PROBLEMAS OCASIONADOS PELO MANEJO INADEQUADO DO SOLO

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2 PROBLEMAS OCASIONADOS PELO MANEJO INADEQUADO DO SOLO

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5 Consequências -Degradação do atributos - Físicos - Químicos - Biológicos Redução do potencial produtivo Queda da produtividade

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12 SISTEMA DE PRODUÇÃO PRECONIZADO SISTEMA INTEGRADO Usar as tecnologias agronômicas de forma sustentável pré-requisito para a continuidade na cotonicultura e atendimento aos mercados cada vez mais globalizados, competitivos e exigentes

13 SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA Ausência de movimentação ou a mobilização mínima do solo para a semeadura, numa faixa estreita da superfície do terreno; Rotação de culturas; Solo permanentemente coberto.

14 CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DAS ESPÉCIES PARA COBERTURA DO SOLO Adaptação Disponibilidade de sementes Rápido crescimento da parte aérea e raízes Produção e persistência de biomassa Finalidades Auxílio no controle de plantas daninhas Controle de nematóides Não interferir no crescimento do algodoeiro Facilidade de manejo

15 ALTERNATIVAS PARA COBERTURA DO SOLO NO CERRADO BRASILEIRO Milheto (Pennisetum glaucum) Sorgo (Sorghum bicolor) Crotalaria sp. Panicum sp. Brachiaria sp.

16 Outras opções para gerar renda/alimento Uma cultura de safra mais precoce, e depois uma cultura de safrinha mais tolerante a déficit hídrico (sorgo, milheto, girassol, gergelim, guandu), consorciada com gramíneas, e em alguns casos com leguminosas

17 OPÇÕES DE ÉPOCAS DE SEMEADURA DAS ESPÉCIES DE COBERTURA Junto (em consórcio) com a cultura de safra (milho com Brachiaria sp.); Semeadura de forma solteira - imediatamente após a colheita da cultura de safra; Após a colheita da safra principal soja, e depois o consórcio de Brachiaria sp. com outras espécies

18 Tratamentos Brachiaria ruziziensis Milheto Sorgo Capim pé-de-galinha (Eleusine coracana) Crotalaria spectabilis MS (kg/ha) 2004 b 2565 a 2363 a 2112 b 525 c B. ruzizienis + Crotalaria spectabilis 1078 c Milheto + C. spectabilis Sorgo + C. spectabilis 2339 a 2697 a C. pé-de-galinha + C. spectabilis 2177 b Milheto + C. spectabilis fileira alternadas Sorgo + C. spectabilis fileiras alternadas C. pé-de-galinha + C. spectabilis filerias alternadas 2628 a 2821 a 1929 b B. ruziziensis + C. spectabilis fileiras alternadas 1693 b Pousio sem plantas daninhas 0,0 Pousio com plantas daninhas 0,00 C.V. (%) 32 Matéria seca (MS), em kg/ha, das espécies vegetais semeadas em outubro, e avaliadas em dezembro. Santa Helena de Goiás, GO. Médias de tratamentos seguidas pela mesma letra, não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

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20 INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA

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22 Panicum maximum cv. Massai Panicum maximum cv. Mombaça

23 Brachiaria ruziziensis

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27 Panicum maximum cv. Tanzânia Panicum maximum cv. Mombaça

28 Panicum maximum cv. Mombaça Panicum maximum cv. Tanzânia

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30 Panicum maximum cv. Aruana Crotalaria spectabilis + Brachiaria ruziziensis

31 Crotalaria spectabilis + Brachiaria ruziziensis

32 Cajanus cajan + Brachiaria ruziziensis Pennisetum glaucum + Brachiaria ruziziensis

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35 Sorghum bicolor + Brachiaria ruziziensis

