Administração. Excelência no Serviço Público. Professor Rafael Ravazolo.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Administração. Excelência no Serviço Público. Professor Rafael Ravazolo."

Transcrição

1 Administração Excelência no Serviço Público Professor Rafael Ravazolo

2

3 Administração Aula XX EXCELÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO Na administração tradicional (burocrática) o paradigma principal é o processo de trabalho burocratizado, de acordo com a norma. A pergunta que orienta as ações do servidor é: o que faço e considero ser bom está de acordo com as normas? Na administração gerencial, com enfoque na Qualidade, o paradigma é o cliente, sendo este o usuário de um serviço ou um cidadão. O servidor deve se perguntar: o que faço é considerado bom pelo meu cliente? Esse é o contexto da busca pela excelência nos serviços públicos. Melhorar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão e, ao mesmo tempo, tornar o cidadão mais exigente em relação aos serviços públicos a que tem direito é o grande desafio da administração pública. Para isso, ações de implantação da Qualidade se desenvolvem, principalmente, no espaço em que a organização pública se relaciona diretamente com o cidadão, seja na condição de prestadora de serviço, seja na condição de executora da ação que lhe cabe. Na área da administração pública, a preocupação com a qualidade está relacionada com a questão de cidadania. A função da administração pública é prover a sociedade dos bens e serviços de que necessita. Os cidadãos, que mantêm a máquina do governo através do pagamento de impostos, taxas e contribuições, esperam, em contrapartida, receber serviços públicos de qualidade equivalente à contribuição feita. A adoção dessa nova filosofia pressupõe um esforço significativo de mudança nos padrões culturais vigentes na administração pública, de forma a viabilizar a introdução de práticas de trabalho mais eficientes e de modelos de gestão mais democráticos no serviço público. Tal esforço de mudança deverá ser alicerçado numa visão sistêmica (global) da organização, privilegiando, igualmente, tanto a modernização de métodos e processos de trabalho como o desenvolvimento das pessoas. A adoção da Qualidade como instrumento de modernização da administração pública leva em conta duas dimensões: a dimensão formal que se refere à competência para aplicar e produzir métodos, técnicas e ferramentas e a dimensão política que se refere à competência para projetar e realizar ações públicas que atendam às necessidades dos cidadãos. O fator de coerência de todo o movimento da Qualidade está na decisão estratégica de orientar todas as ações tendo como foco o cidadão (cliente) enquanto destinatário dos serviços públicos e da ação do Estado e, por isso, merecedor dos melhores resultados. 3

4 Breve Histórico Brasileiro Desde a abertura de mercado na década de 90, o Brasil buscou métodos que preparassem e atualizassem as empresas e o serviço público com relação à qualidade e à produtividade. Foi criado em 1990 o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade PBQP, que gerou o Subcomitê da Administração Pública, o embrião dos Programas de Qualidade no Serviço Público. Em 1996, com a Reforma Gerencial do Estado, foi criado o Programa Qualidade e Participação na Administração Pública - QPAP, ainda com foco nas ferramentas para a gestão, e teve início um discurso voltado para a qualidade como instrumento de modernização do aparelho do Estado. Em 1999 foi criado o Programa da Qualidade no Serviço Público - PQSP, agregando a experiência dos programas anteriores e o foco no atendimento ao cidadão, com pesquisa de satisfação dos usuários dos serviços públicos, o lançamento de Padrões de Atendimento ao Cidadão e a implementação de unidades de atendimento integrado, os SACs Serviços de Atendimento ao Cidadão. Em 2005 o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA, unificando o Programa da Qualidade com o Programa Nacional de Desburocratização. O GesPública é, em síntese, um programa cujo propósito é contribuir para a qualidade dos serviços e para a geração de ganhos sociais. Os centros práticos da ação do GesPública são os órgãos e entidades públicos, as políticas públicas - governos e a administração pública do Estado. Programa Nacional da Gestão Pública e Desburocratização Por meio do Decreto 5.378/05, o governo federal criou o Programa Nacional da Gestão Pública e Desburocratização GesPública. É um programa de qualidade específico para organizações públicas dos três poderes, da administração direta e indireta, nos três níveis da federação. 4

5 Administração Excelência no Serviço Público Prof. Rafael Ravazolo O programa tem o foco no cidadão e é voltado para a melhoria da qualidade dos serviços públicos, o aumento da competitividade do país, a melhoria contínua da gestão e o rumo da excelência. Visto como uma política pública, o GesPública é baseado no Modelo de Excelência de Gestão Pública e tem como principais características o fato de ser: Essencialmente público a gestão de órgãos e entidades públicos pode e deve ser excelente, pode e deve ser comparada com padrões internacionais de qualidade em gestão, mas não pode nem deve deixar de ser pública. Deve ser orientado ao cidadão e respeitar os princípios constitucionais; Contemporâneo alinhado ao estado-da-arte da gestão, buscando melhorias e atualizações; Focado em resultados para a sociedade/cidadãos o atendimento total ou parcial das demandas da sociedade, traduzidas pelos governos em políticas públicas, com impactos na melhoria da qualidade de vida e na geração do bem comum; Federativo aplicado a toda a administração pública, todos os poderes e esferas do governo. O artigo 2º do Decreto preconiza: O GESPÚBLICA deverá contemplar a formulação e implementação de medidas integradas em agenda de transformações da gestão, necessárias à promoção dos resultados preconizados no plano plurianual, à consolidação da administração pública profissional voltada ao interesse do cidadão e à aplicação de instrumentos e abordagens gerenciais, que objetivem: I eliminar o déficit institucional, visando ao integral atendimento das competências constitucionais do Poder Executivo Federal; II promover a governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas; III promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos, relativamente aos resultados da ação pública; IV assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental, promovendo a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; e V promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética. Outros artigos relevantes do Decreto são: Art. 4º Os critérios para avaliação da gestão de que trata este Decreto serão estabelecidos em consonância com o modelo de excelência em gestão pública. Art. 5º A participação dos órgãos e entidades da administração pública no GESPÚBLICA dar-se-á mediante adesão ou convocação. 1º Considera-se adesão para os efeitos deste Decreto o engajamento voluntário do órgão ou entidade da administração pública no alcance da finalidade do GESPÚBLICA, que, por meio da auto-avaliação contínua, obtenha validação dos resultados da sua gestão. 5

6 2º Considera-se convocação a assinatura por órgão ou entidade da administração pública direta, autárquica ou fundacional, em decorrência da legislação aplicável, de contrato de gestão ou desempenho, ou o engajamento no GESPÚBLICA, por solicitação do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, em decorrência do exercício de competências vinculadas a programas prioritários, definidos pelo Presidente da República. Art. 6º Poderão participar, voluntariamente, das ações do GESPÚBLICA pessoas e organizações, públicas ou privadas. Parágrafo único. A atuação voluntária das pessoas é considerada serviço público relevante, não remunerado. De forma geral, há três objetivos básicos que se espera alcançar com o Programa: 1. Facilitar e ampliar o acesso da população aos serviços públicos. 2. Estimular a participação dos cidadãos no monitoramento do setor público. 3. Promover a melhoria da qualidade do atendimento prestado pelo setor público. Visando facilitar a disseminação dos conceitos de tecnologia de gestão e promover o uso do modelo junto aos órgãos públicos, o programa apresenta três áreas de atuação que, juntas, promovem apoio às organizações para buscarem a melhoria contínua: Autoavaliação da gestão: os órgãos ou entidades públicas avaliam suas práticas de gestão e o comparam ao Modelo de Excelência. Gestão do atendimento: ações para que os órgãos possam melhor se preparar para o atendimento ao cidadão. Está fortemente voltada para a divulgação de Cartas de Serviços ao Cidadão e do Instrumento Padrão de Pesquisa de Satisfação (IPPS). Esta área tem a nobre incumbência de influenciar os órgãos a perceberem que o mais importante é atender as expectativas e necessidades dos cidadãos. Desburocratização: melhoria dos processos, simplificação de procedimentos e rotinas e a busca pela desregulamentação, visando a garantir maior velocidade à máquina estatal, condizente com as expectativas da sociedade. Modelo de Excelência de Gestão Pública Um Modelo de Excelência em Gestão (MEG) está baseado em um conjunto de fundamentos já comprovados e reunidos pela teoria da administração, extraídos da prática de organizações líderes de classe mundial (as melhores práticas ). Reflete, portanto, a experiência, o conhecimento e o trabalho de pesquisa de diversas organizações e especialistas do Brasil e do Exterior. Ao lado, o Modelo de Excelência em Gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), voltado, principalmente, às organizações privadas. 6

