Reabilitação habitacional e o setor da construção civil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Reabilitação habitacional e o setor da construção civil"

Transcrição

1 Reabilitação habitacional e o setor da construção civil Lisboa

2 Enquadramento Sumário Reabilitação de edifícios e o setor da construção civil 1. O segmento da reabilitação de edifícios (enquadramento europeu) 2. O segmento da reabilitação de edifícios em Portugal 3. O setor da construção civil em Portugal Notas finais

3 Enquadramento

4 Enquadramento Em 2011, verificava-se a existência de 1,45 alojamentos por família. As carências habitacionais quantitativas podem ser consideradas residuais no conjunto do parque habitacional. O número de alojamentos vagos disponíveis no mercado, para arrendar ou para venda, era mais que duas vezes superior à carência habitacional quantitativa.

5 Enquadramento Apesar da melhoria generalizada do estado de conservação dos edifícios entre 2001 e 2011, subsistiam no País cerca de 1 milhão de edifícios que necessitam de intervenção. Do ponto de vista quantitativo, os edifícios com necessidade de pequenas ou médias reparações prevalecem. As intervenções em edifícios com necessidade de grandes reparações ou muito degradados, embora sejam em menor número, são as que provavelmente representam um maior desafio.

6 Enquadramento Adicionalmente verifica-se um número não despiciente de situações de carência habitacional qualitativa, que incluem: alojamentos sobrelotados; alojamentos situados em edifícios muito degradados; alojamentos com carência de infraestruturas básicas; alojamentos com deficientes condições de acessibilidade.

7 Reabilitação de edifícios e o setor da construção civil

8 1. O segmento da reabilitação de edifícios enquadramento europeu

9 1.1 Produtividade do setor da construção O principal segmento do setor da construção é o relacionado com a construção nova de edifícios 8353 M de um total de M 7091 M 33,9% 8358 M 40,0% Construção de edifícios Reabilitação de edifícios Obras de engenharia 5462 M 26,1% Produtividade Valor do investimento na realização das obras Produtividade dos segmentos do setor da construção em Portugal 2011 (Fonte: EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

10 1.1 Produtividade do setor da construção O segmento da reabilitação de edifícios representa cerca de 26% da produtividade do setor da construção em Portugal, no ano de A reabilitação de edifícios residenciais representa 20% da produtividade do setor da construção 7091 M 33,9% 8358 M 40,0% Construção de edifícios Reabilitação de edifícios Obras de engenharia 5462 M 26,1% Produtividade Valor do investimento na realização das obras Produtividade dos segmentos do setor da construção em Portugal 2011 (Fonte: EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

11 1.2 O segmento da reabilitação na Europa Portugal continua a apresentar valores de produtividade do segmento da reabilitação de edifícios inferiores à média europeia. Portugal: 26,1% Média europeia: 34,9% Média europeia Alemanha 57,9% Itália 52,5% Dinamarca 50,8% Suécia 42,4% Bélgica 41,6% França 41,4% Irlanda 36,8% Espanha 36,7% Holanda 36,3% Finlândia 36,2% Reino Unido 31,9% Hungria 28,5% Portugal 26,1% República 25,6% Áustria 23,3% Eslováquia 14,2% Polónia 11,1% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Produtividade do segmento de reabilitação de edifícios em países da União Europeia 2011 (Fonte: EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

12 1.3 O segmento da reabilitação na Europa Em países como a Espanha e a Irlanda a construção nova de edifícios tem sofrido um desinvestimento muito superior ao que tem ocorrido em Portugal. Em 2012 Portugal: -19,5% Irlanda: -26,9% Espanha -33,1% 0% -10% -13,0% -14,5% -15,0% -20% -19,7% -20,0% -19,5% -25,0% -30% -30,0% -40% -50% -60% -70% Construção de edifícios Portugal Construção de edifícios residenciais Portugal Construção de edifícios Espanha Construção de edifícios residenciais Espanha Construção de edifícios Irlanda Construção de edifícios residenciais Irlanda Taxa de variação da produtividade do segmento da construção de edifícios em Portugal, Espanha e Irlanda (Fonte: EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

13 2. O segmento da reabilitação de edifícios em Portugal

14 2.1 Dados da reabilitação de edifícios Reabilitação de edifícios: [ ] a forma de intervenção destinada a conferir adequadas características de desempenho e de segurança funcional, estrutural e construtiva ou a conceder-lhes novas aptidões funcionais» Ampliação Reconstrução Alteração

15 2.2 Proporção de alojamentos reabilitados Na última década a variação da proporção de alojamentos reabilitados foi significativa. 1,8% em ,6% em % 90% 5,8% 3,9% 1,7% 1,8% 7,3% 15,6% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Construção nova Reabilitação Distribuição do número de fogos concluídos, por tipo de obra (Fonte: INE, Estatísticas de obras concluídas)

16 2.3 Número de fogos reabilitados A evolução da proporção deveu-se não ao aumento da reabilitação mas à diminuição da construção nova. O número de alojamentos reabilitados a fogos 3000 reabilitados tem-se fogos reabilitados mantido por ano relativamente por ano entre entre 2003 estável 1991 e 2011 nos e 2002 últimos anos Construção nova Reabilitação Número de alojamentos concluídos em obras de construção nova e reabilitação (Fonte: INE, Estatísticas de obras concluídas)

