Manejo de pastagens 24/03/2015. Diagnóstico das pastagens no Brasil Doc 402 Embrapa. Universidade Federal de Santa Catarina Campus de Curitibanos

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1 24/03/2015 Universidade Federal de Santa Catarina Campus de Curitibanos Manejo de pastagens Profa. Kelen Cristina Basso Março de 2015 Cronograma geral Segunda (02/03): Apresentação e definição de horários do mini curso; conteúdo e expectativas do grupo Início do mini curso (Dados gerais das pastagens; ecologia do pastejo...) Terça (03/03): Ferramentas do Manejo de pastagens ; Sistemas e métodos de pastejo; Interceptação luminosa; Manejo e consumo; Manejo e VN Cálculos de divisão* Quarta (04/03): Prática no Campo: Formação de pastagens e avaliação da produção; Quinta (05/03): Prática no Campo: Formação de pastagens e avaliação da produção Cálculos e planejamento forrageiro (tarde) Laboratório?! Sexta (06/03): Vídeo Conferência Respostas a dúvidas; análise geral do curso e proposta para novos eventos Encerramento??! Diagnóstico das pastagens no Brasil Doc 402 Embrapa 1 Extensão territorial; atividade pioneira; histórico Recuperação; manejo; cultivares; tecnologias; genética animal Sobrevivência!!! 2 1 FAO (2009): Degradação das pastagens - Capacidade de suporte; Para cada hectare de pastagem recuperada, cerca de 3 ha poderiam, teoricamente, ser liberados para outros fins não pecuários; GEE 1

2 24/03/2015 Atuações zootécnicas: aumento da produtividade importantes e de impacto sobre a produção de metano produto ou a área explorada. Simulação: Ruminantes se adaptam a uma grande diversidade de ambientes Resistência ao Pastejo (Mecanismo desenvolvido pelas plantas para sobreviver em sistemas de pastejo) Habitats extremos, clima, estações e mudança na dieta temperaturas desertos calor pântanos plantas subaquáticas Neve baixas Migração vertical e horizontal déficit de água Antílope 4 kg Girafa 800 kg Tamanho do corpo não determina a seletividade quanto às características morfo-fisiológicas do alimento Eland Gigante 800 kg Raficero 12 kg Búfalo 800 kg Ouribi 15 kg Escape Redução na probabilidade de ser pastejado Tolerância Aumento no crescimento após o pastejo Muito seletivos Seletividade média Pouco seletivos Adaptado de Hofmann (1989) Características morfológicas Compostos bioquímicos Características morfológicas Características fisiológicas Adaptado de Briske (1986) É possível criar ambiente pastoril adequado? 2

3 24/03/2015 Objetivos com o manejo do pastejo: Garantir a lucratividade do sistema produtivo; Manter a perenidade e a produtividade da planta forrageira e do animal; Durante o pastejo, ocorre um conflito de interesses: 3,8% ANIMAL 7,5% vs. Consumo preferencial de folhas PLANTA Manutenção da sua área foliar 14,7% 10,5% Objetivos com o manejo do pastejo: Evitar o subpastejo; Pequena quantidade de animais na pastagem. Características do pasto: altura do pasto massa de forragem qualidade da forragem desempenho animal seletividade produção por área Objetivos com o manejo do pastejo: Evitar o sobrepastejo; Número excessivo de animais na pastagem. Características do pasto: altura do pasto massa de forragem taxa de crescimento produção consumo individual < desempenho vida útil da pastagem vida útil da pastagem (????) LOTAÇÃO INTERMINTENTE OU CONTÍNUA Métodos de pastejo Lotação Contínua Os animais têm acesso irrestrito a toda área de pastejo por um período longo Lotação intermitente/rotativa A pastagem é dividida em piquetes que são submetidos a períodos controlados de pastejo (períodos de ocupação) e de descanso. 3

4 24/03/2015 Manejo do pastejo referenciais: Faixas de alturas de entrada e saída dos animais lotação rotativa Faixas de alturas de manutenção lotação contínua (Lupinacci,2002) QUAL É O MELHOR????? Produção animal em pastagens Recursos solo clima planta forragem produzida forragem consumida produto animal Processo fotossintético das plantas (energia solar) água e nutrientes fornecidos pelo solo Crescimento (2-4%) Utilização (40-80%) Conversão (2-5%) Consumo (pastejo) e conversão Biomassa produzida Controle da desfolha Influencia o crescimento da planta Hodgson (1990) Produção Manejo do pastejo Produto animal Pastejo seletivo Comportamento ingestivo Controle da desfolha = Manejo do pastejo Eficiência de colheita Objetivo: % de folhas na dieta do animal Entender e controlar os processos de crescimento e desenvolvimento que resultam na produção da forragem a ser consumida. Conhecer e compreender não apenas o processo de transformação da forragem em produto animal. Entender e controlar o consumo de forragem 99,5% 4

