FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO DE RUMINANTES

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1 FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO DE RUMINANTES - Aparelho digestivo complexo - População de microrganismos do rúmen - Capacidade de digestão da fibra - Capacidade de utilização de nitrogênio não protéico - Síntese de algumas vitaminas B e K no rúmen

2 Utilização de carboidratos pelos ruminantes

3 Conteúdo Celular Ácidos Orgânicos Açúcares Amido Frutosanas Lamela Média Substâncias Pecticas b-glucanos Parede Celular Hemicelulose Celulose Lignina

4 Utilização de carboidratos pelos ruminantes

5 Utilização de compostos nitrogenados pelos ruminantes

6 Proteína -Proteína verdadeira - Proteína solúvel - Proteína de baixa degradação - Nitrogênio indigestível - Nitrogênio não proteico (uréia, biureto)

7 Metabolismo de compostos nitrogenados em ruminantes

8 Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras

9 Qualidade de Forragem Qualidade de forragem ou valor alimentício, normalmente é CONFUNDIDO com o valor nutritivo (Moore, 1994) Do ponto de vista dos nutricionistas e agrostologistas, o valor nutritivo (VN) é dependente de três componentes gerais: - Digestibilidade, - Consumo - Eficiência energética (Raymond, 1969) Valor Alimentício, Qualidade apresenta aspectos relacionados ao desempenho animal.

10 Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras Valor nutritivo: refer-se a composição química, digestibilidade e natureza dos produtos da digestão Qualidade de forragem: refere-se ao consumo de energia digestível

11 Qualidade de Forragem Figura 01. Fatores associados ao valor nutritivo da forragem Adaptado de Mott e Moore, 1970

12 Introdução

13 Inclusão da estrutura da pastagem no diagrama proposto por Mott e Moore (1970)

14 Conteúdo Celular Ácidos Orgânicos Açúcares Amido Frutosanas Lamela Média Substâncias Pecticas b-glucanos Parede Celular Hemicelulose Celulose Lignina

15 Valor alimentício Fatores que interferem na qualidade Espécie forrageira Idade da planta Fertilidade do solo Fatores ambientais

16 Freqüência de observações (%) Espécie Forrageira _ espécies tropicais espécies de clima temperado Digestibilidade da matéria seca (%) Valor nutritivo de plantas forrageiras Van Soest, (1994)

17 Tabela - Valores médios de proteína bruta e de digestibilidade de espécies forrageiras Espécies Digestibilidade (% da MS) Teor de PB (% da MS) Leguminosas de clima tropical 57 16,5 Gramíneas de clima tropical 54 9,2 Gramíneas de clima temperado 67 11,7 Leguminosas de clima temperado 61 17,5 Minson (1990)

18 Proporções (%) Fr 70 Fração carboidratos 60 C4 C TVL BPF ESC EPI MES Tecidos - Figura - Proporção de tecidos em lâminas foliares de gramíneas de clima tropical C4 e temperado C3. TVL (tecido vascular lignificado); BPF (feixes da bainha do parênquima); ESC (esclerênquima); EPI (epiderme); MES - - (mesofilo). - EPI Adaptado - de WILSON, (1997)

19 Fração carboidratos EAD BFVr BFVi TVL BFVe FLO MES EAB ESC Seção transversal da lâmina foliar do feno de capim-braquiária e as indicações dos tecidos mensurados na avaliação anatômica. Mesofilo (MES); Tecido vascular lignificado (TVL); Floema (FLO); Esclerênquima (ESC); Epiderme adaxial (EAD); Epiderme abaxial (EAB); paredes externa, interna e radial das células da bainha do feixe vascular (BFVe, BFVi e BFVr). Gobbi, (2004)

20 Fração carboidratos Seção transversal da lâmina foliar do feno de capim-braquiária com sítios de lignificação evidenciados pela luz polarizada (áreas mais claras e brilhantes). Gobbi, 2004

21 Fração carboidratos A Degradação das folhas após 48 horas de incubação: capim bermuda (A) capim dos pomares (B) B Akin et al., (1987)

22 Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras Parede Celular - Celulose (Carboidratos) - Hemicelulose (Carboidratos) - Lignina Conteúdo celular - Açucares solúveis (glicose, sacarose, frutose) - Amido - Ácidos orgânicos - Proteína

23 Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras A análise química pode não fornecer uma estimativa direta do VN de uma forragem, mas pode-se estabelecer relações estatísticas para se determinar a digestibilidade e o consumo. A utilização dessas relações é de importância para se predizer o desempenho animal através da análise dos teores de fibra, proteína, lignina e de outros componentes da forragem.

24 Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras

25 Determinação de matéria seca. O conteúdo de matéria seca (MS) não é considerada uma característica química por muitos pesquisadores em plantas forrageias, mas sua avaliação precisa é essencial para a acurácia das outras avaliações. Pequenos erros na avaliação da MS são ampliados no calculo das outras frações, afetando a determinação da qualidade da forragem.

