Manejo intensivo da pastagem para altas lotações Lilian Elgalise Techio Pereira

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1 Manejo intensivo da pastagem para altas lotações Lilian Elgalise Techio Pereira Departamento de Zootecnia Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) Pirassununga, SP

2 Intensificação

3 Intensificação Adubação Confinamento Irrigação ILPF Consórcio G+L Suplementação

4

5 O produto do pasto é

6 Reconhecida a importância da produção de folhas

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8 Sistema de pastejo

9 * Gramíneas tropicais: Diferenças entre espécies com relação ao valor nutritivo e potencial de resposta em termos de produção de forragem Grupo I: Panicum (Mombaça, Tanzânia, tobiatã, vencedor), Cynodon (Estrelas, Coastcross, Giggs e Tiftons), Pennisetum (Cameroon, Napier e Anão) Grupo II: Brachiaria (Marandu, Xaraés, Ruziziensis e Decumbens) e Andropogon (Planaltina e Baeti) Grupo III: Brachiaria humidicola e B. dictyoneura cv. Llanero Euclides (2000)

10 Sistema de pastejo

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12 Recursos: Solo, Clima, Plantas Crescimento Forragem produzida Utilização Produção/área Forragem consumida Conversão Produto Animal Representação esquemática dos estágios de produção em ecossistemas de pastagens. Fonte: Adaptado de Hodgson (1990)

13 Recursos: Solo, Clima, Plantas Crescimento Forragem produzida Utilização Produção/área Forragem consumida Conversão Produto Animal Oportunidade de manipulação Representação esquemática dos estágios de produção em ecossistemas de pastagens. Fonte: Adaptado de Hodgson (1990)

14 Intensificação Em uma escala de prioridades, todo processo de intensificação deve passar pela colheita, sempre muito bem feita, da forragem produzida antes de se pensar em aumentar a produção por meio de outras práticas agronômicas 4 - Necessidade de conhecer o ponto de colheita da PLANTA que está sendo utilizada!

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16 QUAL É O PONTO IDEAL DE COLHEITA DA PLANTA??

17 Índice de área foliar Respostas de plantas e animais IL IAF Interceptação de luz Tempo Pastejo rotativo

18 Crescimento da planta ao longo do ciclo de rebrotação Pós-pastejo Intermediário Pré-pastejo Pós-pastejo - Tempo (dias) + IAF, Massa de forragem, altura do dossel

19 Acúmulo de forragem (kg/ha de MS) Condição póspastejo Intermediário Condição prépastejo Condição prépastejo

20 Acúmulo de forragem (kg/ha de MS) Crescimento inicial lento Velocidade de recuperação depende da área foliar residual AF residual é definida pela altura pós-pastejo Condição póspastejo

21 Acúmulo de forragem (kg/ha de MS) AF dos perfilhos remanescentes + desenvolvimento de perfilhos novos Rápido crescimento Perfilhos atingem o máximo NFV Redução na quantidade e qualidade de luz Condição póspastejo Intermediário

22 Acúmulo de forragem (kg/ha de MS) perfilhos) Penetração de luz no dossel Competição por luz Plantas desencadeiam respostas de escape ao sombreamento - alongamento do colmo Folhas da base do dossel e folhas mais velhas morrem Perfilhos pequenos e perfilhos aéreos não conseguem competir (alta mortalidade de

23 kg MS/ha Kg MS/ha Hastes Colmos M. Material morto morto ,4 0,45 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7 0,75 0,8 0,85 0,9 0, Interceptação Luminosa Interceptação de luz (%) Acúmulo de colmos e material morto durante a rebrotação de cultivares de Panicum maximum (Tobiatã, Tanzânia, Mombaça, Massai and Atlas) submetidos a regimes de corte (Moreno, 2004).

24 Acúmulo (kg/ha de MS) folhas colmo Material morto Condição pré-pastejo Condição pré-pastejo

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26 Acúmulo (kg/ha de MS) 95% de interceptação luminosa folhas colmo Material morto Condição pré-pastejo Condição pré-pastejo

27 kg MS/ha Acúmulo líquido Along. folhas Acúm. Líq. folhas Along. colmos Senescência (Panicum maximum cv Mombaça) Pré = 100% LI e Pós = 50 cm 95% IL ,2 84,2 98,0 99,4 Interceptação de luz (%) 49,3 82,9 94,3 110,3 Altura do pasto (cm) Carnevalli (2003) 20/02 28/02 (8) Data (dias) 15/03 (23) 22/03 (30)

