PERFIL DO ADMINISTRADOR HOSPITALAR EM GOIÂNIA - GOIÁS

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1 5, 6 e 7 de Agosto de 2010 ISSN PERFIL DO ADMINISTRADOR HOSPITALAR EM GOIÂNIA - GOIÁS Tereza Cristina Pinheiro de Lima (Pontifícia Universidade Católica de Goiás) tekinha.adm@hotmail.com Crisane Henrique Monteiro (Pontifícia Universidade Católica de Goiás) crisanehm@hotmail.com O presente artigo tem como objetivo identificar e caracterizar o perfil do administrador hospitalar de Goiânia. A base de dados da pesquisa para identificar os hospitais em Goiânia - Goiás, foi constituída através da Associação dos Hospitaiis do Estado de Goiás - AHEGO. Na base de dados da AHEGO consta o registro de 52 hospitais, institutos e maternidades. Foi aplicado questionário em 18 administradores das instituições hospitalares totalizando 34,61 % dos hospitais. Os resultados indicam que Através da pesquisa e da tabulação dos dados, pode-se observar que na amostra pesquisada 50% dos administradores de hospitais são do sexo masculino, com faixa etária entre 26 e 35 anos ( 44,5%) e 50% dos administradores são do sexo feminino, com faixa etária entre 36 a 45 anos (34%); 61% dos administradores são nascidos em Goiás; 83,7% são casados; 39% dos administradores possuem apenas 1 filho; 93,4% são graduados em nível superior, com predominância para 58 % formados em Administração, sendo que 27,8% dos administradores concluíram a graduação na Pontifícia Universidade Católica de Goiás. 89% possuem curso de pós-graduação sendo que 63% se especializaram em Administração Hospitalar. Declaram que se mantém atualizados através de cursos de curta duração (50%) e congressos (20%). A terminologia de seus cargos é administrador (78%). O tempo de exercício no cargo atual é mais de 10 anos (44%), com uma jornada semanal de trabalho de 40 h semanais para 61% e como renda mensal recebem de 10 a 17 salários mínimos (60%). Palavras-chaves: administração hospitalar, gestão de pessoas, perfil sócio-econômico, perfil profissional.

2 INTRODUÇÃO A administração hospitalar é uma área da administração que está se expandindo cada vez mais. O aumento crescente da estrutura hospitalar aumentou também a complexidade do seu funcionamento. Para que um hospital seja administrado com sucesso, é indispensável que possua em seu quadro de pessoal, um profissional técnico e conceitualmente preparado para gerir os seus recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos. Administrar um hospital é uma tarefa complexa, pois envolve o conhecimento sobre a área da saúde, juntamente com as técnicas e conhecimentos de administração de empresas. O presente artigo tem como objetivo identificar e caracterizar o perfil do administrador hospitalar de Goiânia. Pretende-se para o alcance desse objetivo, pesquisar nos hospitais de Goiânia quem são os seus administradores; levantar dados específicos sobre suas características pessoais, sociais e profissionais; questionar nos hospitais administrados por médicos o motivo pelo qual não contratam administradores formados e analisar nos hospitais administrados por profissionais da administração porque eles contratam administradores formados. O estudo justifica-se pela curiosidade e interesse da pesquisadora em relação à área da administração hospitalar, tendo como objetivo o aprofundamento e entendimento do papel e do perfil do administrador que atua nos hospitais de Goiânia. Para tanto, estudou as teorias que explicam o perfil do administrador, suas funções, habilidades e atitudes, bem como, os conceitos e discussões que envolvem a administração hospitalar e os hospitais existentes em Goiânia-Goiás, buscando contextualizar o universo da pesquisa. Discutiu-se também, estudos que colaboraram para responder os objetivos específicos de levantar os dados sobre os hospitais existentes em Goiânia cadastrados na Associação dos Hospitais do Estado de Goiás; pesquisar nos hospitais de Goiânia quem são os seus administradores; levantar dados específicos sobre suas características pessoais, sociais e 7