26 Sistema de Análise de Weende O sistema de análise de Weende, também denominado de sistema de análise proximal para a determinação da composição química de plantas forrageiras, vêm sendo usado desde 1890 No sistema de análise de Weende os teores de cinzas ou matéria mineral (MM) são determinados após incineração da amostra a 550 C- 600 C. A fração proteína bruta (PB) é quantificada pelo método Kjeldhal, onde o nitrogênio total (NT) da amostra é dosado, e a seguir multiplicado por 6,25, considerando-se que todas as proteínas das plantas forrageiras contêm 16,0% de nitrogênio. A fibra bruta (FB) é avaliada mediante o tratamento da forragem com soluções de ácido e base fracas. No entanto, é importante ressaltar que alguns componentes da fibra (lignina, hemicelulose) são parcialmente solubilizados por esses produtos químicos.

27 Sistema de Análise de Weende A fração extrato etéreo (EE) é obtida após o tratamento da amostra com éter, sendo considerada como a porção de lipídeos (gordura) da forragem. Finalmente, a fração extrativo não nitrogenado (ENN) é calculada por diferença, onde se subtraem de 100 os valores obtidos para os demais componentes analisados, ou seja, ENN = (PB + FB + EE + MM).

28 Sistema de Análise de Weende Van Soest (1994) reporta que nenhuma das premissas anteriores é verdadeira e que o grau de erro varia consideravelmente em decorrência das seguintes considerações: 1- A fração EE inclui ceras e pigmentos de pouco valor nutricional, e a forragem não contém triglicerídeos. Além disto, os galactolipídeos das folhas possuem menor teor energético do que o fator 2,25 usado no cálculo do NDT. 2- O tecido vegetal contém quantidades variáveis de compostos nitrogenados, como ácidos nucléicos, amidas, nitratos, amônia e também frações associadas à lignina. O conteúdo de N da fração protéica varia de 15 a 16%, e esta corresponde a 70% do N total da planta.

29 Sistema de Análise de Weende Van Soest (1994) reporta que nenhuma das premissas anteriores é verdadeira e que o grau de erro varia consideravelmente em decorrência das seguintes considerações: 3- No sistema de análise usado para fibra bruta, é comum a digestibilidade da FB ser maior do que a do ENN, sendo tal fato explicado pela solubilização de parte da hemicelulose e da lignina durante as análises de FB. 4- No cálculo do ENN por diferença, ocorre o efeito cumulativo, em função dos erros cometidos nas demais avaliações.

30 Sistema de Análise de Weende O sistema proximal é a base para o cálculo do conteúdo de nutrientes digestíveis totais (NDT), segundo a seguinte fórmula: NDT = PD + (EED x 2,25) + FD + ENND Para o calculo assume-se as seguintes considerando-se as seguintes condições: a- A fração EE engloba lipídeos e gorduras, de maneira geral, os quais contêm 2,25 vezes mais energia do que os carboidratos. b- Todo o nitrogênio da amostra é de origem protéica, a qual contém 16% de N; daí a utilização do fator 6,25, ou seja, 100/16 = 6,25. c- A FB está constituída pela fração menos digestível da forragem. d- O ENN representa a fração de carboidratos altamente digestíveis.

31 Conteúdo Celular Ácidos Orgânicos Açúcares Amido Frutosanas Lamela Média Substâncias Pecticas b-glucanos Parede Celular Hemicelulose Celulose Lignina

32 Fracionamento dos carboidratos da forragem Sniffen et al., 1992

33 Conteúdo Celular Ácidos Orgânicos Açúcares Amido Frutosanas Lamela Média Substâncias Pecticas b-glucanos Parede Celular Hemicelulose Celulose Lignina

34 Sistema de Análise de Van Soest Parede Celular Celulose (Carboidratos) Hemicelulose (Carboidratos) Lignina

35 Van Soest, 1994

36 Fracionamento dos carboidratos da forragem Sniffen et al., 1992

37 Parede Celular Celulose É o polissacarídeo das plantas superiores mais estudado, consistindo de longas cadeis de glicose com ligações do tipo β 1-4, não ramificada Essa organização resulta em cadeias lineares ligadas entre se por pontes de hidrogênio. Outros polissacarídeos e a lignina podem estar associados a celulose, mas não há evidências de ligações covalentes entre eles.

38 Interações potenciais entre celulose e xilanas e organização da matriz da parede celular. Hatfield, 1989

39 Parede Celular Hemicelulose Trata-se de um polissacarídeo composto por diferentes tipos de açucares, destacando-se xilose, arabinose, ácido galacturônico, galctose, unidos por ligações do tipo β. A hemicelulose apresenta ligações covalentes com a lignina. A hemicelulose pode ser solubilizada por solução alcalina ou ácida.