28 Composição morfológica (%) da massa de forragem em pré-pastejo de pastos de capim-mombaça submetidos a regimes de desfolhação intermitente (Janeiro de 2001 a Fevereiro de 2002) Resíduo Interceptação de luz (%) (cm) Média Folha: 30 70,9 Aa 60,3 Ab 65,6 A 50 57,7 Ba 57,5 Aa 57,6 B Média 64,3 a 58,9 b Colmo: 30 14,7 Ab 26,4 Aa 20, ,9 Aa 22,1 Aa 20,5 Média 16,8 b 24,2 a Morto: 30 13,7 Bb 19,0 Aa 16, ,7 Aa 18,1 Aa 19,4 Média 17,2 18,6 Médias seguidas da mesma letra maiúscula nas colunas não são diferentes (P> 0,10) Médias seguidas da mesma letra minúscula nas linhas não são diferentes (P> 0,10) Fonte: Carnevalli (2003)

29 95% IL 100% IL

30 Proteína bruta (PB) e digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) (%) da massa de forragem em pré-pastejo de pastos de capim-mombaça submetidos a pastejo com 95 ou 100% de interceptação luminosa do dossel (Janeiro de 2001 a Fevereiro de 2002) Interceptação de luz (%) Estação Média PB (%): Verão 11,3 Aa 9,7 Ab 10,5 A Outono/inverno 10,9 Aa 9,0 ABb 9,9 AB Primavera 11,4 Aa 8,2 Bb 9,8 B Média 11,2 a 9,0 b DIVMO (%): Verão 59,9 Ba 56,6 Ab 58,3 A Outono/inverno 52,4 Ca 53,0 Ba 52,7 B Primavera 61,9 Aa 55,3 ABb 58,6 A Média 58,1 a 55,0 b Médias seguidas da mesma letra maiúscula nas colunas não são diferentes (P> 0,10) Médias seguidas da mesma letra minúscula nas linhas não são diferentes (P> 0,10) Fonte: Carnevalli (2003)

31 Perdas totais de forragem (kg MS/ha) durante o pastejo de capimmombaça realizado com 95 ou 100% de interceptação luminosa do dossel (Janeiro de 2001 a Fevereiro de 2002) Resíduo Interceptação de luz (%) (cm) Média Bb 5810 Aa Aa 5900 Aa 5450 Média 4060 b 5860 a 4960 Médias seguidas da mesma letra maiúscula nas colunas não são diferentes (P> 0,10) Médias seguidas da mesma letra minúscula nas linhas não são diferentes (P> 0,10) Fonte: Carnevalli (2003)

32 Longos períodos de rebrotação

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34 Alongamento de folhas e senescência (cm/perfilho) Leaf accumulation and senescence (cm/tiller) Stem accumulation (cm/tiller) % LI 70 cm 63,2 91,1 95,9 99, Alongamento de colmos (cm/perfilho) Sw Interceptação ard light interception de luz (%) 2,0 3,2 4,1 6,0 IAF 49,0 62,0 73,7 87,0 Altura do pasto (cm) 08/12 28/12 04/01 (20) (27) Data (dias) 14/01 (37) Dinâmica do acúmulo de forragem durante a rebrotação de pastos de capim-tanzânia pastejados com 100% de interceptação luminosa e resíduo de 50 cm (Fonte: Barbosa, 2004).

35 Processos (resultado cumulativo cm) 60,0 (Panicum maximum cv Aruana) Entrada = 40 cm e Saída = 10 cm 95% IL 30 cm 50,0 Total 40,0 30,0 Folha 20,0 10,0 0,0 12,0 15,9 23,5 29,3 32,5 41,9 Altura do pasto (cm) Colmo Morto Sbrissia (2008)

36 Taxas dos processos (cm perf dia -1 ) 3,0 Brachiaria híbrido Mulato B. ruziziensis x B. brizantha cv. Marandu 2,5 95% IL 2,0 1,5 35 cm 1,0 0,5 0,0 Data IL IAF Altura 08/02/09 15/02/09 22/02/09 01/03/09 08/03/09 15/03/09 22/03/09 25/03/09 82,7 89,6 92,1 95,4 95,7 96,0 97,8 99,1 2,72 3,00 3,28 3,59 3,63 3,75 4,39 5, TAF (cm perf dia-1) TSF (cm perf dia-1) TAC (cm perf dia-1) Along. folhas Along. colmo Senescência Barbero (2011)

37 Acúmulo de colmos e material morto durante a rebrotação de cultivares de Brachiaria (Basilisk, Marandu, Xaraés, Arapoti e Capiporã) submetidos a regimes de corte (Lara, 2007).