3 profissionais; questionar nos hospitais administrados por médicos o motivo pelo qual não contratam administradores formados e analisar nos hospitais administrados por profissionais da administração porque eles contratam administradores formados. A pesquisa e análise dos dados partiram da necessidade de responder a seguinte problematização: qual o perfil do administrador hospitalar de Goiânia e se os hospitais são administrados por médicos ou por administradores formados e ainda, confirmar ou refutar a hipótese de os hospitais de Goiânia são administrados por profissionais graduados em Administração. A base de dados da pesquisa foi constituída a partir da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás - AHGO. Foram 52 hospitais e institutos filiados a AHGO que formaram a amostra para a base de dados. A pesquisa foi realizada através do envio de questionários para os 52 hospitais e institutos, sendo retornados 18 questionários respondidos, totalizando 34,61% dos hospitais de Goiânia. Por fim apresenta-se a análise dos dados fundamentada com a teoria, questionários e entrevistas respondendo a questões que envolvem a construção do conhecimento sobre o perfil do administrador dos hospitais em Goiânia/GO. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ADMINISTRAÇÃO A Administração é um fenômeno do mundo moderno que abrange todo tipo de organização. Toda empresa necessita de coordenação, tomada de decisões, avaliação de objetivos, coordenação de atividades e pessoas, planejamento, estabelecimento de metas e objetivos, independente de seu ramo de atuação e/ou atividade. Chiavenato (2000, p. 17), afirma que: Administração significa a maneira de governar organizações ou parte delas. È o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz. Segundo Maximiano (2000, p. 26), a administração é um processo de tomar decisões e realizar ações que compreende quatro processos principais interligados: planejamento, 8

4 organização, execução e controle. Em uma época de mudanças e incertezas, a administração tornou-se o centro da atividade humana. O mundo moderno se caracteriza por organizações nas quais o esforço cooperativo do homem é a base fundamental da sociedade. A tarefa básica da administração é fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz. A abordagem da escola da administração científica se baseia na tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos trabalhos operacionais a fim de aumentar a eficiência e a eficácia no trabalho. Assim, buscando um um resgate histórico nos estudos de Maximiano (2000, p. 56): A pessoa que transformou o debate sobre eficiência num conjunto de princípios e técnicas foi Frederick Winslow Taylor, líder de um grupo que promoveu o movimento da administração científica. Em essência, os princípios e as técnicas criados por esse movimento procuravam aumentar a eficiência dos trabalhadores por meio da racionalização do trabalho. O autor acima, afirma ainda que a organização é um sistema de recursos complexos que procura realizar objetivos. Um sistema é um todo complexo e organizado, formado de partes ou elementos que interagem. Um empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinados objetivos. As organizações assumem várias formas organizacionais em diferentes épocas e ambientes de acordo com seus objetivos, missão e valores, buscando uma estrutura organizacional (divisão do trabalho, níveis hierárquicos, departamentalização, controle) que possibilite realizar seus objetivos. Conforme Maximiano (2000, p. 325): O modelo de estrutura organizacional é uma solução estável, porém dinâmica, que deve ser capaz de atender a situações que podem variar de um momento para outro. Para um administrador, é importante compreender as características básicas dos modelos organizacionais e as variáveis situacionais que os influenciam. As funções administrativas são conjuntos de tarefas interdependentes. Cada uma das funções contribui para a realização da missão, propósito ou tarefa total de uma organização. Planejar como primeira função administrativa consiste na tomada antecipada de decisões sobre o que fazer antes da ação ser necessária e existem três níveis: planejamento estratégico, tático e operacional. A função organizar é a função administrativa que determina e agrupa as atividades necessárias ao alcance dos objetivos e as atribui às respectivas posições e pessoas. Maximiano 9