5 Taxa dos Processos (kg ha -1 dia -1 ) 24/03/2015 Eficiência de colheita CONDIÇÃO DE PRÉ-PASTEJO Crescimento e desenvolvimento afetam a dinâmica das plantas forrageiras. 55%...80%??? Pré-pastejo = cm Pós-pastejo = cm Diferentes respostas de acordo com as variáveis ambientais e manejo do pastejo. Entendimento do processo produtivo, permite o planejamento, de forma orientada, de sistemas de produção eficientes. (Silveira, 2010) LOTAÇÃO INTERMINTENTE LOTAÇÃO INTERMINTENTE O acúmulo de forragem no começo é relativamente lento... Então acelera... Semanas Semanas Acúmulo de forragem Acúmulo de forragem LOTAÇÃO INTERMINTENTE LOTAÇÃO CONTÍNUA Crescimento Semanas Acúmulo de forragem Diminui novamente a medida que a senescência aumenta igualando-se a taxa de produção forrageira, neste ponto, a taxa de acúmulo da forragem é zero. Senescência e Morte de Tecidos Acúmulo de Forragem Altura Média do Pasto (cm) Estrutura do Pasto Adaptado de Hodgson (1990) 5

6 Acúmulo (kg/ha) Ganho/área (kg/ha) e ganho/animal (kg/an.dia) Intervalo entre pastejos (dias) kg MS/ha 24/03/ LUPINACCI, 2002 B B. brizantha cv. Marandu A Altura do Pasto (cm) Linha de tendência das médias Equilíbrio dinâmico ocorre em pastos mantidos entre 20 e 40 cm de altura. A A Kg MS/ha LOTAÇÃO INTERMINTENTE Hastes Colmo M. Material morto morto 00 0, , ,55 9 0, ,65 0, ,75 0,8 0,85 0,9 0, ,4 Dias Interceptação de rebrotação Luminosa Interceptação de luz do dossel (%) Acúmulo de colmo e material morto durante a rebrotação de cultivares de Panicum maximum (Tobiatã, Tanzânia, Mombaça, Massai e Atlas) submetidos a regimes de corte (Fonte: Moreno, 2004). LOTAÇÃO INTERMINTENTE O período de descanso é determinado pela estação do ano Dias de rebrotação Acúmulo de colmos e material morto durante a rebrotação de cultivares de Brachiaria (Basilisk, Marandu, Xaraés, Arapoti e Capiporã) submetidos a regimes de corte (Lara, 2007) /90 Altura do resíduo/altura no pré-pastejo Primavera Verão Outono/Inverno Figura: Intervalo médio entre pastejos em capim- Mombaça. CARNEVALLI, 2003 Objetivos com o manejo do pastejo: Trabalhar na capacidade de suporte Ambiente pastoril adequado? Ganho/animal Ganho/área Subpastejo Amplitude ótima Sobrepastejo mínima ótima máxima Taxa de lotação (animal/ha ou UA/ha) Fonte: Adaptado de Mott (1960). 6

7 Tempo por bocado (segundos) Massa do bocado (g MS) Taxa de consumo (g MS/kg peso.min) Taxa de bocados (bocados/min) 24/03/2015 Ambiente pastoril adequado? Perguntas que não deveriam ser feitas - Qual o melhor capim? - Aguenta pisoteio? - Qual o teor de PB desse capim? - Precisa adubar? Hodgson, 1990 Consumo de forragem de novilhas de corte em pastos de Brachiaria brizantha mantidos a 10, 20, 30 e 40 cm por meio de lotação contínua e taxa de lotação variável (Adaptado de Sarmento, 2003). ATIVIDADES DURANTE UM DIA 1,4 1,0 0,6 y = 9,054 x 184,98 R 2 = 0, , y = - 0,188 x + 42,938 R 2 = 0, ,5 0,14 3,5 y = 0,023 x + 0,399 R 2 = 0,68 0,10 2,5 0,06 1,5 0,02 y = - 0,00002 x 2 + 0,004 x 0,123 R 2 = 0, Altura do pasto (cm) Comportamento ingestivo de novilhas leiteiras da raça Holandês Preto e Branco em pastos de capim-mombaça sob pastejo intermitente (rotativo) (Adaptado de Silva, 2004). Pastejo ruminação Ócio 42 Sarmento,

