CAMPANHA VIDAS SALVAS
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- Tiago Santos Terra
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1 CAMPANHA VIDAS SALVAS Silvia Nunes Szente Fonseca
2 O que é a campanha vidas salvas? Organizada pelo Institute for Healthcare Improvement Voluntária Anônima
3 Institute for Healthcare Improvement : IHI O Instituto para Melhoria do Cuidado à Saúde é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão a melhoria dos cuidados à saúde no mundo todo. Fundado em 1991 Sede: Cambridge, Massachusetts, EUA.
4 Campanha Em dezembro 2004: IHI lançou campanha Iniciativa nacional Proposta : reduzir mortes desnecessárias
5 Objetivos da campanha 1. Salvar vidas nos EUA num período de 18 meses, até dia 14 de junho de Envolver pelo menos hospitais 3. Construir uma infra-estrutura nacional de mudança no cuidado à saúde
6 Princípios-chaves da campanha alguns não são números, logo não é um tempo Todos são bem-vindos Faremos tudo juntos. Comecem! A campanha começa com você
7 Elementos da campanha Plataforma: 6 intervenções baseadas em evidências científicas Medição do progresso Como disseminar a campanha através de todo país e implementar as melhorias com sucesso Comunicação: como dar publicidade ao progresso da campanha e dos sucessos
8 Plataforma da campanha A campanha convida os participantes para fazer todas ou parte das intervenções Novas intervenções poderão ser adicionadas no curso da campanha Todo material: disponível no site:
9 Seis mudanças que salvam vidas Disponibilização de times de resposta rápida ao primeiro sinal de declínio do paciente Cuidado confiável e baseado em evidências para pacientes com infarto do miocárdio, para prevenção de mortes decorrentes do ataque cardíaco Prevenção de eventos adversos relacionados a drogas, implementando uma reconciliação de medicamentos
10 Seis mudanças que salvam vidas Prevenção de infecção relacionada a cateteres centrais, implementando passos de eficácia cientificamente comprovada, que formam pacote do cateter Prevenção de infecções de sítio cirúrgico, implementando pacote do sítio cirúrgico Prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica, implementando pacote da ventilação mecânica
11 TIME DE RESPOSTA RÁPIDA Equipe de clínicos que trazem cuidados críticos aos pacientes à beira do leito ou onde for necessário Meta: prevenção de mortes de pacientes que estão piorando nas enfermarias ou em outros locais for a da terapia intensiva
12 Prevenção de efeitos adversos de drogas implementando reconciliação de medicamentos Reconciliação: identifica a lista mais acurada possível das medicações que o paciente já está tomando, incluindo nome, dose, freqüência e via de administração, usando esta lista para providenciar as medicações corretas para os pacientes em qualquer lugar do sistema de saúde Requer a comparação da lista do paciente com as medicações prescritas à admissão, transferência ou alta
13 Melhora do cuidado para infarto agudo do miocárdio Administração precoce de aspirina Aspirina à alta do paciente Administração precoce de betabloqueador Beta-bloqueador à alta hospitalar
14 Melhora do cuidado para infarto agudo do miocárdio Inibidores da ECA ou bloqueadores de receptores de angiotensina à alta para pacientes com disfunção sistólica Iniciação de reperfusão em tempo ótimo (trombólise ou angioplastia) Aconselhamento sobre parar de fumar
15 Redução de infecções de sítio cirúrgico 1. Uso apropriado de antibióticos profiláticos 2. Uso apropriado de tricotomia (sem giletes,restrita, imediatamente antes cirurgia) 3. Controle de glicose no pós-operatório (pacientes pós-cirurgia cardíaca em UTI) 4. Normotermia no perioperatório (pacientes de cirurgia colo-retal)
16 Prevenção de infecções associadas a cateteres centrais Higiene das mãos Barreiras máximas de precauções Antisepsia da pele com clorexedina Seleção do local de punção, com subclávia sendo o local preferido de cateteres em adultos Revisão diária da necessidade do cateter com remoção imediata de cateteres desnecessários