17 2.4 Número de fogos novos concluídos O número de alojamentos concluídos em construções novas tem registado uma significativa desaceleração, prevendo-se a continuação desta tendência. Redução de cerca de 80% no número de novos alojamentos concluídos entre 2009 e Número de alojamentos concluídos em obras de construção nova (Fonte: INE, Estatísticas das obras concluídas; EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

18 2.5 Reabilitação por tipo de intervenção A reabilitação tem sido maioritariamente resultado de intervenções consideradas como «ampliações» de alojamentos existentes. 1.º «ampliações» 2.º «alterações» 3.º «reconstruções» Alteração Ampliação Reconstrução Número de alojamentos concluídos em obras de reabilitação, por tipo de obra (Fonte: INE, Estatísticas das obras concluídas)

19 2.6 Reabilitação por entidade promotora A reabilitação tem sido promovida de uma forma geral por entidades particulares (pessoas singulares e empresas privadas). A representatividade das outras entidades é bastante reduzida Desconhecida Pessoa singular Administração pública¹ Empresa privada Cooperativa de habitação (1) Alojamentos da Administração Pública alojamentos propriedade do Estado, de institutos públicos, ou outras instituições sem fins lucrativos, de empresas públicas e das autarquias locais Número de alojamentos concluídos em obras de reabilitação, por entidade promotora (Fonte: INE, Estatísticas das obras concluídas)

20 2.7 Perspetivas de evolução do setor da construção Estima-se que a redução da produtividade nos diversos segmentos seja superior à média europeia e que a sua recuperação seja mais lenta. 10% 5% 0% -1,4% -5% 3,5% -3,9% -6,0% -4,2% 0,3% -3,0% 2,8% 0,0% -10% -15% -13,0% -20% -20,0% -25% -30% -25,0% -26,0% -30,0% -35% * 2013** 2014** 2015** Portugal: Edifícios residenciais Portugal: Edifícios não-residenciais Portugal: Reabilitação de edifícios Média europeia: Edifícios residenciais Média europeia: Edifícios não-residenciais Média europeia: Reabilitação de edifícios Perspetivas de evolução da produtividade do sector da construção em Portugal e média europeia (Fonte: EUROCONSTRUCT, 74th Conference)

21 3. O setor da construção em Portugal

22 3.1 Variação do número de alvarás Verifica-se uma diminuição do número de entidades detentoras de qualificação a partir de A redução registada em 2012 é equivalente ao triplo do conjunto dos três anos anteriores Variação do número de alvarás e de títulos de registo (Fonte: InCI)

23 3.2 Variação de alvarás por categoria A maior diminuição refere-se à 1.ª categoria correspondente a «Edifícios e património construído». As 2.ª, 3.ª e 4.ª categorias registam aumento do número de alvarás ª cat. - Edifícios e 2.ª cat. - Vias de Património Construído Comunicação, Obras Categoria do alvará de Urbanização e Outras Infraestruturas 3ª cat. - Obras Hidráulicas 4.ª cat. - Instalações Elétricas e Mecânicas ª cat. - Outros Trabalhos Número de alvarás qualificados por categoria (Fonte: InCI)

24 3.3 Variação de alvarás por categoria Regista-se um aumento do número de entidades com alvará referente a «Reabilitação e conservação de edifícios» Maior consciencialização da necessidade de alteração do perfil de intervenção no mercado Edifícios de construção tradicional Edifícios com estrutura metálica Edifícios de madeira Reabilitação e conservação de edifícios Número de alvarás da 1.ª categoria, por classe de empreiteiro geral ou construtor geral (Fonte: InCI)

25 3.4 «Reabilitação e conservação de edifícios» por classe Verifica-se também que mais de 50% são de classe 1, o que corresponde a pequenas intervenções. Continua a ser dada uma importância secundária às obras de reabilitação de edifícios. Classe 1 corresponde a obras até % 90% 80% Classe 9 Classe 8 70% 60% Classe 7 Classe 6 50% Classe 5 40% Classe 4 30% 20% Classe 3 Classe 2 10% 0% Classe 1 Número de alvarás da 1.ª categoria, «Reabilitação e conservação de edifícios», por classe (Fonte: InCI)

26 3.5 Empresas ligadas ao setor da construção O setor da construção não se limita apenas às empresas de construção. Verificou-se uma diminuição significativa do número de empresas nos últimos 5 anos. Entre 2008 e 2011 registou-se uma diminuição de cerca de empresas Número de empresas do setor da construção (Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas)

27 3.6 Empresas ligadas ao setor da construção As regiões do Algarve e dos Açores foram as que apresentaram maiores variações do número de empresas ligadas ao setor da construção. 15% 10% 5% 0% % -10% -15% -20% Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Taxa de variação do número de empresas do setor construção por NUTS II (Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas)

28 3.7 Empregados ligados ao setor da construção Acompanhando a alteração do tecido produtivo As regiões do Grande Porto, Tâmega, Grande Lisboa, também se verificou uma significativa variação do Setúbal e Algarve foram as mais afetadas. número de empregos. Entre 2008 e 2011 registou-se uma perda de cerca de empregados Número de empregados no setor da construção (Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas)

29 Notas finais e conclusões

30 Notas finais O setor da construção em Portugal tem estado vocacionado maioritariamente para a realização de construção nova. Verifica-se que o segmento da reabilitação tem assumido uma maior importância relativa no setor da construção, sem que isso signifique um aumento da atividade real naquele segmento. Na análise dos dados existentes relativos à reabilitação importa ter presente que estes incluem apenas as intervenções que necessitam de licença municipal ou de comunicação prévia aos municípios.

