Demografia e migração. Transferências de actividade dentro dos sectores tão importantes quanto as transferências entre eles

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1 quota continue a diminuir. Contudo, e tal como acima referido, esta tendência tem ainda um longo caminho a percorrer em muitas regiões, nomeadamente nas menos desenvolvidas. De facto, até nas regiões mais prósperas o emprego no sector dos serviços continua a aumentar. Na UE, entre 1990 e 1999, o emprego nos serviços aumentou em cerca de 12 milhões de postos de trabalho, enquanto que nos restantes sectores diminuiu 9 milhões. Boa parte deste declínio ocorreu durante os anos da recessão, em inícios dos anos 90, muito embora durante o período de recuperação desde 1994 o emprego no sector agrícola tenha continuado a diminuir (em cerca de 1,3 milhões de postos de trabalho), enquanto que na indústria não sofreu grandes alterações. Nas regiões menos desenvolvidas continuar-se-á a assistir a uma transferência em larga escala de mão-de-obra da agricultura, embora não se venha necessariamente a verificar uma perda de empregos na indústria. De facto, em algumas regiões, particularmente naquelas em que se situa abaixo da média da UE, o emprego na indústria transformadora poderá mesmo aumentar, tal como se tem vindo a verificar nos últimos anos. Por outro lado, nas regiões industriais centrais, o emprego na indústria transformadora poderá, em muitos casos, diminuir, pelo menos em termos da sua quota do total, embora em algumas delas tenha já ocorrido uma transferência para actividades de elevado valor acrescentado, como a seguir se verá. A restruturação do emprego nos próximos anos deverá ser ainda maior nos países candidatos, onde, em muitas regiões, os postos de trabalho continuam concentrados na agricultura e/ou na indústria. Sublinhe-se, neste contexto (ver mapas do emprego e produtividade por sector), que nas regiões mais prósperas da UE o processo de transferência do emprego para fora da indústria e, em menor grau, da agricultura, não foi necessariamente acompanhado por idêntica diminuição na quota de valor acrescentado gerado por esses sectores. De facto, em muitos casos, a produtividade tem aumentado significativamente na indústria, tal como o emprego se tem concentrado em actividades de elevado valor acrescentado, o que demonstra o potencial para manter um pequeno, mas altamente competitivo, sector da indústria transformadora como um elemento-chave da economia regional. Transferências de actividade dentro dos sectores tão importantes quanto as transferências entre eles Uma das principais causas do menor desenvolvimento económico nas regiões menos prósperas da UE é a concentração de actividades em sectores de baixo valor acrescentado (embora se deva sublinhar que a produtividade no mesmo sector pode variar significativamente de zona para zona da União). Isso dá origem a diferenças tanto de eficácia no desempenho das mesmas actividades, como no grau de concentração em áreas de maior ou menor valor acrescentado dos sectores mais amplamente considerados. Por exemplo, o sector dos serviços às empresas e dos serviços financeiros apresenta um valor acrescentado relativamente elevado por pessoa empregada nos países da coesão (tal como em alguns países candidatos), o que reflecte, em parte, a existência de taxas de juro elevadas (que fazem subir o valor acrescentado dos serviços financeiros) e de pouca concorrência, mas talvez também a natureza sub-desenvolvida desses serviços em relação à procura potencial. Por outro lado, a indústria transformadora que, na maior parte dos países, detem um nível acima da média de valor acrescentado por pessoa empregada, apresenta um nível relativamente baixo de produtividade nos trêspaíses da coesão (bem como na maioria dos países candidatos). Tal discrepância reflecte, em parte, uma tendência dos sectores de alta tecnologia e elevado valor acrescentado da indústria transformadora para se concentrarem nos Estados-Membros mais prósperos 4. Na agricultura o valor acrescentado, em todos os sectores, por pessoa empregada é de cerca de 80%-90% da média da UE nos países prósperos, mas somente de 40% em Espanha, 25% na Grécia e apenas de 13% em Portugal (16% na Áustria). (Este valor é ainda mais baixo nos países candidatos.) Tais valores reflectem tanto a necessidade de uma diversificação nas actividades de maior valor acrescentado, como