40 Ligações de ácidos p-cumárico e ferúlico com componentes da parede celular Jung, 1989

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42 Valor alimentício Fração nitrogenada de gramíneas tropicais Um vez que CO 2 é concentrado antes de se ligar com a RUDP no ciclo das plantas C4, estas necessitam de menor quantidade desta enzima dos que as plantas C3 para uma mesma taxa de fotossíntese (Von Caemmerer, 2000). Consequentemente, as plantas C4 contem menor quantidade de RUDP, e de outras enzimas fotossintéticas, as quais juntas representam 50% do N protéico foliar (Long, 1999). Adesogan, (2009)

43 Métodos químicos para o fracionamento do N Weiss & Pell, 2007

44 Estimativa in situ da partição do N da forragem Weiss & Pell, 2007

45 Fracionamento da proteína total dos alimentos, conforme sua determinação, de acordo com os métodos propostos por Krishnamoorthy et al. (1982) e Licitra et al. (1996).

46 Tabela - Teores de compostos nitrogenados de forrageiras C3 e C4 Espécie PB %MS Frações A B1 B2 B3 C Fonte Plantas C Tifton85 13,7 34,8 10,7 15,4 19,6 19,5 Moreira, 2004 Tanzânia 12,2 24,0 5,9 21,1 40,0 9,0 Balsalobre et al., 2003 Mombaça 11,3 14,9 52,8 20,5 11,9 Lista et al Plantas C Alfafa 20,6 23,4 17,1 51,6 3,1 4,8 Elizalde et al., 1999 Aveia 20,6 95,5 4,1 0,5 Ferrola el at., 2008

47 Fatores que interferem na qualidade Espécie forrageira Idade da planta Fertilidade do solo Fatores ambientais

48 Fatores Ambientais Luz CO 2 H 2 0 Nutrientes do solo Estruturas de Resistências Pool Metabólico Reservas Van Soest, 1994 Estresse Doenças Clima Predadores

49 Freqüência de observações (%) Espécie Forrageira _ espécies tropicais espécies temperadas Digestibilidade da matéria seca (%) Valor nutritivo de plantas forrageiras Van Soest, 1994

50 Espécie Forrageira BFVr BFVi EAB BFVe TVL FLO ESC EAD MES Seção transversal da lâmina foliar do feno de capim-braquiária e as indicações dos tecidos mensurados na avaliação anatômica. Mesofilo (MES); Tecido vascular lignificado (TVL); Floema (FLO); Esclerênquima (ESC); Epiderme adaxial (EAD); Epiderme abaxial (EAB); paredes externa, interna e radial das células da bainha do feixe vascular (BFVe, BFVi e BFVr). Gobbi, 2004

51 Espécie Forrageira Seção transversal da lâmina foliar do feno de capim-braquiária com sítios de lignificação evidenciados pela luz polarizada (áreas mais claras e brilhantes). Gobbi, 2004

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53 Qualidade da forragem da folha e caule de gramíneas e leguminosas Collins, 1988

54 Produção de matéria seca e composição química em resposta ao crescimento (Blaser, 1988)

55 Qualidade da planta forrageira em função da idade Blaser, 1989

56 Relação entre idade da planta, digestibilidade e consumo Fonte Moore, 1980

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58 Fator de Manejo Adubação nitrogenada

59 Adubação nitrogenada Eficiência da adubação com nitrogênio (kg MS/kg N aplicado) em diferentes forrageiras. Espécie Doses (kg N/ha) Kg MS/kg N Citação Braquiarão 0 a ,2 a 20,7 Marcelino et al. (2001) Coast cross 0 a ,0 a 43,0 Primavesi et al. (2001) Elefante anão 0 a 600 5,0 a 11,0 Mistura et al. (2001) Panicum maximum 0 a ,5 a 89,2 Lugão et al. (2001) Tifton 85 0 a ,5 a 43,0 Alvim et al. (1999) Pangola 0 a ,0 a 44,0 Salles & Gonçalves, (1982) Cynodon 0 a ,0 Isepon et al. (1998) Adaptado de Balsalobre et al. (2002)

60 Adubação nitrogenada Respostas de gramíneas forrageiras tropicais à adubação nitrogenada, expressa em kg de peso vivo por kg de nitrogênio. Forrageiras kg PV/ kg N Referência Colonião 1,69 Quinn et al., 1961* Jaraguá e Colonião 1,57 Quinn et al., 1962* Pangola 2,80 Evans, 1968* Colonião, Bermuda 0,58 Lima et al., 1969* Elefante Napier 1,45 Lima et al., 1969* Pangola 1,82 Aronovich et al., 1970* Colonião 2,40 Gomide et al., 1971* Pangola Comum 0,90 Sartini, 1975* Pangola Taiwan 1,30 Sartini, 1975* Swannee bermuda 1,53 Sartini, 1975* Capim-elefante 2,44 Lourenço et al., 1978* Colonião 0,79 Favoretto et al., 1983* Colonião 1,57 Gomide et al., 1984* Jaraguá 0,65 Gomide et al., 1984* Capim Marandu 3,10 Lugão, 2001 Capim Marandu 3,53 Freitas, 2005 Capim Marandu 2,52 Fernades, 2003 * Adaptado de Gomide, 1989

