Direito Trabalhista 1

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1 Direito Trabalhista 1 Horas extras, adicionais, gratificações, repouso semanal remunerado, participação nos lucros e resultados As horas extras A legislação trabalhista vigente estabelece que a duração normal do trabalho, salvo os casos especiais, é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, no máximo. Hora extra consiste no tempo trabalhado pelo funcionário além da jornada diária estabelecida em contrato e de acordo com a legislação vigente ou acordo coletivo de trabalho. Cabe salientar que a mesma precisa ser autorizada pelo empregador, e é paga através de um valor adicional sobre a hora de trabalho ordinária. Considere-se tempo trabalhado, igualmente, o tempo em que o funcionário permaneceu à disposição do empregador. A Constituição Federal, art. 7º, XIII, estabelece que a duração máxima de horas extras em um só dia seja de 8 horas, e de 44 por semana. Em turnos contínuos de revezamento: jornada máxima de 6 horas As horas suplementares à duração da jornada normal é estabelecida pelo ajuste de vontade entre patrão e empregado, legitimando, com esse ajuste, a prorrogação da jornada normal e se formaliza com documento de autorização e controle do número de horas, além da aceitação de cumpri-las pelo empregado. Em caso de decisão de uma das partes de não dar continuidade ao acordo de horas extras, a denúncia do fato será comunicação por escrito dando ciência do fato, voltando-se assim ao limite de horas normais da jornada. Mas atenção com os efeitos na indenização do empregado, em caso de dispensa sem justa causa:

2 Direito Trabalhista 2 Segundo o TST, Enunciado nº Supressão do Serviço Suplementar Indenização - A supressão, pelo empregador, do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos um ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de um mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a 6 (seis) meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos 12 (doze) meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. (Revisão do Enunciado nº 76 - TST) Hora Extra x Compensação de Horas Considere-se compensação ao montante de horas acordado durante um quadrimestre modelo, a quantidade de horas suplementares que serão remuneradas sem adicional. Caso o montante seguinte ultrapasse o parâmetro previamente estabelecido, caso em que deverá haver o pagamento do adicional. Importante saber que igualmente a legislação prevê que, por motivo de força maior (catástrofes, acidentes naturais etc.), sem responsabilidade do empregador, o empregado poderá ter que ficar disponibilizado, cumprindo horas extras para ajuda para sanar-se as conseqüências desse acontecimento imprevisível. Da mesma forma, o empregador pode solicitar compulsoriamente os serviços do empregado, da forma de horas extras, para a conclusão de serviços que não puderam ser concluídos na jornada normal (máximo de 4 horas). Um exemplo disso seria o armazenamento de uma carga perecível que chegou com atraso. Funcionários em cargos de chefia ou confiança não estão protegidos pelas normas da jornada de trabalho máxima. A Legislação prevê intervalos de no mínimo 11 horas entre duas jornadas de trabalho (todas as horas que estiverem colocadas entre elas serão consideradas extras).

3 Direito Trabalhista 3 As horas extras habituais integram a remuneração para todos os fins: cálculo de férias, 13o salário, FGTS, ou seja, têm ecos rescisórios (O cálculo será feito com base na média das horas suplementares dos últimos 12 meses). Horas Extras Contratuais, o que diz a Lei: A remuneração do serviço suplementar é composto do valor da hora normal, integrado de parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei ou CCT. Assim, a base de cálculo das horas extras será de: Salário + comissões + Descanso Semanal Remunerado das comissões + gratificações + adicional de insalubridade ou periculosidade (o que for escolhido pelo empregado) + adicional noturno + prêmios. Fórmula das HEC (Horas Extras Contratuais) HEC = HN + 50% x Qte. Horas extras (calcula-se o RSR sobre as horas extras contratadas) Onde: HEC = Horas Extras Contratuais HN = Hora Normal Horas Extras no Período Noturno Previsto pela CLT, que o horário noturno é aquele compreendido entre 22:00 e 05:00 horas (trabalhador urbano) e considerando que o trabalho neste período provoca maior desgaste no organismo humano, a legislação considerou diferentes as horas trabalhadas em diferentes períodos, vejamos: A exemplo dessas variantes surge o seguinte quadro:

4 Direito Trabalhista 4 Assim, um funcionário que trabalhe 7 horas noturnas fará jus a 8 horas de remuneração equivalente. Há que analisar-se cada caso das horas extras, para evitar-se erros, a saber: 1. Hora extra que se inicia antes das 22 horas mas termina após esse horário, é considerada hora extra noturna; 2. Trabalho noturno que se estenda depois das 05:00 hs é considerado hora extra noturna (ex.: trabalhador que trabalha das 22:00 às 04:00 horas, mas que trabalhou até às 06:00 horas, tem direito a 2 horas extras noturnas; 3. Horas extras efetivas durante o período noturno Aprendendo a Calcular as Horas Extras Noturnas CUIDADO (não é tão simples quanto parece!) De forma diversa ao cálculo das horas extras diurnas, as horas extras noturnas tem que seguir conversões próprias e cálculos mais apurados, veja: 1 hora extra dentro do período noturno: a. primeiro converte-se as horas trabalhadas à noite proporcionalmente: 1 h / 52,5 x 60 = 1,1428 horas

5 Direito Trabalhista 5 b. Considerando um salário de R$ 1.000,00, por 220 horas mensais, teremos R$ 4,54 por hora; c. Acresce-se o adicional noturno de 20% ao salário/ hora, o que corresponderá a R$ 5,45, que é o salário/ hora noturno; d. Acrescente-se o adicional de horas extras de 50%, perfazendo R$ 8,17 e. Aplica-se agora esse valor às horas trabalhadas convertidas (item a), ou seja, 1,1428 x 8,17 = R$ 9,34 esse sim, será o valor da hora extra noturna trabalhada no presente exemplo. Toda hora extra contratada é habitual e incorpora-se ao cálculo dela o RSR (Súmula 172 do TST). Cálculo do DSR sobre horas extras Valor das horas extras x dias úteis do mês x dias não úteis (domingos e feriados). O trabalho realizado em dia de feriado ou DSR, se não for compensado por outro dia no decorrer do mês, será pago em dobro, ou seja, terá o acréscimo de 100% sobre a hora normal, salvo outro percentual previsto em CCT (Convenção Coletiva). O trabalho da mulher Tendo a Constituição Federal disposto que todos são iguais perante a lei e que não deve haver distinção de qualquer natureza, e que homens e mulheres são iguais em direito e obrigações, aplica-se à mulher maior de idade, no que diz respeito ao serviço extraordinário, o mesmo tratamento dispensado ao homem. Empregado menor A prestação de serviço extraordinário pelo empregado menor somente é permitida em caso excepcional, por motivo de força maior e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.

6 Direito Trabalhista 6 Necessidade imperiosa Ocorrendo necessidade imperiosa, por motivo de força maior, realização ou conclusão de serviços inadiáveis cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, a duração do trabalho poderá exceder ao limite legal ou convencionado, independentemente de acordo ou contrato coletivo, devendo, contudo, ser comunicado à Delegacia Regional do Trabalho no prazo de 10 (dez) dias no caso de empregados maiores e 48 (quarenta e oito) horas no caso de empregados menores. Serviço externo Os empregados que prestam serviços externos incompatíveis com a fixação de horário, com registro de tal condição na CTPS e na ficha ou livro de registro de empregados, não têm direito a horas extras. Cargos de confiança Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam os diretores e chefes de departamentos ou filial, não fazem jus à remuneração pelo serviço extraordinário, pois não lhes aplicam as normas relativas à duração normal do trabalho. Os adicionais São acréscimos incorporados a determinadas atividades, previstas em Lei. Normalmente os mesmos vêm incorporados ao salário do trabalhador que presta serviços nas condições que determinam tais adicionais. Os adicionais mais comuns são Adicional Noturno

7 Direito Trabalhista 7 O trabalho noturno deverá ser remunerado em valor maior que o trabalho diurno. Compreenda-se aqui trabalho noturno aquele realizado entre as 22 e as 5 horas do dia seguinte para o trabalhador urbano; para os pecuaristas, a jornada noturna vai das 21h às 5h e para os agricultores, das 20h às 4h. O trabalho realizados nesse horário pelo trabalhador, o horário noturno, estará nos parâmetros do artigo 73 da CLT, deverá ser acrescido do percentual de 20%. Ao mesmo tempo, o mesmo artigo determina: Hora com duração reduzida (52 minutos e 30 segundos) Adicional em caso de prorrogação do trabalho noturno (sempre que cumprida a jornada normal), de acordo com a súmula 60 do TST. Esse adicional e seus benefícios valerão enquanto o trabalhador permanecer trabalhando no período noturno: uma vez transferido para outro horário, os benefícios cessam; caso trabalhe proporcionalmente parte no trabalho diurno, parte no noturno, o benefício será calculado proporcionalmente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou uma pesquisa na qual 20% da população dos países desenvolvidos consiste em trabalhadores noturnos e essa parcela cresce significativamente por todo o mundo. Os motivos são vários e o principal deles é adicional noturno. Embora muitas empresas possuam turno noturno e contratem trabalhadores de diversas funções para esse turno, as profissões onde se encontram atividades noturnas mais comumente são enfermagem, comissários de bordo, taxistas, DJs, médicos plantonistas, vigilantes, motoristas etc O adicional noturno deve ser incorporado nos demais benefícios como 13º, férias, FGTS etc Fatores de cálculo: o salário-hora diurno multiplicado pelo índice de 1, (redução da hora noturna x adicional noturno de 20% = 1, x 1,20 = 1, ), correspondente ao salário-hora noturno. Como calcular o Adicional Noturno Pega-se o valor da hora trabalhada no período diurno (salário-hora diurno), exemplo: R$ 5,00 Índice correspondente aos acréscimos do trabalho noturno: 1, Valor do salário-hora noturno: R$ 6,86

