração em alguns idiomas. A palavra contos vem do latim COMPUTUS que significa cálculo, conta, que adquiriu o sentido de narração em alguns idiomas. No Brasil, os contos de fada surgiram nos fins do século XIX com o nome de contos

Leia mais

REALISMO NATURALISMO

REALISMO NATURALISMO REALISMO NATURALISMO O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios

Leia mais

HORÁRIO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO

HORÁRIO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Variação e Mudança Linguísticas LNG5027 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Língua Italiana: noções gerais *LEM5152 Língua Grega I *LNG5092

Leia mais

Prof. Abimael Luiz de Souza (org.)

Prof. Abimael Luiz de Souza (org.) DICAS ENEM Prof. Abimael Luiz de Souza (org.) abimael@cnsd.com.br Carlos Drummond de Andrade Obras do autor que mais caíram no Enem: "Poema de Sete Faces" e "A Dança e a Alma". Carlos Drummond de Andrade

Leia mais

Histórias do Romantismo

Histórias do Romantismo LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS Material de Apoio / 9º ano Professor: Me. Renato Dering Histórias do Romantismo De sonhos e conquistas 1.0 A Bolsa de Seda Joaquim Manuel de Macedo 1.1 Personagens Escritor

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR NOME: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA II CURSO: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INTEGRADO AO

PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR NOME: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA II CURSO: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INTEGRADO AO PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR NOME: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA II CURSO: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO SÉRIE: 2º ANO CARGA HORÁRIA: 3 A/S - 120 H/A

Leia mais

ALUÍSIO AZEVEDO O cortiço. PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega

ALUÍSIO AZEVEDO O cortiço. PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega ALUÍSIO AZEVEDO O cortiço PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega Literatura é aprendizado de humanidade DOUGLAS TUFANO A literatura não é matéria escolar, é matéria de vida. A boa literatura

Leia mais

O Cortiço, de Aluísio Azevedo. Por Carlos Daniel S. Vieira

O Cortiço, de Aluísio Azevedo. Por Carlos Daniel S. Vieira O Cortiço, de Aluísio Azevedo Por Carlos Daniel S. Vieira O Cortiço, de Aluísio Azevedo: 1. Panorama histórico-cultural 2. Características temáticas e estilísticas 3. Contraste: Realismo x Naturalismo

Leia mais

Realismo e Naturalismo no Brasil, contexto histórico e autores. Literatura Professora Jaqueline 2ª série

Realismo e Naturalismo no Brasil, contexto histórico e autores. Literatura Professora Jaqueline 2ª série Realismo e Naturalismo no Brasil, contexto histórico e autores. Literatura Professora Jaqueline 2ª série Contexto histórico... Segunda metade do séc. XIX; Abolição da escravatura em 1888; Mão-de-obra escrava

Leia mais

A CIDADE E AS SERRAS 1901 EÇA DE QUEIRÓS

A CIDADE E AS SERRAS 1901 EÇA DE QUEIRÓS A CIDADE E AS SERRAS 1901 EÇA DE QUEIRÓS EÇA DE QUEIRÓS 1845-1900 1ª FASE = ROMÂNTICA (PRÉ REALISTA) 2ª FASE = REALISTA-NATURALISTA O CRIME DO PADRE AMARO O PRIMO BASÍLIO 3ª FASE = REALISTA-FANTASISTA

Leia mais

DESVELANDO RELAÇÕES SOCIAIS: O CORTIÇO DE ALUÍSIO AZEVEDO, UM REFLEXO DA SOCIEDADE CARIOCA DO SÉCULO XIX

DESVELANDO RELAÇÕES SOCIAIS: O CORTIÇO DE ALUÍSIO AZEVEDO, UM REFLEXO DA SOCIEDADE CARIOCA DO SÉCULO XIX DESVELANDO RELAÇÕES SOCIAIS: O CORTIÇO DE ALUÍSIO AZEVEDO, UM REFLEXO DA SOCIEDADE CARIOCA DO SÉCULO XIX 933 Jaqueline Alves da Silva 1 (UEG) Alessandra Costa Grangeiro 2 (UEG) GT 10 Estudos Literários