61 Lâminas verdes (kg MS/ha) Eficiência (GPV/kg N) 4500 Adubação nitrogenada 3, , , , Lâminas verdes Eficiência de utilização Doses de Nitrogênio (kg/ha/ano) 2,7 2,6 2,5 2,4 Produção de matéria seca de lâmina foliar (kg MS/ha) e eficiência de utilização do nitrogênio (ganho de peso vivo para cada quilo de nitrogênio aplicado), em pastagem de Panicum maximum Jacq. (acesso BRA ), submetidas a doses crescentes de nitrogênio. Lugão, 2001.

62 Lucro (R$/ha) Relação lucro/receita (%) 600 Adubação nitrogenada 40, ,00 30, , , ,00 10, Lucro (R$/ha) Lucro/Receita 5, Doses de nitrogênio (kg N/ha) 0,00 Lucro por unidade de área e relação lucro/receita, obtida em áreas de Panicum maximum Jacq. (acesso BRA ), submetidas a doses de nitrogênio Lugão, 2001

63 Adubação nitrogenada Estimativa do aumento de ganho de peso vivo por Kg de N aplicado, em função do peso vivo e da eficiência de utilização da forragem.

64 Tamanho do bocado de vacas da raça Jersey, pastejando Setaria anceps, % de folhas e de caule (28 e 42 dias após adubação nitrogenada) e diferentes doses de nitrogênio. Stobbs, 1973

65 CONSUMO DE FORRAGEM O consumo de matéria seca é o principal fator que controla a produção de ruminantes alimentados com plantas forrageiras. O consumo corresponde a 70% da qualidade da forragem.

66 Fatores que interferem no consumo dos ruminantes Fonte Moore, 1980

67 Fatores que interferem no consumo Ambiente Temperatura Umidade relativa Radiação solar

68 Fatores que interferem no consumo Animal Espécie Tamanho do animal Estado nutricional prévio Aspectos fisiológicos Ecto e endoparasitos

69 Fatores que interferem no consumo Forragem Qualidade Quantidade Estrutura da planta Densidade de folhas Presença de pêlos e espinhos Aceitabilidade da forragem Processamento da forragem Contato prévio com a forragem Manejo

70 Consumo forragem (kg MS/animal.dia) Nutricional Não-nutricional Massa de forragem (kg MS/ha) Massa de forragem verde (kg MS/ha) Altura do pasto (cm) Oferta de forragem (kg MS/animal.dia) (kg MS/kg PV.dia) Massa de forragem residual (kg MS/ha) Consumo de forragem em condições de pastejo (Adaptado de Poppi et al., 1987).

71 Espécies Forrrageiras

72 Estrutura da planta Densidade de folhas

73 Estrutura da planta Densidade de folhas

74 Estrutura da planta Densidade de folhas

75 Estrutura da planta Densidade de folhas

76 CONSUMO DE FORRAGEM Consumo= T x R x S C= Consumo de matéria seca (MS) T= Tempo de pastejo S= Tamanho do bocado Número de bocados: T x R

77 CONSUMO DE FORRAGEM Consumo= T x R x S Tempo de pastejo: depende das interações entre o animal e o ambiente Pastagens tropicais: Boa qualidade: < 7 horas/dia Má qualidade: horas/dia

78 CONSUMO DE FORRAGEM Consumo= T x R x S Número de bocados: a 36000/dia Tamanho do bocado: 0,05 a 0,80 g MO Restrição no consumo, quando o tamanho do bocado é menor do que 0,3 g MO

79 Consumo Consumo de forragem bovinos em pastos de capim-marandu mantidos em quatro alturas de dossel forrageiro, sob regime de lotação contínua e taxa de lotação variável. Sarmento, 2003

80 Consumo de forragem (kg MS/100 kg PV) 2,3 1,9 y = 0,453Ln(x) + 0,3472 R 2 = 0,9466 1,5 1, Altura do dossel forrageiro (cm) Consumo de forragem de bovinos em pastos de capim-marandu mantidos em quatro alturas de dossel forrageiro sob regime de lotação contínua e taxa de lotação variável Sarmento, 2003

81 Disponibilidade de forragem e Desempenho animal

82 Relações entre forragem disponível e produções por animal e por área Blaser, 1988

83 Relação entre oferta de forragem, consumo e eficiência de utilização (Hodgson, 1990)

84 Disponibilidade de forragem, digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) relacionado ao desempenho animal (Wheeler, 1981).