5 (2000, p. 295), afirma que, organizar são conjuntos de tarefas interdependentes. Cada uma das funções contribui para a realização da missão, propósito ou tarefa total de uma organização. Para que os objetivos possam ser alcançados, os planos, executados e as pessoas possam trabalhar eficientemente, as atividades precisam ser adequadamente agrupadas de maneira lógica e a autoridade distribuída de maneira a evitar conflitos e confusões. Assim, a função de direção se relaciona diretamente com a maneira pela qual objetivos devem ser alcançados por meio da atividade das pessoas que compõem a organização. Significa interpretar os planos para outros e dar as instruções sobre como executá-los em direção aos objetivos a atingir. Conforme Chiavenato (2000, p. 143): A direção constitui a terceira função administrativa e vem depois do planejamento e da organização. A direção está relacionada à ação e tem a ver com as pessoas. As pessoas precisam ser dinamizadas em seus cargos e funções, treinadas e guiadas e motivadas para alcançarem os resultados que delas se esperam. Para dirigir os subordinados, o administrador, em qualquer nível da organização, precisa comunicar, liderar e motivar As teorias sobre estilos de direção ou liderança prescrevem um estilo particular de conduta do líder que provoque resultados finais e satisfação das pessoas. Outra função, não menos importante, refere-se ao controle cuja finalidade está em assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido sejam realizados. O controle consiste fundamentalmente em um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado. As empresas enfrentam hoje muitos desafios e oportunidades, entre eles a globalização, a mudança tecnológica e a desregulamentação. Sua resposta a isso é investir no papel do administrador e seu perfil de competências, com conhecimentos, habilidades e atitudes que possibilitem a gestão dos objetivos organizacionais com lucratividade e responsabilidade social, atendendo ao interesse de seus clientes e da sociedade maior. O administrador é o responsável pela condução de uma organização. É ele quem vai guiar e orientar os membros da organização para que, em conjunto, atinjam os resultados esperados. Para isso torna-se necessário o desenvolvimento de habilidades técnicas (conhecimentos, 10

6 métodos, técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas:; habilidade humana (trabalhar com pessoas) e habilidade conceitual (compreender a organização e sua complexidade). O administrador detém uma multiplicidade de papéis que envolvem papeis interpessoais, papel de liderança, de coordenação de equipes de trabalho, elo de ligação entre a sua e outras organizações, coletar e disseminar informações que seja relevantes para sua empresa, papel de porta-voz, papel de decisão, administração de conflitos, solucionador de problemas, negociador, alocador de recursos, (MAXIMIANO, STONER E FREEMAN, MINTZBERG, 2000). Contextualizando o campo de pesquisa torna-se relevante compreender o hospital como uma empresa que presta serviços. Sendo uma empresa, ele é também um sistema, composto de elementos interligados, que buscam resultados positivos e o melhor funcionamento da organização, para atender e satisfazer seus clientes, possuindo uma meta em comum: a cura do paciente. CHERUBIM (2005, p.10) afirma que: O hospital é um estabelecimento complexo, não só pela própria natureza da sua atividade, que é a de assistir pessoas acometidas de algum tipo de doença, mas também pela sua própria composição física funcional. É nele que se encontram equipamentos e instalações muito sofisticadas, que exigem redobrada atenção para que suas ações possam ser desenvolvidas a contento. Foi a partir da década de 1960 que as autoridades que se dedicavam à administração hospitalar, passaram a se preocupar mais com a organização e o planejamento dos hospitais. Com isso, o hospital passa a ser visto como uma empresa. (PEREIRA et al. 2005) Segundo MEZOMO (1992), o hospital é visto tradicionalmente como uma organização de serviços, porque o paciente é submetido a um processo de cuidados individualizados, que busca atender às suas necessidades específicas. Mas o hospital possui também características industriais, porque além de atender os pacientes, os hospitais de grande porte processam milhares de quilos de roupas todos os dias; seus laboratórios testam grande quantidade de sangue e outros fluídos corporais; sua cozinha produz e serve mais refeições por dia do que muitos grandes restaurantes em algumas semanas ou meses,etc. E para que todos esses processos se desenvolvam da melhor forma possível, é necessário o uso da administração no ambiente hospitalar. 11