Leia mais

Vestibular UFRGS Resolução da Prova de Literatura

Vestibular UFRGS Resolução da Prova de Literatura Vestibular UFRGS 2016 Resolução da Prova de Literatura Comentário Geral A prova de Literatura de 2016 manteve o estilo de questões que privilegia os alunos com domínio das obras de leituras obrigatórias

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 3 BIMESTRE AUTORIA MICHELE CRISTINE SILVA SOUSA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador I trata-se de um fragmento do primeiro

Leia mais

Romance. Romance: da palavra ROMANÇO/ROMÂNICO (obra em linguagem popular, com muita imaginação e aventura).

Romance. Romance: da palavra ROMANÇO/ROMÂNICO (obra em linguagem popular, com muita imaginação e aventura). Literatura: romance Romance Chamamos de romance o gênero de texto narrativo que conta uma história mais longa e mais complexa. Nesse gênero, apesar de haver personagens principais, suas narrativas são

Leia mais

Análise de Livros Viagens na Minha Terra Almeida Garret;

Análise de Livros Viagens na Minha Terra Almeida Garret; Análise de Livros Viagens na Minha Terra ; LITERATURA PROF. HENRIQUE 1799- Porto 1854 Lisboa João Leitão da Silva, pseudônimo Direito em Coimbra Revolução Liberal de 1820 Exílio durante os anos miguelistas:

Leia mais

A marca de uma lágrima

A marca de uma lágrima A marca de uma lágrima O autor O livro é uma obra de Pedro Bandeira, o autor responsável pela minha paixão por livros nacionais. É comum encontrarmos leitores com um alto teor de preconceito em relação

Leia mais

Ao Correr da Pena, crônica, 1874;

Ao Correr da Pena, crônica, 1874; OBRA ANALISADA: Til -- 1872 GÊNERO Romance AUTOR José de Alencar DADOS BIOGRÁFICOS Nome completo: José Martiniano de Alencar BIBLIOGRAFIA Romance: Cinco Minutos, romance, 1856; O Guarani, romance, 1857;

Leia mais

2 Contextualização. 5 Relações. Índice. Nota prévia histórico-literária A obra como crónica da mudança social... 19

2 Contextualização. 5 Relações. Índice. Nota prévia histórico-literária A obra como crónica da mudança social... 19 Índice 1 Nota prévia... 6 2 Contextualização histórico-literária... 9 2.1. Contextualização... 9 2.2. Elementos de contexto... 11 2.3. Produção literária de Camilo Castelo Branco... 13 2.4. A novela Amor

Leia mais

Slides por Carlos Daniel S. Vieira

Slides por Carlos Daniel S. Vieira Slides por Carlos Daniel S. Vieira Portugal (início do século XX) invasão das tropas de Napoleão vinda da Família Real para o Brasil Reino Unido a Portugal e Algarve A burguesia de Portugal entra em crise

Leia mais

Agrupamento Vertical de Escolas S. Teotónio. Biblioteca Escolar

Agrupamento Vertical de Escolas S. Teotónio. Biblioteca Escolar Agrupamento Vertical de Escolas S. Teotónio Biblioteca Escolar O que caracteriza o actual momento histórico é o predomínio da tecnologia, do novo, das mudanças constantes, do desenvolvimento contínuo do

Leia mais

COLTEC UFMG PLANO DE CURSO Disciplina: Língua Portuguesa Prof. Edson Santos de Oliveira Turma 204

COLTEC UFMG PLANO DE CURSO Disciplina: Língua Portuguesa Prof. Edson Santos de Oliveira Turma 204 COLTEC UFMG PLANO DE CURSO - 2015 Disciplina: Língua Portuguesa Prof. Edson Santos de Oliveira Turma 204 Disciplina: Carga horária total: Língua Portuguesa e Lit. Brasileira 160 aulas Ano: 2015 2015 Curso:

Leia mais

Resenha Crítica de "O Primo Basílio", de Eça de Qu

Resenha Crítica de O Primo Basílio, de Eça de Qu Resenha Crítica de "O Primo Basílio", de Eça de Qu Cláudio Carvalho Fernandes UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE LETRAS RESENHA CRÍTICA DE O PRIMO BASÍLIO,

