PRODUÇÃO DE LEITE DE CABRA EM PASTAGEM CULTIVADA

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1 PRODUÇÃO DE LEITE DE CABRA EM PASTAGEM CULTIVADA Ana Clara R. Cavalcante Pesquisadora da Embrapa Caprinos e Ovinos José Antonio Alves Cutrim Jr. Professor do IFMA 1

2 INTRODUÇÃO Importância da caprinocultura leiteira como atividade econômica geradora de emprego e renda no Nordeste brasileiro 2

3 INTRODUÇÃO Vantagens do uso de pastagens As pastagens são o principal alimento dos rebanhos do Semi-árido (GIULIETTI et al., 2004) O próprio animal colhe o alimento, representando redução também nas despesas com mão de obra, potencializando principalmente a mão de obra familiar Despesas anuais com alimentação em um sistema de produção de leite de cabra a pasto representam 56,2% das despesas, enquanto em um sistema confinado chegam a 86,3% (PEDROSA et al., 1998) 3

4 INTRODUÇÃO Vantagens do uso de pastagens Transformação de alimento sem uso para consumo humano (pasto) em alimento de elevado valor biológico (carne e leite) (MARTHA JR et al., 2006). A planta forrageira nas pastagens aumenta MOS, melhorando características físicas e químicas do solo (CONANT et al., 2001). As pastagens oferecem boa cobertura vegetal ao solo. Reduz a taxa de erosão e favorece a captura do CO 2 da atmosfera e estocagem do carbono no solo.( REID et al., 2004). 4

5 PASTAGEM CULTIVADA Vantagens Otimização da produção em pequenas áreas; Redução na pressão de pastejo áreas marginais; Possibilidade de utilizar genótipos melhorados; Uso de tecnologia como agente de desenvolvimento para agric. Familiares. Rápido retorno capital investido (vs. Terminação de cordeiros) Limitações: Ocorrência de doenças Perímetro irrigado do Rio São Francisco, Petrolina (PE) Custos com implantação 5

6 OBJETIVO Fazer uma abordagem das questões técnicas envolvidas nos processos de produção de leite de cabra em pastagem cultivada, mostrando as potencialidades e os desafios deste modelo de produção. 6

7 PASTAGEM CULTIVADA ESCOLHA DA ESPÉCIE FORRAGEIRA 1. Ser adaptado às condições que lhe são impostas; 2. Resistente ao pastejo; 3. Ser perene; 4. Ter alto valor nutritivo; 5. Ter alto percentual de folhas e poucos colmos; 6. Ser consumida pelos animais; Grande maioria das plantas forrageiras possui essas características, mas porque não se obtem os resultados esperados? MANEJO INADEQUADO!!! 7

8 PASTAGEM CULTIVADA MANEJO DO PASTO Combinação de freqüência e intensidade de desfolhação. Lotação contínua Lotação rotativa Controle da intensidade de desfolhação Mais adequada para uso com gramíneas estoloníferas Tanto frequência quanto intensidade são controladas Gramíneas cespitosas e estoloníferas Exige mais atenção do manejador É mais fácil de manejar. 8

9 Kg MS por ha dia PASTAGEM CULTIVADA-MANEJO LOTAÇÃO ROTATIVA Duração do período de ocupação 1 a 7 dias Alt Tanzânia: 30cm (com nitrogênio) 45 cm (sem N) (CAVALCANTE, 2010) Duração do período de descanso Crescimento Senescência Produção líquida Vantagens: 1. Forragem de melhor qualidade 2. Melhor eficiência de colheita 3. Planta acumula reservas orgânicas para rebrotação. Altura (cm) Índice de área foliar 9

10 Massa de Forragem pré-pastejo (kg por ha) PASTAGEM CULTIVADA-MANEJO LOTAÇÃO ROTATIVA Figura 1 - Massas de forragem total, massa de forragem verde (MSFV), massa seca de material senescente (MSFM), IAF, IRFA e Altura pré pastejo, em pasto de capim-tanzânia, ao longo de um ano.(cavalcante, 2010) c 4977b 1156d 7048b 4516b 2531a 7793a 5754a 2038b 5910d 4221b 1690c Intensivo Moderado Leve Extensivo 95,42a 94,52a 95,13a 94,67a IRFA (%) 4,83a 4,77a 4,80a 4,63a IAF 83,93b 90,58a 89,69a 86,44b ALT. (cm) Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05) MSFT MSFV MSFM 94,9 4,76 10

