Aspectos de Forma em Plantas Forrageiras
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- Maria dos Santos da Silva Gentil
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1 LZT 520 Plantas Forrageiras e Pastagens Aspectos de Forma em Plantas Forrageiras MORFOLOGIA E DESENVOLVIMENTO ESTRUTURAL RELACIONADOS COM A PRODUÇÃO E O MANEJO DE PASTAGENS
2 Duas famílias Poaceae (Gramineae) Gramas, capins, "pasto" Fabaceae (Leguminosae) Leguminosas, "vagens"
3 A planta forrageira - Co-evolução com os grandes herbívoros em ecossistemas de alta pressão de seleção (pastejo, fogo, seca...)
4 Van Soest (1994)
5 A planta forrageira - Nas espécies perenes, reflexos sobre morfologia, fisiologia e fenologia - Resultado: organismos altamente especializados, especialmente as gramíneas perenes
6 Princípios da produção e perenidade das plantas forrageiras VIGOR DE REBROTAÇÃO Área foliar Meristemas Reservas orgânicas
7 FORMA (morfologia, ou como a planta é)
8 Parte aérea Folhas Colmos Lâmina/Limbo Conexão com o colmo: Bainha/pecíolo Características específicas gram. x leg. Sistema radicular Funções "mecânicas" Absorção de água e nutrientes Armazenamento de reservas
9 GRAMÍNEAS PARTE AÉREA
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18 Aspectos morfológicos das folhas das gramíneas
19 - Vascularização paralela (e paralela à nervura central) - Formato lanceolado
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21 PSEUDOCOLMO
22 Margens abertas e separadas Margens abertas e sobrepostas Margens fechadas
23 Bainhas achatadas Bainhas arredondadas
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25 Lâmina foliar Bainha foliar Perfilho em desenvolvimento Meristema apical Folha jovem Gema axilar Raízes
26 Ponto de crescimento
27 NÓ COLMO ENTRE-NÓ
28 GEMA AXILAR - dá origem a perfilho aéreo (lateral) - germina sob condições específicas de ambiente e s/ dominância apical - novo perfilho é clone do perfilho-mãe - menos vigorosos que os perfilhos que lhes deram origem - importante na propagação vegetativa (elefante, Cynodons) - aplicações específicas no manejo de espécies com alto potencial de alongamento de colmos (Pennisetum, Panicum)
29 Qual a altura do colmo? Onde ele termina?
30 Corte longitudinal Fim (ou ápice) do colmo
31 Aqui ó! Tá vendo?
32 Pseudo-colmo (feixe de folhas jovens e bainhas) Colmo verdadeiro nós e entre-nós
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36 Para que serve esse conhecimento? 1) Compreender tolerância a níveis de intensidade de desfolhação por corte ou pastejo. Implicações sobre o desempenho do pasto e reflexos na persistência (questão da degradação). 2) Particularidades de manejo e entendimento da "hierarquia" existente no perfilho. - manejo de espécies de alto potencial de alongamento de colmos (capim-elefante e cultivares de Panicum) - estabelecimento vegetativo
37 ESTOLÃO Estolão caule de crescimento horizontal / possui nós e entrenós Local de armazenamento de reservas orgânicas Plantas estoloníferas
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47 LEGUMINOSAS PARTE AÉREA
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49 Aspectos morfológicos das folhas das leguminosas
50 - Vascularização reticulada
51 - Vascularização reticulada - Formatos diversos
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56 GRAMÍNEAS SISTEMA RADICULAR
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59 RIZOMA Rizoma diferenciação do sistema radicular / não é caule e, por isso, não possui nós e entrenós Local de armazenamento de reservas orgânicas Plantas rizomatosas
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62 NÍVEL DO SOLO
63 Funções de rizomas e estolões - conferir habilidade competitiva à espécie (capacidade de colonizar e ocupar novas áreas) - conferir habilidade de persistir a intempéries como fogo, seca, frio - armazenamento de compostos de reserva (por exemplo carboidratos não-estruturais) - material para propagação vegetativa; presença de pontos de crescimento
64 LEGUMINOSAS SISTEMA RADICULAR
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68 Nodulação em alfafa
69 O pasto como uma população de plantas
70 Produção por perfilho (g MS) Densidade populacional vs. produção por perfilho Perfilhos por m 2 colapso B Altura do pasto A
71 dez-06 jan-07 fev-07 mar-07 abr-07 mai-07 jun-07 jul-07 ago-07 set-07 out-07 nov-07 dez-07 jan-08 fev-08 Nº de perfilhos/m² Dinâmica populacional: aparecimento vs. mortalidade Dinâmica populacional de perfilhos em Brachiaria brizantha cv. Marandu sob lotação contínua mantida a 30 cm de altura e fertilizada com 450 kg/ha de N. (Caminha, 2010)
72 Porte e hábito de crescimento
73 - Cespitosas / eretas (porte médio a alto) Gramíneas - Geniculadas / decumbentes (porte médio) - Prostradas / rasteiras (porte baixo; presença de estolões)
74 Prostrada / rasteira Cynodon sp. Tifton 85
75 Decumbente Brachiaria decumbens Capim-braquiária
76 Semi-decumbente Brachiaria brizantha cv Marandu
77 Cespitosa / ereta Panicum maximum cv Tanzânia
78 Cespitosa / ereta Pennisetum purpureum capim-elefante
79 - Arbustivas / arbóreas (porte médio a alto) Leguminosas - Semi-arbustivas (porte médio) - Rasteiras (porte baixo; trepadeiras ou não)
80 Arachis pintoi amendoim forrageiro Porte baixo / rasteiro
81 Neonotonia wightii soja perene Porte baixo / rasteiro
82 Medicago sativa alfafa Porte médio / semi-arbustiva Porte baixo / rasteira
83 Cajanus cajan guandú Porte alto / arbustiva
84 Leucaena leucocephala leucena Porte alto / arbórea
85 Mensagem: Alterações em forma (morfologia) constituem adaptações das plantas forrageiras ao processo de desfolhação (resistência ao pastejo) Estas correspondem a modificações em: hábito de crescimento porte tamanho dos constituintes morfológicos propogação vegetativa Plantas mais resistentes ao pastejo são aquelas de maior flexibilidade (plasticidade fenotípica) Interação com alterações em função (fisiologia) na determinação da resistência ao pastejo assunto da próxima aula.
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