Leia mais

Português 2º ano João J. Folhetim

Português 2º ano João J. Folhetim Português 2º ano João J. Folhetim Romantismo: Cultura e Estética Burguesa Individualismo Liberalismo Culto ao Novo Cristianismo Materialismo Subjetivismo Liberdade de Expressão Imaginação Criadora Espírito

Leia mais

O Escaravelho do Diabo

O Escaravelho do Diabo O Escaravelho do Diabo LÚCIA MACHADO DE ALMEIDA PROJETO PEDAGÓGICO IDEIAS PARA SALA DE AULA Aqui você vai encontrar sugestões de atividades para serem desenvolvidas em sala de aula antes, durante e depois

Leia mais

HORÁRIO 2019 (B) CURSO DE LETRAS

HORÁRIO 2019 (B) CURSO DE LETRAS 1 ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Leitura e Produção de Textos I LNG5026 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Cultura Italiana: conversação *LEM5153 Língua Latina I *LNG5080 Literatura Grega

Leia mais

Realismo e Naturalismo na Europa

Realismo e Naturalismo na Europa Realismo e Naturalismo na Europa Professora Maria Tereza Faria Moças peneirando trigo Gustave Courbet A história começa descrevendo Charles Bovary quando entrou na escola e a algazarra que provocou nos

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

Aula LITERATURA E TEATRO NATURALISTAS NO BRASIL: META OBJETIVOS. Leitura das obras, O Mulato, (Fonte:

Aula LITERATURA E TEATRO NATURALISTAS NO BRASIL: META OBJETIVOS. Leitura das obras, O Mulato, (Fonte: LITERATURA E TEATRO NATURALISTAS NO BRASIL: META OBJETIVOS Leitura das obras, O Mulato, (Fonte: http://publifolha.folha.com.br) Literatura Brasileira II renovar sua realidade e construir um mundo melhor

Leia mais

LETRAS HORÁRIO ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO ANO HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

LETRAS HORÁRIO ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO ANO HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA 1 ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Habilidades Básicas Integradas do Inglês I *LEM5138 Língua Francesa I *LEM5116 Língua Espanhola I *LEM5128 Língua Latina Básica *LNG5077 Cultura da Roma Antiga

Leia mais

SAI DE BAIXO 4 EPISÓDIOS

SAI DE BAIXO 4 EPISÓDIOS Tudo Será Como Antes Quem Casa Quer Caco O Garoto Do Adeus O Bolão do Vavá TUDO SERÁ COMO ANTES DE VOLTA AO AROUCHE Os moradores do Largo do Arouche, que não se reuniam há 11 anos, recebem um convite anônimo

Leia mais

CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM

CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM CONTEÚDOS PARA AS PROVAS FINAIS - 2º ANO EM - 2016 PORTUGUÊS FÍSICA Interpretação textual/ Análise de produção textual Diferença entre análise morfológica, sintática e semântica Verbos definição, exemplos,

Leia mais

O conto: modalidade narrativa curta, no qual o espaço e o tempo são reduzidos e com poucas personagens.

O conto: modalidade narrativa curta, no qual o espaço e o tempo são reduzidos e com poucas personagens. O conto: modalidade narrativa curta, no qual o espaço e o tempo são reduzidos e com poucas personagens. Alguns elementos são essenciais: Sabemos que as histórias (ação) são contadas por alguém (narrador),

Leia mais

DOM CASMURRO MACHADO DE ASSIS

DOM CASMURRO MACHADO DE ASSIS DOM CASMURRO MACHADO DE ASSIS JOAQUIM MARIA MACHADO DE ASSIS Nasceu aos 21 dias do mês de junho de 1839, no Rio de Janeiro. Filho de brasileiro, pintor de paredes e de portuguesa, lavadeira. Estudou em

Leia mais

-Cultura Geral + Jurídica: Sites Migalhas. Consultor Jurídico. AASP. STF STJ.