8 Direito Trabalhista 8 Adicional de Insalubridade: Presente no artigo 7º, XXII da Constituição Federal, no artigo 192 da CLT e na NR 15 do MTb, que classifica as atividades como insalubres ou não e quais os seus graus (de 10% a 40%). Esse percentual é aplicado sobre o salário mínimo (art. 192 da CLT e redação antiga da S. 228 do TST ou sobre o salário profissional (S. 17 do TST). Em 2008 foi editada a Súmula Vinculante nº 4 do STF que sugere seja determinado em nova publicação, que se apresentasse outra base de cálculo, esta súmula proibiu a utilização do salário mínimo como base de cálculo de direito trabalhista, bem como a apresentação, por decisão judicial, de nova base de cálculo. O TST deu nova redação à S. 228, contrariando a parte final da SV 4, apresentando, como base de cálculo do adicional de insalubridade, o salário base, o que beneficiava os trabalhadores O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. A base de cálculo do adicional de insalubridade é, geralmente, o salário mínimo. Como se calcula o Adicional de Insalubridade Aplicando diretamente sobre o valor do salário mínimo vigente no período trabalhado: Salário mínimo exemplo: R$ 545,00 Percentual da atividade (exemplo): 40% Valor total (R$ 545,00 x 40%): R$ 218,00 Adicional de periculosidade

9 Direito Trabalhista 9 É pago pelo empregador ao funcionário exposto a atividades classificadas como tal. São assim denominadas as atividades profissionais onde a metodologia de trabalho ou configuração operacional se caracteriza por contato com agentes inflamáveis, explosivos ou que causem dano, infringindo alto risco ao trabalhador. Determina-se a periculosidade através de perícia de profissional registrado no Ministério do Trabalho e Emprego, Engenheiro do Trabalho ou Médico do Trabalho, de acordo com o artigo 195 da CLT, que também estabelece os critérios nos quais são baseados os laudos. O adicional de periculosidade será calculado pelo salário do empregado acrescido de 30%, sem acréscimos de gratificações, prêmios, participações nos lucros da empresa ou outros adicionais específicos. Exceção: Categoria dos Eletricitários têm o adicional calculado sobre o total dos salários, conforme descrito abaixo: "O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial." As atividades intermitentes e eventuais Mesmo que a atividade perigosa não seja contínua, o trabalhador tem direito ao adicional. A jurisprudência trabalhista tem determinado que, mesmo que o contato do trabalhador com atividades periculosas não seja contínua há incidência do adicional de periculosidade. Não confundir aqui não seja contínua como rara. Em casos de contato eventual com trabalho caracterizado como tendo características de periculosidade, prevê o artigo 7º XXVI da Constituição Federal, o pagamento proporcional.

10 Direito Trabalhista 10 I - Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. II - A fixação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos. Trabalhadores em instalações elétricas O pagamento do adicional aos trabalhadores no setor de energia elétrica é devido, desde que haja periculosidade na função. Eletricistas, com exposição intermitente á periculosidade, terão direito ao adicional integral. Trabalhadores em linhas telefônicas e de cabeamento de TV O TST, pela Orientação Jurisprudencial 347 estendeu o adicional de periculosidade a cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos de empresas de telefonia, desde que estes estejam expostos as condições de riscos no exercício de suas atividades. Radiação ionizante e substâncias radioativas A Portaria 3.393/1987 do MTE prevê o direito ao adicional de periculosidade por exposição à radiação ionizante e substâncias radioativas. Extinção ao direito do adicional Por não se tratar de direito adquirido, o direito ao adicional de periculosidade cessa no momento em que cessar a atividade perigosa.

