A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO FUNCIONAL PARA MELHORA DE POTÊNCIA E FLEXIBILIDADE EM PRATICANTES DE KARATÊ-DÔ

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1 A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO FUNCIONAL PARA MELHORA DE POTÊNCIA E FLEXIBILIDADE EM PRATICANTES DE KARATÊ-DÔ THE INFLUENCE OF FUNCTIONAL TRAINING FOR POWER AND FLEXIBILITY IMPROVEMENT IN KARATE-DO PRACTITIONERS Camila dos Santos Graduada em Educação Física Unisalesiano Lins Jakeline Cristina Urso Graduada em Educação Física Unisalesiano Lins Prof. Orientador Me. Leandro Paschoali Rodrigues Gomes Unisalesiano Lins hilinho@hotmail.com RESUMO O treinamento funcional vem sendo uma opção muito utilizada na melhora da performance de atletas, além de beneficiá-los nas capacidades utilizadas no cotidiano. Diante disso, o presente estudo tem por objetivo analisar a influência do treinamento funcional na melhora de potência e flexibilidade em praticantes de Karatê. Para a pesquisa foram selecionadas (4) quatro pessoas na faixa etária de 15 a 17 anos todos praticantes de karatê, sendo (2) dois do gênero feminino e (2) dois do gênero masculino. As (4) quatro participaram das aulas de Karatê (2) duas vezes na semana, e só (1) um do gênero feminino e (1) um do gênero masculino participaram do treinamento de potência e de flexibilidade (3) três vezes na semana. Realizamos esse treinamento durante (3) três meses. Foram avaliados (3) três testes: Teste de potência para membros inferiores - SARGENT JUMP (Impulsão vertical). Teste de potência para membro superior - Arremesso de medicineball. Teste de flexibilidade Banco de Wells (Sentar e Alcançar) e Goniômetro. Após a análise em porcentagem, foram obtidos os seguintes resultados para o grupo feminino na situação pré e pós, GC - FOD 6%; FOE 0%; EOD 25%; EOE 25%; AOD 0%; ADO 8%; ABOD 3%; ABOE 0%; FCD 0%; FCE 0%; FJD 0%; FJE 0%; FQD 14%; FQE 14%; Med 24%; SV 10%; BW 14%. GT FOD 7%; FOE 0%; EOD 14%; EOE 0%; AOD 0%; AOE 7%; ABOD 0%; ABOE 7%; FCD 0%; FCE 0%; FJD 8%; FJE 0%; FQD 0%; FQE 27%; Med 12%; SV 50%; BW 10%. Para o grupo masculino foram obtidos os seguintes resultados na situação pré e pós, GC FOD 7%; FOE 7%; EOD 0%; EOE 0%; AOD 0%; ADO 0%; ABOD 0%; ABOE 0%;FCD 0% FCE 0%; FJD 0%; FJE 8%; FQD 0%; FQE 0%; Med 6%; SV 10%; BW 2%. GT FOD 5%; FOE 5%; EOD 0%; EOE 0%; AOD 8%; AOE 10%; ABOD 0%; ABOE 0%; FCD 7%; FCE 7%; FJD 7%; FJE 7%; FQD 20%; FQE 22%; Med 0%; SV 28%; BW 40%. O ganho de flexibilidade do GT não foi tão insignificante, pois praticamente obteve o mesmo resultado que o GC, já o treinamento funcional nos deu uma melhora de potência. Palavra-chave: Treinamento funcional. Karatê. Flexibilidade Potência INTRODUÇÃO O karatê-dô, tem o significado de o caminho das mãos vazias, uma arte marcial milenar, que foi desenvolvida em Okinawa por Ginchin Funakoshi ( ), encontrocientifico@unisalesiano.edu.br 1