8 acúmulo e senescência de folhas (cm/perfilho.dia) 24/03/2015 NA PRÁTICA???? Tamanho do bocado de vacas da raça Jersey, pastejando Setaria anceps, % de folhas e de caule (28 e 42 dias após adubação nitrogenada) e diferentes doses de nitrogênio. Stobbs, 1973 Produção de forragem de capim-mombaça (ton/ha). Resíduo (cm) Interceptação luminosa (%) Média 30 26,90 24,90 25,90 a 50 17,92 20,28 19,10 b Média 22,41 22,59 22,50 Médias na mesma coluna seguidas de mesma letra minúscula não diferem entre si (P>0,10). Produção de forragem de capim-mombaça (ton/ha). Resíduo (cm) Interceptação luminosa (%) Média 30 26,90 24,90 25,90 a 50 17,92 20,28 19,10 b Média 22,41 22,59 22,50 Médias na mesma coluna seguidas de mesma letra minúscula não diferem entre si (P>0,10). Maior produção de forragem quando o capim-mombaça é manejado com 30 cm de resíduo pós-pastejo. CARNEVALLI, 2003 CARNEVALLI, Capim-mombaça 95 % IL folhas Colmos senescência 49,3 82,9 94,3 110,3 altura do pasto (cm) 2,26 2,71 4,85 6,56 90 cm acúmulo de colmos (cm/perfilho.dia) Produção de lâminas foliares de capim-tanzânia. Interceptação luminosa (%) Resíduo Média 25 9,00 b 10,56 a 8,03 c 9,21 A 50 8,36 bc 8,06 c 6,75 d 7,72 B Média 8,68 A 9,33 A 7,39 B 8,47 Médias seguidas de mesma letra minúscula comparam efeito tratamento ao nível de probabilidade de 10% Médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha, comparando níveis de interceptação de luz, e na coluna, comparando resíduo, não diferem entre si (P>0,10). IAF Fonte: Carnevalli (2004) 2. Controle da utilização BARBOSA,

9 Acúmulo e senescência de folha (cm/perfilho) 24/03/ cm 30 95% IL 24 Folhas Colmos 6 Senescência 0 63,2 91,1 95,9 99,1 Interceptação de luz (%) 2,0 3,2 4,1 6,0 IAF 49,0 62,0 73,7 87,0 Altura do dossel (cm) 08/12 28/12 (20) 04/01 (27) Datas (dias) 14/01 (37) Acúmulo de colmos (cm/perfilho) Dinâmica do acúmulo de forragem durante a rebrotação do capim-tanzânia. BARBOSA, 2004 Produção diária de leite 1 (kg/vaca.dia) em pastos de capimelefante pastejados a 95% de IL ou 27 dias de intervalo entre pastejos. Altura do pasto (cm) Resposta 100 (95% IL) 120 (27 d) Diferença 2006: kg leite/vaca.dia 17,6 14,9 +18,1% UA/ha 8,3 5,8 +43,1% kg leite/ha.dia 114,0 75,0 +52,0% 2007: kg leite/vaca.dia 13,0 11,0 +18,2% UA/ha 9,2 6,7 +37,3% kg leite/ha.dia 83,5 57,0 +46,5% Fonte: Voltolini (2006) e Carareto (2007) 52 Produção diária de leite (kg/vaca.dia) em pastos de capimmombaça pastejados a 90 ou 140 cm de altura pré-pastejo. Altura do pasto (cm) Mês Janeiro 15,7 12,1 Fevereiro 12,3 9,5 Média 14,0 a 10,8 b Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si (P > 0,05) kg ganho de peso ha A 650 A % B 22% 530 B Colher, sempre, muito bem o que se produz, 0 pouco ou muito. Em se colhendo bem, investir 25 Necessidade 35 de conhecer 50 o ponto 200 de em crescimento Altura pré-pastejo e conversão, ou Dose seja, de nitrogênio adubação, colheita (cm) da forragem produzida! (kg ha -1 ) irrigação, suplementação etc.. Hack (2004) Ganho de peso por unidade de área (kg ha -1 ) de novilhos Nelore em pastos de capimmarandu submetidos a estratégias de pastejo rotativo e doses de nitrogênio de janeiro de 2009 a março de 2010 (Fonte: Gimenes, 2010). 9