11 Massa de forragem pré-pastejo (kg/ha) PASTAGEM CULTIVADA-MANEJO LOTAÇÃO ROTATIVA Figura 1a - Massas de forragem total, massa de forragem verde (MSFV), massa seca de material senescente (MSFM), IAF, IRFA e Altura pré pastejo, em pasto de capim-tifton, ao longo de um ano.(cutrim JR., 2011) c 4390 b 1251 c 7292 a 5118 a 2150 b 7011 a 6261 c 4361 b 4215 b 2648 a 2045 b Intensivo Moderado Leve Extensivo 95,1ab 95,3a 94,9b 94,8b IRFA (%) 4,84a 4,94a 4,72ab 4,57b IAF 29,2b 35,3a 30,1b 29,9b ALT. (cm) Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05) MSFT MSFV MSFM 95,0 4,77 31,1 11

12 PASTAGEM CULTIVADA-MANEJO LOTAÇÃO ROTATIVA Duração do período de descanso capim-tanzânia Figura 2 Duração média do intervalo de descanso em pasto de capim-tanzânia sob diferentes manejos (CAVALCANTE, 2010) 12

13 Período de descanso (dias) Período de descanso (dias) PASTAGEM CULTIVADA-MANEJO LOTAÇÃO ROTATIVA Duração do período de descanso capim-tifton 85 Figura 2a Duração média do intervalo de descanso em pasto de capim-tifton 85 sob diferentes manejos (CUTRIM JR., 2011) 35,0 30,0 29,5 b 32,7 a 35,0 30,0 31,0 Ab 28,0 Bd 33,5 Aa 32,0 Ba 25,0 20,0 15,0 10,0 18,0 d 20,0 c 25,0 20,0 15,0 10,0 20,0 Ac 19,5 Ac 20,0 Ac 16,7 Bd Águas Seca 5,0 5,0 0,0 Intensivo Moderado Leve Extensivo Manejos 0,0 Intensivo Moderado Leve Extensivo Manejos 13

14 PASTAGEM CULTIVADA LOTAÇÃO ROTATIVA Ex.: Capim-tanzânia Divisão da área em piquetes Divisão da área em piquetes Exemplo 1 (INTENSIVO): Exemplo 2 (EXTENSIVO): PO= 4 dias PO= 4 dias PD= 28 dias PD= 44 dias N. ciclos/ano = 11 N. ciclos/ano = 8 Numero Piquetes (NP) = 28/4 + 1 Numero Piquetes (NP) = 44/4 + 1 NP = 8 piquetes NP = 12 piquetes Área do piquete = m 2 /8 Área do piquete = m 2 /12 Área do piquete = m 2 Área do piquete = 833 m 2 Dimensões do piquete= 50mx25m Dimensões do piquete= 50mx17m Taxa de acúmulo diário 166 kg/ha dia Taxa de acúmulo diário 54 kg/ha dia Taxa de acúmulo total = 4648 kg/ha Taxa de acúmulo total = 2376 kg/ha Nível de uso = 70% Nível de uso = 70% Forragem disponível = 3254 kg/ha (816kg/dia) Forragem disponível = 1663 kg/ha (416kg/dia) Taxa de lotação= 66 cabras/ ha (seca) Taxa de lotação= 33 cabras/ ha (seca) 14

15 PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Por que e quando irrigar um pasto? Montagem do sistema de irrigação Uso da aspersão Opção pelos fixo Setorizado 15

16 PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Turno de rega Figura 3 Distribuição da lâmina dágua de acordo com horário 16

17 PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Figura 4 - Eficiência de uso da água na produção de leite de cabra em pasto de capim-tanzânia sob diferentes manejos (CAVALCANTE, 2010) ERUA kg leite/mm 17