85 Pastejo seletivo

86 Pastejo seletivo

87 Pastejo seletivo

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91 Cruzado Nelore 1º dia pastejo

92 Cruzado Nelore 3º dia pastejo

93 Extrusa úmida do cruzamento industrial Extrusa Nelore Cruzamento industrial

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95 Pastejo seletivo

96 Composição da planta em relação ao pastejo e resíduo remanescente (Blaser, 1988)

97 Pastejo seletivo

98 Pastejo seletivo

99 Pastejo seletivo

100 Valores de proteína bruta (PB) e de digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) de amostras de capim braquiária brizantha colhido por diferentes métodos no período da águas Reis et al., 2004

101 Valores de proteína bruta (PB) e de digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) de amostras de caules de capim braquiária brizantha colhido por diferentes métodos no período da seca Reis et al., 2004

102 Pastejo seletivo

103 Ganho de peso, capacidade de suporte e ganho por área em diferentes sistemas de sistemas de pastejo rotacionado Blaser et al., 19888

104 Blaser, 1988

105 Noller, 1997

106 Composição química de amostras de extrusa de pasto de Brachiaria brizantha, em sistema de pastejo intermitente. Oliveira, 2006

107 Kg MVS/100 kg Ganho (g/di 16,00 0,600 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,500 0,400 0,300 0,200 0,100 0,000 0,00 Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Meses do Ano -0,100 Oferta kg MVS/100 kg PV (%) Ganho Não-Suplementados (g/dia) Oferta de forragem verde e ganho de peso de novilhas não-suplementadas mantidas em pastagens de Brachiaria brizantha avaliada em diferentes períodos Oliveira, 2006

108 Oferta de forragem e ganho de peso de novilhos mantidos em pastagens de azevém e aveia. Médias seguidas de mesmas letras nas linhas não diferem (P > 0,05) pelo teste de Tukey Fonte: Prohmann, 2006

109 Características do pasto e ganho de peso de novilhos mantidos em área de capim colonião submetida ao pastejo rotacionado

110 Valores de oferta, relação folha/colmo, ganho médio diário, taxa de lotação e produção animal (kg/ha) durante 144 dias em pastagens de capim Mombaça 1 2 Períodos de descanso: 1-24,7 a 38,8 dias; 2-29,9 a 46,9 dias Alexandrino et al., 2005

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112 * Amostras/ha: 5 a 10

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114 CÁLCULO DA PORCENTAGEM DE MATÉRIA SECA Peso do capim (verde): 500 g Peso do capim (seco): 130 g % Matéria Seca: 130 % Matéria Seca = x % Matéria Seca = 26,00

115 CÁLCULO DA PORCENTAGEM DE MATÉRIA SECA E AJUSTE DE LOTAÇÃO Dados da Pastagem Peso total das 5 amostras de capim: 10,75 kg Altura (cm): 60 cm Peso : 10,75 / 5 = 2,14 kg/m 2 Área do pasto: 1 ha Oferta de forragem: 2,14 x 1 x m 2 Oferta de forragem: kg de capim/ha Matéria seca do capim: 26,0 % Oferta de forragem: x 26 % = kg MS/ha

116 CÁLCULO DA PORCENTAGEM DE MATÉRIA SECA E AJUSTE DE LOTAÇÃO ANIMAL Dados do Animal Boi magro Peso: 350 kg ou 0,77 U.A ( 1 U.A = 450 kg peso vivo) Consumo de MS: 2,5 % PV = 8,75 kg MS/dia Período: 180 dias Eficiência de Pastejo: 50 % Disponível: kg MS x 50 % = kg de MS/ha Consumo no período: 8,75 kg x 180 dias = kg de MS/180 dias Taxa de Lotação: / = 1,76 cabeças/ha Taxa de lotação: 1,76 x 0,77 = 1,36 U.A ou 612 kg Peso Vivo / ha

117 Noller, 1997

118 Exigências nutricional de vacas leiteiras Fonte: NRC, 1978

119 PRODUÇÃO DE LEITE/ÁGUAS Pasto: 60% NDT, 12% PB Vaca de 500 kg, Consumo de MS de 2,5% do PV Consumo de MS/dia = 500 x 0,025 = 12,5 kg MS/dia Consumo de NDT = 12,5 kg MS x 60% NDT = 7,5 kg de NDT Consumo de PB = 12,5 kg MS x 12% PB = 1,5 kg PB Exigência de mantença: Vaca de 500 kg, final de gestação, NDT 4,84 kg/dia, PB 821 g/dia Excesso de NDT = 7,5 kg/dia 4,84 kg/dia = 2,66 kg/dia Excesso de PB = 1500 g/dia 821 g/dia = 679 g/dia Produção de leite, exigência; NDT 0,33 kg/l de leite; PB 87 g/l de leite Produção com base no consumo de NDT = 2,66 kg NDT/0,33 kg NDT/L = 8,1 L/dia Produção com base no consumo de PB = 679 g/dia/ 87 g/l de leite = 7,8 L/dia