7 Segundo BORBA E LISBOA (2006, p. 32) e Cobra (2001), as organizações hospitalares são prestadoras de serviços e diferem das produtoras de bens, caracterizando-se pela intangibilidade (não pode ser armazenado, não tem aparência estética, gosto, cheiro), inseparabilidade (o serviço é consumido pelo paciente ao mesmo tempo em que está sendo produzido), variabilidade ( uma série de circunstâncias que se apresentam no momento da prestação do serviço) e a perecibilidade (não pode ser estocado). A administração hospitalar também tem sua história. BORBA E LISBOA (2006, p. 32) conceituam a administração hospitalar como o conjunto de princípios e atividades que envolvem o planejamento, organização, direção e controle das ações praticadas por gestores de instituições de saúde das redes públicas e privadas. Os hospitais, como qualquer organização, são compostos por um sistema. E as partes deste sistema devem estar integradas e em harmonia, para que este funcione da melhor maneira possível. Nos hospitais, a tecnologia é uma variável organizacional, pois, o seu ambiente de tarefa é influenciado pelos novos equipamentos e aparelhos de diagnósticos que chegam na instituição e estão sempre sendo atualizados. De acordo com CHERUBIN ( 2005, p.19): O hospital é o estabelecimento de saúde que mais sofrem investidas no seu comportamento funcional e, principalmente, na sua composição física, envolvendo equipamentos e instalações. São muito freqüentes as inovações, com a introdução de novos métodos que alteram o comportamento dos profissionais no exercício de suas atividades. Segundo CHERUBIM (2005), no hospital ocorrem mudanças bruscas, ás vezes bem expressivas, provocadas pelas exigências de órgãos públicos que comandam a atividade de saúde, pelo corpo clinico, funcionários e pacientes. Para que uma organização seja administrada com sucesso, seja ela uma instituição hospitalar ou não, é necessário que o profissional contratado para atuar neste cargo possua as habilidades e conhecimentos necessários, para aliar teoria e prática e fazer todas as partes do sistema organizacional trabalhar em harmonia. CHERUBIM ( 2005, p. 16) afirma que: 12

8 O hospital é um ambiente onde se desenvolve grande volume de atividades, que devem operar em harmonia. Este efeito indispensável é produzido com maior ou menor intensidade segundo a tônica de liderança exercida pelo administrador. O hospital é o palco onde trabalham vários profissionais de várias especialidades e diferentes matizes. O comum entre eles é o atuar em perfeita consonância para a conquista dos resultados preconizados. O administrador hospitalar, assim como todos os administradores, deve exercer as funções que já foram descritas no início deste trabalho que são: planejar, organizar, dirigir e controlar. Mas essas funções serão aplicadas aos hospitais com mais eficiência eficácia, se o administrador tiver especialização na área hospitalar, juntamente com um curso de administração. Pois é essencial conhecer o funcionamento de um hospital detalhadamente, para se exercer uma administração de sucesso. Segundo Pereira et.al ( 2005, p.27): Como empresa, o hospital tem objetivos, metas e resultados a serem alcançados, e precisa de uma ótima política de suprimentos, finanças e recursos humanos, o que exige aplicação efetiva dos conceitos básicos de administração (planejamento, organização, controle e direção). Todas essas questões implicam a existência e a atuação de um profissional qualificado e especializado, só por seu intermédio poderá ocorrer a implantação de um sistema administrativo capaz de fazer a gestão de todos esses recursos de forma eficiente. Borba, citado por PEREIRA ET AL (2005, p.22), ainda diz que a administração do hospital precisa ser entregue a um profissional formado em administração, com especialização em administração hospitalar. Segundo CHERUBIN (2005, p.18) : A habilitação profissional do administrador hospitalar no Brasil, decorre da criação da Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, que regulou a profissão e criou o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Administração. A administração hospitalar é uma especialização da administração geral e o graduado deve inscrever-se nos conselhos regionais de administração para que exerça legalmente sua profissão. De acordo com PEREIRA ET AL (2005), os hospitais brasileiros ainda contam com um número muito reduzido de profissionais para atuar na administração hospitalar. Mas para que o profissional exerça sua função com prestígio e sucesso é necessário que, além de ter uma formação acadêmica bem feita em administração e possuir especialização na área hospitalar, ele deve também possuir outros atributos. Um dos principais atributos que um profissional de administração deve ter é a liderança. 13