31 Notas finais Já se verificou uma redução do ritmo de construção de nova habitação, mas o segmento da reabilitação apresenta ainda um dinamismo limitado. Entre 2001 e 2011 três modificações conjunturais foram propícias à dinamização da reabilitação: 1) as iniciativas legislativas no âmbito do regime de arrendamento urbano e do regime jurídico da reabilitação; 2) a crise financeira que dificultou o acesso ao crédito para aquisição de habitação e para o financiamento das empresas; e 3) a entrada de novos atores e soluções de organização na gestão e promoção das intervenções de reabilitação.

32 Notas finais O aumento do dinamismo deste segmento poderia criar condições de absorção de mão-de-obra perdida com a contração da construção de nova habitação. A transferência de mão-de-obra poderá exigir esforços de atualização e formação profissional para qualificar esses recursos humanos. Contudo esta dinamização não está consolidada.

33 Notas finais Diversos fatores podem estar a retrair a atividade do segmento da reabilitação, nomeadamente: a falta de liquidez financeira das empresas e dos promotores imobiliários; a dificuldade de escoamento de habitação nova; ou a existência de um quadro legal da construção que não se adequa (parcial ou substancialmente) às intervenções de reabilitação.

34 Notas finais A dinamização do segmento da reabilitação deverá ser acompanhada por uma alteração e requalificação do tecido produtivo do setor da construção. As empresas devem ser mais especializadas em reabilitação de edifícios e contar com mão-de-obra mais qualificada. Seria desejável introduzir alguns aperfeiçoamentos na legislação que regula o ingresso e permanência na atividade da construção.

35 Conclusão A dinamização do segmento da reabilitação do parque habitacional justifica-se em virtude de: o número de edifícios que carece de intervenção; a permanência de um número não despiciente de alojamentos com carências qualitativas; e permitir compensar a redução na atividade de construção de nova habitação.

36 Conclusão A reorientação do setor da construção para a reabilitação de edifícios poderá contribuir para: a melhoria das condições de funcionalidade e segurança do parque edificado; a manutenção ou aumento da produtividade e nível de empregabilidade da indústria da construção; a revitalização social e económica de zonas urbanas, atualmente degradadas e pouco habitadas.

37 Muito obrigado pela atenção O autor agradece reconhecido os contributos de João Branco Pedro, Delta Silva, Paulo Machado, Maria João Freitas, Cristina Neves e Bárbara Veloso

de habitação social em 246 Municípios, constituído por cerca de 97 mil fogos e 22 mil edifícios edifícios

de habitação social em 246 Municípios, constituído por cerca de 97 mil fogos e 22 mil edifícios edifícios Caracterização da Habitação Social em Portugal 2009 09 de Julho de 2010 Parque de habitação social em 246 Municípios, constituído por cerca de 97 mil fogos e 22 mil edifícios Em termos médios nacionais,

Leia mais

Mercado de trabalho e Situação Financeira das Empresas em degradação acentuada

Mercado de trabalho e Situação Financeira das Empresas em degradação acentuada FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Habitação em recuperação e Obras Públicas em queda

Habitação em recuperação e Obras Públicas em queda Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 80 Junho

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 22 de outubro de 2012

Nota de Informação Estatística Lisboa, 22 de outubro de 2012 Nota de Informação Estatística Lisboa, 22 de outubro de 2 Banco de Portugal publica Suplemento sobre Estatísticas das Administrações Públicas e divulga informação trimestral adicional O Banco de Portugal

Leia mais

ACTIVIDADE TURÍSTICA Janeiro a Outubro de 2001

ACTIVIDADE TURÍSTICA Janeiro a Outubro de 2001 Informação à Comunicação Social 25 de Janeiro de 2002 ACTIVIDADE TURÍSTICA Janeiro a Outubro de 2001 O INE apresenta os principais resultados preliminares relativos à Oferta Turística em 31 de Julho de

Leia mais

B - QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS

B - QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS B - QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS ASSOCIADOS AOS IMPOSTOS MUNICIPAIS E APOIOS E INCENTIVOS FINANCEIROS À REABILITAÇÃO 38 39 B - QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS ASSOCIADOS AOS IMPOSTOS MUNICIPAIS E APOIOS E

Leia mais

O Sector da Construção em Portugal. 1º semestre

O Sector da Construção em Portugal. 1º semestre O Sector da Construção em Portugal 2015 1º semestre Ficha Técnica Título: Relatório Semestral do Sector da Construção em Portugal 1º Sem. 2015 Autoria: Catarina Gil Coordenação Geral: Pedro Ministro Instituto

Leia mais

REABILITAÇÃO URBANA. a prioridade das políticas urbanas para a cidade

REABILITAÇÃO URBANA. a prioridade das políticas urbanas para a cidade REABILITAÇÃO URBANA a prioridade das políticas urbanas para a cidade DIMINUIÇÃO E ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM LISBOA 700.000 680.000 660.000 663.394 60% 50% 640.000 40% 620.000 600.000 30%

Leia mais

Estabelece as categorias e subcategorias relativas à actividade da construção

Estabelece as categorias e subcategorias relativas à actividade da construção Legislação Portaria n.º 19/2004, de 10 de Janeiro Publicada no D.R. n.º 8, I Série-B, de 10 de Janeiro de 2004 SUMÁRIO: Estabelece as categorias e subcategorias relativas à actividade da construção TEXTO:

Leia mais

Ano lectivo de 2009/2010 Geografia 7ºano. A União Europeia

Ano lectivo de 2009/2010 Geografia 7ºano. A União Europeia Ano lectivo de 2009/2010 Geografia 7ºano A União Europeia A origem da UE Com o final da Segunda Guerra Mundial ( 1939-1945) e a emergência das duas grandes potências mundiais: E.U.A e União Soviética,

Leia mais

2001-2011. Edição 2013. O Parque Habitacional e a sua Reabilitação Análise e Evolução

2001-2011. Edição 2013. O Parque Habitacional e a sua Reabilitação Análise e Evolução 2001- Edição 2013 O Parque Habitacional e a sua Reabilitação Análise e Evolução O Parque Habitacional e a sua Reabilitação Análise e Evolução 2001- FICHA TÉCNICA Título O Parque habitacional e a sua reabilitação

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS NÍVEIS DA REFORMA PRINCÍPIOS GERAIS. Funções de suporte Apoio à Governação Gestão de Recursos

PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS PRINCÍPIOS GERAIS NÍVEIS DA REFORMA PRINCÍPIOS GERAIS. Funções de suporte Apoio à Governação Gestão de Recursos PRINCÍPIOS GERAIS Funções de suporte Apoio à Governação Gestão de Recursos Funções Operacionais 30-03-2006 1 30-03-2006 2 PRINCÍPIOS GERAIS Apoio à Governação (em todos os Ministérios) Serviços de planeamento,

Leia mais

ACTIVIDADE TURÍSTICA 1999

ACTIVIDADE TURÍSTICA 1999 Informação à Comunicação Social 26 de Junho de 2000 ACTIVIDADE TURÍSTICA 1999 Em 31 de Julho de 1999, o número total de estabelecimentos na hotelaria tradicional recenseada (Hotéis, Hotéis-Apartamentos,

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DE PREÇOS. Diferenças de preços na Europa em produtos das cadeias de lojas H&M, Zara, C&A e Body Shop.

ESTUDO COMPARATIVO DE PREÇOS. Diferenças de preços na Europa em produtos das cadeias de lojas H&M, Zara, C&A e Body Shop. ESTUDO COMPARATIVO DE PREÇOS Diferenças de preços na Europa em produtos das cadeias de lojas H&M, Zara, C&A e Body Shop Maio 2009 Realizado pela Rede de Centros Europeus do Consumidor (ECC-Net) Introdução

Leia mais

O Envelhecimento em Portugal

O Envelhecimento em Portugal O Envelhecimento em Portugal Situação demográfica e sócio-económica recente das pessoas idosas I. Enquadramento geral As expressões sublinhadas encontram-se explicadas no final do texto Consideram-se pessoas

Leia mais

movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas estada média taxas de ocupação proveitos médios/dormida receitas do turismo

movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas estada média taxas de ocupação proveitos médios/dormida receitas do turismo movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas estada média taxas de ocupação proveitos médios/dormida receitas do turismo Em Fevereiro de, o número de passageiros desembarcados de voos internacionais

Leia mais

NET ZERO ENERGY BUILDING Adeilton Hilário Júnior

NET ZERO ENERGY BUILDING Adeilton Hilário Júnior NET ZERO ENERGY BUILDING Adeilton Hilário Júnior 1 - PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL MUNDIAL O aquecimento global é um dos mais graves problemas com que se depara o Planeta Terra. Aumento da concentração de gases

Leia mais

O Financiamento da Economia e as Empresas

O Financiamento da Economia e as Empresas O Financiamento da Economia e as Empresas Banco de Portugal Apresentação na CIP em 17/2/2009 Vítor Constâncio O FINANCIAMENTO DA ECONOMIA O FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS O SISTEMA BANCÁRIO E O FINANCIAMENTO

Leia mais

1987-2011. 25 anos de esforço do Orçamento do Estado com a habitação

1987-2011. 25 anos de esforço do Orçamento do Estado com a habitação - 25 anos de esforço do Orçamento do Estado com a habitação Março de 2015 ÍNDICE I. NOTA INTRODUTÓRIA... 3 II. BONIFICAÇÕES DE JUROS NO CRÉDITO À HABITAÇÃO... 7 III. PROGRAMAS DE REALOJAMENTO... 8 IV.

Leia mais

Dormidas de não residentes continuam a aumentar

Dormidas de não residentes continuam a aumentar Actividade Turística Novembro de 2010 10 de Janeiro de 2011 Dormidas de não residentes continuam a aumentar No mês de Novembro de 2010 a hotelaria registou cerca de dois milhões de dormidas, valor muito

Leia mais

2.1 Educação. Por que Educação? Comparação Internacional. Visão 2022

2.1 Educação. Por que Educação? Comparação Internacional. Visão 2022 Por que Educação? Um dos principais determinantes da competitividade da indústria é a produtividade do trabalho. Equipes educadas e engenheiros bem formados utilizam melhor os equipamentos, criam soluções

Leia mais

Aumento do emprego contrasta com desindustrialização em SP e RJ

Aumento do emprego contrasta com desindustrialização em SP e RJ 3 set 2007 Nº 35 Aumento do emprego contrasta com desindustrialização em SP e RJ Por Antonio Marcos Ambrozio Economista da SAE Vagas na indústria de transformação foram deslocadas para outras regiões do