120 PRODUÇÃO DE LEITE/ÁGUAS Exigência de mantença: Vaca de 500 kg, não gestante, NDT 3,72 kg/dia, PB 432 g/dia Excesso de NDT = 7,5 kg/dia 3,72 kg/dia = 3,78 kg/dia Excesso de PB = 1500 g/dia 432 g/dia = 1068 g/dia Produção de leite, exigência; NDT 0,33 kg/l de leite; PB 87 g/l de leite Produção com base no consumo de NDT = 3,78 kg NDT/0,33 kg NDT/L = 11,4 L/dia Produção com base no consumo de PB = 1068 g/dia/ 87 g/l de leite = 12,3 L/dia

121 PRODUÇÃO DE LEITE/ÁGUAS CUSTO DE FORMAÇÃO DE PASTAGENS Lotação nas águas, 8 vacas/ha Formação: R$ 800,00/ha Manutenção: 377,00 /ha Custo anual, pastagem bem manejada, reformada a cada 10 anos, Formação, R$ 800,00/10 anos = R$ 80,00 Manutenção: R$ 377,00 Total R$ 457,00, ou seja, R$ 1,25/ha/dia R$ 1,25/8 vacas = R$ 0,16 vaca/dia 1 L leite R$ 0,40. Gasto 3,12 L/ha/dia, 1 ha produz 80 L/ha/dia Produção: 200 dias, 8 vacas/ha, 10 L/vaca = L/ha Receita: R$ 0,40= R$ 6.400,00

122 Adaptado do ANUALPEC, CUSTO DA FORMAÇÃO E REFORMA DE PASTAGENS DE BRACHIARIA BRIZANTHA Fertilidade do solo Uso Forrageira Brachiaria brizantha média semi-intensivo Descrição Operações V. U. Quantd. Rend. Operações Mecanizadas Valor Conserv.do solo HM Tp 94 cv + arado 56,30 1 1,00 56,30 Calagem HM Tp 72 cv + distrib. 36,00 1 0,40 14,40 Aração HM Tp 94 cv + arado 56,30 1 3,10 174,53 Gradagem HM Tp 94 cv + grade 56,30 3 1,45 244,91 Sulcação e Adub. HM Tp 72 cv + cultiv. 0,00 Adub. Cobertura HM Tp 72 cv + distrib. 36,00 1 0,48 17,28 Semeadura HM Tp 72 cv + semead. 36,00 1 0,48 17,28 Transp. Insumos HM Tp 72 cv + carr. 36,00 2 0,40 28,80 SUBTOTAL 1 553,50 % CUSTO TOTAL 68,93 Operações Manuais Limpeza terreno Homem /dia 20,00 1 0,50 10,00 Sulcação e Adub. Homem /dia 0,00 Transp. Mudas Homem /dia 0,00 Plantio Homem /dia 0,00 Adub. Cobertura Homem /dia 20,00 1 0,06 1,20 Semeadura Homem /dia 20,00 1 0,08 1,60 Calagem Homem /dia 20,00 1 0,08 1,60 Transp. Insumos Homem /dia 20,00 1 0,10 2,00 Aplic. Formicida Homem /dia 20,00 1 0,10 2,00 SUBTOTAL 2 18,40 % CUSTO TOTAL 2,29 Insumos Sementes Capim Kg 0,00 Sementes Capim (VC: 32%) Kg 3, ,00 42,00 Mudas CIF 0,00 Calcário Ton CIF 56,00 2 1,00 112,00 Super Simples Ton CIF 444,00 1 0,15 66,60 Fert Ton CIF 0,00 Formicida Kg 10,50 1 1,00 10,50 SUBTOTAL 3 231,10 % CUSTO TOTAL 28,78 TOTAL ( R$ / ha ) 803,00 % CUSTO TOTAL 100,00 H M = Hora Máquina V.U = Valor Unitário Tp = Trator de pneus CIF = posto fazenda (média de 200 Km)

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127 Potencial de lotação de pastos de capins tropicais 50 Considerando o consumo de 1850 kg MS/vaca no verão agrostológico Adaptado de Faria et al., 1995

128 Efeitos do nível de produção de leite e da porcentagem de utilização da forragem na produção de leite por kg de N aplicado. Aumento de 25 kg de MS/kg de N Forragem com 62,5% NDT, ( ) Forragem com 65% de NDT Fonte: Boin, 1986