o significativo potencial de crescimento a longo prazo da produtividade neste sector. Demografia e migração A população na UE deverá diminuir... No início de 2000, a população da UE era de 376 milhões de habitantes, substancialmente menos do que a China (1,2 mil milhões) ou a Índia (mil milhões), mas bastante mais do que os EUA (272 milhões) ou o Japão (126 milhões). Partindo do princípio de que as taxas de natalidade e de mortalidade e da imigração se mantêm, a população deverá aumentar muito lentamente entre 2000 e 2005 (apenas 0,2% ao ano) e quase não crescer (menos de 0,1% ao ano) desde aí até 2022, altura em que se espera que comece a diminuir. Daí que, em 2010, se preveja que a população atinja os 385 milhões, e que em 2015 esteja pouco acima (388 milhões). A partir de 2008 a população deverá começar a dar indícios de declínio, mas isso será durante alguns anos compensado pela imigração líquida. 41

2 Contudo, as tendências da população variam marcadamente entre as diferentes partes da União. Enquanto que na maior parte das regiões continua a crescer, noutras nomeadamente a Espanha, Itália, Alemanha e Países Nórdicos ela está já a diminuir (ver Mapa A.11). Entre 2000 e 2010, mais regiões da Alemanha e da Itália deverão apresentar um declínio, para além de outras em França, Reino Unido e Áustria. Por outro lado, a populaçãodeverá continuar a aumentar a um ritmo relativamente elevado em várias regiões do sul de Espanha, sul de França e Grécia, bem como em partes da Alemanha, Países Baixos e Reino Unido. Prevê-se que, em 2025, quase 90 das cerca de 200 regiões definidas a nível de NUTS 2 e representando metade de toda a população a viver na UE comecem a sentir o declínio da população, incluindo todas as italianas, e também várias regiões em praticamente todos os Estados-Membros. tal como acontece nos países candidatos As tendências demográficas são ainda mais negativas nos países candidatos. Enquanto que na maior parte dos 12 países a população aumentou a uma taxa relativamente elevada nos anos 70 e 80, devido às elevadas taxas de fertilidade e ao aumento da esperança de vida, nos anos 90 as taxas de fertilidade diminuiram drasticamente e a esperança de vida diminuiu. Além disso, verificou-se uma emigração significativa, com apenas a República Checa, Malta e Chipre a registarem imigração líquida entre 1990 e 1999 (ver Mapa A.12). Como resultado, o crescimento da população começou já a diminuir na maior parte dos países. Em 8 desses 12, a população diminuiu durante os anos 90. Entre 1995 e 1997 diminuiu em 32 das 52 regiões, definidas a nível de NUTS 2, e verificou-se uma emigraçãolíquida em 31 delas. Assim, é provável que, no espaço europeu mais alargado incluindo esses países e os actuais Estados-Membros da UE, o declínio da população se venha a verificar ainda antes do prazo acima indicado. (As projecções para os 12 países baseiam-se em estimativas da ONU 5.) Regiões com população em declínio As tendências demográficas são afectadas pelo desenvolvimento económico e social. Os fluxos migratórios, em particular, estão relacionados com diferenças regionais nas condições do mercado de trabalho as pessoas deixam as zonas de baixo crescimento para irem para as que oferecem mais oportunidades de emprego e, a longo prazo, essas diferenças acabam por afectar também as taxas de natalidade e de mortalidade. As regiões em declínio na UE são, pois, caracterizadas por baixos níveis de salários, desemprego elevado e uma grande proporção da população activa empregada na agricultura e na indústria (ver Gráfico A.9). Além disso, elas tendem a ter um número relativamente reduzido de jovens e uma baixa densidade populacional, espelhando a natureza rural de muitas delas. Existem, porém, notáveis excepções, uma vez que várias regiões densamente povoadas (por exemplo, Bruxelas e Attiki, onde se localiza Atenas) também conheceram, nos últimos anos, uma redução nas suas populações. De facto, a tendência para a suburbanização a saída dos centros das cidades para os subúrbios e regiões vizinhas, muitas vezes descrito como expansão urbana émanifesta em várias e importantes conurbações por toda a Europa. O envelhecimento da população acelerará na UE... A população da UE está a envelhecer rapidamente. Com baixas taxas de natalidade, a proporção de jovens com menos de 15 anos diminuiu durante vários anos e deverá continuar a diminuir no