RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 CFT COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
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- Luiz Guilherme Barbosa Pereira
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1 RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 CFT COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA 1. APRESENTAÇÃO O objetivo principal da Comissão de Farmácia e Terapêutica é elaborar a cada dois anos a padronização de medicamentos disponível para uso no hospital, e avaliação das solicitações de medicamentos não padronizados para uso esporádico, inclusões e exclusões da padronização sempre levando em consideração os critérios abaixo: Promover o uso racional de medicamentos; Controlar e gerenciar o estoque, evitando faltas de medicamentos essenciais; Evitar o assédio da indústria farmacêutica que, altera um simples radical na estrutura do fármaco, sem aumento da eficácia terapêutica, mudando o nome do medicamento e elevando absurdamente o preço; Avaliar custo/benefício. Após a elaboração da relação de medicamentos padronizados, a Comissão elabora o Manual de Farmácia e Terapêutica e divulga para os médicos e enfermagem que atuam no hospital. O acompanhamento da aplicação é realizado diariamente pela Farmacêutica mediante prescrições medicas. 2. OFERTA DE SERVIÇOS PRESTADOS Acompanhamento diário de solicitações de medicamentos não padronizados; Intervenção nas prescrições fora da padronização; Solicitações de aquisições de itens não padronizados quando justificados; Atualização e divulgação do Manual de Farmácia e Terapêutica ; Serviço de Farmacovigilancia. 3. COMISSÕES HOSPITALAR QUE PARTICIPA Farmacêutica Rosalina R.Lima Dias = CFT, Gestão de Riscos e CCIH; Médico Dr. Marcelo L. Galotti Pereira = CFT e CCIH; Enfermeira Marina do Prado Ramos = CFT, CCIH, CQH e Gestão de Risco. 4. ORGANOGRAMA COORDENAÇÃO CFT DIRETORIA TÉCNICA DIRETORIA ENFERMAGEM DIRETORIA CONTROLADORIA DIRETORIA ADMINISTRATIVA DIRETORIA CLÍNICA
2 5. GESTÃO DE PESSOAL 5.1. Quadro de Funcionários 01 Farmacêutica; 01 Enfermeira; 01 Medico Diretor Clinico; 01 Medico Infectologista; 01 Medico Representante Clinica Medica, Cirúrgica, Pediátrica e Anestesistas Carga Horária Não existe carga horária definida para esta comissão. 6. INDICADORES Comissão de Farmácia e Terapêutica Gráfico 1: Consumo de medicamento padronizado X não padronizado; Tabela 1: Adesão a Padronização; Tabela 2: Consumo de Antibióticos; Serviço de Farmacovigilancia Tabela 3: Erro de Medicação; Tabela 4: Erro por equipe; Tabela 5: Conduta mediante o erro de medicação; Tabela 6: Queixa Técnica; Tabela 7: Reação Adversa Medicamentosa RAM. Gráfico 1. Consumo de medicamento padronizado X não padronizado Tendência a de itens despenados mantendo índice de consumo de não padronizados.
3 Tabela 1. Adesão a Padronização Comparativo de Consumo de Medicamentos Padronizados x Não Padronizados Mês Padronizado % Padronizado Não Padronizado % Não Padronizado Janeiro ,15% 824 1,85% Fevereiro ,41% 723 1,59% Março ,10% 889 1,90% Abril ,98% 932 2,02% Maio ,22% 369 0,77 Junho ,28 % 327 0,71 Julho ,33% 323 0,66 Agosto ,19% 409 0,80 Setembro ,69% 693 1,30 Outubro ,57% 766 1,42 Novembro ,18% 428 0,81 Dezembro ,28% 358 0,71 Total/media ,79% ,20 Os medicamentos não padronizados foram utilizados: 53,35% no setor de internação de Excepcionais; 5,9% no Pronto Socorro; 15,91% na Clinica Medica e os 24,84% nos demais setores do hospital. Comparando o ano de 2011(98,12) e 2012 (98,79) - houve aumento do índice de aceitação da Padronização. Tabela 2. Consumo de Antibióticos Acompanhamento do Uso de Antibiotico Hospital Geral Total/ano Media/mês Paciente internado Atb Liberado Atb Restrito Cirurgia realizada Atb Profilatico Acompanhamento do Uso de Antibiótico Solar Magnólias Total/ano Media/mês Paciente internado Atb Liberado Atb Restrito Porcentagem de Consumo de Antibiótico / paciente internado Total paciente internado/ano 4534 Total paciente com uso de antibiótico % Paciente c/uso de atb 31,80 % Ideal até 35 % - Aceitável até 45% Consumo de antibiótico compatível com internações no período avaliado. Todos atb de uso restrito prescritos tiveram justificativas de uso dentro do preconizado