129 Produção de leite em pastagens de gramíneas tropicais no verão

130 Produção de leite em pastagens de gaton panic Disponibilidade de pasto (kg/vaca/dia) MS total MS folha 9,5 15,8 22,1 34,8 MS folha acima de 10 cm 4,5 7,4 10,4 16,3 Utilização do pasto (%) Estrato de 10 a 20 cm Estrato de 20 a 30 cm Estrato de 30 a 40 cm Produção (kg/vaca/dia) 8,9 9,9 10,4 10,6 Fonte: Stobbs, 1977

131 Produção de leite em pastagens de setária sob pastejo contínuo Disponibilidade de Forragem (kg MS/ha) Anos Produção por vaca (kg/vaca/dia) 1988/ ,6 11, ,0 9,6 Produção por área (kg/dia) 1988/ ,0 30,2 1989/ ,9 25,9 Lotação (Vacas/ha) 1988/1989 3,3 2,7 1989/1990 3,1 2,7 Fonte: Alvin et al., 1993

132 Cálculos de Taxa de Lotação Capim Tanzânia, produção de 12 t MS/ha no período das águas (200 dias) Manejo: Pastejo rotacionado, 35 dias de descanso e 5 de ocupação. NP= Periodo de descanso + 1 Período de ocupação NP= = 8 piquetes 5 Áreas dos piquetes = / 8 = 1250 m2 Cada piquete usado durante 05 dias = Área/dia = 250 m2/dia Produção de forragem por ciclo de pastejo = 200 dias/ 40 = 5,0 ciclos Produção de MS por ciclo = kg MS/5,0 = kg MS/ciclo 1 ha ( m2) kg MS 1 piquete (1250 m2) 300 kg MS/piquete 1 piquete será usado durante cinco dias = 300/ 05 dias = 60,0 kg MS/dia

133 Cálculos de Taxa de Lotação Consumo de forragem Uma vaca de 450 kg de peso vivo, consumindo 2% de MS/PV, perda no pastejo de 40%. 450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia Considerando as perdas no pastejo de 40% 60% 9,0 kg MS 100% X = 15 kg de MS/dia Piquete tem a oferta de 60 kg MS/dia 15 kg MS 1 vaca 60 kg MS X = 4 vacas Área por vaca/dia 1 piquete tem 1250 m 2 / 5 dias = 250 m 2 /dia Área por vaca = 250 m 2 /dia/ 4 vacas = 62,5 m 2 vaca/dia

134 Cálculos de Taxa de Lotação Considerando as perdas no pastejo de 30% 70% 9,0 kg MS 100% X = 12,85 kg de MS/dia Piquete tem a oferta de 60 kg MS/dia 12,85 kg MS 1 vaca 60 kg MS X = 5 vacas Área por vaca/dia 1 piquete tem 1250 m 2 / 5 dias = 250 m 2 /dia Área por vaca = 250 m 2 /dia/ 5 vacas = 50 m 2 vaca/dia

135 Cálculos de Taxa de Lotação Cálculos de Taxa de Lotação Capim Elefante, produção de 15 t MS/ha no período das águas (200 dias) Manejo: Pastejo rotacionado, 45 dias de descanso e 1 de ocupação. NP= Periodo de descanso + 1 Período de ocupação NP= = 46 piquetes 1 Áreas dos piquetes = / 46 = 217,4 m2 Produção de forragem por ciclo de pastejo = 200 dias/ 46= 4,3 ciclos Produção de MS por ciclo = kg MS/4,3 = 3.488,3 kg MS/ciclo 1 ha ( m2) 3.488,3 kg MS 1 piquete (217,4 m2) 75,8 kg MS/piquete

136 Consumo de forragem Uma vaca de 450 kg de peso vivo, consumindo 2% de MS/PV, perda no pastejo de 50%. 450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia Considerando as perdas no pastejo 50% 9,0 kg MS 100% X = 18 kg de MS/dia Piquete tem a oferta de 75,8 kg MS/dia 18 kg MS 1 vaca 75,8 kg MS X = 4,2 vacas Cálculos de Taxa de Lotação Área por vaca/dia Área por vaca = 217,4 m2/dia/ 4,2 vacas = 51,8 m2 vaca/dia

137 Perda no pastejo de 30%. 450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia Considerando as perdas no pastejo 70% 9,0 kg MS 100% X = 12,85 kg de MS/dia Piquete tem a oferta de 75,8 kg MS/dia 12,85 kg MS 1 vaca 75,8 kg MS X = 6 vacas Cálculos de Taxa de Lotação Área por vaca/dia Área por vaca = 217,4 m2/dia/ 6 vacas = 36,2 m2 vaca/dia