futuro, descendo de 17% em 1998, para 14,5% em Pelo contrário, a proporção de pessoas com 65 ou mais anos tem aumentado consideravelmente, prevendo-se que continue a aumentar a um ritmo ainda mais acelerado depois de 2010, às medida que a geração do baby-boom for atingindo essa idade. Assim sendo, a proporção deverá aumentar dos cerca de 16% da população total em 1998, para 22% em Além disso, dentro deste grupo, o número relativo de pessoas com 80 ou mais anos tem aumentado ainda mais rapidamente. Tais tendências terão importantes consequências nos sistemas de segurança social e de tributação em toda a UE. Mais especificamente, as previsões apontam para um número cada vez maior de pessoas além da idade de reforma que terão que ser suportadas por aqueles que estão empregados. Todos os Estados-Membros terão um aumento da taxa de dependência da terceira idade (relação entre as pessoas com 65 e mais anos e a população em idade activa, considerada aqui entre os 15 e os 64 anos), embora seja provável que o seu impacto varie consideravelmente de Estado para Estado. Prevê-se que os aumentos mais marcados se venham a verificar na Itália, Suécia, Finlândia e Alemanha, e os menos marcados na Irlanda, Portugal e Luxemburgo. É provável que a tendência seja semelhante, ainda que menos acentuada, para a taxa de dependência geral o total das pessoas abaixo e acima da idade activa em relação às em idade activa apesar das previsões de diminuição donúmero de crianças 6 (Mapa 10). Presentemente, existem na UE cerca de 49 potenciais dependentes para cada 100 pessoas em idade activa; em 2025 elas deverão atingir as 58. Prevê-se que estes números venham a 42

3 ser particularmente elevados na França, Suécia e Finlândia. A passagem à reforma da geração do baby-boom, aliada à diminuição do número de jovens, deverá levar à redução da população em idade activa da UE a partir de 2010, prevendo-se que a quebra seja dos actuais cerca de 251 milhões, para 243 milhões em Ao mesmo tempo, aumentará amédia de idade da população entre os 15 e os 64 anos. tal como nos países candidatos O ritmo de envelhecimento da população de uma União alargada (isto é, incluindo os países candidatos e os actuais Estados-Membros) poderá eventualmente ser menos acelerado, mas muito pouco. Na maior parte dos países candidatos, as políticas activas dos anos 70 e 80 para promover o crescimento da população inverteram-se nos anos 90. Embora a média de idade das suas populações seja actualmente inferior à da UE, é provável que aumente rapidamente durante os próximos 25 anos, à medida que a diminuição das taxas de fertilidade forem reduzindoonúmero de jovens com menos de 15 anos em todos os países, exceptuando Malta. Assim, estima-se que, em 2025, a proporção de jovens na população total seja ainda menor do que na actual UE. Por outro lado, a proporção das pessoas com 65 anos ou mais nestes países é,emmédia, menos do que na actual UE. Assim sendo, as taxas de depência da terceira idade são igualmente inferiores e, em muitas regiões, mesmo muito inferiores, às dos Estados-Membros da União, excepção feita para a Irlanda (ver Mapa 10). O número relativo de pessoas idosas irá também aumentar significativamente, muito embora, em 2020, apenas a República Checa deva atingir valores superiores à média da UE. Mesmo assim, tanto a taxa média de dependência da terceira idade, como a taxa média global de dependência deverão situar-se apenas marginalmente abaixo da UE alargada, tal como já referido. O mesmo se aplica em relação ao declínio esperado na população em idade activa, que se deverá começar a verificar mais ou menos ao mesmo tempo tanto nos países candidatos como na actual UE. Prevê-se que, até 2009, o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos aumente ligeiramente em relação aos actuais 72 milhões, diminuindo depois para 66 milhões em A população em idade activa numa União alargada deverá, portanto, atingir um pico de 328 milhões em 2010, decrescendo para 309 milhões em Tal como na UE, a média de idade da população entre os 15 e os 64 anos deverá também aumentar nos países candidatos, muito embora a um ritmo ligeiramente mais lento do que nos Estados-Membros actuais. A mão-de-obra da UE tende a diminuir e a envelhecer... As tendências da população activa acima descritas terão inevitavelmente consequências no crescimento e na estrutura etária da mão-de-obra na UE, embora se anteveja