-Cultura Geral + Jurídica: Sites Migalhas. Consultor Jurídico. AASP. STF STJ. Teoria Geral do Direito Tributário Aula I 14/02/17 Professor: Luiz Fernando F. Rezende -Plano de aula -Dicas de estudo -Legislação: CRFB+CTN -Doutrina -Cultura Geral + Jurídica: Sites Migalhas. Consultor

Leia mais

As cinco premissas de uma boa negociação. trabalhista. Conteúdo

As cinco premissas de uma boa negociação. trabalhista. Conteúdo As cinco premissas de uma boa negociação trabalhista Conteúdo Hoje, o processo de negociação realizado é burocrático e não envolve diretamente os colaboradores, que são representados pelo sindicato. Com

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 8 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

O Rico sem juízo. Lc 12, 16-21

O Rico sem juízo. Lc 12, 16-21 O Rico sem juízo Lc 12, 16-21 Para que acumular tanto? Jesus proferiu outra parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E refletia consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho

Leia mais

SIMULADO SARESP - Língua Portuguesa - Prova (D)

SIMULADO SARESP - Língua Portuguesa - Prova (D) Editar este formulário SIMULADO SARESP - Língua Portuguesa - Prova (D) *Obrigatório Aluno(a): * Nome completo Número de Chamada: * E-Mail: * coloqueseuemail@quevoceabrefrequentemente Escola: * onde você

Leia mais

Mulheres no cortiço: a segregação feminina na obra de Aluísio Azevedo

Mulheres no cortiço: a segregação feminina na obra de Aluísio Azevedo Crátilo: Revista de Estudos Lingüísticos e Literários. Patos de Minas: UNIPAM, (1): 126-133, ano 1, 2008 Mulheres no cortiço: a segregação feminina na obra de Aluísio Azevedo Aline Cristine Vieira Lima

Leia mais

Nação inviável ou do futuro?: o racismo científico na transição do Império para a República

Nação inviável ou do futuro?: o racismo científico na transição do Império para a República Nação inviável ou do futuro?: o racismo científico na transição do Império para a República Aluísio de Azevedo Maranhense, filho de família portuguesa, seu pai era vice-cônsul português no Brasil. Era

Leia mais

CONTRAPONTOS DO REALISMO, DENTRO DOS CONTOS: NEGRINHA E CONTRABANDISTA.

CONTRAPONTOS DO REALISMO, DENTRO DOS CONTOS: NEGRINHA E CONTRABANDISTA. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES DLA LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LITERATURA BRASILEIRA III PROF. ANCHIETA NERY JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com)

Leia mais

Elementos da narrativa

Elementos da narrativa Elementos da narrativa Narrador presente narrador ausente O narrador é aquele que conta a história Uma narrativa Quando não participa na história narrada, relatando apenas acontecimentos na terceira pessoa

Leia mais

Guião de discussão e debate do filme

Guião de discussão e debate do filme 2010 CLC 7 Fundamentos de cultura, Língua e comunicação Guião de discussão e debate do filme Quem quer ser bilionário Jamal foi preso por responder correctamente às doze perguntas do concurso televisivo

Leia mais

A Revista do aluno moderno

A Revista do aluno moderno A Revista do aluno moderno Carta Teen Esta primeira edição da nossa revista Escola Teen é voltada para você, adolescente, que adora estar interado no que rola no mundo, e inclusive na sua escola. Teremos

Leia mais

HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE º ANO/1º SEMESTRE

HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE º ANO/1º SEMESTRE HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE 2014 1º ANO/1º SEMESTRE 2 aulas) Observação: Leitura e Produção de Textos I * * (LNG1050) Habilidades Básicas Integradas do Inglês: Produção

Leia mais

01 - A escola realista, que contou com nomes como Machado de Assis, Raul Pompéia e Aluísio Azevedo, teve como principais características:

01 - A escola realista, que contou com nomes como Machado de Assis, Raul Pompéia e Aluísio Azevedo, teve como principais características: SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 2ª TURMA(S): DISCIPLINA:

Leia mais

Material de divulgação da Editora Moderna

Material de divulgação da Editora Moderna Material de divulgação da Editora Moderna Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