7 Administração Excelência no Serviço Público Prof. Rafael Ravazolo O MEG não é prescritivo quanto a ferramentas, estruturas ou formas de gerir o negócio. Como todo modelo, sua relevância é inspirar, orientar e estimular as organizações a observarem certos fundamentos para que alcancem ou certifiquem a excelência de sua gestão e atendam às necessidades de seus stakeholders (partes interessadas). Incentiva, ainda, o alinhamento, a integração e o compartilhamento em toda a organização, para que ela atue com excelência e gere bons resultados. No MEG, os chamados Fundamentos de Excelência são expressos por meio de ações gerenciais. As organizações que realizam avaliações por meio do MEG devem evidenciar suas ações (práticas de gestão) condizentes com os critérios de excelência. Isso possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados organizacionais. Como resultado final, a organização avança em direção à excelência da gestão e gera valor aos clientes e acionistas, à sociedade e a outras partes interessadas, o que contribui para a sua sustentabilidade e perenidade. O Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP), por sua vez, foi concebido a partir da premissa de que a administração pública tem que ser excelente sem deixar de considerar as particularidades inerentes à sua natureza pública ser excelente sem deixar de ser pública. Dessa forma, o modelo faz referência a dois aspectos essenciais: Técnico: fiel aos modelos internacionais. Institucional: revestido de terminologia e de conceitos próprios da administração pública. Por isso, no MEGP preconizado pelo GesPública os Critérios (Dimensões) de Excelência têm como base os fundamentos constitucionais e como pilares os fundamentos da excelência em Gestão Pública (figura ao lado). Esses elementos, juntos, representam a excelência em gestão pública no Brasil. Fundamentos Constitucionais: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência, Orientação fundamental à consecução dos objetivos da República Federativa do Brasil, Princípio da Separação entre os Poderes, Princípio da centralidade dos direitos individuais e sociais, Princípio da descentralização federativa, Princípio da participação social na governança das instituições, Funcionamento em rede, Parceria com a sociedade civil. Onze Fundamentos da Gestão Pública Contemporânea: Pensamento Sistêmico, Aprendizado Organizacional, Cultura da Inovação, Liderança e Constância de Propósitos, Orientação por processos e informações, Visão de Futuro, Geração de Valor, Comprometimento com as pessoas, Foco no Cidadão e na Sociedade, Desenvolvimento de Parcerias, Gestão Participativa. Oito Dimensões (Critérios): Governança, Estratégias e Planos, Público Alvo, Interesse Público e Cidadania, Informação e Conhecimento, Pessoas, Processos e, por fim, Resultados. O modelo expressa o entendimento vigente sobre o estado da arte da gestão contemporânea, representando um sistema de gestão que visa aumentar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações executadas, sempre com foco em resultados e orientado para o cidadão. 7

8 Esse padrão de qualidade é internacional, alinhado com o modelo de excelência de gestão utilizado pelos setores público e privado em mais de 60 países. Entre eles, destacam-se os prêmios President's Quality Award (específico para organizações públicas) e Malcolm Baldrige National Quality Award, dos Estados Unidos, assim como o Prêmio Nacional da Qualidade (da Fundação Nacional da Qualidade) e o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP). Essa fidelidade a modelos nacionais e internacionais auxilia as organizações públicas que estão em busca de transformação gerencial rumo à excelência da gestão. Também permite troca de experiências e avaliações comparativas de desempenho entre organizações públicas brasileiras e estrangeiras e com empresas e demais organizações do setor privado (apesar de não ser este o objetivo do Modelo). Fundamentos da Gestão Pública Contemporânea Os fundamentos são conceitos que definem o entendimento contemporâneo de uma gestão de excelência na administração pública e que, orientados pelos princípios constitucionais, compõem a estrutura de sustentação do MEGP. Esses fundamentos são as características e os valores praticados por organizações de sucesso, por meio dos seus líderes e profissionais, em todos os níveis, e servem de referencial para o desenvolvimento dos Critérios de Excelência. Os onze pilares do MEGP são: 1. Pensamento sistêmico - entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo, com foco na sociedade. 2. Aprendizado organizacional - busca contínua e alcance de novos patamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de informações e experiências. 3. Cultura da Inovação - promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial para a atuação da organização. 4. Liderança e constância de propósitos - a liderança é o elemento promotor da gestão, responsável pela orientação, estímulo e comprometimento para o alcance e melhoria dos resultados organizacionais e deve atuar de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando ao desenvolvimento da cultura da excelência, a promoção de relações de qualidade e a proteção do interesse público. É exercida pela alta administração, entendida como o mais alto nível gerencial e assessoria da organização. 5. Orientação por processos e informações - compreensão e segmentação do conjunto das. atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações devem ter como base a medição e análise do desempenho, levando em consideração as informações disponíveis. 8

9 Administração Excelência no Serviço Público Prof. Rafael Ravazolo 6. Visão de Futuro - indica o rumo de uma organização e a constância de propósitos que a mantém nesse rumo. Está diretamente relacionada à capacidade de estabelecer um estado futuro desejado que garanta coerência ao processo decisório e que permita à organização antecipar- se às necessidades e expectativas dos cidadãos e da sociedade. Inclui, também, a compreensão dos fatores externos que afetam a organização com o objetivo de gerenciar seu impacto na sociedade. 7. Geração de Valor - alcance de resultados consistentes, assegurando o aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas. 8. Comprometimento com as pessoas - melhoria da qualidade nas relações de trabalho, para que as pessoas se realizem tanto profissionalmente quanto na vida pessoal, maximizando seu desempenho por meio de oportunidades para o desenvolvimento de suas competências e a prática do incentivo ao reconhecimento. 9. Foco no cidadão e na sociedade - direcionamento das ações públicas para atender, regular e continuamente, as necessidades dos cidadãos e da sociedade, na condição de sujeitos de direitos, beneficiários dos serviços públicos e destinatários da ação decorrente do poder de Estado exercido pelos órgãos e entidades públicos. 10. Desenvolvimento de parcerias - desenvolvimento de atividades conjuntamente com outras organizações com objetivos específicos comuns, buscando o pleno uso das suas competências complementares para o desenvolvimento de sinergias. 11. Gestão participativa - estilo de gestão que determina uma atitude gerencial da alta administração que busque o máximo de cooperação das pessoas, reconhecendo a capacidade e o potencial diferenciado de cada um e harmonizando os interesses individuais e coletivos, a fim de conseguir a sinergia das equipes de trabalho. Dimensões O Modelo de Excelência em Gestão Pública é constituído de oito elementos (dimensões) integrados e interatuantes que colaboram para a construção de órgãos públicos de alto desempenho. O inter-relacionamento desses elementos dá movimento e direção ao sistema de gestão e produz uma sinergia que potencializa a capacidade de planejar, organizar, decidir, executar e controlar a produção de resultados. Os elementos do MEGP são, portanto, os oito quesitos que a organização deve atender com práticas de gestão ou com resultados. Ele é geralmente representado em um sistema dividido em 4 blocos relacionados, atuando como um Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act). Confira a imagem a seguir. 9

