REESTRUTURAÇÃO DO PROTOCOLO E O IMPACTO NO RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE X MORTALIDADE
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- Clara Ana Beatriz Alencastre Quintanilha
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2 REESTRUTURAÇÃO DO PROTOCOLO E O IMPACTO NO RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE X MORTALIDADE Autores: Enf. Izabela Tortoza Enf. Luciane Torrano Dr. Marcelo Nunes Superintendência de Recursos Próprios
3 O QUE É A SEPSE... Um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção; Também conhecida como infecção generalizada; A infecção pode estar localizada em apenas um órgão, provocando no organismo uma resposta com inflamação, na tentativa de combater o agente da infecção; Pode ser dividida em Sepse, Sepse Grave ou Choque Séptico; Cada quadro requer uma forma de identificação e tratamento. FONTE: Instituto Latino Americano de Sepse / Associação de Medicina Intensiva Brasileira
4 EM 1991, a Conferência de Consenso organizada pelo American College of Chest Physicians e pela Society of Critical Care Medicine, definiu os termos: SIRS: presença de pelo menos 2 itens - temperatura central > 38,3 ou < 36 C; -Frequência cardíaca > 90 bpm; - frequência respiratória > 90 rpm; - leucócitos totais > /mm3 ou < 4.000/mm3. SEPSE GRAVE Caracterizada pela presença dos critérios de sepse associada à evidência de hipoperfusão sanguínea ou disfunção de um ou mais órgãos. SEPSE É a Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) secundária a um processo infeccioso confirmado ou suspeito. CHOQUE SÉPTICO Sepse associada à hipotensão arterial (PAS < 90 mmhg ou PAM < 65 mmhg) não responsiva à reposição volêmica, sendo necessário o uso de DVA. FONTE: Instituto Latino Americano de Sepse / Associação de Medicina Intensiva Brasileira
5 PANORAMA NACIONAL E MUNDIAL- SEPSE Classificação por gravidade Sepse Grave Choque Séptico Mortalidade por gravidade Sepse Grave Choque Séptico Adesão ao Pacote 6 horas Brasil (ILAS ) N = ,9% 42,1% 32,9% 64,1% 23,4% Dados Mundiais (Crit Care Med (2):367-74) 33,2% 66,8% 23,9% 37,4% 21,5% FONTE: Relatório Campanha sobrevivendo à Sepse Fev/2014
6 Hospital Unimed Santa Helena 252 leitos UTI Adulto: 27 UTI Pediátrica: 14 UTI Neonatal: 22 Semi-Intensiva neonatal: 7 TMO: 8 Leitos de internação: 174 Salas Cirúrgicas Centro Cirúrgico Central: 8 Day Hospital: 2 Centro Obstétrico:4
7 OBJETIVOS DA REESTRUTUAÇÃO: REESTRUTURAÇÃO DO PROTOCOLO E O IMPACTO NO RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE X MORTALIDADE Reconhecer o paciente em sepse precoce: presença de dois sinais de alerta associado a um foco infeccioso confirmado ou suspeito; Padronizar o fluxo de atendimento ao paciente com critérios de elegibilidade para o protocolo; Diminuir a taxa de mortalidade para 35% em 1 ano (jan/2013 a dez/2013);
8 PROTOCOLO SEPSE ADULTO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA
9 Características da Reestruturação 1. Gerenciado institucionalmente desde 2009, com foco no tratamento da sepse grave e choque séptico; 2. Criação de um time responsável pelo protocolo em agosto de 2012; 3. Conjunto de medidas padronizadas no atendimento adequado ao paciente, com foco na prevenção da sepse; 4. Desenvolvimento de um Algoritmo de atendimento; 5. Capacitação dos profissionais envolvidos com apoio da educação continuada; 6. Adaptação e interação dos processos necessários para cumprimento das etapas; 7. Avaliação do desempenho através de indicadores; 8. Feedback mensal às áreas dos resultados obtidos. 9. Meta terapêutica de mortalidade atingida em 1 ano após implantação da cultura de Prevenção.
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12 Número de pacientes gerenciados desde a reestruturação FONTE: HUSH AGO 2012/DEZ n pacientes gerenciados Linear (n pacientes gerenciados) 0
13 agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outrubro novembro dezembro Número de pacientes em sepse FONTE: HUSH AGO 2012/DEZ n pacientes em sepse Linear (n pacientes em sepse)
14 % ADESÃO INSTITUCIONAL AO PACOTE 6 HORAS NA SEPSE GRAVE/CHOQUE SÉPTICO HUSH/2013 FONTE: HUSH AGO 2012/DEZ % 80% 60% 40% 20% 60% 50% 40% 42% 33% 36% 33% 28% 100% 90% 78% 80% 80% 70% 70% 67% 57% 57% 57% 54% 57% 56% 50% 40% PACOTE SEPSE GRAVE PACOTE CHOQUE SÉPTICO Meta 0% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
15 TAXA DE MORTALIDADE RELACIONADA À SEPSE ADULTO HUSH/2013 FONTE: HUSH AGO 2012/DEZ % 50% 40% 30% 20% 50% 34% 22% 44% 31% 18% 39% 19% 19% 29% 29% 14% % Mortalidad e Meta terapêutica Tendência 10% 0% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez META TERAPÊUTICA: REDUZIR A MORTALIDADE RELACIONADA A SEPSE PARA 35% ATÉ DEZEMBRO/13 Média 29%
16 HUSH X PANORAMA NACIONAL E MUNDIAL Classificação por gravidade Sepse Grave Choque Séptico Mortalidade por gravidade Sepse Grave Choque Séptico Adesão ao Pacote 6 horas Brasil (ILAS ) N = ,9% 42,1% 32,9% 64,1% 23,4% Dados Mundiais (Crit Care Med (2):367-74) 33,2% 66,8% 23,9% 37,4% 21,5% Dados HUSH / % 31% 1% 24% 57,7%
17 Links de interesse:
18 Obrigada Seu trabalho vai ocupar uma grande parte da sua vida, e a única maneira de estar verdadeiramente satisfeito é fazendo aquilo que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um ótimo trabalho é fazendo o que você ama fazer. Steve Jobs Enf. Izabela Tortoza Izabela.tortoza@unimedpaulistana.com.br Contato:
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