17 Prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica Elevação da cabeceira da cama entre 30 e 45 graus Diariamente : férias de sedação e avaliação da extubação Profilaxia de doença péptica Profilaxia da trombose venosa profunda
18 O que o Instituto avaliava Número de hospitais que se associavam à campanha e toda informação demográfica de cada hospital Qual (quais) intervenção (intervenções) o hospital escolhia fazer Mudanças no número de mortes de pacientes internados
19 Medição de resultados A campanha encorajava todos os participantes a medirem e submeterem o processo e as medidas de resultados associados com cada intervenção A campanha seguia o número de organizações envolvidas, as intervenções adotadas e o total de vidas salvas
20 Uso dos dados enviados Dados: enviados a cada 4 meses Dados de hospitais individuais nunca divulgados para o público ou qualquer outra organização, dados somente divulgados como um todo Não seria feito um banco de dados nacional onde o hospital individualmente pudesse ser identificado Número de vidas salvas: baseado em mudanças em mortalidade (mortes de pacientes internados e altas) em cada hospital da campanha, ajustando por tendências de mortalidade no passado
21 Estrutura Hospitais individuais Redes de apoio (grupos de hospitais organizados por localização geográfica, afiliação ou afinidade ) Módulos (organizações responsáveis por cada rede de apoio) Operações de campo da IHI
22 Comunicação o tempo todo IHI e lideranças Módulos (aprox. 75) *Cada módulo: 1 rede de apoio Instituições: (2000 ou mais) *30 a 60 Instituições por rede
23 Processo de implementação Vários produtos gratuitos que dariam suporte às equipes assim que começassem: Publicidade em cada intervenção e maneiras de administrar a campanha kits para se começar cada intervenção da campanha para se baixar da Internet Sites de discussão das intervenções na Internet Eventos regionais e estaduais
24 Tour de ônibus de costa a costa para visitas a hospitais e eventos com módulos Revisão após 12 meses, junto com o Congresso Nacional de Melhorias em Cuidados à Saúde Conclusão e celebração em Junho de 2006
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26 RESULTADOS
27 RESULTADOS hospitais se inscreveram na campanha Responsáveis por 80% das altas hospitalares 75% dos leitos de cuidados agudos 86% mandando os dados de mortalidade
28 IMPLEMENTAÇÃO 61%: times de resposta rápida 77%: cuidados no infarto 74%: reconciliação de medicações 72%: pacote ISC 65%: pacote infecção cateter 67%: pacote pneumonia relacionada `a ventilação mecânica
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30 Big Hospital Boston Boston, Massachusetts, Estados Unidos Hospital Comunitário Meta: atingir 100% de adesão de controle de glicemia durante as primeiras 48 horas de cirurgia em 13 meses
31 Big Hospital em Boston
32 Big Hospital Boston Meta: atingir 100% de adesão de tricotomia apropriada em 13 meses
33 Big Hospital em Boston
34 Saint Joseph Medical Center, Bloomington, Illinois, Estados Unidos
35 Riverview Medical Center Red Bank, New Jersey, USA
36 20 hospitais sem nenhuma pneumonia relacionada à ventilação mecânica por 1 ano!
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38 Batista Memorial Hospital Memphis, Tennessee, Estados Unidos
39 Michigan Health and Hospital Association (MHA) : Centro Keystone Centro Keystone : hospitais, experts e medicina baseada em evidência para melhorar a segurança do paciente. Experts: da Johns Hopkins University. 122 hospitais de Michigan participando Implementação dos passos da campanha em UTIs (pneumonia, corrente sanguínea e diminuição da mortalidade )
40 Projeto Keystone 68 UTIs com ZERO de índices de infecção de corrente sanguínea ou pneumonia em 6 meses Índice de IPCS: pela metade Vidas salvas: > Diárias hospitalares a menos: Economia: $175 milhões