10 Blocos (Ciclo PDCA) 1. O primeiro é o bloco do Planejamento, constituído pelas quatro primeiras dimensões do Modelo: Governança, Estratégia e planos, Sociedade e Interesse público e Cidadania. Essas partes movem a organização e lhe dão direcionalidade estratégica. 2. O segundo bloco representa a Execução (prática) do planejamento; é formado pelos critérios Pessoas e Processos. Esses dois elementos representam o centro prático da ação organizacional e transformam finalidade e objetivos em resultados. 3. O terceiro bloco, de Resultados, representa o Controle, pois apenas pelos resultados produzidos pela organização é possível analisar a qualidade do sistema de gestão e o nível de desempenho institucional. 4. O quarto bloco, de Informação e conhecimento, representa a inteligência da organização. Este bloco dá ao órgão/entidade capacidade de corrigir, melhorar ou inovar suas práticas de gestão e, consequentemente, seu desempenho. Dimensões 1. Governança pode ser entendida como o exercício de autoridade, controle, gerenciamento e poder de governo. É a maneira pela qual o poder é exercido no gerenciamento dos recursos econômicos, políticos e sociais para o desenvolvimento do país. Está, portanto, relacionada à capacidade de implementação das políticas públicas, em seus aspectos políticos, técnicos, financeiros e gerenciais. São aspectos de excelência institucional, característicos da dimensão de governança, a formação e a gestão de líderes; a estruturação do processo decisório de forma a favorecer a decisão célere, concertada e voltada para a geração de valor social; e a prática institucional de monitoramento e avaliação sistemáticos de seu desempenho, com base em indicadores, com vistas ao contínuo reposicionamento 10

11 Administração Excelência no Serviço Público Prof. Rafael Ravazolo do órgão ou entidade e atualização da estratégia, a fim de melhor atender às demandas e aos desafios internos e externos. 2. Estratégias e Planos a estratégia deve atender aos objetivos e dispor de metas e planos articulados para as unidades internas. Deve ser formulada a partir da prospecção dos resultados institucionais que se espera alcançar, considerados os recursos internos e externos; assim como os fatores intervenientes, especialmente aqueles que possam representar riscos ou oportunidades ao desempenho organizacional. 3. Público Alvo refere-se às práticas gerenciais direcionadas ao relacionamento do órgão/ entidade com a sociedade e abrange a imagem institucional, o conhecimento que a sociedade tem do órgão ou entidade e a maneira como se relaciona com a sociedade e induz sua participação. 4. Interesse Público e Cidadania diz respeito à observância do interesse público e ao regime administrativo e a participação e o controle social. 5. Informações e Conhecimento examina a gestão das informações, incluindo a obtenção de informações comparativas pertinentes. Também examina como a organização identifica, desenvolve, mantém e protege os seus conhecimentos. 6. Pessoas examina os sistemas de trabalho da organização, incluindo a organização do trabalho, a estrutura de cargos, os processos relativos à seleção e contratação de pessoas, assim como a gestão do desempenho de pessoas e equipes. 7. Processos examina como a organização gerencia, analisa e melhora os processos finalísticos e os processos de apoio. 8. Resultados examina os resultados da organização, abrangendo os orçamentáriofinanceiros, os relativos aos cidadãos-usuários, a sociedade, as pessoas, aos processos finalísticos e processos de apoio, assim como os relativos ao suprimento. 11

12 Slides - Excelência no Serviço Público Excelência no Serviço Público Paradigmas: Administração tradicional - o processo de trabalho burocratizado, de acordo com a norma. Administração de excelência - foco na Qualidade, no Cliente. Decisão estratégica de orientar as ações com foco no cidadão e nos resultados. o Dimensão formal técnicas e métodos o Dimensão Política interesse em atender à sociedade Qualidade no Serviço Público Histórico brasileiro: Subprograma da Qualidade e da Produtividade na Administração Pública Gestão de Processos Programa Qualidade e Participação na Administração Pública - QPAP Gestão e Resultados Programa da Qualidade no Serviço Público - PQSP Qualidade do atendimento ao cidadão Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA Gestão por resultados orientada ao cidadão 12

13 Administração Excelência no Serviço Público Prof. Rafael Ravazolo GesPública Decreto 5.378/2005 Programa voltado para a melhoria da qualidade dos serviços públicos, o aumento da competitividade do país, a melhoria contínua da gestão e o rumo da excelência. Características: Essencialmente público Federativo Contemporâneo Focado no cidadão e nos resultados para a sociedade GesPública Decreto 5.378/2005 Art. 2º - Objetivos: I - eliminar o déficit institucional, visando ao integral atendimento das competências constitucionais do Poder Executivo Federal; II - promover a governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação e avaliação as políticas públicas; III - promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos, relativamente aos resultados da ação pública; IV - assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental, promovendo a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; e V - promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética. 13

14 GesPública Decreto 5.378/2005 Art. 4º - Critérios para avaliação da gestão em consonância com o MEGP. Art. 5º - Participação dos órgãos e entidades mediante adesão ou convocação. 1º Adesão = engajamento voluntário por meio da validação da autoavaliação. 2º Convocação = assinatura por órgão ou entidade da administração pública direta, autárquica ou fundacional, em decorrência da legislação aplicável, de contrato de gestão ou desempenho, ou o engajamento por solicitação do MPOG. Art. 6º - Participação voluntária de pessoas e de organizações, públicas ou privadas. GesPública Objetivos do Programa Três objetivos básicos: Facilitar e ampliar o acesso da população aos serviços públicos. Estimular a participação dos cidadãos no monitoramento do setor público. Promover a melhoria da qualidade do atendimento prestado pelo setor público. Três áreas de atuação: Autoavaliação da gestão Gestão do atendimento - Cartas de Serviços ao Cidadão e Instrumento Padrão de Pesquisa de Satisfação (IPPS). Desburocratização: melhoria dos processos, simplificação de procedimentos e rotinas e a busca pela desregulamentação 14

15 Administração Excelência no Serviço Público Prof. Rafael Ravazolo Modelo de Excelência em Gestão - MEG Baseado em um conjunto de fundamentos já comprovados e reunidos pela teoria da administração, extraídos da prática de organizações líderes de classe mundial. Não é prescritivo - busca inspirar, orientar e estimular as organizações a observarem seus fundamentos para que alcancem a excelência e atendam aos stakeholders. Modelo de Excelência em Gestão Pública Administração Pública tem que ser excelente sem deixar de ser pública. Dois aspectos: Técnico: fiel a modelos internacionais; Institucional: pertence à G.P. Expressa o entendimento vigente sobre o estado da arte da gestão pública contemporânea. Alinhado com o modelo utilizado pelos setores público e privado em mais de 60 países. Dimensões de Excelência 11 Fundamentos 15

16 Excelência na Gestão Pública Onze Fundamentos 1. Pensamento Sistêmico 2. Aprendizado Organizacional 3. Cultura da Inovação 4. Liderança e Constância de Propósitos 5. Orientação por Processos e Informações 6. Visão de Futuro 7. Geração de Valor 8. Comprometimento com as Pessoas 9. Foco no Cidadão e na Sociedade 10.Desenvolvimento de Parcerias 11.Gestão Participativa Modelo Referencial de Gestão Pública 4 Blocos (PDCA) 16