11 Direito Trabalhista 11 Caso o empregador melhore a segurança da atividade ou dos equipamentos de segurança ou ainda os métodos de trabalho, isso não o desobriga de pagar o adicional, a menos que haja perícia oficial, comprovando a extinção do risco à saúde do trabalhador. A prescrição do direito de ação é cinco anos, para o trabalhador urbano e rural, até o limite de dois anos após a extinção do contrato. Adicional de Transferência (e o Novo Código Civil) O trabalhador transferido por vontade do empregador, de forma unilateral, fará jus a importe de 25% sobre os salários recebidos no local onde originalmente foi contratado. Muito embora as interpretações errôneas sejam comuns, esse adicional é saláriocondição, ou seja, é devido pelo empregador enquanto durar a condição, a saber, enquanto o trabalhador exercer suas funções longe do local original onde foi caracterizado o vínculo empregatício. O objetivo desse pagamento suplementar e adicional é suprir os aumentos de despesas que onerem o empregado transferido, e por essa razão, perde a razão de ser quando o funcionário retorna ao seu local de origem (assim, o empregador deixa de ter essa obrigação). Para fazer jus a esse direito, deve haver a necessidade comprovada de mudança de residência (por exemplo, mudança de uma loja em uma região para outra da mesma cidade não caracteriza aquisição do direito). Por ser medida unilateral (imposta pelo empregador e suas necessidades) e provisória, deve fazer com que o empregado vá para local distante de seu grupo social (família, amigos, locais que freqüentava etc.) para ir para local desconhecido e onde não tenha vínculos. A base de cálculo do Adicional de Transferência é o salário base acrescido de todos os adicionais a que tiver direito, como adicional por tempo de serviço, gratificações, excluídos os com aplicabilidade duplicada.

12 Direito Trabalhista 12 Casos previstos de transferência, que não tem o direito ao adicional: 1. Empregados que representam o empregador, em cargos de confiança, e com poder de decisão legal em atos administrativos; 2. Fechamento da filial onde trabalhava o empregado, que assim será transferido para outra de conveniência do empregador; 3. Nos contratos com condição implícita à atividade (como por exemplo o vendedor pracista) ou aquelas com condição explícita, presentes no Contrato de Trabalho. Para finalizar, cabe ressaltar que todas as despesas advindas da transferência correm por conta do empregador. Repouso semanal remunerado O Descanso Semanal Remunerado é de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, devendo ser concedido preferencialmente aos domingos, sendo garantido a todo trabalhador urbano, rural ou doméstico. Havendo necessidade de trabalho aos domingos, desde que previamente autorizados pelo Ministério do Trabalho, aos trabalhadores é assegurado pelo menos um dia de repouso semanal remunerado coincidente com um domingo a cada período, dependendo da atividade. A remuneração do repouso semanal remunerado corresponderá: a) para os que trabalham por dia, semana, quinzena ou mês: a um dia de serviço, computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas; b) para os que trabalham por hora: à sua jornada de trabalho normal, computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas;

13 Direito Trabalhista 13 c) para os que trabalham por tarefa ou peça: o equivalente ao salário correspondente às tarefas ou peças feitas durante a semana, no horário normal de trabalho, divididos pelos dias de serviço efetivamente prestados ao empregador; d) para o empregado em domicílio: o equivalente ao quociente da divisão por 6 (seis) da importância total da sua produção na semana. Por fim, registre-se que não será devida a remuneração referente ao descanso semanal remunerado quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho. Participação nos lucros A Lei /2000 regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa como instrumento de integração entre o capital e o trabalho e como incentivo à produtividade, nos termos do art. 7º, inciso XI, da Constituição. A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum acordo: Comissão paritária escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato da respectiva categoria; Convenção ou acordo coletivo. Caso a negociação visando à participação nos lucros ou resultados da empresa resulte em impasse, as partes poderão utilizar-se dos seguintes mecanismos de solução do litígio através da mediação e/ou da arbitragem de ofertas finais. Periodicidade de pagamento É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa em mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano civil e em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil.

14 Direito Trabalhista 14 A verba de participação nos lucros ou resultados não substitui ou complementa a remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade. Importante ressaltar que não se aplica a participação nos lucros ou resultados, uma vez que não se equiparam à empresa, para os fins da Lei em questão a pessoa física e a entidade sem fins lucrativos Nas empresas estatais a participação nos lucros ou resultados, relativamente aos trabalhadores em empresas estatais, observará diretrizes específicas fixadas pelo Poder Executivo. Consideram-se empresas estatais as empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e demais empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. ooooooooooooooo

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