10 Acúmulo (kg/ha) 24/03/2015 B. brizantha cv. Marandu Influência da altura do pasto (cm) na Taxa de Lotação (UA/na) e no ganho de peso vivo (kg/cab/ e kg/ha/ano) de novilhas em pastagem de Brachiaria brizantha sob lotação A A A contínua Altura do pasto (cm) Taxa de Lotação 9,53 7,50 6,71 4, B Altura do Pasto (cm) Linha de tendência das médias Equilíbrio dinâmico ocorre em pastos mantidos entre 20 e 40 cm de altura. (UA/ha) Ganho de PV (kg/cab) 0,15 0,65 0,90 1,18 (kg/ha/ano) 72,8 491,5 653,60 489,1 (Hodgson e Da Silva, 2002) LUPINACCI, 2002 Implicações práticas Lotação rotativo: Planta forrageira Altura de entrada (cm) Altura de saída (cm) Mombaça a 50 Tanzânia Aruana a a 15 Elefante (Cameroon) a 50 Marandu a 15 Xaraés a a 60% da altura de entrada Mulato a 20 Tifton a 15 Coastcross e Florakirk a 15 Teor de PB no concentrado Composição dos concentrados experimentais Capim elefante com 18,5% de PB Ingredientes % MS Total T1 T2 T3 Milho moído fino 95,4 83,8 72,2 Farelo de soja 0,0 11,6 23,2 Mineral 4,6 4,6 4,6 Composição do concentrado PB (% MS) 8,7 13,4 18,1 Danés (2010) 10

11 24/03/2015 Variável analisada T1 (8,7% PB) T2 (13,4% PB) T3 (18,1% PB) Peso das vacas (kg) DEL médio (dias) Consumo de concentrado (kg/dia) 6,8 6,8 6,8 Leite (kg/dia) 19,5 19,2 19,6 Gordura (%) 3,53 3,47 3,43 Proteína (%) 3,22 3,26 3,35 Caseína (%) 2,59 2,61 2,67 NUL (mg/dl) 8,43 c 10,45 b 13,05 a Médias seguidas da mesma letra minúscula nas linhas não são diferentes (P> 0.05) Danés (2010) Dinâmica do Crescimento das Plantas (STODDART et al., 1975) Crescimento vegetativo Alongamento entrenó Alongamento do caule Formação da Inflorescência Produção de sementes Efeito da pressão de pastejo na composição botânica e proporção relativa de plantas palatáveis, não palatáveis e invasoras 11

12 24/03/2015 Metas de altura para entrada e saída dos animais em pastos manejados utilizando a interceptação luminosa (IL) de 95% como parâmetro. Planta Forrageira Altura do Pasto (cm) Referência Entrada Saída Mombaça a 50 Carnevalli et al., (2006) Tanzânia a 50 Difante, (2005); Barbosa et al., (2007) Xaraés a 20 Pedreira, (2006) Elefante (Cameroon) a 50 Voltolini, (2006) Marandu a 15 Zeferino, (2006); Sarmento, (2007); Souza Júnior, (2007); Trindade, (2007) Tifton a 15 Da Silva e Corsi (2003) Coastcross a 15 Da Silva e Corsi (2003) Manejo da pastagem e composição morfológica da forragem INTENSIDADE x FREQUÊNCIA DE PASTEJO Fonte Forragem Critério para ID Folhas % MS Colmos % MS Senescido % MS Voltolini (2006) Elefante 27 dias fixos 48,0 46,0 6,0 Voltolini (2006) Elefante 95% de IL 53,0 42,0 5,0 4 ciclos de pastejo Carareto (2007) Elefante 27 dias fixos 47,9 45,7 6,4 Carareto (2007) Elefante 95% de IL 54,3 40,9 4,8 3 ciclos de pastejo Correia (2006) Marandu 30 dias fixos Correia (2006) Marandu 21 dias fixos 34 32,7 33,3 Costa (2007) Marandu 95% de IL Figura - Efeitos da desfolhação leve ou intensa sobre o padrão de crescimento de espécies forrageiras (Rodrigues & Rodrigues, 1987). 70 Seletividade na pastagem como um todo 1000 kg MS/ha 3000 kg MS/ha Manejo com lotação inadequada, sobra de pasto Teoria do forrageamento ótimo (Stephens & Krebs, 1986): os animais tentam maximizar o consumo de energia e minimizar os gastos