17 Administração Excelência no Serviço Público Prof. Rafael Ravazolo Blocos do MEGP Blocos do MEGP 17

18 Blocos do MEGP Dimensões 1. Governança é o exercício de autoridade, controle, gerenciamento e poder de governo. - capacidade de implementação das políticas públicas, em seus aspectos políticos, técnicos, financeiros e gerenciais. - gerenciamento dos recursos econômicos, políticos e sociais para o desenvolvimento do país. - formação e gestão de líderes; - estruturação do processo decisório; - monitoramento e avaliação de desempenho. 18

19 Administração Excelência no Serviço Público Prof. Rafael Ravazolo Dimensões 2. Estratégias e Planos - a estratégia deve atender aos objetivos e dispor de metas e planos articulados para as unidades internas. 3. Público Alvo práticas gerenciais direcionadas ao relacionamento do órgão/entidade com a sociedade. - abrange: imagem institucional, conhecimento que a sociedade tem do órgão, a maneira como se relaciona com a sociedade e induz sua participação. 4. Interesse Público e Cidadania - observância do interesse público; observância do regime administrativo; participação e controle social. Dimensões 5. Informações e Conhecimento - examina a gestão das informações - como a organização identifica, desenvolve, mantém e protege os seus conhecimentos. 6. Pessoas como organiza o trabalho, a estrutura de cargos, os processos relativos à seleção e contratação, a gestão do desempenho de pessoas e equipes. 7. Processos - como a organização gerencia, analisa e melhora os processos finalísticos e de apoio. 8. Resultados relativos a orçamento-finanças, cidadãosusuários, sociedade, pessoas, processos finalísticos e de apoio, ao suprimento. 19

20

Administração. Excelência no Serviço Público. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Excelência no Serviço Público. Professor Rafael Ravazolo. Administração Excelência no Serviço Público Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração EXCELÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO A capacidade de gestão em uma organização pública é essencial

Leia mais

Ficha 03 MEGP Prof. Carlos Xavier.

Ficha 03 MEGP Prof. Carlos Xavier. Ficha 03 MEGP 2014. Os fundamentos gerais estão mantidos com base nos princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Apesar disso, foram incluídos os seguintes princípios:

Leia mais

EXCELÊNCIA NOS SERVIÇOS PÚBLICOS

EXCELÊNCIA NOS SERVIÇOS PÚBLICOS EXCELÊNCIA NOS SERVIÇOS PÚBLICOS Professor Flávio Toledo www.masterjuris.com.br Hoje, o Modelo de Excelência da Gestão (MEG) reflete a experiência, o conhecimento e o trabalho de pesquisa de diversas organizações

Leia mais

Administração. Excelência no Serviço Público. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Excelência no Serviço Público. Professor Rafael Ravazolo. Administração Excelência no Serviço Público Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração EXCELÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO Alcance de resultados harmonizados para todas as partes

Leia mais

GESPÚBLICA - FMVZ/USP

GESPÚBLICA - FMVZ/USP Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia GESPÚBLICA - FMVZ/USP Desburocratização & Excelência 2008 O que é GESPÚBLICA? É o programa do Ministério do Planejamento, Orçamento

Leia mais

Plataforma da Informação. Fundamentos da Excelência

Plataforma da Informação. Fundamentos da Excelência Plataforma da Informação Fundamentos da Excelência Modelo de Excelência em Gestão Fundamentos da Excelência O Modelo de Excelência em Gestão estimula e apoia as organizações no desenvolvimento e na evolução

Leia mais

Evolução Histórica da Gestão Pública no Brasil

Evolução Histórica da Gestão Pública no Brasil UEG UnUCSEH CONSULTORIA ORGANIZACIONAL Gestão de Excelência PQSP Programa de Qualidade no Serviço Público 2 Evolução Histórica da Gestão Pública no Brasil 3 Gestão Pública e seus diferentes modelos Patrimonialista

Leia mais

Sistemas de Gestão e Auditoria da Qualidade

Sistemas de Gestão e Auditoria da Qualidade 22/08/2012 Sistemas de Gestão e Auditoria da Qualidade Profº Spim 1 O Malcolm Baldrige National Quality Award ( Malcolm Baldrige) foi criado nos Estados Unidos em agosto de 1987 pelo presidente Ronald

Leia mais

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I Modelos de excelência e modelos normatizados Prof. Dr. Erasmo José Gomes Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande TQM- Filosofia? Movimento? Abordagem de gestão? A gerência da qualidade

Leia mais

OBJETIVOS DESTE ENCONTRO

OBJETIVOS DESTE ENCONTRO FNQ Interpretação dos Critérios de Excelência PRÊMIO QUALIDADE AMAZONAS - 2010 OBJETIVOS DESTE ENCONTRO Apresentar e facilitar o entendimento dos Critérios da Modalidade Gestão. Entender como demonstrar

Leia mais

CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA Prêmio Nacional da Qualidade. Jonas Lucio Maia

CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA Prêmio Nacional da Qualidade. Jonas Lucio Maia CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA 2006 Prêmio Nacional da Qualidade Jonas Lucio Maia Agenda Introdução Fundamentos da excelência Modelo de excelência Detalhamento dos critérios Pontuação Introdução Modelo sistêmico

Leia mais

Prof. Nicola Acquaviva Neto. Unidade I PRÁTICAS DE GESTÃO E

Prof. Nicola Acquaviva Neto. Unidade I PRÁTICAS DE GESTÃO E Prof. Nicola Acquaviva Neto Unidade I PRÁTICAS DE GESTÃO E RESULTADOS 1. Introdução Realizando as atividades sempre da mesma forma, você no máximo chegará aos mesmos resultados obtidos anteriormente, resultados

Leia mais

AULA 2. Foi fundada em 1991 para promover a produtividade e a competitividade pela disseminação do Modelo de Excelência da Gestão (MEG)...

AULA 2. Foi fundada em 1991 para promover a produtividade e a competitividade pela disseminação do Modelo de Excelência da Gestão (MEG)... .: ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO ::.. Prof. Leonardo Guimarães Garcia AULA 2 1 Sobre a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) 2 O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) 3 Os 8 Fundamentos da Gestão

Leia mais

Gestão Pública Orientada para Resultados

Gestão Pública Orientada para Resultados Gestão Pública Orientada para Brasília, 24 de novembro de 2009. Paulo Daniel Barreto Lima Consultor em desenvolvimento gerencial p Estado: Estado: Estado: o o o campo campo campo da da da gestão gestão

Leia mais

PROGRAMA PERMANENTE DE QUALIDADE PRODUTIVIDADE DA USP

PROGRAMA PERMANENTE DE QUALIDADE PRODUTIVIDADE DA USP Universidade de São Paulo Comissão de Gestão de Qualidade e Produtividade PROGRAMA PERMANENTE DE QUALIDADE PRODUTIVIDADE DA USP Profa. Dra. Maria de Lourdes Pires Bianchi Presidente da Comissão de Gestão

Leia mais

Concurso: EPPGG MPOG Aula 6. Turmas 08 e 09 LEONARDO FERREIRA

Concurso: EPPGG MPOG Aula 6. Turmas 08 e 09 LEONARDO FERREIRA Concurso: EPPGG MPOG Aula 6 Turmas 08 e 09 LEONARDO FERREIRA Qualidade no Serviço Público - Conceitos de eficiência, eficácia e efetividade aplicados à Administração Pública. MPOG Visão de Excelência O

Leia mais

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO GESPÚBLICA

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO GESPÚBLICA PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO GESPÚBLICA FUNDAMENTOS DO GESPÚBLICA FUNDAMENTOS DE EXCELÊNCIA Modelos de Excelência Todos os Prêmios Nacionais da Qualidade são construídos com base em princípios e valores,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2013 (IBGE / ANALISTA DE PLANEJAMENTO / CESGRANRIO / 2013)