38 Interface planta-animal: O animal Padrões de busca e preensão de forragem Caract. do animal (espécie e categoria) Depende da estrutura da pastagem

39

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41 Produção diária de leite (kg/vaca.dia) em pastos de capimmombaça pastejados a 90 ou 140 cm de altura pré-pastejo Altura do pasto (cm) Mês Janeiro 15,7 12,1 Fevereiro 12,3 9,5 Média 14,0 a 10,8 b Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si (P > 0,05) Hack et al. (2007)

42 Produção diária de leite 1 (kg/vaca.dia) em pastos de capimelefante pastejados a 95% de IL ou 27 dias de intervalo entre pastejos. Altura do pasto (cm) Resposta 100 (95% IL) 120 (27 d) Diferença 2006: kg leite/vaca.dia 17,6 14,9 +18,1% UA/ha 8,3 5,8 +43,1% kg leite/ha.dia 114,0 75,0 +52,0% 2007: kg leite/vaca.dia 13,0 11,0 +18,2% UA/ha 9,2 6,7 +37,3% kg leite/ha.dia 83,5 57,0 +46,5% Fonte: Voltolini (2006) e Carareto (2007) 42

43 Ganho de peso (kg animal -1 dia -1 ) 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Summer Verão I Autumn Outono Inverno Winter Primavera Spring Summer Verão II II 25 cm 35 cm Ganho de peso (kg animal -1 dia -1 ) de novilhos Nelore em capim-marandu manejado sob pastejo rotativo com alturas pré-pastejo de 25 e 35 cm de Janeiro de 2009 a Março de 2010 (Gimenes, 2010).

44 Alto N Baixo N Fase 1 Fase 2 Fase 3 Tempo para mudança de fase de crescimento Proteína Bruta (%) FDN/FDA DIVMS Fase 1 Fase 2 Fase 3 Tempo para mudança de fase de crescimento

45 kg ganho de peso ha A 500 B 34% 22% 530 B 650 A Altura pré-pastejo (cm) Dose de nitrogênio (kg ha -1 ) Ganho de peso por unidade de área (kg ha -1 ) de novilhos Nelore em pastos de capimmarandu submetidos a estratégias de pastejo rotativo e doses de nitrogênio de janeiro de 2009 a março de 2010 (Gimenes, 2010).

46 Proporção de folhas (%) na extrusa Proporção de Folhas (%) na extrusa Inicial % R Inicial 50% R Final Fases do Rebaixamento Final 0 Inicial 50% R Final Fases do rebaixamento 95%IL 100%IL Fonte: Trindade (2007)

47 A condição pós-pastejo: Teores médios de proteína bruta (%) em pastagens de capimelefante cv. Napier de setembro de 2011 a março de 2012 METAS PRÉ-PASTEJO PÓS-PASTEJO 95/35 16,8 11,3 95/45 15,5 11,7 100/35 14,4 9,3 100/45 15,1 9,4 Geremia (2013)

48 A condição pós-pastejo: Produção de folhas (kg MS/ha) em pastos de capim-tanzânia submetidos a pastejo com 90, 95 ou 100% de interceptação luminosa do dossel (Julho de 2003 a Maio de 2004). Resíduo Interceptação de luz (%) (cm) Média Ab Aa 8030 Ab 9210 A Aa 8060 Ba 6750 Bb 7720 B Média 8680 a 9330 a 7390 b 8740 Médias seguidas da mesma letra maiúscula nas colunas não são diferentes (P> 0,10) Médias seguidas da mesma letra minúscula nas linhas não são diferentes (P> 0.10) Fonte: Barbosa (2004)

49 A condição pós-pastejo: 95% IL 100% IL Capim elefante cv. Napier Capim mulato

50 Índice de área foliar Respostas de plantas e animais IL IAF Interceptação de luz Tempo Lotação Contínua

51 Acúmulo de forragem (kg/ha de MS) Severo Pastos muito baixos Moderado Moderado a Leniente Muito leniente Pastos muito altos

52 52

53 kg MS/ha.dia Lotação contínua Brachiaria brizantha cv Marandu Crescimento Acúmulo líquido Senescência Altura do pasto (cm) Acúmulo líquido = crescimento - senescência Sbrissia (2004)

54 Composição química de amostras de forragem de pastos de capim- Marandu mantidos em quatro alturas de dossel forrageiro por meio de lotação contínua de dezembro de 2001 a dezembro de Característica Altura PB FDN FDA DIVMO 10 13,7 A 60,8 B 28,1 B 67,1 A 20 12,7 B 61,8 A 28,8 A 66,2 A 30 12,4 B 62,2 A 29,2 A 63,1 B 40 11,3 C 61,9 A 29,0 A 62,4 B Médias na mesma coluna seguidas de mesma letra maiúscula não diferem entre si (P> 0,10) Fonte: Adaptado de Andrade (2003) Quando bem manejados, pastos produzem forragem de boa composição química, sendo as diferenças em ganho de peso função, basicamente, das variações em consumo