18 PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Adubação Nitrogenada Uso de adubação nitrogenada na aceleração de processos Fonte Forma de aplicação Sólida Líquida Manejo da adubação Fracionamento da dose 18

19 EUN(kg MSFT/kg N) PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Figura 5 - Eficiência de uso do Nitrogênio para sistemas de produção de leite de cabra em pasto de capimtanzânia (CAVALCANTE, 2010) EUN(kgMSFT/Kg N) ERUN (kg leite/kg N) , , , ,5 ERUN kg leite/kg de N 0 Intensivo Manejos Moderado 24 19

20 N cabras leiteiras por hectare PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Figura 6 - Taxa de lotação em pasto de capim-tanzânia sob pastejo por cabras Anglo Nubianas (CAVALCANTE, 2010) Meses de lactação Intensivo Moderado Leve Extensivo 20

21 PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Figura 7 - Produção de leite (kg/cab.) de cabras Anglo Nubianas em pasto de capim-tanzânia. (CAVALCANTE, 2010) 21

22 PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Figura 8 - Produtividade de modelos de produção de leite de cabras Anglo Nubianas em pasto irrigado de capim-tanzânia (CAVALCANTE, 2010) 22

23 PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA EFICIÊNCIA ECONÔMICA Figura 9 Eficiência econômica de modelos de produção de leite de cabra em pasto de capim-tanzânia (CAVALCANTE, 2010). Manejo1 Investimento Custeio RB RL B/C VPL TIR (R$) (R$/ano) (R$/ano) (R$/ano) (R$) (%) Ordenha Manual 1ha Intensivo , , , ,07 1, ,68 10,0 Moderado , , , ,29 0, ,71 - Leve , , , ,65 0, ,66 - Ordenha Manual 3ha Intensivo , , , ,24 1, ,96 33,5 Moderado , , , ,98 0, ,91-1,2 Leve , , , ,50 0, ,91 - Ordenha Mecânica 1ha Intensivo , , , ,57 0, ,45-22,4 Moderado , , , ,79 0, ,84 - Leve , , , ,15 0, ,61 - Ordenha Mecânica 3ha Intensivo , , , ,29 0, ,81 3,9 23

24 PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA EFICIÊNCIA ECONÔMICA Figura 10 - Simulação da análise econômica para a produção de leite de cabra em pasto de capim-tanzânia manejado de forma moderada e leve utilizando ordenha manual (CAVALCANTE, 2010). Manejo Área (ha) Figura 11 - Simulação da eficiência econômica da prod. Leite de cabra em 3 ha de pasto de capim-tanzânia com duas ordenhas diárias e animais 20% mais produtivos (CAVALCANTE, 2010). Manejo Tipo de ordenha Investimento (R$) Investimento (R$) Custeio (R$/ano) Custeio (R$/ano) RB (R$/ano) RB (R$/ano) RL (R$/ano) Moderado Mecânica , , , ,08 1, ,88 8,7 Leve Manual , , , ,50 1, ,38 15,8 RL (R$/ano) Moderado , , , ,91 1, ,46 8,8 Leve , , , ,7 1, ,97 11,6 B/C B/C VPL (R$) VPL (R$) TIR (%) 24 TIR (%)

25 Nº de cabras leiteiras/ha PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Figura 6a - Taxa de lotação em pasto de capim-tifton 85 sob pastejo por cabras Saanen (CUTRIM JR., 2011) 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 Intensivo Moderado Leve Extensivo 20,0 0, Meses de lactação 25

26 Produção de leite (g cab.dia-1) PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Figura 7a - Produção de leite (kg/cab.) de cabras Saanen em pasto de capim-tifton. (CUTRIM, 2011) ,2 a 1201,4 ab 1169,3 b 1051,3 b Convencional Intensivo Leve Moderado Manejos 26

27 Produção (kg por hectare) PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA Figura 8a - Produtividade de modelos de produção de leite de cabras Saanen em pasto irrigado de capimtifton (CUTRIM, 2011) a a Prod real Prod 240 dias b 9013 b 6841 b 8461 b b b Convencional Intensivo Leve Moderado Manejos 27