9 Manter-se atualizado também é extremamente importante para acompanhar as constantes inovações de tecnologias e procedimentos que ocorrem em um hospital. È fundamental que o administrador esteja atento a velocidade das inovações, acompanhar essas mudanças e investir em suas competências intelectuais, organizacionais, comunicativas, comportamentais, políticas e sociais. ( André e Amboni (1198), citado por PEREIRA;GALVÃO,CHANES (2005, p.17). Os estudos de CHERUBIM (2005) relacionam o perfil de competências que deve ter o administrador hospitalar, a saber: relacionar muito bem com as pessoas; administrar seu tempo; conhecer todos os profissionais com quem trabalha; comunicar bem; improvisar quando necessário; ouvir as pessoas; relacionar-se bem com a entidade proprietária do hospital; conviver bem com seus colaboradores; fazer os profissionais se orgulharem da instituição em que trabalham; solucionar conflitos e discordâncias; participar eficazmente das reuniões; tomar decisões; extrair boas idéias dos profissionais colaboradores; estimular os profissionais; elogiar para motivar; incrementar incentivos; recompensar os profissionais; delegar com resultado; imprimir conduta ética; saber julgar desentendimentos; fazer críticas construtivas; valorizar e estimular o trabalho em equipe; contratar bem os membros da equipe; aplicar treinamento aos profissionais; apreciar o desempenho dos profissionais; reverter resultados adversos; projetar o futuro do hospital; programar mudanças; reorganizar o hospital; primar pela qualidade; realizar parcerias com fornecedores; manter boas relações com os clientes; solucionar as queixas dos clientes; enxergar o hospital através dos doentes ;reestruturar o hospital;gerenciar a terceirização; trabalhar com eficiência e eficácia sempre. PEREIRA ET AL ( 2005, p. 22) diz que: o administrador bem preparado levará o hospital a desenvolver suas atividades com harmonia, agradando plenamente a clientes, colaboradores e corpo clínico. Métodos e Procedimentos A base de dados da pesquisa para identificar os hospitais em Goiânia Goiás, foi constituída através da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás AHEGO. Na base de dados da AHEGO consta o registro de 52 hospitais, institutos e maternidades. Em seguida com a base 14

10 de dados, autorização e validação do presidente da AHEGO foram enviadas para o Administrador ou Diretor Administrativo dos hospitais um questionário. O questionário foi estabelecido com base no referencial teórico dos objetivos gerais e específicos, com 19 questões, sendo seis questões abertas e quinze fechadas. Conforme testes realizados o questionário requereu tempo inferior a quinze minutos para preenchimento do administrador hospitalar com a pesquisadora, que recolhia o questionário imediatamente após sua conclusão. Apresentação e análise dos dados Da amostra de 52 hospitais, institutos e maternidades que formaram a base de dados do estudo, foi possível contato com 18 instituições totalizando 34,61% dos hospitais de Goiânia. O presente capítulo tem como objetivo apresentar os dados referentes ao perfil do administrador hospitalar de Goiânia suas características pessoais, seu perfil sócio-econômico, profissional e sua visão sobre a administração e o administrador. Através da pesquisa e da tabulação dos dados, pode-se observar que na amostra pesquisada 55% dos administradores de hospitais são do sexo masculino, com faixa etária entre 26 e 35 anos ( 44,5%) e 45% dos administradores são do sexo feminino, com faixa etária entre 36 a 45 anos (34%); 61% dos administradores são nascidos em Goiás; 83,7% são casados; 39% dos administradores possuem apenas 1 filho residente com os mesmos; 28% possuem 2 filhos; 22% possuem 3 ou mais filhos e 11% não possuem nenhum filho. Dos administradores pesquisados, 93,4% são graduados em nível superior, com predominância para 58 % formados em Administração, 17,6% são formados em Medicina; 12% são graduados em Contabilidade e 5,8 % são graduados no curso de Direito, conforme apresentado na figura a seguir: Figura 1: Curso de Graduação dos Administradores. 15