55 Consumo diário de forragem 1 e desempenho 2 de novilhas de corte em pastos de Brachiaria brizantha cv Marandu verão (dezembro a março). Altura do pasto (cm) Variável EPM Consumo (kg MS/100 kg peso.dia) 1,3 1,7 1,8 2,0 0,07 Ganho de peso (kg/animal.dia) 0,19 0,51 0,75 0,93 0,10 1 Sarmento (2003), 2 Andrade (2003)

56 Ganho de peso (kg/cab.dia) (Brachiaria brizantha cv. Marandu) 1,1 0,9 0,7 0,5 0,3 0,1 Ganho de peso por hectare Ganho de peso por animal 4,1 6,7 7,5 9,5 Taxa de lotação (UA/ha) Ganho de peso (kg/ha) Altura do pasto (cm) Faixa ótima de utilização Andrade (2003)

57 15 cm 30 cm 45 cm

58 Taxa de lotação (UA/ha) Taxa de acúmulo (kg/ha.dia) Lotação contínua Brachiaria brizantha cv Xaraés Altura do pasto (cm) 4,00 3,50 3,40 3,00 2,80 2,70 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 Euclides et al. (submetido para publicação) 0, Altura do pasto (cm)

59 Produção total de forragem (PTF, kg MS/ha), composição morfológica (proporção de folha, colmo e material morto), teor de proteína bruta (PB), digestibilidade in vitro da matérias seca (DIVMS), consumo de matéria seca (CMS) e ganho de peso por área (GP/ha) em pastos de capim-xaraés manejados sob lotação contínua. Altura (cm) PTF Composição morfológica (%) Folha Colmo Morto ¹Galbiero (2009); ² Pequeno (2010); ³ Carloto et al. (2011) PB (%) DIVMS (%) CMS (%PV) a ,7 a 62,0 a 2,0 a 684 b a ,2 ab 58,4 ab 2,4 a 763 a a ,3 b 57,4 b 2,1 a 670 b Fonte: GP

60 Ganho médio diário (kg/cab.dia) Lotação contínua Brachiaria brizantha cv Xaraés 0,900 0,765 0,800 0,700 0,600 0,500 0,400 0,300 0,200 0,100 0,499 0,598 0, Altura do pasto (cm) Euclides et al. (submetido para publicação)

61 Ganho por área (kg/ha) Lotação contínua Brachiaria brizantha cv Xaraés cm 30 cm 45 cm Altura do pasto (cm) Euclides et al. (submetido para publicação)

62 Considerações Finais O pastejo pode ser controlado a partir de metas simples de condição do pasto (e.g. altura do dossel), desde que geradas de maneira apropriada (ponto de colheita)

63 Respeitar o ponto de colheita significa: Lotação intermitente Períodos de descanso variáveis - mais curtos quando as condições de crescimento forem favoráveis e mais longos quando os fatores de crescimento forem limitantes Contínuo Ajustes frequentes nas taxas de lotação, de acordo com os padrões de crescimento do dossel

64 Elevada produção animal é consequência da correta concepção e condução do manejo da pastagem

65 Implicações práticas Valores de altura válidos desde que o mínimo de fertilidade de solo requerido pela planta Planta forrageira Altura de entrada (cm) Altura de saída forrageira seja garantido. (cm) Pastejo rotativo: Mombaça a 50 Tanzânia a 50 Elefante (Cameroon) a 50 Marandu a 15 Pastos precisam ser adaptados ao novo Xaraés 30 95% 15 a 20 manejo pode levar até de IL um ano! Mulato a 20 Tifton a 15 Coastcross e Florakirk a a 60% da altura de entrada Elefante (Napier) a 50

66 Implicações práticas Lotação contínua: Marandu 20 a 40 cm Xaraés 20 a 40 cm Brachiaria decumbens 15 a 20 cm Tifton 85, Florakirk e Coastcross 10 a 20 cm

67 Considerações Finais Intensificação do processo produtivo por meio da colheita eficiente da forragem produzida Necessidade de mudança de atitude - monitoramento frequente dos pastos Necessidade de aceitar o uso de taxas de lotação e períodos de descanso e de ocupação variáveis, respeitando o ritmo de crescimento das plantas As ferramentas de manejo continuam as mesmas, porém o momento da tomada de decisão precisa ser mudado e a lógica do raciocínio ajustada à filosofia de manejo utilizada Manejar pastos ~ criação de ambientes pastoris adequados (Paulo C.F. Carvalho UFRGS)

68 FZEA/ USP Departamento de Zootecnia Avenida Duque de Caxias Norte, Pirassununga, SP

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