28 PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA EFICIÊNCIA ECONÔMICA Figura 9a Eficiência econômica de modelos de produção de leite de cabra em pasto de capim-tifton com uso de ordenha manual (CUTRIM JR., 2011). Manejos Investimento Custeio MCM* RBA* RLA* RLM (R$) (R$/ano) (R$/mês) (R$/ano) (R$/ano) (R$/mês) 1 hectare Intensivo , , , , ,69-291,64 Moderado , , , , ,71-745,89 Convencional , , , , ,08-416,84 3 hectares Intensivo , , , , , ,73 Moderado , , , , ,46-386,29 Convencional , , , , , ,62 * MCM: Média dos Custos Mensal; RBA: Receita Bruta anual; RLA: Receita Líquida Anual; RLM: Receita Líquida Mensal. 28

29 PASTAGEM CULTIVADA IRRIGADA EFICIÊNCIA ECONÔMICA Figura 9b Eficiência econômica de modelos de produção de leite de cabra em pasto de capim-tifton com uso de ordenha mecânica (CUTRIM JR., 2011). Manejos Investimento Custeio MCM* RBA* RLA* RLM (R$) (R$/ano) (R$/mês) (R$/ano) (R$/ano) (R$/mês) 1 hectare Intensivo , , , , , ,80 Moderado , , , , , ,05 Convencional 84337, , , , , ,16 3 hectares Intensivo , , , , ,96-830,58 Moderado , , , , , ,00 Convencional , , , , ,53-695,54 * MCM: Média dos Custos Mensal; RBA: Receita Bruta anual; RLA: Receita Líquida Anual; RLM: Receita Líquida Mensal. 29

30 Produção Média de Leite (kg/cab) Produção de leite (kg por hectare) PASTAGEM CULTIVADA - DESAFIOS Figura 11 - Efeitos das chuvas sobre a curva de lactação e a produtividade (CAVALCANTE, 2010). 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0, Semanas de lactação Extensivo Intensivo Moderado Leve a 2758a 4130a 2905a 3074b 2165a 2730b 2672a Intensivo Moderado Leve Extensivo Manejos Preal P.120dias 30

31 Produção de Leite (kg/dia) PASTAGEM CULTIVADA - DESAFIOS Figura 12 - Efeito das chuvas sobre a curva de lactação de cabras Saanen em pasto de capim-tifton 85 (CUTRIM JR., 2011). 2100,0 1800,0 1500,0 1200,0 Intensivo Convencional Leve Moderado 900,0 600,0 300,0 0, Dias em Lactação 31

32 Produção de leite (kg por hectare) PASTAGEM CULTIVADA - DESAFIOS Figura 13 - Efeito das chuvas sobre a produtividade de cabras Anglo Nubianas em pasto de capim-tifton 85 (CUTRIM JR., 2011) ab 4514 ab 4223 a 5426 a 3038 b 2671 b Prod real Prod 120 dias 3365 b 2206 b Convencional Intensivo Leve Moderado Manejos 32

33 PASTAGEM CULTIVADA - DESAFIOS Figura 14 - Tempo gasto (%) por cabras Anglo Nubianas, com pastejo, ruminação, ócio e freqüência de realização de atividades não pontuais (urinar, defecar, ingerir água), em pasto de capim-tanzânia submetido a diferentes manejos. (CAVALCANTE, 2010) Manejos Tempo 1 % Tempo total 1 (%) Freqüência 2 (n vezes /animal dia) Sombra Pastejo Rumin. Ócio Urina Defecação Água Águas Intensivo 16,7A 52,1B 5,2B 42,7A 13B 09B 05A Moderado 8,3AB 53,1B 7,8B 39,1AB 09C 19A 06A Leve 3,7B 40,6C 12A 47,4A 02D 04C 01B Extensivo 12,0A 62,5A 4,7C 32,8B 16A 19A 06A Seca Intensivo 17,6A 31A 19,5B 49,5B 22A 15B 7AB Moderado 10,9A 27,2A 31,6A 41,2C 22A 24A 10B Leve 12,4A 29,1A 22,9B 47,9B 11B 18B 2C Extensivo 6,6B 27,4A 16,8C 55,6A 24A 28A 18A 1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey(p<0,05) 2 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste Kruscall-Wallis (p<0,05) 33