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2013 (IBGE / ANALISTA DE PLANEJAMENTO / CESGRANRIO / 2013) ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2013 37. O Programa Nacional de Gestão Pública e desburocratização GESPÚBLICA tem como finalidade contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos

Leia mais

O desafio da transformação pela excelência em gestão

O desafio da transformação pela excelência em gestão O desafio da transformação pela excelência em gestão Conheça o novo Modelo de Excelência da Gestão - MEG 21ª Edição Gilmar Casagrande Sócio e Diretor da Casattos 23/08/2017 O PGQP, há 25 anos, mobiliza

Leia mais

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional Excelência na Gestão Desafio dos Pequenos Negócios INSTITUCIONAL SEBRAE MISSÃO Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DO PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO - GESPÚBLICA 1

ASPECTOS GERAIS DO PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO - GESPÚBLICA 1 ASPECTOS GERAIS DO PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO - GESPÚBLICA 1 Elisângela Tânia de Almeida 2 Luís Maurício Bessa Scartezini 3 RESUMO: As necessidades da sociedade brasileira

Leia mais

22. É possível que se identifiquem ao menos 3 modelos de gestão pública fundamentais: a administração patrimonialista, a administração pública

22. É possível que se identifiquem ao menos 3 modelos de gestão pública fundamentais: a administração patrimonialista, a administração pública 22. É possível que se identifiquem ao menos 3 modelos de gestão pública fundamentais: a administração patrimonialista, a administração pública burocrática e administração pública gerencial. A administração

Leia mais

PRINCÍPIOS CONSIDERADOS NA GESTÃO PÚBLICA

PRINCÍPIOS CONSIDERADOS NA GESTÃO PÚBLICA Programa Qualidade Amazonas 2014 1 A Organização candidata ao PQA, ESCOLHE: PRINCÍPIOS CONSIDERADOS NA GESTÃO PÚBLICA PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTOS DO GESPÚBLICA Programa Qualidade Amazonas 2014

Leia mais

Sistemas de Avaliação e Qualidade. Aula 5. Contextualização. Referenciais para a Avaliação da Qualidade. Prof. Me. Elton Ivan Schneider

Sistemas de Avaliação e Qualidade. Aula 5. Contextualização. Referenciais para a Avaliação da Qualidade. Prof. Me. Elton Ivan Schneider Sistemas de Avaliação e Qualidade Aula 5 Contextualização Prof. Me. Elton Ivan Schneider Referenciais para a Avaliação da Qualidade A competitividade dos sistemas de avaliação existentes tende a limitar

Leia mais

INSCRIÇÕES: Ficha de Inscrição devidamente preenchida através do site do programa www.pqa.org.br/premio-qualidade-amazonas-2018 Comprovante de pagamento de inscrição; UMA cópia gravada em CD-ROM do Relatório

Leia mais

Documento de Referência Programa Sebrae de Excelência

Documento de Referência Programa Sebrae de Excelência Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae Documento de Referência Programa Sebrae de Excelência Brasília DF OBJETIVO Promover a cultura da excelência, a melhoria da gestão e o compartilhamento

Leia mais

Excelência no Serviço Público

Excelência no Serviço Público Paradigmas: Excelência no Serviço Público Administração tradicional - o processo de trabalho burocratizado, de acordo com a norma. Administração de excelência - foco na Qualidade, no Cliente. Decisão estratégica

Leia mais

OBJETIVOS. Dar a conhecer a estrutura do Modelo de Excelência de Gestão MEG. Refletir sobre o ciclo PDCL. Planejamento. Verificação Aprendizagem

OBJETIVOS. Dar a conhecer a estrutura do Modelo de Excelência de Gestão MEG. Refletir sobre o ciclo PDCL. Planejamento. Verificação Aprendizagem 1 OBJETIVOS Dar a conhecer a estrutura do Modelo de Excelência de Gestão MEG. Refletir sobre o ciclo PDCL Planejamento Execução Verificação Aprendizagem 2 INTRODUÇÃO Na aula passada, conhecemos os 11 Fundamentos

Leia mais

INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS Lista de exercícios Gestão da Qualidade - Modelos de Excelência Gerencial 1. (CESPE/CNJ/Analista Judiciário/2013) A mensuração da qualidade do serviço

Leia mais

INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS Lista de exercícios Qualidade na gestão pública 1. (CESPE/CNJ/Analista Judiciário/2013) A mensuração da qualidade do serviço público deve incorporar a

Leia mais

A EXCELÊNCIA GERENCIAL SOB A ÓTICA DO MODELO DE GESTÃO ADOTADO PELO PROGRAMA GAÚCHO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PGQP: RESULTADOS PRELIMINARES 1

A EXCELÊNCIA GERENCIAL SOB A ÓTICA DO MODELO DE GESTÃO ADOTADO PELO PROGRAMA GAÚCHO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PGQP: RESULTADOS PRELIMINARES 1 A EXCELÊNCIA GERENCIAL SOB A ÓTICA DO MODELO DE GESTÃO ADOTADO PELO PROGRAMA GAÚCHO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PGQP: RESULTADOS PRELIMINARES 1 Jocias Maier Zanatta 2, Denize Grzybovski 3. 1 Ensaio Teórico

Leia mais

1. Apresentação. Acesse: Sistemas de Gestão Todos os direitos reservados 2

1. Apresentação. Acesse:  Sistemas de Gestão Todos os direitos reservados 2 Sistemas de Gestão Índice 1. Apresentação 2 2. Definição 3 3. Como as organizações desenvolvem seu Sistema de Gestão 4 4. Estrutura do Sistema de Gestão 5 5. Características de uma prática de gestão 9

Leia mais

Capítulo 1 Organização e o Processo Organizacional...1

Capítulo 1 Organização e o Processo Organizacional...1 Sumário Capítulo 1 Organização e o Processo Organizacional...1 1. O Conceito de Organização...1 2. O Conceito de Processo...2 3. O Conceito de Administração...3 4. O Processo Organizacional...3 4.1. Conceito

Leia mais

ROTEIRO CQH Por Que Mudar?

ROTEIRO CQH Por Que Mudar? OTEIO CQH - 2008 AHP 12/07 Por Que Mudar? Processo dinâmico em todo o mundo CQH rede de Prêmios do PNQ Credibilidade por acompanhar as mudanças Missão: melhoria contínua Alinhamento com o PNGS para o estabelecimento

Leia mais

Administração. Administração Pública x Privada. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Administração Pública x Privada. Professor Rafael Ravazolo. Administração Administração Pública x Privada Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração CONVERGÊNCIAS E DIFERENÇAS ENTRE A GESTÃO PÚBLICA E A GESTÃO PRIVADA A clara separação

Leia mais

Rio de Janeiro 16/08/2011. Modelo de Excelência da Gestão (MEG) para Micro e Pequenas Empresas. Francisco Teixeira Neto

Rio de Janeiro 16/08/2011. Modelo de Excelência da Gestão (MEG) para Micro e Pequenas Empresas. Francisco Teixeira Neto Rio de Janeiro 16/08/2011 Modelo de Excelência da Gestão (MEG) para Micro e Pequenas Empresas Francisco Teixeira Neto Só gerencia quem mede! O que é o MPE Brasil? Ferramenta de Gestão para medir o grau

Leia mais

GESTÃO PÚBLICA NOVO IAGP 250 PONTOS

GESTÃO PÚBLICA NOVO IAGP 250 PONTOS AUTOAVALIAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA ACORDOS Respeitar os Manter o celular no modo silencioso Utilizar os intervalos para contatos externos 03/06/2016 2 ACORDOS OBJETIVOS DO CURSO Apresentar o novo IAGP 250