O ESPAÇO NO PROJETO GRÁFICO DAS CAPAS DE ROMANCES DE ALUÍSIO AZEVEDO

O ESPAÇO NO PROJETO GRÁFICO DAS CAPAS DE ROMANCES DE ALUÍSIO AZEVEDO TRICEVERSA Revista do Centro Ítalo-Luso-Brasileiro de Estudos Lingüísticos e Culturais ISSN 1981 8432 www.assis.unesp.br/cilbelc CILBELC O ESPAÇO NO PROJETO GRÁFICO DAS CAPAS DE ROMANCES DE ALUÍSIO AZEVEDO

Leia mais

Programação da 2ª Etapa 8º Ano do Ensino Fundamental Débora e Rafaella

Programação da 2ª Etapa 8º Ano do Ensino Fundamental Débora e Rafaella Programação da 2ª Etapa 8º Ano do Ensino Fundamental Débora e Rafaella Língua Portuguesa QUAL DEVE SER NOSSO ANSEIO TODO DIA? PLANEJAR SEMPRE O MELHOR, MAS SEM NUNCA CANSAR DE PLANEJÁ- LO. Sto. Agostinho

Leia mais

O grotesco Estado brasileiro. (Um cidadão contra o outro, e o Estado contra todos)

O grotesco Estado brasileiro. (Um cidadão contra o outro, e o Estado contra todos) O grotesco Estado brasileiro (Um cidadão contra o outro, e o Estado contra todos) "Pai contra mãe" Machado de Assis (Relíquias da casa velha, 1906) Enredo Cândido Neves, caçador de escravos em situação

Leia mais

Perceções e atitudes dos estudantes e docentes sobre o plágio. Madalena Ramos

Perceções e atitudes dos estudantes e docentes sobre o plágio. Madalena Ramos Perceções e atitudes dos estudantes e docentes sobre o plágio Madalena Ramos 14-15 de julho 2016 Enquadramento Plano de Atividades 2015/16 do Conselho Pedagógico Eixos estratégicos do Conselho Pedagógico

Leia mais

6 obras indispensáveis para refletir sobre a Consciência Negra

6 obras indispensáveis para refletir sobre a Consciência Negra 6 obras indispensáveis para refletir sobre a Consciência Negra No mês da Consciência Negra, conheça seis obras importantes que analisam e estimulam o pensamento crítico acerca dos papeis social do negro

Leia mais

Gêneros Literários. Drama. Imita a realidade por meio de personagens em ação, e não da narração. Poética de Aristóteles

Gêneros Literários. Drama. Imita a realidade por meio de personagens em ação, e não da narração. Poética de Aristóteles Gêneros Literários Drama Imita a realidade por meio de personagens em ação, e não da narração. Poética de Aristóteles Rituais a Dionísio, Deus grego da arte, da representação e das orgias, no séc. VI a.c;

Leia mais

3º trimestre de 2014 Literatura

3º trimestre de 2014 Literatura LEITURAS INDICADAS 3º trimestre de 2014 Literatura 1ª Leitura: TOMÁS, Antônio Gonzaga. Cartas Chilenas. Sinopse: O livro Cartas Chilenas (1788-1789), de autoria do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, é

Leia mais

CAPITÃES DA AREIA JORGE AMADO

CAPITÃES DA AREIA JORGE AMADO CAPITÃES DA AREIA JORGE AMADO - 1937 O AUTOR: JORGE AMADO Baiano, apaixonado pela Bahia. Formou-se em direito pela UFRJ e foi quando entrou em contato com o comunismo. Foi o escritor brasileiro mais traduzido,

Leia mais

A FIGURA FEMININA SOB A VISÃO NATURALISTA NA OBRA O CORTIÇO DE ALUISIO DE AZEVEDO

A FIGURA FEMININA SOB A VISÃO NATURALISTA NA OBRA O CORTIÇO DE ALUISIO DE AZEVEDO A FIGURA FEMININA SOB A VISÃO NATURALISTA NA OBRA O CORTIÇO DE ALUISIO DE AZEVEDO 421 Rozangela Gonçalves de CARVALHO (G-PARFOR/UFPA) Orientador. Prof. João Paulo Marcelino GONÇALVES RESUMO Este artigo

Leia mais