13 24/03/2015 CUSTO DE FORMAÇÃO DE PASTAGENS Lotação nas águas, 8 vacas/ha Formação: R$ 800,00/ha Manutenção: 377,00 /ha PRODUÇÃO DE LEITE/ÁGUAS Custo anual, pastagem bem manejada, reformada a cada 10 anos, Formação, R$ 800,00/10 anos = R$ 80,00 Manutenção: R$ 377,00 Total R$ 457,00, ou seja, R$ 1,25/ha/dia R$ 1,25/8 vacas = R$ 0,16 vaca/dia 1 L leite R$ 0,40. Gasto 3,12 L/ha/dia, 1 ha produz 80 L/ha/dia Produção: 200 dias, 8 vacas/ha, 10 L/vaca = L/ha Receita: R$ 0,40= R$ 6.400,00 Capim Tanzânia, produção de 12 t MS/ha no período das águas (200 dias) Manejo: Pastejo rotacionado, 35 dias de descanso e 5 de ocupação. NP= Periodo de descanso + 1 Período de ocupação NP= = 8 piquetes 5 Áreas dos piquetes = / 8 = 1250 m 2 Cada piquete usado durante 05 dias = Área/dia = 250 m 2 /dia Produção de forragem por ciclo de pastejo = 200 dias/ 40 = 5,0 ciclos Produção de MS por ciclo = kg MS/5,0 = kg MS/ciclo 1 ha ( m 2 ) kg MS 1 piquete (1250 m 2 ) 300 kg MS/piquete Cálculos de Taxa de Lotação 1 piquete será usado durante cinco dias = 300/ 05 dias = 60,0 kg MS/dia Cálculos de Taxa de Lotação Consumo de forragem Uma vaca de 450 kg de peso vivo, consumindo 2% de MS/PV, perda no pastejo de 40%. 450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia Considerando as perdas no pastejo de 40% 60% 9,0 kg MS 100% X = 15 kg de MS/dia Piquete tem a oferta de 60 kg MS/dia 15 kg MS 1 vaca 60 kg MS X = 4 vacas Área por vaca/dia 1 piquete tem 1250 m 2 / 5 dias = 250 m 2 /dia Área por vaca = 250 m 2 /dia/ 4 vacas = 62,5 m 2 vaca/dia Considerando as perdas no pastejo de 30% 70% 9,0 kg MS 100% X = 12,85 kg de MS/dia Piquete tem a oferta de 60 kg MS/dia 12,85 kg MS 1 vaca 60 kg MS X = 5 vacas Cálculos de Taxa de Lotação Área por vaca/dia 1 piquete tem 1250 m 2 / 5 dias = 250 m 2 /dia Área por vaca = 250 m 2 /dia/ 5 vacas = 50 m 2 vaca/dia Cálculos de Taxa de Lotação Capim Elefante, produção de 15 t MS/ha no período das águas (200 dias) Manejo: Pastejo rotacionado, 45 dias de descanso e 1 de ocupação. NP= Periodo de descanso + 1 Período de ocupação NP= = 46 piquetes 1 Áreas dos piquetes = / 46 = 217,4 m 2 Cálculos de Taxa de Lotação Produção de forragem por ciclo de pastejo = 200 dias/ 46= 4,3 ciclos Produção de MS por ciclo = kg MS/4,3 = 3.488,3 kg MS/ciclo 1 ha ( m2) 3.488,3 kg MS 1 piquete (217,4 m2) 75,8 kg MS/piquete Consumo de forragem Uma vaca de 450 kg de peso vivo, consumindo 2% de MS/PV, perda no pastejo de 50%. 450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia Considerando as perdas no pastejo 50% 9,0 kg MS 100% X = 18 kg de MS/dia Piquete tem a oferta de 75,8 kg MS/dia 18 kg MS 1 vaca 75,8 kg MS X = 4,2 vacas Cálculos de Taxa de Lotação Área por vaca/dia Área por vaca = 217,4 m2/dia/ 4,2 vacas = 51,8 m 2 vaca/dia 13

14 24/03/2015 Cálculos de Taxa de Lotação Potencial produtivo das principais espécies Perda no pastejo de 30%. 450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia Considerando as perdas no pastejo 70% 9,0 kg MS 100% X = 12,85 kg de MS/dia Piquete tem a oferta de 75,8 kg MS/dia 12,85 kg MS 1 vaca 75,8 kg MS X = 6 vacas Área por vaca/dia Área por vaca = 217,4 m2/dia/ 6 vacas = 36,2 m2 vaca/dia Inverno Kg/MS/ha Produção PB/ha Altura Entrada Altura saída Aveia 3500 a a a a 13 Azévem 4000 a a a a 10 Ervilhaca 2000 a a a a 15 Trevo branco 4000 a a a a 15 Trevo vermelho 4000 a a a a 15 Verão Hemarthria 7000 a a a a 10 Tifton 5000 a a a a 10 Pioneiro a a a a 35 Aruana 8000 a a a a 20 Milheto 6000 a a a a 30 Sorgo 7000 a a a a 30 Milho - silagem a a a 35% MS 14

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