2 considerado o fundador do karatê-dô, moderno do estilo shotokan. As principais capacidades físicas para um atleta ou praticante de karatê são, flexibilidade e potencia. O treinamento Funcional vem sendo uma opção muito utilizada na melhora da performance de atletas, além de beneficiá-los nas capacidades utilizadas no cotidiano. OBJETIVOS Analisar a influência do treinamento funcional na melhora de potência e flexibilidade em praticantes de Karatê-Dô. METODOLOGIA Para a pesquisa foram selecionadas (4) quatro pessoas na faixa etária de 15 a 17 anos todos praticantes de karatê-dô, sendo (2) dois do gênero feminino e (2) dois do gênero masculino. Os (4) quatro participaram das aulas de Karatê-Dô (2) duas vezes na semana, e só (1) um do gênero feminino e (1) um do gênero masculino participaram do treinamento de potência e de flexibilidade (3) três vezes na semana. Realizamos esse treinamento durante (3) três meses. Foram avaliados (3) três testes: Teste de potência para membros inferiores - SARGENT JUMP (Impulsão vertical). Teste de potência para membro superior - Arremesso de medicineball. Teste de flexibilidade Banco de Wells (Sentar e Alcançar) e Goniômetro. Procedimento de treinamento Inferior agachamento com salto, chute com caneleira, agachamento com chute, agachamento aguiado, leg press, chute com elástico e cadeira extensora. Superior supino reto, flexão de braço, Peck deck, elevação frontal de ombro, soco com halteres, soco com elástico e corrida tracionada. RESULTADOS encontrocientifico@unisalesiano.edu.br 2

3 Tabela 1: representa a porcentagem pré e pós treinamento do grupo feminino. Controle Treinamento FOD 6% ( ) 7% ( ) FOE 0% ( ) 0% ( ) EOD -25% ( ) -14% ( ) EOE -25% ( ) 0% ( ) AOD 0% ( ) 0% ( ) AOE -8% ( ) -7% ( ) ABOD 3% ( ) 0% ( ) ABOE 0% ( ) 7% ( ) FCD 0% ( ) 0% ( ) FCE 0% ( ) 0% ( ) FJD 0% ( ) 8% ( ) FJE 0% ( ) 0% ( ) FQD -14% ( ) 0% ( ) FQE -14% ( ) 27% ( ) Med 24% ( ) 12% ( ) SV 10% ( ) 50% ( ) BW 14% ( ) 10% ( ) Fonte: Elaborado pelos autores, Legenda: índice de porcentagem de pré e pós feminino. Sendo que ( ) manteve; ( ) aumento; ( ) diminuição. Tabela 2: representa o pré e pós treinamento do grupo masculino. Controle Treinamento FOD 7% ( ) -5% ( ) FOE 7% ( ) -5% ( ) EOD 0% ( ) 0% ( ) EOE 0% ( ) 0% ( ) AOD 0% ( ) 8% ( ) AOE 0% ( ) 10% ( ) ABOD 0% ( ) 0% ( ) ABOE 0% ( ) 0% ( ) encontrocientifico@unisalesiano.edu.br 3

4 0% ( ) FCD 7% ( ) FCE 0% ( ) 7% ( ) FJD 0% ( ) 7% ( ) FJE -8% ( ) 7% ( ) FQD 0% ( ) 20% ( ) FQE 0% ( ) 22% ( ) Med -6% ( ) 0% ( ) SV 10% ( ) 28% ( ) BW 2% ( ) 40% ( ) Fonte: Elaborado pelos autores, Legenda: índice de porcentagem de pré e pós masculino. Sendo que ( ) manteve; ( ) aumento; ( ) diminuição. CONCLUSÃO O ganho de flexibilidade do GT não foi tão insignificante, pois praticamente obteve o mesmo resultado que o GC, já o treinamento funcional nos deu uma melhora de potência. REFERÊNCIAS ALMEIDA, P. H. F.; BARANDALIZE, D.; RIBAS, D. I. R.; GALLON, D.; MACEDO, A. C. B.; GOMES, A. R. S. Alongamento Muscular: suas implicações na performance e na prevenção de lesões. Fisioter. Mov. Curitiba-PR, Brasil. v. 22, n. 3, p , jul/set ARANHA, F. P. Karatê e o desenvolvimento de crianças de 7 a 12 anos Monografia (Graduação em Educação Física) Faefi. Puc-Campinas. Campinas-SP. BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases científicas. 3. ed. São Paulo: Balieiro, BOMPA, T. O. Treinamento de potência para o esporte. São Paulo: Phorte, DANTAS, E. H. M. Alongamento flexionamento. Rio de Janeiro: Shape, encontrocientifico@unisalesiano.edu.br 4

5 DELIA, L. Guia completo de treinamento funcional. São Paulo: Phorte, DUCAN, O. Karatê sem mestre adiantado. Rio de Janeiro: TecnoprintLtda, EVANGELISTA, A. L.; MONTEIRO, A. G. Treinamento funcional: uma abordagem pratica. São Paulo: Phorte, FUNAKOSHI, G. Karatê-do: o meu modo de vida. 7. ed. São Paulo: Cultrix, encontrocientifico@unisalesiano.edu.br 5