36 Sorghum bicolor + Brachiaria ruziziensis

37 Gergelim (Sesasum indicum)+ Brachiaria ruziziensis

38 Crotalaria juncea + Brachiaria ruziziensis

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41 Efeito de coberturas vegetais sobre a matéria seca (g/m 2 ) de plantas daninhas em novembro de 2006, antes da dessecação. Santa Helena de Goiás, GO. Tratamentos Novembro 2006 (kg/ha) Tratamentos Novembro 2006 (kg/ha) Milheto 98,3 b Brachiaria ruziziensis + Crotalaria juncea Brachiaria ruzizienses 0,0 c Brachiaria ruziziensis + Crotalaria spectabilis 0,0 c 0,0 c Sorgo 135,0 a Sorgo + Crotalaria juncea 170,0 a Pé-de-galinha (Eleusine coracana) 115,0 b Sorgo + Crotalaria spectabilis 90,0 b Crotalaria juncea 210,0 a Capim pé-de-galinha + Crotalaria juncea Crotalaria spectabilis 136,7 a Capim pé-de-galinha + Crotalaria spectabilis 141,0 a 100,0 b Aveia preta 178,3 a Aveia preta + nabo forrageiro 160,0 a Nabo forrageiro 77,3 b Milheto + nabo forrageiro 91,7 b Milheto + Crotalaria juncea 145,0 a Pousio 101,7 b Milheto + Crotalaria spectabilis 143,3 a Médias de tratamentos seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

42 Produtividades das espécies em safrinha, semeadas em 13 de fevereiro de 2010, em consórcio com Brachiaria ruziziensis. Santa Helena de Goiás GO, Espécies Produtividade (kg/ha) Girassol com Brachiaria ruziziensis (fileira alternada) Girassol com B. ruziziensis (mesma fileira) Sorgo granífero com B. ruziziensis (mesma fileira) Sorgo forrageiro com B. ruziziensis (mesma fileira) (matéria verde) (matéria seca) Gergelim com B. ruziziensis (fileira alternada) 380 Girassol com B. ruziziensis (mesma fileira) 425 Crotalaria juncea com B. ruziziensis (mesma fileira) 1.091

43 Paspalum atratum cv Pojuca Crotalaria spectabilis Panicum maximum cv Massai Pé-de-galinha (E. coracana) + C. spectabilis E. coracana + Crotalaria juncea Milheto + C. spectabilis Crotalaria juncea Milheto + C. juncea Sorgo granífero + C. spectabilis Sorgo granífero + C. juncea Brachiaria brizantha cv Xaraés Brachiaria decumbens Milheto + nabo forrageiro Pousio (plantas daninhas) Panicum maximum cv Tanzânia Pennisetum glaucum (milheto) Eleusine coracana (pé-de-galinha) B. brizantha cv Marandu Panicum maximum cv Mombaça Brachiaria brizantha cv MG4 Brachiaria brizantha cv Piatã Sorghum bicolor cv Santa Eliza B. ruziziensis + Crotalaria spectabilis Brachiaria ruziziensis + Crotalaria juncea Brachiaria ruziziensis Sorghum bicolor cv BRS Morte (%) de plantas 28 das espécies de 28 cobertura em função 30 do manejo químico 33 com glifosato ( g/ha do ingrediente 35 ativo), 13 dias após a 35 aplicação do 35 herbicida

44 Panicum maximum cv Massai

45 Paspalum atratum cv Pojuca

46 Crotalaria spectabilis

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51 Matéria seca (kg/ha) Milheto B. ruzizienses Sorgo B. ruziziensis + C. juncea B. ruziziensis + C. spectabilis (Nov/06) (Abril/07) (Junho/07) Biomassa seca (kg/ha) de milheto, Brachiaria ruziziensis, sorgo, B. ruziziensis + Crotalaria juncea e B. ruziziensis + C. spectabilis, avaliadas em novembro/2006 (antes da dessecação), em abril/2007 (113 dias após a emergência do algodoeiro - DAE) e na colheita (junho/ DAE), em Santa Helena de Goiás, GO.

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53 Produtividade (kg/ha) Algodão em caroço Algodão em fibra Produtividade de algodão em caroço e de fibra (kg/ha) do algodoeiro BRS 269 Buriti, em função das espécies de cobertura do solo, semeadas em 06 de março. Santa Helena de Goiás GO.

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55 DESAFIOS PARA O CULTIVO DO ALGODOEIRO NO SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA Destruição dos restos culturais do algodoeiro; Manutenção dos resíduos culturais no solo; Manejo das espécies de cobertura; Cultivar alguma espécie, solteira ou consorciada com gramíneas, para gerar alimento/renda e formar palha - sensibilização gradativa dos agricultores.

56 Muito obrigado! Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira Pesquisador da Embrapa Algodão Núcleo Cerrado - Goiás acunha@cnpa.embrapa.br