4 Tabela 3. Erro de Medicação Erro de Medicação JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Nº Total itens dispensados N Total inconformidade apurada % de Erro 0 0,009 0,007 0,004 0,004 0,007 0,0045 0,0042 0,0061 0,006 0,008 0,012 Tabela 4. Erro por equipe 2012 Equipe JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total Nº erros por equipe Farmácia Enfermagem Medico Outros - recebimento Tabela 5. Conduta mediante o erro de medicação Conduta Nº ocorrências Mudança Processo 04 Reforço Orientação 29 Trabalho Educativo 1 Advertência escrita/verbal 2 Suspensão 0 Demissão 0
5 Tabela 6. Queixa Técnica Mês Queixa Técnica Grave Não Grave % Qtdade % Qtdade Janeiro 8 75 % 6 25% 2 Fevereiro % Março 3 66,67 % 2 33,33% 1 Abril 4 50 % 2 50% 2 Maio 8 25% 2 75% 6 Junho Julho 3 100% Agosto 15 66,67% 10 33,33% 5 Setembro 2 100% Outubro 3 100% Novembro 5 60% 3 40% 2 Dezembro 1 100% Total Das 54 ocorrências de queixas técnicas relacionadas a medicamentos e materiais 66,66 % foram classificadas como Grave onde havia possibilidade eminente de atingir ou atingiu o paciente; E 33,33 % foram classificadas como Não Grave não atingiu o paciente. Em todas as ocorrências o fabricante foi notificado e solicitado medidas corretivas. Mês Janeiro Tabela 7. Reação Adversa Medicamento - RAM N Suspeitas RAM Inefetividade Terapêutica Anestésica Qtdade N RAM Confirmados Qtdade 01 Não confirmado RAM. Considerado normal a inefetividade de 1 a 17 % nas anestesias. Substituído o lote por medida de segurança Fevereiro Março Abril Maio Ineficácia terapêutica Não confirmado a RAM- Manteve o uso e obteve resposta terapêutica (Oxibutina) 2- Confirmada- Inefetividade Terapêutica de Anticonvulsivante- a carbamazepina não dissolvia mesmo após intensa agitação Junho Julho Agosto Setembro Inefetividade Terapêutica - Anestésica RAM Confirmada inefetividade terapêutica- Raque não fez efeito. Substituído o lote Outubro Novembro Dezembro TOTAL
6 7. PRINCIPAIS REALIZAÇÕES 2012 Acompanhamento diário das solicitações de medicamentos não padronizados; Apuração mensal do indicador de aceitação; Intervenção junto à equipe medica em situações passiveis de adequação á padronização. Avaliação do consumo de medicamentos com objetivo de adequar o arsenal de medicamentos padronizados. Acompanhamento do uso de antibióticos profiláticos, liberados e de uso restrito. Atualização e Distribuição do Manual Farmácia e Terapêutica 2012 / Implementação de ações de Farmacovigilancia. 8. PERSPECTIVA PARA 2013 Monitoramento do consumo de medicamentos com objetivo de manter o índice de 98 % de aceitação. Desmembramento da Farmacovigilancia da CFT com a implantação do Serviço de Gerenciamento de Risco que atuará em ações de: Farmacovigilancia, Tecnovigilancia e Hemovigilancia. 9. CONCLUSÃO No inicio do ano observa-se uma elevação da taxa de uso de medicamentos não padronizados com redução brusca a partir de maio quando concluída e divulgada a padronização revisada. Apesar de considerar as características do solar das Magnólias na elaboração da padronização atual, esta ala é responsável por 50% do consumo de medicamentos não padronizados, que pela característica de internação de longa permanência em regime de moradia, impossibilita incluir a diversidade de itens passiveis de serem prescritos na padronização. Portanto continuaremos avaliando as prescrições de não padronizados considerando as possibilidades de substituições por padronizados e justificativa para liberar as aquisições de não padronizados.
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