138 PRODUÇÃO DE LEITE/SECAS Pasto: 50% NDT, 5% PB Vaca de 500 kg, Consumo de MS de 1,5% do PV Consumo de MS/dia = 500 x 0,015 = 7,5 kg MS/dia Consumo de NDT = 7,5 kg MS x 50% NDT = 3,75 kg de NDT Consumo de PB = 7,5 kg MS x 5% PB = 0,375 kg PB Exigência de mantença: Vaca de 500 kg, final de gestação, NDT 4,84 kg/dia, PB 821 g/dia Excesso de NDT = 3,75 kg/dia 4,84 kg/dia = - 1,09 kg/dia Excesso de PB = 375 g/dia 821 g/dia = g/dia Exigência de mantença: Vaca de 500 kg, não gestante, NDT 3,72 kg/dia, PB 432 g/dia Excesso de NDT = 3,75 kg/dia 3,72 kg/dia = 0,03 kg/dia Excesso de PB = 375 g/dia 432 g/dia = - 0,057 g/dia

139 PRODUÇÃO DE LEITE/SECAS Exigência de mantença: Vaca de 500 kg, final de gestação, NDT 4,84 kg/dia, PB 821 g/dia Consumo de pasto, 1,5% PV, 7,5 kg MS Consumo de Concentrado, 1,0% PV, 5,0 kg MS Produção de leite, exigência; NDT 0,33 kg/l de leite; PB 87 g/l de leite Produção de 10 L/dia, consumo de 3,3 kg NDT, e 870 g PB Consumo de concentrado = 4,4 kg, com 75% NDT e 20% PB Consumo de 3,3 kg NDT Consumo de 880 g PB R$ do concentrado??????????????????

140 Utilização de Concentrados Potencial de produção de leite por vaca em pastagem de capim elefante supondo consumo diário potencial de pasto de 10 kg MS vaca/dia NRC, 1989 Concentrado com 88% MS

141 Estimativas dos percentuais de participação de forragem proveniente de pastagens tropicais na dieta de vacas com diferentes produções. Fonte: Cowan, 1995 Repostas em produção de leite à suplementação com concentrados. Fonte: Viglizzo, 1981

142 Ganho de Peso, Exigência

143 Ganho no período das águas Forragem com 70% NDT 12% PB Consumo de 2,5% do PV Animal de 200 kg Consumo de MS = 200 kg x 0,025 = 5 kg MS/dia Consumo de NDT/dia = 5,0 kg MS/dia x 0,70 NDT = 3, 5 kg NDT/dia Consumo de PB/dia = 5,0 kg MS/dia x 0, 12 PB = 0,6 kg PB/dia Exigência para ganho de 0,7 kg/dia, 3,5 kg NDT/dia, 0,56 kg PB/dia Nutrientes para ganho de 0, 7 kg/dia Período das águas de 180 dias, ganho de 180 x 0,70 kg/dia = 126 kg Peso do animal = = 326 kg no fim das águas

144 Capacidade de Suporte Ganho de peso de novilhos em pastagens de capins tropicais, em diferentes épocas, durante três anos.

145 Período seco

146 Período seco Restrições na quantidade e qualidade da forragem disponível, consequentemente redução no consumo de forragem Animal de 326 kg Forragem com 50 %NDT, 5,0% PB, Consumo de 1,5% do PV Consumo = 326 kg x 1,5% do PV = 4,89 kg de MS/dia Consumo de NDT = 4,86 kg de MS x 0,50 NDT = 2,445 kg NDT/dia Consumo de PB = 4,86 kg de MS x 0,05 PB = 0,243 kg PB/dia Exigência de mantença de um animal de 300 kg, 2,6 kg NDT/dia, 0,35 kg PB/dia

147 Ganho no período das águas Forragem com 70% NDT 12% PB Consumo de 2,5% do PV Animal de 300 kg Consumo de MS = 300 kg x 0,025 = 7,5 kg MS/dia Consumo de NDT/dia = 7,5 kg MS/dia x 0,70 NDT = 5,25 kg NDT/dia Consumo de PB/dia = 7,5 kg MS/dia x 0, 12 PB = 0,9 kg PB/dia Exigência para ganho de 0,7 kg/dia, 5,0 kg NDT/dia, 0,90 kg PB/dia Nutrientes para ganho de 0, 7 kg/dia Período das águas de 180 dias, ganho de 180 x 0,70 kg/dia = 126 kg Peso do animal = = 426 kg no fim das águas

148 Período seco Restrições na quantidade e qualidade da forragem disponível, consequentemente redução no consumo de forragem Animal de 426 kg Forragem com 50 %NDT, 5,0% PB, Consumo de 1,5% do PV Consumo = 426 kg x 1,5% do PV = 6,39 kg de MS/dia Consumo de NDT = 6,39 kg de MS x 0,50 NDT = 3,19 kg NDT/dia Consumo de PB = 6,39 kg de MS x 0,05 PB = 0,319 kg PB/dia Exigência de mantença de um animal de 400 kg, 3,2 kg NDT/dia, 0,44 kg PB/dia

149

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