Leia mais

Processo Organizacional

Processo Organizacional Processo Organizacional Controle Controlar significa garantir que aquilo que foi planejado seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados adequadamente. Monitoramento está presente

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Haley Almeida. Brasília - DF Março de 2011

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Haley Almeida. Brasília - DF Março de 2011 Haley Almeida Brasília - DF Março de 2011 Agenda Alinhamento conceitual Processo de elaboração Ação de monitoramento O que é Carta de Serviços ao Cidadão? A Carta de Serviços é um documento elaborado por

Leia mais

Ferramentas da Qualidade

Ferramentas da Qualidade Ferramentas da Qualidade Ciclo PDCA Ciclo de melhoria contínua: promove a melhoria contínua de qualquer processo. 1. Plan = planejar objetivos e métodos 2. Do = executar, fazer treinar, executar, coletar

Leia mais

Sistema CFQ/CRQ Planejamento Estratégico INOVAÇÃO & INTEGRAÇÃO

Sistema CFQ/CRQ Planejamento Estratégico INOVAÇÃO & INTEGRAÇÃO Sistema CFQ/CRQ Planejamento Estratégico 2018-2028 INOVAÇÃO & INTEGRAÇÃO A importância do pensar e agir estrategicamente nos dias atuais 1. Ter uma unica gestão estratégica 2. Ter um direcionamento estratégico

Leia mais

Anderson Barbosa / Eleni Gentil / Telefone: /3878

Anderson Barbosa / Eleni Gentil   / Telefone: /3878 P-34 Desenvolvimento da Liderança para a Cultura da Excelência ML - Sabesp Anderson Barbosa / Eleni Gentil E-mail: andersonab@sabesp.com.br / egentil@sabesp.com.br Telefone: 2681.3796 /3878 PERFIL ML Características

Leia mais

MISSÃO VISÃO 2020 VALORES

MISSÃO VISÃO 2020 VALORES MISSÃO Incentivar e disseminar o uso de modelos sistêmicos para gerenciamento de processos e gestão organizacional, através da sensibilização, capacitação e reconhecendo os melhores desempenhos do Estado

Leia mais

A Alfa, por seguir modelos adotados por organizações privadas, está alinhada com os pressupostos da excelência nos serviços públicos.

A Alfa, por seguir modelos adotados por organizações privadas, está alinhada com os pressupostos da excelência nos serviços públicos. (CESPE 2010 TRE/BA ANALISTA ÁREA JUDICIÁRIA) Acerca da administração pública, julgue os itens seguintes. A busca da excelência, considerada, no setor privado, uma prerrogativa para sobrevivência em um

Leia mais

EGTI Aprovada por Resolução SISP n o 7, de 22/12/2010. Apresentação para o CTIC UNIRIO 14/02/2011

EGTI Aprovada por Resolução SISP n o 7, de 22/12/2010. Apresentação para o CTIC UNIRIO 14/02/2011 EGTI 2011-2012 Aprovada por Resolução SISP n o 7, de 22/12/2010 Apresentação para o CTIC UNIRIO 14/02/2011 EGTI 2011-2012 A Estratégia Geral de Tecnologia da Informação (EGTI) é o instrumento base para

Leia mais

Gestão Classe Mundial Excelência e Competitividade ao Alcance das Organizações

Gestão Classe Mundial Excelência e Competitividade ao Alcance das Organizações Gestão Classe Mundial Excelência e Competitividade ao Alcance das Organizações ACIJS 08/11/2005 Histórico Outubro 2003 - Núcleo Catarinense de CCQ, SENAI/SC e SEBRAE/SC iniciam o Projeto Programa Catarinense

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 19. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 19. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 19 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Gestão da Qualidade no Serviço Público Fontes utilizadas: Livro Gestão da Qualidade, Teoria e Prática Edson Paladini. Livro Gestão da Qualidade,

Leia mais

Disciplina: SEP0701 Gestão da Qualidade Prof. Luiz C. R. Carpinetti Monitor: Lucas D. Calache

Disciplina: SEP0701 Gestão da Qualidade Prof. Luiz C. R. Carpinetti Monitor: Lucas D. Calache Disciplina: SEP0701 Gestão da Qualidade Prof. Luiz C. R. Carpinetti Monitor: Lucas D. Calache (lucascalache@usp.br) Prof. Dr. Luiz Cesar Ribeiro Carpinetti EFQM - European Foundation for Quality Management

Leia mais

Aula 7 Monitoramento e Avaliação em OSFL

Aula 7 Monitoramento e Avaliação em OSFL Escola de Artes, Ciências e Humanidades Aula 7 Monitoramento e Avaliação em OSFL Prof. Dr. Fernando de Souza Coelho Disciplina: Gestão de Organizações sem Fins Lucrativos Curso: Bacharelado em Gestão de

Leia mais

política de sustentabilidade política de SUSTENTABILIDADE

política de sustentabilidade política de SUSTENTABILIDADE política de SUSTENTABILIDADE INTRODUÇÃO Esta Política representa o compromisso da Santos Brasil em enraizar a Sustentabilidade em sua cultura, nas decisões de negócio e em suas práticas diárias, servindo

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ REITORIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ REITORIA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ REITORIA Portaria nº 4117 de 27 de setembro de 2017. O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e considerando:

Leia mais

A Importância da Liderança na Cultura da Excelência

A Importância da Liderança na Cultura da Excelência XIX Seminário de Boas Práticas CIC Caxias do Sul A Importância da Liderança na Cultura da Excelência Msc. Eng. Irene Szyszka 04/ABR/2013 O negócio, o mercado e a sociedade Pressão dos clientes e mercado;

Leia mais

Desafio das organizações a busca da excelência na gestão

Desafio das organizações a busca da excelência na gestão LUCIANA MATOS SANTOS LIMA llima@excelenciasc.org.br GESTÃO Desafio das organizações a busca da excelência na gestão LUCIANA M. S. LIMA A O mundo vive em constante mudança. Enquanto você lê este texto,

Leia mais

TERMO DE ABERTURA DE PROJETO

TERMO DE ABERTURA DE PROJETO 1 Nome do Projeto 2 Código SISTEMA DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO SEG CD 0151 3 Coordenador(a) 4 Tipo de Projeto Eng. Mec. Vinício Duarte Ferreira ESTRATÉGICO 5 Gestor(a) 6 Programa Eng. Agr. Carlos Alonso Alencar

Leia mais

II Encontro Paulista de Escolas de Governos Municipais. Palestra. Gestão Pública Contemporânea e o caso Brasileiro. Prof. Dr. Fernando S.

II Encontro Paulista de Escolas de Governos Municipais. Palestra. Gestão Pública Contemporânea e o caso Brasileiro. Prof. Dr. Fernando S. II Encontro Paulista de Escolas de Governos Municipais Palestra Gestão Pública Contemporânea e o caso Brasileiro Prof. Dr. Fernando S. COELHO Jundiaí, 27 de novembro de 2014 1 O que abordarei nesta exposição?

