Introdução Segurança do Paciente. Profa. Fernanda Barboza
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1 Introdução Segurança do Paciente Profa. Fernanda Barboza
2 Segurança do paciente OMS: corresponde à redução ao mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.
3 Conteúdo programático Portaria nº 529/ Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). RDC nº 36/2013 Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde. Portarias e 2.095/2013 que institui protocolos básicos de Segurança do Paciente. RDC 63 - Boas práticas para o serviço de saúde Manuais do COREN SP Manuais da ANVISA
4 História da segurança do paciente No Brasil surgiu a acreditação hospitalar 1994 MS estabeleceu o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) e a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde (CNQPS) 1999: Sem penalização, mas com conhecimento e responsabilização, Errar é Humano: Construindo um Sistema de Saúde mais Seguro". Colocou a segurança do paciente em pauta na OMS. 2001: Criação da Rede Sentinela.
5 História da segurança do paciente 2004: Aliança Mundial para a Segurança do Paciente (OMS), Brasil torna-se um dos Estados signatários - Institui medidas que aumentem segurança e qualidade. 2007: Criação do NOTIVISA com foco nas suspeitas de reações adversas, inefetividade terapêutica e outros eventos adversos relacionados aos medicamentos consumidos no país. Posteriormente o NOTIVISA ampliou sua competência para notificar não apenas evento adverso de medicamentos, mas também outros eventos adversos e as queixas técnicas. 2011: RDC 63/ Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde (Credenciamento de serviços na Rede Sentinela) 2012: Projeto Paciente Pela Segurança do Paciente ANVISA
6 Atributos da qualidade A qualidade do cuidado em saúde é composta por diversos atributos, que incluem: eficácia efetividade eficiência otimização aceitabilidade legitimidade equidade.
7 Qualidade dos serviços de saúde Instituto de Medicina (IOM) dos EUA definiu qualidade do cuidado como o grau com que os serviços de saúde voltados para cuidar de pacientes individuais ou de populações aumentam a chance de produzir os resultados desejados e são consistentes com o conhecimento profissional atual. Problemas de qualidade nos serviços de saúde: (i) sobreutilização- o cuidado de saúde prestado apresenta maior chance de provocar dano ao paciente do que benefícios. (ii) utilização inadequada - refere-se àqueles problemas preveníveis associados ao cuidado de saúde e relaciona-se às questões do domínio da segurança do paciente (iii) subutilização- - refere-se à ausência de prestação de cuidado de saúde, quando este poderia produzir benefício para o paciente.
8 História da segurança do paciente Em 2013: 1. Portarias GM/MS 1377 e 2095/2013: 6 Protocolos Básicos de Segurança do Paciente; 2. Portaria 529/2013: Programa nacional de segurança do paciente (PNSP); 3. RDC Nº 36/2013: Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. 4. Manual ANVISA: Assistência Segura: Uma reflexão Teórica Aplicada à Prática 2016: Manual ANVISA Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. 2017: Manual da ANVISA: Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde.
9 Ações da Opas/OMS Brasil no movimento mundial para a Segurança do Paciente OMS Aliança Mundial pela Segurança do paciente Desafios globais 2005/2006-1º desafio- Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura. O propósito era promover a higiene das mãos como método sensível e efetivo para a prevenção das infecções. 2007/2008 2º desafio- Cirurgias Seguras Salvam Vidas - apresenta o objetivo de diminuir a morbimortalidade causada pelas intervenções cirúrgicas Medicação sem danos é o tema do Terceiro Desafio Global
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15 As áreas de ação da OMS sobre Segurança do Paciente Área de ação 1 - desafios globais Área de ação 2 - Pacientes pela Segurança do Paciente Área de ação 3 - Pesquisa em Segurança do Paciente e desenvolvimento de ferramentas de prevenção. Área de ação 4 - Taxonomia/Classificação Internacional para Segurança do Paciente desenvolve um sistema internacionalmente aceito de classificação da informação em segurança do paciente, promovendo efetivo aprendizado global. Área de ação 5 - Relato e Aprendizagem promovem ferramentas valiosas de notificação, análise, investigação e abordagens que identificam fontes e causas de riscos, propiciando a realização de ações de aprendizado e prevenção de eventos adversos.
16 As áreas de ação da OMS sobre Segurança do Paciente Área de ação 6 - Soluções para Segurança do Paciente tratam de intervenções e ações práticas para prevenção de dano ao paciente. Área de ação 7 - Alto 5S difunde boas práticas para a mudança organizacional, clínica e de equipe, como: cuidados no preparo de soluções concentradas de eletrólitos; controle da medicação nas transições de cuidado; realização de procedimentos corretos nos sítios corretos; prevenção de falhas de comunicação durante a passagem de plantão; prevenção e redução de Iras. Área de ação 8 - Tecnologia para segurança do paciente foca na utilização de novas tecnologias para promoção da segurança do paciente. Área de ação 9 - Gerenciando conhecimento irá reunir e compartilhar conhecimentos sobre a evolução mundial da segurança do paciente. Área de ação 10 - Eliminando infecção da corrente sanguínea associada a cateter central concentrará esforços mundiais para ações de prevenção, controle e eliminação deste tipo de infecção em serviços de saúde.
17 As áreas de ação da OMS sobre Segurança do Paciente Área de ação 11 - Educação para cuidado seguro desenvolve guias curriculares para estudantes da área da saúde, voltados para a segurança do paciente. Área de ação 12 - Prêmio de segurança envolverá prêmios internacionais de excelência no campo da segurança do paciente, impulsionando mudança e melhoria nesta área. Área de ação 13 - Checklists para a área da saúde vem desenvolvendo outras listas de verificação de segurança em serviços de saúde (após averiguação do sucesso da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica na diminuição da morbidade e mortalidade de pacientes, tais como: check-lists para Influenza A (H1N1), parto seguro e segurança do recém-nascido.
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