Prioridades em Segurança do doente
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- João Victor Carneiro da Costa
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1 Prioridades em Segurança do doente Ana Cristina Costa
2 No decurso das últimas duas décadas a segurança do doente está no centro das atenções das políticas de saúde e é uma prioridade por parte de múltiplos organismos Há incidentes que causam dano que implicam custos enormes Uma parte significativa destes incidentes podem ser evitados A segurança do doente tornou-se desde essa data uma preocupação das principais organizações internacionais. Em 2002 a OMS aprova uma resolução apelando aos estados membros para a prevenção de incidentes. Iniciam-se os trabalhos para a Taxonomia internacional em segurança do doente com o primeiro relatório em 2003.
3 A recomendação 2009/C 151/01 do Conselho Europeu alerta os estados membros para as questões da Segurança do doente Prevenção das infecções associadas aos cuidados de saúde Sistemas de notificação e aprendizagem Segurança do doente não punitivos
4 Vigilância Epidemiológica das infecções Unidades de Cuidados Intensivos Serviços de Cirurgia Prevalence Point Survey Rede Europeia HAI - NET Unidades de Cuidados Intensivos Neo-natais Infecções Nosocomiais da Corrente Sanguínea nea Inquérito Nacional de Prevalência de Infecção Rede Nacional
5 Estudo de Prevalência das infecções ,4% 9,8% 9,9% Estamos a iniciar um projecto de intervenção multimodal para a redução de Infecção Nosocomial da Corrente Sanguínea num pequeno número de Unidades de Cuidados Intensivos e a consolidar a intervenção em Cuidados Continuados
6 Estudo HALT Healthcare Associated Infections in Long Term Care Principais conclusões: A taxa de prevalência de infecção foi de 11% e a taxa de prevalência de prescrição de antibióticos Identifica-se foi de 8,6% A necessidade de alargar este estudo a Recurso todas limitado as unidades ao estudo microbiológico para identificar Do desenvolvimento o agente etiológico. de um manual Utilização de boas elevada de quinolonas práticas nomeadamente na prevenção para das IACS tratamento da De orientações para uma utilização racional infecção urinária de antimicrobianos. Ausência de mecanismos de implementação forte de uma política para utilização de antibióticos
7 Prevenção das Resistências aos Antimicrobianos Orientações de Boa Prática Campanha dirigida ao Cidadão 3º Ciclo / 9º Ano / Ciência
8 Prevenção da infecção Associada aos Cuidados de Saúde e das Resistências aos Antimicrobianos Orientações em preparação: Comissões de Antimicrobianos Princípios gerais de antibioterapia Terapêutica de infecção do aparelho urinário da comunidade Recomendações para o reprocessamento em endoscopia digestiva Orientação já divulgada: Utilização de Ampicilina, Amoxicilina, Amoxicilina/Ácido Clavulânico
9 Prevenção da infecção Associada aos Cuidados de Saúde e das Resistências aos Antimicrobianos
10 Campanha Nacional de Higiene das Mãos Hospitais, Cuidados de Saúde Primários e Cuidados Continuados
11 Campanha Nacional de Higiene das Mãos Taxa de Adesão 46% Taxa de Adesão 65% Taxa de Adesão 64%
12 82% dos hospitais com taxas de adesão dos profissionais à higiene das mãos superiores a 50% Em 2009 a taxa de MRSA diminuiu 4%
13 Cirurgia Segura Salva Vidas
14 Cirurgia Segura Salva Vidas Estamos a definir indicadores para avaliar o impacto da aplicação da o Projecto e a aperfeiçoar o sistema de monitorização
15 Promoção de práticas seguras na prestação directa de cuidados
16 Promoção de sistemas e circuitos seguros de utilização de medicamentos Estudo para identificação de sistemas e circuitos seguros de utilização de medicamentos Linhas orientadoras para a aplicação de boas práticas comuns, monitorizáveis em termos de efectividade e eficácia e concorram para a melhoria da qualidade dos cuidados e da segurança do doente.
17 SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES E DE EVENTOS ADVERSOS FINALIDADE Melhorar a segurança para o doente Promover a melhoria contínua Promover uma cultura pró-activa em relação ao risco e à segurança Promover uma cultura de transparência não punitiva Identificar indicadores de segurança.