11 Curso de Graduação 58,8% 60% 50,% 40,% 30,% 20,% 10,% 17,6% 12% 5,8% 5,8% Medicina Administração Contabilidade Direito Outros 0,% Figura 10: Representação gráfica do curso de graduação do administrador hospitalar. Quando questionados sobre a instituição em que fizeram o curso de graduação obteve-se a resposta de que 27,8% dos administradores concluíram a graduação na Pontifícia Universidade Católica de Goiás e 72,2% em outras instituições como: Universidade Salgado de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Campinas PUCAMP, Universidade São Camilo do Rio de Janeiro e São Paulo, Universidade Federal de Goiás, Universidade Católica de Salvador, Universidade Federal de Juiz de Fora - MG, Universidade Federal Fluminense RJ e Universidade de Cuiabá UNIC, dentre outras. Quanto a realização de pós-graduação 89% dos administradores de hospitais possuem pós-graduação e 11% não fizeram pós-graduação ainda, sendo que 63% se especializaram em Administração Hospitalar e 31% em outros cursos como: Planejamento estratégico, Gestão Empresarial, Auditoria de saúde, dentre outros e 6% têm pós-graduação em Administração. Os meios de aperfeiçoamento profissional utilizados pelo administrador hospitalar são palestras (50%) seguida de cursos de curta duração para 20 %, congressos (10%), livros (10%) e 10% disseram outros meios em que buscam sua qualificação. Foi questionado sobre a titulação de seu cargo no hospital em que atuam, sendo que 78% recebem o título de administrador; 11% de diretor geral; 5,5% são de gerente geral e 5,5% possuem o título de gerente administrativo financeiro. 16

12 Conforme a figura a seguir, percebe-se o tempo de exercício no cargo atual, sendo que 44% dos administradores estão no cargo hà 10 anos ou mais; 28% dos administradores estão no cargo entre 1 a 3 anos; 28% estão no cargo atual de 4 a 9 anos; e nenhum foi contratado recentemente ( no período de 1 a 6 meses). Constata-se assim que a maioria dos administradores hospitalares (44%) tem muitos anos de experiência na área em que atuam. Figura 02: Tempo de exercício no cargo atual Tempo de exercício no cargo atual 44% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 0% 28% 28% 1 a 6 meses 1 a 3 anos 4 a 9 anos 10 anos ou mais No que se refere a jornada semanal de trabalho, os administradores trabalham mais de 40 horas semanais para 61%, 39% trabalham de 20 a 40 horas semanais e nenhum administrador tem uma jornada de até 20 horas por semana. Sobre perfil de competências do Administrador Hospitalar em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes, os pesquisados relacionaram as seguintes características: ser organizado, ter conhecimento na área de administração, capacidade técnica, criatividade, dinamismo, visão de futuro, bom senso, ponderação, ética, liderança, disponibilidade de tempo, dedicação, responsabilidade, gostar do que faz e estar atualizado com as mudanças e inovações. Quando questionados sobre a renda mensal, 60 % recebem de 10 a 17 salários mínimos, 30% recebem de 4 a 9 salários mínimos, 10% não responderam e nenhum dos pesquisados recebem de 1 a 3 salários mínimos. 17