Leia mais

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 OBJETIVOS O que é Qualidade Entender o ciclo PDCA Apresentar técnicas para garantir a qualidade de software Apresentar ferramentas para

Leia mais

EDITAL N.º 17/2016 ANEXO I TRILHAS DE APRENDIZAGEM DO PFGC. Competência: Visão Estratégica

EDITAL N.º 17/2016 ANEXO I TRILHAS DE APRENDIZAGEM DO PFGC. Competência: Visão Estratégica 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA DIREÇÃO GERAL DO CAMPUS JOÃO PESSOA PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE GESTORES

Leia mais

FILOSOFIA DA QUALIDADE ADOTADA PELO DER/MG

FILOSOFIA DA QUALIDADE ADOTADA PELO DER/MG FILOSOFIA DA QUALIDADE ADOTADA PELO DER/MG Fernando Antônio Costa Jannotti I. APRESENTAÇÃO As transformações tecnológicas e sociais que vêm ocorrendo nas últimas décadas em todo o mundo têm exigido que

Leia mais

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2 Rede D Or São Luiz Sumário 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz...2 1.1. Objetivos...2 1.2. Abrangência...2 1.3. Diretrizes...2 Diretriz Econômica...2 Diretriz Social...3 Diretriz Ambiental...4

Leia mais

Portfólio de Produtos...better companies for a better world

Portfólio de Produtos...better companies for a better world GESTÃO FINANCEIRA REDUÇÃO DE CUSTOS Identificar as lacunas de custos, priorizá-las e atacá-las com metas e planos de ação específicos. Identificar e disseminar as melhores práticas e o controle efetivo

Leia mais

Administração. Empreendedorismo Governamental. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Empreendedorismo Governamental. Professor Rafael Ravazolo. Administração Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX EMPREENDEDORISMO GOVERNAMENTAL Empreender significa fazer acontecer. É planejar, organizar, dirigir e controlar

Leia mais

Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO

Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO Introdução Sociedade da Informação - Nova era em que a informação flui a velocidades e em quantidades. 2 Introdução Como essa

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2 1. Introdução A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória COOPMETRO é uma entidade

Leia mais

Utilização de Critérios de Excelência como Referência no Desenvolvimento da Gestão de Águas do Paraíba

Utilização de Critérios de Excelência como Referência no Desenvolvimento da Gestão de Águas do Paraíba Utilização de Critérios de Excelência como Referência no Desenvolvimento da Gestão de Águas do Paraíba Viviane Lanunce Paes Supervisora da Gestão Integrada - CAP Carlos Eduardo Tavares de Castro Superintendente

Leia mais

Gestor Departamento de Planejamento, Orçamento e Controle (DPOC)

Gestor Departamento de Planejamento, Orçamento e Controle (DPOC) Título Norma de Responsabilidade Socioambiental Gestor Departamento de Planejamento, Orçamento e Controle (DPOC) Abrangência Agências, Departamentos, Empresas Ligadas e Unidades no Exterior Sinopse Diretrizes

Leia mais

Administração. Qualidade de Vida no Trabalho. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Qualidade de Vida no Trabalho. Professor Rafael Ravazolo. Administração Qualidade de Vida no Trabalho Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) visa aproveitar

Leia mais

GESTÃO DE CLASSE MUNDIAL. José Goldfreind DIRETOR LEAN SEIS SIGMA

GESTÃO DE CLASSE MUNDIAL. José Goldfreind DIRETOR LEAN SEIS SIGMA GESTÃO DE CLASSE MUNDIAL José Goldfreind DIRETOR LEAN SEIS SIGMA Setec Consulting Group Um dos maiores grupos de consultoria, treinamento auditoria da América Latina. Sede em São Paulo e filiais em Manaus,

Leia mais

Acordo de Acionistas NORMA DE da CPFL Energia S.A. ENGAJAMENTO

Acordo de Acionistas NORMA DE da CPFL Energia S.A. ENGAJAMENTO Acordo de Acionistas NORMA DE da CPFL Energia S.A. ENGAJAMENTO Atual DE Denominação PÚBLICOS Social DE da Draft II Participações INTERESSE S.A. Sumário Introdução 3 Objetivo da Norma 4 Conceitos básicos

Leia mais

MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO. Uma visão. gestão organizacional.

MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO. Uma visão. gestão organizacional. MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO Uma visão sistêmica da gestão organizacional. FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA Pensamento Sistêmico Aprendizado organizacional Cultura de inovação Liderança e constância de propósitos

Leia mais

Plano Estratégico

Plano Estratégico Plano Estratégico 2016-2019 Objetivos Estratégicos e Metas Revisão - Decreto 8.788 de junho/2016 Objetivos, Descrições e Conceitos Apex-Brasil Roberto Jaguaribe Gomes de Mattos PRESIDENTE André Marcos

Leia mais

POLÍTICA INSTITUCIONAL

POLÍTICA INSTITUCIONAL 13/10/21 26/06/25 1. OBJETIVO Formalizar a atividade de voluntariado na Ultragaz. 2. ABRANGÊNCIA Ultragaz/Brasilgás/Utingás 3. VIGÊNCIA Esta política vigora a partir de sua publicação. 4. DEFINIÇÕES Segundo

Leia mais

EDITAL N.º 16/2016 ANEXO I TRILHAS DE APRENDIZAGEM DO PFGC. Competência: Visão Estratégica

EDITAL N.º 16/2016 ANEXO I TRILHAS DE APRENDIZAGEM DO PFGC. Competência: Visão Estratégica 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA DIREÇÃO GERAL DO CAMPUS JOÃO PESSOA PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE GESTORES

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE GESTÃO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE GESTÃO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE GESTÃO PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO GesPública Decreto 5.378, de 23 de fevereiro de 2005 ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS,

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Construindo pontes para o futuro

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Construindo pontes para o futuro RESUMO O desenvolvimento da prática do Planejamento Estratégico em organizações públicas representa o comportamento estratégico que cria valor público, é o processo de responsabilidade coletiva de dispor

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2004 (TRT-RJ / ANALISTA JUDICIÁRIO-ÁREA ADMINISTRATIVA / CESPE /2008)

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2004 (TRT-RJ / ANALISTA JUDICIÁRIO-ÁREA ADMINISTRATIVA / CESPE /2008) ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2004 51. Considerando convergências e divergências entre gestão pública e gestão privada, assinale a opção correta. a) A gestão privada sustenta-se na autonomia de vontade, ao passo

Leia mais

Institui a Política de Gestão de Riscos do Ministério do Meio Ambiente.

Institui a Política de Gestão de Riscos do Ministério do Meio Ambiente. PORTARIA MMA Nº 126, DE 26 DE ABRIL DE 2018 Institui a Política de Gestão de Riscos do Ministério do Meio Ambiente. O Ministro de Estado do Meio Ambiente, Substituto, no uso das atribuições que lhe conferem

Leia mais

GESTÃO DE EXCELÊNCIA CONTEXTO SOCIAL, TECNOLÓGICO E ECONÔMICO CONTEXTO SOCIAL, TECNOLÓGICO E ECONÔMICO

GESTÃO DE EXCELÊNCIA CONTEXTO SOCIAL, TECNOLÓGICO E ECONÔMICO CONTEXTO SOCIAL, TECNOLÓGICO E ECONÔMICO VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL PROF. ME. CARLOS WILLIAM DE CARVALHO UEG / UNUCSEH / ADMINISTRAÇÃO / CONSULTORIA ORGANIZACIONAL CONTEXTO SOCIAL, TECNOLÓGICO E ECONÔMICO Turbulência: o ambiente que as

Leia mais

LEI Nº /2013 CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL

LEI Nº /2013 CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL LEI Nº. 1.282/2013 Ementa: Institui o Plano Plurianual do Município de Ouricuri para o período de 2014 a 2017. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE OURICURI/PE, no uso de suas atribuições legais, faz saber que A

Leia mais

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO E ORÇAMENTO PLURIANUAL

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO E ORÇAMENTO PLURIANUAL MANUAL DE ORGANIZAÇÃO COD. 100 ASSUNTO: DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE APROVAÇÃO: Deliberação CONSAD nº 54, de 26/08/2015 VIGÊNCIA: 26/08/2015 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO E

Leia mais

Administração. Ciclo PDCA. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Ciclo PDCA. Professor Rafael Ravazolo. Administração Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX CICLO PDCA O é composto por um conjunto de ações em sequência, dada pela ordem estabelecida pelas letras que

Leia mais

Aplicável a todas as áreas e macroprocessos, colaboradores, médicos, terceiros e fornecedores do Grupo Fleury ou que atuem em seu nome.