41 No total, até 14 de junho de
42 VIDAS SALVAS: !!!!!
43 Por que deu certo?
44 Estabelecimento de metas e prazos para atingí-las Exemplo: Swedish Medical Center de Seattle estabeleceu uma meta de salvar 200 vidas durante a campanha O Catholic Healthcare East system estabeleceu a meta 6 antes de 7 : implementação com sucesso de todas as 6 intervenções em todos os hospitais desta rede antes de 2007
45 Divulgação interna O Parkview Health System em Fort Wayne, desenvolveu uma campanha interna forte, com equipes formadas para cada intervenção, com lideranças médicas e de enfermagem. Fizeram botons com o seu próprio logo, cartazes, camisetas, balões, guardanapos Fizeram competições para motivar e agradecer suas equipes, divulgar resultados e promover colaboração entre as várias instituições
46 Monitorização do progresso O Children s Hospitals e Clinics de Minnesota usam um slide de proteção de tela em todos os computadores dos hospitais para divulgar para todos os funcionários os últimos resultados da campanha, como gráficos de pneumonias e uso do time de resposta rápida
47 Liderança e diretoria Os líderes do hospital podem fazer o sucesso da campanha ou afundá-la Sem envolvimento da direção: IMPOSSÍVEL Sugestão da IHI: colocar o progresso da campanha em todas as reuniões do hospital, principalmente da direção Sugestão do IHI: comemorar cada pequena vitória (um mês sem pneumonia, adesão de 100% de algum ítem)
48 Por que deu certo?
49 Apesar destas medidas já serem conhecidas há muito tempo, só funcionam se forem realmente implementadas!...
50 Protocolo de angioplastia primária Protocolo TVP Prevenção de ISC: antibiótico profilático, bomba de insulina para controle de glicose, tricotomia só centro cirúrgico Prevenção de IPCS: check-list Prevenção de pneumonia: próximo a ser implementado
51 PROTOCOLO DE ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA Disponibilização de angioplastia primária 24 horas por dia, sete dias por semana Criação de protocolo de reconhecimento do paciente com atendimento prioritário Objetivo: Tempo porta-balão < 90 minutos: 70 minutos (21/04) 80 minutos (23/04) 45 minutos (27/04) Maio: 7 e junho : 3 : TODOS < 90 MINUTOS
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54 PACIENTES COM E SEM PROFILAXIA DE TVP CONFORME RISCO 30/03 A 1/04/ com profilaxia sem profilaxia baixo risco médio risco alto risco
55 Criado comitê de prevenção com médicos do corpo clínico e direção clínica em 27/03/ membros 7 reuniões Elaborado protocolo de prevenção 8 treinamentos, feitos por 4 duplas de médicos do corpo clínico Elaborado símbolo da campanha por médico do Comitê
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57 No controle de ISC: Profilaxia antimicrobiana por horas desde 1994 e dose única desde novembro 2002
58 Adesão ao programa de uso de antibioticoprofilaxia por horas em cirurgia: novembro de 1994 a maio de nov ago mar maio % PROFILAXIA CORRETA
59 COMPARAÇÃO ENTRE 6140 CIRURGIAS COM HORAS PROFILAXIA E 6159 CIRURGIAS COM PROFILAXIA DOSE ÚNICA FEVEREIRO 2002-AGOSTO ADESÃO=99% FRASCOS CUSTO (US$) horas dose única
60 COMPARAÇÃO ENTRE NO. CIRURGIAS, NO. DE INFECÇÕES E CONTATOS POSITIVOS ANTES E DEPOIS DE PROTOCOLO PROFILAXIA DOSE ÚNICA contatos positivos 50% 44% P< 0,001 no. Infecções sítio cirúrgico P = 0,43, NS dezembro 2002-agosto 2003 fevereiro 2002-outubro 2002 no. Cirurgias
61 ISC COM E SEM BUSCA PÓS-ALTA FEVEREIRO-OUTUBRO ,5 2,44 2 1,5 1 0,53 0,5 0 ISC SEM BUSCA PÓS-ALTA ISC COM BUSCA PÓS-ALTA Fonseca e cols, XIII SHEA 2003
62 Ficha check-list do Centro Cirúrgico desde 2001
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64 % DE FICHAS EM RELAÇÃO ÀS CIRURGIAS REALIZADAS EM % JAN FEV MAR ABR MAIO JUNHO
65 PORCENTAGEM % USO DE ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO ANTES DA INCISÃO EM jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 * *1 PCTE USO ATB APÓS INCISÃO: PÓS TRAUMA CIRURGIA DE URGÊNCIA PELA ORTOPEDIA
66 Prevenção de IPCS: Ficha de check-list de inserção de cateter central na UTI
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68 Próxima etapa: prevenção de pneumonia relacionada à ventilação mecânica
69 Concluindo...
70 No 3 o milênio...
71 Nossos clientes estarão cada vez mais exigentes!
72 Quando e como começar? Não parece impossível?
73 A mais alta das torres... Começa do solo...
74 Obrigada!
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