que tal situação venha a ser influenciada tanto pelas mudanças da participação, como pela evolução demográfica. Por seu lado, estes serão determinados por uma série de factores económicos e socias, nomeadamente a disponibilidade de empregos, mas também pelo desenvolvimento do sector da educação, das acções sociais de apoio às mulheres empregadas, da disponibilidade de estruturas de cuidados infantis, da idade legal de reforma, dos planos de pensões, da estrutura dos agregados familiares, etc... A manterem-se as actuais tendências demográficas e de participaçãonaue,amão-de-obra deverá aumentar até 2010, altura em que deverá atingir os 183 milhões 7. A partir daí ela deverá começar a decrescer, atingindo os cerca de 175 milhões em É, contudo, provável que o início desse declínio varie consideravelmente de região para região (Mapa 11). Seja como for, as previsões apontam para uma diminuição, em 2025, do número de pessoas economicamente activas em quase todas as regiões da UE, embora com intensidades bastante variadas. As regiões mais particularmente marcadas pelo declínio deverão ser as da Itália, Alemanha e Espanha, com uma diminuição de mais de 1 milhão de trabalhadores cada. Devido às tendências demográficas e às possíveis mudanças na participação, o número relativo de pessoas com 50 e mais anos deverá aumentar da actual média de cerca de 20%, para 30% em 2020, em todos os Estados-Membros. Nos Países Nórdicos, onde não são esperadas grandes mudanças na participação, o aumento dessa proporção deverá ser relativamente pequeno, enquanto que na Itália e em Espanha, onde as taxas de natalidade são baixas e os níveis de participação das mulheres poderá sofrer uma subida considerável, ela deverá aumentar substancialmente. o que poderá ter consequências económicas profundas Como já anteriormente referido, estas tendências poderão ter consequências económicas de grande impacto, principalmente para a sustentabilidade dos sistemas de protecção social e de saúde, que estarão cada vez mais sujeitos a fortes pressões devido ao aumento do número de idosos. Daí a necessidade de uma atenção redobrada na possibilidade de aumentar a participação dos mais 43

4 10 Dependência etária, 1998 Taxa total de dependência etária Proporção da população com 65 anos e mais Taxa de dependência da Terceira idade % % < 43 < 12 < Scotland: NUTS1 IRL: NUTS Scotland: NUTS1 IRL: NUTS Scotland: NUTS1 IRL: NUTS0 > 55 > sem dados sem dados sem dados Fonte: Eurostat km EuroGeographics Association para as fronteiras administrativas % 44

5 Canarias (E) Guadeloupe Martinique Réunion (F) (F) Guyane (F) (F) Açores (P) Madeira (P) 11 Declínio previsto da mão-de-obra Períodos Não antes 2025 Entre 2015 e 2025 Entre 2005 e 2015 Entre 1995 e km 45

6 velhos, bem como das mulheres, que serão uma fonte essencial para o crescimento da mão-de-obra no futuro. Tal possibilidade chama igualmente a atenção para o problema de manter, actualizar e expandir as competência das faixas da população em apreço, o que é já hoje um problema devido ao envelhecimento da população activa. A prossecução de políticas de reforma antecipada, levadas a cabo por vários países, fez com este problema fosse sendo ignorado. A isto acresce a percepção generalizada de que a participação em formação por parte de trabalhadores mais velhos é relativamente baixa, quaisquer que sejam as circunstâncias, o que faz com que os próprios empregadores se sintam relutantes em efectuar os necessários investimentos. Tal relutância tende ainda a ser reforçada pela percepção de dificuldade dos processos de formação e de os trabalhores adquirirem novas competências. Estas dificuldades poderão, contudo, ser consideravelmente ultrapassadas se a formação desses trabalhadores se tornar parte integrante da formação ao longo da vida, o que, por seu lado, significaria que as pessoas passariam a adquirir novas competências ao longo da sua vida profissional, estando, portanto, já habituadas a isso. Este tipo de evolução, que exige uma mudança de atitudes e das práticas laborais, é essencial se se quiser utilizar eficazmente o potencial dos trabalhadores mais velhos vital para os produtores da UE se manterem competitivos no mercado global. Igualmente importante é a necessidade de assegurar que as mulheres e mesmo os homens que voltam a ingressar no mercado de trabalho, depois de um período de ausência por razões familiares, tenham