Aplicável a todas as áreas e macroprocessos, colaboradores, médicos, terceiros e fornecedores do Grupo Fleury ou que atuem em seu nome. 1. OBJETIVO A Política de Sustentabilidade ( Política ) do Grupo Fleury estabelece premissas e governança para a Sustentabilidade, fornecendo diretrizes que impulsionam o valor da sustentabilidade em todos

Leia mais

Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização

Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização AGENDA O GESPÚBLICA hoje; Funcionamento das ferramentas; Como funcionam os critérios; Inove ou Morra um resultado do modelo A gestão pública a serviço

Leia mais

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 329, DE 11 DE OUTUBRO DE 2006

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 329, DE 11 DE OUTUBRO DE 2006 1/5 GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 329, DE 11 DE OUTUBRO DE 2006 Institui e regulamenta a Política de Monitoramento e Avaliação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O MINISTRO DE

Leia mais

III Encontro de Gestão Pública na COPPE - III EgePub. 28 de novembro de 2014

III Encontro de Gestão Pública na COPPE - III EgePub. 28 de novembro de 2014 III Encontro de Gestão Pública na COPPE - III EgePub 28 de novembro de 2014 Implementação do Planejamento Estratégico no Inmetro Silvio Ghelman Chefe da Divisão de Gestão Corporativa Dgcor Instituto Nacional

Leia mais

QUALIDADE NA GESTÃO PÚBLICA: FATORES QUE INFLUENCIAM NA TOMADA DE DECISÃO PARA QUE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS ADOTEM O MODELO DE EXCELÊNCIA 1

QUALIDADE NA GESTÃO PÚBLICA: FATORES QUE INFLUENCIAM NA TOMADA DE DECISÃO PARA QUE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS ADOTEM O MODELO DE EXCELÊNCIA 1 QUALIDADE NA GESTÃO PÚBLICA: FATORES QUE INFLUENCIAM NA TOMADA DE DECISÃO PARA QUE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS ADOTEM O MODELO DE EXCELÊNCIA 1 Elisete Batista Da Silva Medeiros 2, Sérgio Luís Allebrandt 3. 1

Leia mais

Gestão de Pessoas por Competência

Gestão de Pessoas por Competência Gestão de Pessoas por Competência Introdução Um modelo de gestão de pessoas é entendido como a maneira pela qual uma instituição gerencia e orienta o comportamento humano no trabalho e, para que isso ocorra,

Leia mais

Exemplaridade na Aplicação dos Fundamentos da Excelência em Gestão

Exemplaridade na Aplicação dos Fundamentos da Excelência em Gestão Exemplaridade na Aplicação dos Fundamentos da Excelência em Gestão Reconhecimento PGQP CTSA Exemplaridade na Aplicação dos Fundamentos da Excelência em Gestão Reconhecimento Modalidade fundamentos Objetivo

Leia mais

Sobre o IBGP. Pilares IBGP: Inovação Qualidade Experiência

Sobre o IBGP. Pilares IBGP: Inovação Qualidade Experiência Sobre o IBGP O Instituto Brasileiro de Governança Pública - IBGP tem o foco na formação de Gestores, Auditores e Técnicos do Setor Público Brasileiro. Pilares IBGP: Inovação Qualidade Experiência Sobre

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Profª Valéria Castro V

Profª Valéria Castro V Profª Valéria Castro Críticas Sistemas tradicionais de mensuração de desempenho devido ao foco em medidas financeiras de curto prazo. Dificultam a criação de valor econômico para o futuro. BSC propõe o

Leia mais

Gestão de Políticas na Nova Administração Pública. Cristiano De Angelis

Gestão de Políticas na Nova Administração Pública. Cristiano De Angelis Gestão de Políticas na Nova Administração Pública Cristiano De Angelis PPA 2012-2015 Função : organizar e viabilizar a ação pública O binômio Programa-Ação : integração dos níveis estratégico e tático

Leia mais

Parte I Dimensões do Uso de Tecnologia de Informação, 5

Parte I Dimensões do Uso de Tecnologia de Informação, 5 Sumário Introdução, 1 Parte I Dimensões do Uso de Tecnologia de Informação, 5 1 Direcionadores do Uso de Tecnologia de Informação, 7 1.1 Direcionadores de mercado, 8 1.2 Direcionadores organizacionais,

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE QUALIDADE EM BUSCA DA EXCELÊNCIA EM GESTÃO NA SESDEC- RJ NO PERÍODO 2007/2010

A IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE QUALIDADE EM BUSCA DA EXCELÊNCIA EM GESTÃO NA SESDEC- RJ NO PERÍODO 2007/2010 ISSN 1984-9354 A IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE QUALIDADE EM BUSCA DA EXCELÊNCIA EM GESTÃO NA SESDEC- RJ NO PERÍODO 2007/2010 Jacqueline Toledo Hosken (LATEC/UFF) Resumo O objetivo deste trabalho é apresentar

Leia mais

adequadas ao contexto econômico-financeiro e institucional das empresas;

adequadas ao contexto econômico-financeiro e institucional das empresas; 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas do Sistema Eletrobrás, através da integração da logística de suprimento de bens e serviços, visando o fortalecimento de seu poder de compra

Leia mais

2. MODELO EVOLUCIONÁRIO Incerteza Adaptação aos ambientes interno e externo

2. MODELO EVOLUCIONÁRIO Incerteza Adaptação aos ambientes interno e externo 3 PARADIGMAS DE GESTÃO 1. MODELO RACIONAL Passos no desenvolvimento da estratégia 1. Definição da missão - Definir utilidade - Definir objetivos estratégicos 2. Análise SWOT - Análise interna - Previsão

Leia mais

VALORES Ética Parceria Inovação Excelência

VALORES Ética Parceria Inovação Excelência MISSÃO Incentivar e disseminar o uso de modelos sistêmicos para gerenciamento de processos e gestão organizacional, através da sensibilização, capacitação e reconhecendo os melhores desempenhos do Estado

Leia mais

5.1. Sugestões para pesquisas futuras

5.1. Sugestões para pesquisas futuras 5 Conclusão A presente pesquisa trata o problema de identificação e avaliação de competências organizacionais capazes de alavancar vantagem competitiva sustentada em empresas fabricantes de produtos de

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS 1. Objetivo geral: 1.1 Apoiar tecnicamente a gestão e a implementação da perspectiva de gênero nos programas da OPAS dando cumprimento aos

Leia mais

Programa Sebrae Mais EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - EPP. Oficina do MEG PARA EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - EPP. Competências Gerais. Formato.

Programa Sebrae Mais EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - EPP. Oficina do MEG PARA EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - EPP. Competências Gerais. Formato. Programa Sebrae Mais PARA EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - EPP Oficina do MEG Compreender a importância da aplicação do Modelo de Excelência em Gestão (MEG) para a estruturação da gestão da empresa. Oficina.

Leia mais

CONTRIBUINDO PARA A COMPETITIVIDADE SUSTENTÁVEL

CONTRIBUINDO PARA A COMPETITIVIDADE SUSTENTÁVEL CONTRIBUINDO PARA A COMPETITIVIDADE SUSTENTÁVEL Uma organização autossustentável e não Governamental, que atua através de um sistema de Rede de Comitês, utilizando trabalho voluntário. Agentes Multiplicadores

Leia mais