18 SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES E DE EVENTOS ADVERSOS OBJECTIVOS Identificar as causas das falhas activas e latentes Prevenir incidentes Melhorar a gestão do risco Actuar sobre as causas dos incidentes Agir mais precocemente quando as falhas ocorrem Partilhar o conhecimento e as boas práticas Orientar a formação ao nível local e nacional Orientar a elaboração de normas e orientações
19 SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES E DE EVENTOS ADVERSOS A implementação de um sistema de notificação pressupõe o domínio de um código comum que uniformize o entendimento e categorização. O primeiro passo foi a tradução da Estrutura Conceptual da Classificação Internacional sobre segurança do doente. O documento foi reconhecido pela OMS como tradução oficial para a língua portuguesa e está disponível no sítio da DGS Iniciaram-se reuniões com as Ordens Profissionais para garantir consensos na implementação
20 SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES E DE EVENTOS ADVERSOS O FUTURO Continuamos a traduzir, parametrizar e a desenvolver a aplicação do sistema de notificação. O módulo de gestão de incidentes, peça fundamental do sistema, está quase completamente redesenhado para acomodar as exigências do sistema português. Quando estiver concluído o processo de adaptação do sistema de notificação vamos implementá-lo num conjunto de instituições piloto. Vamos divulgar uma orientação sobre a terminologia que vinculará em Portugal, com base na taxonomia da OMS. Quando o sistema estiver testado e provado pelas instituições piloto será estendido ao território nacional.
21 Departamento da
22 AVALIAÇÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA É reconhecida internacionalmente a necessidade e a importância da criação de uma cultura de segurança institucional A eficácia do Sistema depende em grande medida da existência de uma cultura de segurança, mas é também um instrumento indispensável para OBJECTIVO construir essa cultura. disponibilizar às instituições de saúde uma ferramenta que permita avaliar a cultura de segurança do doente, de forma a fortalecer o empenho contínuo de melhoria da qualidade
23 Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSPSC) Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) É um instrumento fiável de enorme utilidade na identificação de constrangimentos e questões que orientem o investimento na melhoria contínua da segurança do doente. Estudo-piloto em 9 Hospitais Junho/Setembro de 2011 Alargamento a todas as unidades de saúde em Julho de 2011
24 O Observatório da Segurança do Doente Aprender Partilhar Disseminar
25 Objectivo estratégico: Dotar o sistema de saúde de um instrumento que monitorize a evolução nacional e internacional nesta área e oriente o sistema de saúde português para uma prestação de cuidados cada vez mais segura. Conhecer os problemas relativos à segurança da Objectivos operacionais: prestação dos cuidados de saúde aos doentes e implementar as medidas preventivas adequadas Difundir boas práticas nacionais e internacionais Identificar organizações de referência e estabelecer parcerias Emitir alertas.
26 O Observatório da Segurança do Doente Profissionais Boas Práticas Ferramentas Recursos Cidadãos
27 Avaliação da adesão à Higiene das Mãos Ferramentas Profissionais Avaliação da cultura de segurança Sistema Nacional de Notificação de Incidentes e de Eventos Adversos Cidadão Sistema Nacional de Notificação de Incidentes e de Eventos Adversos
28 Banco de experiências e boas práticas Locais na Web Profissionais A imprensa escrita nacional Publicações on line Recursos Documentos Cidadão Locais na Web
29 Prevenção da infecção associada aos cuidados de saúde Prevenção das resistências aos antimicrobianos Higiene das Mãos Boas Práticas Profissionais Cirurgia Segura Salva Vidas Promoção de circuitos seguros no uso do medicamento Promoção de práticas seguras na prestação directa de cuidados Prevenção da infecção associada aos cuidados de saúde O que deve saber sobre os antibióticos Cidadão Prevenção da infecção e das resistências aos antibióticos. Uma intervenção escolar: O Projecto e-bug Prevenção de erros em caso de tratamento cirúrgico Prevenção de erros no uso de medicação
30 O Observatório da Segurança do Doente
31 Departamento da
32 Departamento da
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