acesso à formação de que necessitam para actualizar as suas competências e aprender novas metodologias de trabalho, por forma a que, por um lado, possam encontrar empregos adequados e, por outro, possam contribuir eficazmente para o desenvolvimento da economia europeia. As perspectivas de uma diminuição do número de jovens poderá ter como consequência a redução dos níveis de desemprego dos jovens, muito embora, a longo prazo, tal dependa mais das competências deles e da taxa de aumento de empregos do que dos números em si. A diminuição donúmero de jovens a entrar no mercado de trabalho tem sido acompanhada pelo aumento dos que continuam a estudar ou estão na formação profissional inicial durante mais tempo. Numa economia baseada no conhecimento é essencial que esta tendência se mantenha. Ao mesmo tempo, o crescente reconhecimento de que a formação no posto de trabalho é tão importante como o ensino formal significa que, em vários países, a participação dos jovens na mão-de-obra está a aumentar, e isto porque eles conseguem combinar a continuação dos estudos com um emprego remunerado. Quaisquer que sejam as medidas a tomar para aumentar a participação nomeadamente das mulheres, trabalhadores mais velhos e jovens a sua amplitude dependerá, em última análise, da taxa de crescimento do emprego que, por seu lado, tende a depender do ritmo do desenvolvimento económico. (O processo, há que sublinhá-lo, não se desenvolve apenas num sentido. Quer isto dizer que as pessoas com mais competências e mais empreendedoras que entram no mercado de trabalho poderão também contribuir para promover a competitividade e o crescimento económico.) São estes factores que irão determinar se o desemprego na União diminui ou se aumenta outra vez, não obstante a redução no número de jovens em idade activa. Em várias partes do norte de Itália, por exemplo, prevê-se que, a manterem-se as anteriores tendências, a forçade trabalho venha a diminuir significativamente no futuro. De facto, começam já a surgir faltas de mão-de-obra. Contudo, a longo prazo, se se conseguir sustentar um crescimento económico e uma criação líquida de emprego elevados, talvez seja possível atrair mais pessoas principalmente mulheres, cuja participação está, na maior parte das áreas, bastante abaixo da média da UE para a mão-de-obra e, assim, suprir as faltas. (A participação das mulheres no norte de Itália aumentou substancialmente nos últimos anos, enquanto que no sul, onde a criação de emprego tem estado em baixa, praticamente não se alterou). O possível aumento da imigração não deve ser sobrevalorizado... Estudos recentes mostram que é pouco provável que se venham a verificar fluxos migratórios em grande escala dos países candidatos, pelo que tal factor não deverá ser sobrevalorizado na agenda do alargamento. Porém, uma vez que o processo de convergência do rendimento per capita dos PEC para os níveis da UE será longo, é quase certo que os fluxos migratórios desses países irão aumentar logo que a livre circulação seja possível. As estimativas apontam para uma imigração líquida para a UE que poderá ascender às cerca de 335 mil pessoas durante o ano imediatamente após a eliminação das barreiras às entradas, mas esse número deverá diminuir para as 150 mil durante a década seguinte 8. Nessa altura, o número de cidadãos dos PEC a residir na UE poderá atingir os 2,9 milhões e, 10 anos mais tarde, 3,7 milhões, atingindo um pico de 3,9 milhões 30 anos após a entrada em vigor da livre circulação de trabalhadores. Isto implica um crescimento do número de cidadãos dos PEC a residir nos actuais Estados-Membros da UE de 0,2% da população total em 1998, para apenas 1% daqui a 30 anos. Com base nestas estimativas, são, portanto, completamente infundadas as suspeitas de que os imigrantes dos PEC possam vir a inundar o mercado de trabalho da UE. 46