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo realizado traçou o perfil do administrador hositalar de Goiânia Goiás, tendo como base de dados da pesquisa 52 instituições registradas na Associação dos Hospitais do Estado de Goiás AHEGO, quando foi aplicado um questionário em 18 administradores totalizando uma amostra de 34,61 % dos hospitais. Os resultados indicam a partir da coleta e análise dos dados que: 55% dos administradores são do sexo masculino, com faixa etária entre 26 e 35 anos ( 44,5%); 45% dos administradores são do sexo feminino, com faixa etária entre 36 a 45 anos (34%); 61% dos administradores são nascidos em Goiás; 83,7% são casados; 39% dos administradores possuem apenas 1 filho; 93,4% são graduados em nível superior, com predominância para 58 % formados em Administração, 27,8% dos administradores concluíram a graduação na Pontifícia Universidade Católica de Goiás; 89% possuem curso de pós-graduação sendo que 63% se especializaram em Administração Hospitalar. 50% se mantém atualizados através de cursos de curta duração e congressos (20%); 78 % dos administradores recebem como denominação de seus cargos no hosital: administrador; 44% estão a mais de 10 anos no exercício do cargo atual; 61% possuem uma jornada semanal de 40 h; 60 % recebem de 10 a 17 salários mínimos. Sobre perfil de competências do Administrador Hospitalar em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes, os pesquisados relacionaram as seguintes características: ser organizado, ter conhecimento na área de administração, capacidade técnica, criatividade, dinamismo, visão de 18

14 futuro, bom senso, ponderação, ética, liderança, disponibilidade de tempo, dedicação, responsabilidade, gostar do que faz e estar atualizado com as mudanças e inovações. O estudo realizado alcançou o objetivo de traçar o perfil do administrador hospitalar respondendo a questão de qual era o perfil do administrador dos hospitais em Goiânia, com ênfase na percepção de que os administradores hospitalares são formados em Administração (58%) com pós-graduação na área de Administração Hospitalar ( 63%), confirmando a hipótese de que os hospitais de Goiânia são administrados por profissionais graduados em Administração. O estudo apresentou limitações quanto ao desejo de participação dos profissionais na pesquisa deixando perguntas sem respostas como benefícios recebidos, tarefas realizadas como administrador e por fim, sendo que a última questão era aberta. Sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas para aprofundamento do tema em questão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARAÚJO, Luís César Gonçalves de. Organização e Métodos e as Tecnologias de Gestão Organizacional. São Paulo: Atlas, 2006 BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 3.ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, BORBA, Valdir Ribeiro. Teoria geral da administração hospitalar: estrutura e evolução do processo de gestão hospitalar. Rio de Janeiro: Qualitymark, BOWERSOX, Donald J, CLOSS, David J. Logística Empresarial: O processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001 CARDOSO, Alberto Lemos, BRITO, Breno Xavier. Administração Financeira Orçamentária. Goiânia: Ucg, 2004 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 5.ed. São Paulo: Makron Books, CHERUBIN, Niversindo Antonio. A arte de ser um administrador hospitalar líder. 2.ed.São Paulo: Loyola,

15 COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas 1997 GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed São Paulo: Atlas,2002 KOTLER, Philip. Administração de Marketing. São Paulo: Person Education, 2006 LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 4. ed. São Paulo; Atlas, MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2000 MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C.; PIETRI, JR., Paul H. Administração: conceitos e aplicações. 4.ed. São Paulo: Harbra, MEZOMO, Joao Catarin. Qualidade hospitalar: reinventando a administração do hospital. São Paulo: Cedas, OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, PEREIRA, Luciane Lúcio; GALVÃO, Claudia Raffa; CHANES, Marcelo. Administração hospitalar: instrumentos para a gestão profissional.são Paulo: Loyola, STONER, James A.F; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5.ed.São Paulo: Makron Books, YAMAMOTO, Edson. Os novos médicos administradores. São Paulo: Futura,

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