Leia mais

ALENQUER NO QUADRO DO PORTUGAL 2020. 7 de Setembro de 2015

ALENQUER NO QUADRO DO PORTUGAL 2020. 7 de Setembro de 2015 ALENQUER NO QUADRO DO PORTUGAL 2020 7 de Setembro de 2015 ALENQUER PORTUGAL 2020 INSTRUMENTOS FINANCEIROS ITI Instrumentos Territoriais Integrados (concretizáveis através de Pactos para o Desenvolvimento

Leia mais

TRATADO DE LISBOA EM POUCAS PALAVRAS MNE DGAE

TRATADO DE LISBOA EM POUCAS PALAVRAS MNE DGAE EM POUCAS PALAVRAS OS PRIMEIROS PASSOS DATA/LOCAL DE ASSINATURA E ENTRADA EM VIGOR PRINCIPAIS MENSAGENS QUIZ 10 PERGUNTAS E RESPOSTAS OS PRIMEIROS PASSOS No século XX, depois das Guerras Mundiais (a 2ª

Leia mais

GABINETE DE ESTRATÉGIA, PLANEAMENTO E AVALIAÇÃO CULTURAIS. Voluntariado Formal - Arte e Cultura em 2012. Arte. Cultura. GEPAC Setembro 2013

GABINETE DE ESTRATÉGIA, PLANEAMENTO E AVALIAÇÃO CULTURAIS. Voluntariado Formal - Arte e Cultura em 2012. Arte. Cultura. GEPAC Setembro 2013 ... Cultura GABINETE DE ESTRATÉGIA, PLANEAMENTO E AVALIAÇÃO CULTURAIS Arte Voluntariado Formal - Arte e Cultura em 2012 GEPAC Setembro 2013 TÍTULO Voluntariado Formal nas Artes e na Cultura em 2012 DIREÇÃO

Leia mais

Prof. Bosco Torres CE_16_União_Europeia 1

Prof. Bosco Torres CE_16_União_Europeia 1 UNIÃO EUROPEIA DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. Outras fontes CE_16_União_Europeia 1 Blocos Econômicos

Leia mais

Educação Matemática. Profª. Andréa Cardoso MATEMÁTICA - LICENCIATURA 2015/2

Educação Matemática. Profª. Andréa Cardoso MATEMÁTICA - LICENCIATURA 2015/2 Educação Matemática Profª. Andréa Cardoso MATEMÁTICA - LICENCIATURA 2015/2 UNIDADE II: TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Para construção de uma nova 2 O Índice Global de Habilidades Cognitivas e Realizações

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS S i ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS Informação sobre a evolução do mercado dos produtos petrolíferos no 2º Trimestre de Introdução Como habitualmente, apresentamos uma análise da evolução

Leia mais

HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho 2007 1 O sector do turismo assume um papel relevante na economia portuguesa, confirmado pelo peso que representa no PIB e no emprego, em

Leia mais

Indicadores espacializados da crise: A crise de investimento

Indicadores espacializados da crise: A crise de investimento Indicadores espacializados da crise: A crise de investimento APDR, Mesa Redonda sobre crise e desenvolvimento regional Lisboa, 18.dezembro.2012 Duarte Rodrigues Coordenador-Adjunto 12,5% 10,0% 7,5% Taxa

Leia mais

ENERGIA SOLAR E AQUECIMENTO EM EDIFÍCIOS

ENERGIA SOLAR E AQUECIMENTO EM EDIFÍCIOS ENERGIA SOLAR E AQUECIMENTO EM EDIFÍCIOS Maio de 2006 enquadramento legal / regulamentar publicada recentemente nova legislação há muito aguardada enquadramento legal / regulamentar... SCE Dec. Lei nº

Leia mais

3. Impacto das e.iniciativas sobre o tráfego de banda larga móvel e na venda de computadores pessoais

3. Impacto das e.iniciativas sobre o tráfego de banda larga móvel e na venda de computadores pessoais 3. Impacto das e.iniciativas sobre o tráfego de banda larga móvel e na venda de computadores pessoais 3.1 Impacto das e.iniciativas sobre a intensidade do consumo de tráfego de banda larga móvel No tocante

Leia mais

GALP, UM ESCÂNDALO: ESPECULAÇÃO DÁ 156 MILHÕES DE EUROS DE LUCRO EM 2010

GALP, UM ESCÂNDALO: ESPECULAÇÃO DÁ 156 MILHÕES DE EUROS DE LUCRO EM 2010 Margem de lucro das refinarias da GALP em aumentou 80,6% por barril fazendo disparar os lucros Pág. 1 GALP, UM ESCÂNDALO: ESPECULAÇÃO DÁ 156 MILHÕES DE EUROS DE LUCRO EM RESUMO A GALP acabou de divulgar

Leia mais

Taxa de desemprego estimada em 11,9%

Taxa de desemprego estimada em 11,9% 4 de novembro de 215 Estatísticas do Emprego 3.º trimestre de 215 Taxa de desemprego estimada em 11,9% A taxa de desemprego no 3.º trimestre de 215 foi de 11,9%. Este valor é igual ao do trimestre anterior