7 As entradas de cidadãos dos PEC deverão ser principalmente em direcção à Alemanha e àáustria, onde os números são já elevados. As estimativas apontam para cerca de 65% para a primeira, e 12% para a segunda. Dentro destes países, as regiões mais procuradas serão as regiões fronteiriças e os centros de maior actividade económica: na Alemanha, as regiões do sul com fronteiras com a República Checa (mais do que os novos Länder) e, na Áustria, as regiões a leste. As regiões com fronteiras com os PEC deverão também sentir um aumento temporário da imigração e dos pendulares. Tal concentração poderá, contudo, dar origem a tensões sociais nas áreas afectadas. mas poderá atenuar as faltas de mão-de-obra A conclusão mais interessante e porventura mais importante dos estudos recentes é que, ao contrário da UE, muitos dos PEC deverão conhecer, durante a próxima década, um aumento significativo da população dos jovens entre os 20 e os 35 anos. Isto representa uma oportunidade para a UE alargada, uma vez que permitirá aos empregadores contratarem pessoas jovens e com níveis de formação mais elevados. É que, a manter-se o actual ritmo de recuperação económica, é bem provável que a falta de competências adequadas se venha a fazer sentir de forma mais premente. Existem, de facto, situações de falta de mão-de-obra em actividades menos especializadas em várias regiões da UE, mesmo em algumas onde o desemprego é relativamente elevado. Os imigrantes poderão, pois,ajudar a suprir as lacunas nestas áreas. Importa, contudo, realçar a necessidade de, simultaneamente, introduzir medidas que promovam a integração desses imigrantes nas comunidades onde estão inseridos, por forma a evitar que, do ponto de vista social, eles se tornem excluidos. A este respeito, uma recente comunicação da Comissão sobre a Política Comunitária de Imigração (COM(2000)757) propôs a adopção de uma política de imigração controlada como uma das respostas possíveis aos problemas colocados pelas tendências demográficas e sublinhou o contibuto potencial da imigração para a Estratégia Europeia de Emprego. Muito embora a emigração de jovens possa, a curto e médio prazo, pôr em causa o potencial de desenvolvimento das regiões de onde saem principalmente porque o grupo dos que emigram poderá incluir um número desproporcionado de jovens com níveis mais elevados de formação o seu posterior regresso, com os conhecimentos e o know-how adquiridos, poderá dar um importante contributo para o desenvolvimento nos PEC. Também é improvável que o alargamento coloque problemas aos mercados de trabalho da UE É pouco provável que a livre circulação demão-de-obra venha, em termos globais, a ter um grande impacto nos mercados de trabalho da UE, muito embora possa afectar diferentes Estados-Membros de forma diversa, dependendo das circunstâncias epecíficas de cada um deles. Actualmente, os PEC são pequenos em termos económicos, o que significa que o aumento das importações desses países poderá, até certo ponto, afectar os preços de bens nos mercados, bem como os salários e o emprego. Um estudo recente, por exemplo, indica que se a imigração atingisse uma média de 200 mil imigrantes ao ano durante os próximos 15 anos, os salários diminuiriam menos de 1% 9. Nas regiões fronteiriças, contudo, os impactos poderão ser maiores tanto no mercado de trabalho, como nos sectores mais expostos à concorrência das importações dos PEC, muito embora daí possam igualmente advir vantagens potenciais devido à proximidade de novos mercados. Investimento Investimento: a chave do crescimento dos países candidatos Os indicadores do investimento são um bom barómetro do potencial de crescimento de uma economia 10 (ver Gráficos A.10 e A.11). O investimento (tal como é medido através da formação de capital fixo bruto) é mais elevado em relação ao PIB nos países candidatos do que nos actuais Estados-Membros da UE 25% do PIB, contra 20% em É essencial que este diferencial seja mantido, ou mesmo aumentado, se os países candidatos quiserem atingir as taxas de crescimento elevado necessárias para poderam chegar ao nível das outras economias da UE. O investimento elevado não é, em si, garantia de sucesso ele tem que dirigido e combinado com o progresso tecnológico (ver adiante) mas é uma condição necessária. No entanto, o nível de investimento difere significativamente entre os países candidatos. Na República Checa, na Eslováquia e na Polónia o investimento chega a atingir os 30% do PIB. Por outro lado, nos países com os níveis mais baixos de PIB per capita, o investimento é, geralmente, muito menor (apenas cerca de 11,5% do PIB na Bulgária em 1998). Na União, Portugal, o país que apresenta o segundo mais baixo nível de PIB per capita, tem o investimento mais elevado em relação ao PNB (28%), enquanto que em EspanhaenaGrécia, assim como na Irlanda, ele se situa bastante acima da média da UE. Por outro lado, a Suécia, que 47

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