34 PASTAGEM CULTIVADA - DESAFIOS Figura 15 - Tempo gasto (%) por cabras da raça Saanen, com pastejo, ruminação, ócio e freqüência de realização de atividades não pontuais (urinar, defecar, ingerir água), em pasto de capim-tifton submetido a diferentes manejos. (CUTRIM JR., 2011) Manejos Tempo 1 % Tempo total 1 (%) Freqüência 2 (n vezes /animal dia) Sombra Pastejo Rumin. Ócio Urina Defecação Água Águas Intensivo 16,7A 52,1B 5,2B 42,7A 13B 09B 05A Moderado 8,3AB 53,1B 7,8B 39,1AB 09C 19A 06A Leve 3,7B 40,6C 12A 47,4A 02D 04C 01B Extensivo 12,0A 62,5A 4,7C 32,8B 16A 19A 06A Seca Intensivo 17,6A 31A 19,5B 49,5B 22A 15B 7AB Moderado 10,9A 27,2A 31,6A 41,2C 22A 24A 10B Leve 12,4A 29,1A 22,9B 47,9B 11B 18B 2C Extensivo 6,6B 27,4A 16,8C 55,6A 24A 28A 18A 1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey(p<0,05) 2 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste Kruscall-Wallis (p<0,05) 34

35 PASTAGEM CULTIVADA - DESAFIOS Soluções para viabilizar a produção no período das águas Produção de leite Confinamento Pastagem nativa Pasto Uso de outras espécies Animais (diversificação) 35

36 Número de vermifugações PASTAGEM CULTIVADA - DESAFIOS CONTROLE DA VERMINOSE Figura 16 Freqüência de vermifugações em cabras Anglo Nubianas em pasto de capim-tanzânia. (CAVALCANTE, 2010) Intensivo Moderado Leve Extensivo Manejos 3 Águas Seca 36

37 Nº de vermifugações PASTAGEM CULTIVADA - DESAFIOS CONTROLE DA VERMINOSE Figura 17 Freqüência de vermifugações em cabras Anglo Nubiana durante período chuvoso e Saanen durante o período seco em pasto de capim-tifton. (CUTRIM JR., 2010) Per. Chuvoso (cabras Anglo nubiana) 9,0 5,0 11,2 6,8 12,2 Per. Seco (cabras Saanen) 5,4 15,7 Convencional Intensivo Leve Moderado Manejos 2,8 37

38 PASTAGEM CULTIVADA - DESAFIOS CONTROLE DA VERMINOSE Soluções: Novos medicamentos que não deixem efeito residual no leite Uso de animais menos susceptíveis à verminose Exclusão do pastejo das cabras na época chuvosa (alternância de pastejo com outras espécies animais. Ex.: cavalo, bovino) 38

39 PASTAGEM CULTIVADA - DESAFIOS IDADE DOS ANIMAIS Figura 18 - Influência da ordem de parto sobre a freqüência de vermifugações. (CAVALCANTE, 2010) SOLUÇÃO: USO DE LOTES UNIFORME DE ANIMAIS JOVENS 39

40 Considerações Finais O uso do pasto cultivado potencializou a utilização de pequenas áreas para a produção intensiva do leite de cabra neste ambiente. A aplicação de tecnologias como a adubação e a irrigação anulam o efeito de estacionalidade de produção de forragem, permitindo retorno positivo do capital investido. A época chuvosa é um período critico para a viabilidade técnica e econômica do sistema de produção de leite em pastagem cultivada. Alternativas para uso da área na época chuvosa, associadas ao, uso do pasto nativo, podem ser ferramentas de manejo a serem utilizar para viabilizar a atividade nesta época do ano. 40

41 Agradeço a atenção de todos Agradecimento especial: Banco do Nordeste e Embrapa Para contato: Ana Clara Cavalcante Manejo Sustentável de Pastagens Embrapa Caprinos e Ovinos 41 anaclara@cnpc.embrapa.br

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