Leia mais

Quadro 2. Dormidas por tipo e categoria de estabelecimento

Quadro 2. Dormidas por tipo e categoria de estabelecimento Atividade Turística Maio 2013 15 de julho de 2013 Residentes no estrangeiro contribuem para os resultados positivos na hotelaria A hotelaria registou 1,4 milhões de hóspedes em maio de 2013, +7,0% que

Leia mais

Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial

Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial COMPETIR + O Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial tem por objetivo promover o desenvolvimento sustentável da economia regional,

Leia mais

SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL

SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL (RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA NA REGIÃO) Taxas de Cobertura Abril 2012 ELABORAÇÃO: Direção de Serviços de Estatísticas do Trabalho Direção Regional do Trabalho Fevereiro

Leia mais

DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE CAMPO MAIOR

DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE CAMPO MAIOR DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE CAMPO MAIOR MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA E QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS MD_ARU.doc_1.6 1. INTRODUÇÃO A reabilitação urbana assume-se hoje como uma componente

Leia mais

A Fileira de Madeira em Portugal 2006. Caracterização estatística do Sector Madeira e Mobiliário

A Fileira de Madeira em Portugal 2006. Caracterização estatística do Sector Madeira e Mobiliário A Fileira de Madeira em Portugal 2006 Caracterização estatística do Sector Madeira e Mobiliário A economia portuguesa 2002 2003 2004 2005 2006 estimativa 2007 previsão Produto Interno Bruto 0,8-1,2 1,2

Leia mais

O papel das Alfândegas no Comércio Internacional. Jorge Carvalho Aveiro, 26 de maio de 2014

O papel das Alfândegas no Comércio Internacional. Jorge Carvalho Aveiro, 26 de maio de 2014 O papel das Alfândegas no Comércio Internacional Jorge Carvalho Aveiro, 26 de maio de 2014 Índice I. Missão e Intervenção das Alfândegas II. As Alfândegas e a Exportação III. A relação aduaneira com a

Leia mais

Vale Inovação. Dezembro de 2011. Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (SI QUALIFICAÇÃO PME)

Vale Inovação. Dezembro de 2011. Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (SI QUALIFICAÇÃO PME) 1 Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (SI QUALIFICAÇÃO PME) Projecto Simplificado de Inovação Dezembro de 2011 2 Enquadramento: Apoiar de forma simplificada a aquisição de

Leia mais

Geografia População (Parte 2)

Geografia População (Parte 2) 1. Estrutura Etária: Geografia População (Parte 2) A Transição Demográfica corresponde à mudança no perfil de idade dos habitantes, engloba proporções de crianças, jovens/adultos, idosos, homens e mulheres.

Leia mais

ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS NAS CAPITAIS BRASILEIRAS

ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS NAS CAPITAIS BRASILEIRAS ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS NAS CAPITAIS BRASILEIRAS EMENTA: O presente estudo tem por objetivo avaliar o impacto da evolução das operações de crédito para pessoas físicas sobre o orçamento das famílias,

Leia mais

SITUAÇÃO E TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL. Francisco Madelino

SITUAÇÃO E TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL. Francisco Madelino SITUAÇÃO E TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL Francisco Madelino ORGANIZAÇÃO DA REFLEXÃO Enquadramento Económico Estrutural Evolução Estrutural do Mercado de Trabalho Situação Conjuntural do

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Comunicação Social 25 de março de 2004 Pesquisa Mensal de Emprego Taxa de desocupação é de 12% em fevereiro Em fevereiro de 2004, a taxa de desocupação ficou estável tanto em relação ao mês anterior (11,7%)

Leia mais

Código dos Contratos Públicos. Secretaria Regional da Agricultura e Florestas Governo dos Açores Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural

Código dos Contratos Públicos. Secretaria Regional da Agricultura e Florestas Governo dos Açores Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural Código dos Contratos Públicos Secretaria Regional da Código dos Contratos Públicos Legislação Aplicável: Directiva n.º 2004/17/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de Março de 2004 Directiva n.º

Leia mais

Turismo de Natureza e Turismo de Mar O Turismo em Zonas Costeiras

Turismo de Natureza e Turismo de Mar O Turismo em Zonas Costeiras Turismo de Natureza e Turismo de Mar O Turismo em Zonas Costeiras Adriana Rodrigues, Entidade Regional Turismo Centro Portugal Fábrica Centro Ciência Viva I 05 novembro 2015 Capítulo I Perspetiva Mundial

Leia mais

Apresentação do relatório da Bolsa de iniciação de investigação. Leonor Trovão, Novembro 2010 Orientador: Prof. Humberto Jorge

Apresentação do relatório da Bolsa de iniciação de investigação. Leonor Trovão, Novembro 2010 Orientador: Prof. Humberto Jorge Apresentação do relatório da Bolsa de iniciação de investigação Leonor Trovão, Novembro Orientador: Prof. Humberto Jorge Problemas ambientais com os transportes Introdução de veículos eléctricos Utilização

Leia mais

Intervenção de Encerramento da Vice-Presidente da CCDR-N, Ana Teresa Lehmann

Intervenção de Encerramento da Vice-Presidente da CCDR-N, Ana Teresa Lehmann CONFERENCE REGIONAL POLICY AROUND THE WORLD 29 de Setembro de 2008, Porto, Alfândega Nova do Porto Intervenção de Encerramento da Vice-Presidente da CCDR-N, Ana Teresa Lehmann 1. Em tempos de incerteza

Leia mais

1. Actividades Económicas. 1.1. Indicadores Macroeconómicos

1. Actividades Económicas. 1.1. Indicadores Macroeconómicos 1. Actividades Económicas 1.1. Indicadores Macroeconómicos A informação apresentada, refere-se essencialmente aos indicadores da determinação do Valor Acrescentado Bruto (VAB) 1 por ramo de actividade

Leia mais

O enquadramento legal do apoio à eficiência energética na Administração Local: financiamento das operações e regime de contratação pública

O enquadramento legal do apoio à eficiência energética na Administração Local: financiamento das operações e regime de contratação pública O enquadramento legal do apoio à eficiência energética na Administração Local: financiamento das operações e regime de contratação pública Novembro 2015 João Amaral e Almeida Complexo quadro normativo:

Leia mais

SITUAÇÃO MUNDIAL DA VITIVINICULTURA

SITUAÇÃO MUNDIAL DA VITIVINICULTURA nº 6 SITUAÇÃO MUNDIAL DA VITIVINICULTURA Índice I. SUPERFÍCIES VITÍCOLAS 3 II. PRODUÇÃO MUNDIAL DE UVAS 4 III PRODUÇÃO DE VINHO 5 IV CONSUMO MUNDIAL DE VINHO 5 V COMÉRCIO MUNDIAL DE VINHO 6 1 Situação

Leia mais

O mercado dos motociclos

O mercado dos motociclos Portugal O mercado dos motociclos Segundo as previsões da ACAP, o ano de 2007 terminará novamente com um saldo positivo (+14%). Este crescimento deve-se essencialmente ao contributo dos quadriciclos, que

Leia mais

Tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda

Tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Redução da jornada de trabalho - Mitos e verdades Apresentação Jornada menor não cria emprego Tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição 231/95 que reduz a jornada de trabalho de

Leia mais

Programa Viseu Solidário. Conteúdo do Plano de Apoio a Pessoas e Famílias 2013

Programa Viseu Solidário. Conteúdo do Plano de Apoio a Pessoas e Famílias 2013 Programa Viseu Solidário Conteúdo do Plano de Apoio a Pessoas e Famílias 2013 Tendo em conta os cortes orçamentais decorrentes das medidas de austeridade existentes no nosso País prevê-se um aumento significativo

Leia mais

Romeu Reguengo Novembro 2012. Estruturas Pré-fabricadas em Betão

Romeu Reguengo Novembro 2012. Estruturas Pré-fabricadas em Betão Estruturas Pré-fabricadas em Betão Introdução A pré-fabricação de edifícios surge na Europa, após a II Guerra Mundial, como forma de resposta rápida à falta de habitação nos países mais destruídos. O desenvolvimento

Leia mais

20 de março: Dia Internacional da Felicidade

20 de março: Dia Internacional da Felicidade 20 de março 2013 20 de março: Dia Internacional da Felicidade Índice de Bem-Estar para Portugal: um projeto do INE Estaremos a medir o que importa medir em matéria de Bem-Estar das famílias? O que varia

Leia mais

Pressão Construtiva ÁREAS METROPOLITANAS (volume 1) CONCELHOS COM CIDADES MÉDIAS (volume 2)

Pressão Construtiva ÁREAS METROPOLITANAS (volume 1) CONCELHOS COM CIDADES MÉDIAS (volume 2) Informação à Comunicação Social 5 de Abril de 2000 Pressão Construtiva ÁREAS METROPOLITANAS (volume 1) CONCELHOS COM CIDADES MÉDIAS (volume 2) Os objectivos O estudo que agora se publica, denominado Pressão

Leia mais

AS EMPRESAS GAZELA E AS EMPRESAS DE CRESCIMENTO ELEVADO

AS EMPRESAS GAZELA E AS EMPRESAS DE CRESCIMENTO ELEVADO AS EMPRESAS GAZELA E AS EMPRESAS DE CRESCIMENTO ELEVADO (2006 2009) Maio 2011 1 OBJECTIVOS Identificar as empresas gazela e as empresas de crescimento elevado (ECE) do tecido empresarial português. Caracterizar

Leia mais

O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY. IV Fórum da Reforma do Estado - São Paulo Set. 2005

O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY. IV Fórum da Reforma do Estado - São Paulo Set. 2005 O Serviço Civil e a Construção do Futuro EVELYN LEVY A Importância de Serviço Civil Estruturado Bens e Serviços Públicos Governança Reforma da Política Econômica Gasto Público Sustentabilidade Fiscal Fonte:

Leia mais

DECRETO N.º 343/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea d) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

DECRETO N.º 343/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea d) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1. DECRETO N.º 343/X Autoriza o Governo a aprovar o regime jurídico da reabilitação urbana e a proceder à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de Agosto, que aprova o regime jurídico das obras

Leia mais

Estudo de Inserção Profissional dos Alunos da Rede Escolar do Turismo de Portugal, I.P.

Estudo de Inserção Profissional dos Alunos da Rede Escolar do Turismo de Portugal, I.P. Estudo de Inserção Profissional dos Alunos da Rede Escolar do Turismo de Portugal, I.P. Direção de Qualificação Formativa e Certificação Departamento de Gestão Pedagógica e Certificação CONTEÚDO 1. SUMÁRIO

Leia mais

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS QUADRO DE BENEFÍCIOS E INCENTIVOS À REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS NAS ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA DO CONCELHO DE VILA FRANCA DE XIRA BENEFÍCIOS FISCAIS RELATIVOS AOS IMPOSTOS MUNICIPAIS SOBRE O PATRIMÓNIOP

Leia mais

MERCADO DE ALIMENTOS E BEBIDAS UNIÃO EUROPEIA E CHINA

MERCADO DE ALIMENTOS E BEBIDAS UNIÃO EUROPEIA E CHINA MERCADO DE ALIMENTOS E BEBIDAS UNIÃO EUROPEIA E CHINA INFORMAÇÕES PARA A FEIRA SIAL 2016 PARIS (FRANÇA) INTRODUÇÃO A SIAL (Salon International de l'alimentation) é considerada a maior feira de alimentos

Leia mais

Propostas na área da Habitação

Propostas na área da Habitação Propostas na área da Habitação PROPOSTA DE ADITAMENTO PROPOSTA DE LEI N.º103/XII ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2013 O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda apresenta a seguinte proposta de aditamento de um

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Novo Hamburgo, 25 de março o de 2014

Política Nacional de Atenção Básica. Novo Hamburgo, 25 de março o de 2014 Política Nacional de Atenção Básica Novo Hamburgo, 25 de março o de 2014 A ATENÇÃO BÁSICA A AB é o nível de atenção mais próximo das pessoas e deve ser, integral, resolutiva, inserida no território e a

Leia mais

Dormidas e proveitos mantiveram crescimento acentuado

Dormidas e proveitos mantiveram crescimento acentuado Atividade Turística Janeiro de 2016 16 de março de 2016 Dormidas e proveitos mantiveram crescimento acentuado Os estabelecimentos hoteleiros registaram 870,7 mil hóspedes e 2,1 milhões de dormidas em janeiro

Leia mais

Energia Solar em Portugal. Perspectivas e situação actual

Energia Solar em Portugal. Perspectivas e situação actual ALSOLAR, Energia Solar em Portugal Perspectivas e situação actual Condições geral Maior radiação solar de Europa Indústria de Energia Solar com tradição Enorma dependência de importação de energia Um país

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO URBANA MINHA CASA MINHA VIDA

PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO URBANA MINHA CASA MINHA VIDA PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO URBANA MINHA CASA MINHA VIDA APEOP, 22/04/2009 OBJETIVO DO PROGRAMA Subsidiar a aquisição de IMÓVEL NOVO para os segmentos populacionais de menor renda Política Social Aumentar

Leia mais

BOLETIM DO EMPREGO DE PANAMBI 1 Ano 2- N 5 Maio de 2015

BOLETIM DO EMPREGO DE PANAMBI 1 Ano 2- N 5 Maio de 2015 BOLETIM DO EMPREGO DE PANAMBI 1 Ano 2- N 5 Maio de 215 Laboratório de Gestão Laboratório de Economia Aplicada Projeto de Extensão: Apoio ao Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais 1. Apresentação

Leia mais

ESTUDO INTERNACIONAL. Pequenas e Médias Empresas: riscos e oportunidades

ESTUDO INTERNACIONAL. Pequenas e Médias Empresas: riscos e oportunidades ESTUDO INTERNACIONAL Pequenas e Médias Empresas: riscos e oportunidades Metodologia Método Instrumentos Grupo alvo Países Amostra Entrevistas Telefónicas Questionário totalmente estruturado CEO/Proprietários,

Leia mais

Enquadramento Energético do Sector Residencial Português

Enquadramento Energético do Sector Residencial Português M. Almeida, L. Bragança, P. Silva, S. Silva, R. Mateus, J. Barbosa, C. Araújo (Eds.) 2012 Os Autores e os Editores. Todos os direitos reservados. Enquadramento Energético do Sector Residencial Português

Leia mais

BOLONHA: GRANDES NÚMEROS ESTUDO 1

BOLONHA: GRANDES NÚMEROS ESTUDO 1 BOLONHA: GRANDES NÚMEROS ESTUDO 1 A concretização do Processo de Bolonha em Portugal teve início com a publicação dos Decretos- Lei n. os 42/2005, de 22 de Fevereiro, e 74/2006, de 24 de Março. Para além

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL Agrupamento de Escolas de Arraiolos Escola EB 2,3/S Cunha Rivara de Arraiolos Ano Lectivo 2009/2010 HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 6º Ano Teste de Avaliação nº 6 TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Leia mais

Linhas de Crédito. Linha Global BEI. 16 de Dezembro de 2013. Marketing Empresas e Institucionais

Linhas de Crédito. Linha Global BEI. 16 de Dezembro de 2013. Marketing Empresas e Institucionais Linhas de Crédito Linha Global BEI 16 de Dezembro de 2013 Linha Global BEI Montante Objetivo 200M - Valor máximo de enquadramento - 12,5M por empresa Apoio a projetos de investimento (prioritário) e a

Leia mais

1ª Conversa: Salário Mínimo. José Varejão

1ª Conversa: Salário Mínimo. José Varejão 1ª Conversa: Salário Mínimo 12 Maio, Lisboa José Varejão UPorto Objetivo e Debate Há duas (atitudes do espírito). Ambas têm as suas vantagens, mas o que me faz antipatizar ( ) com a de Settembrini, é que

Leia mais

Hotelaria mantém resultados favoráveis em Agosto

Hotelaria mantém resultados favoráveis em Agosto 13 de Outubro de 2011 Actividade Turística Agosto de 2011 Hotelaria mantém resultados favoráveis em Agosto No mês de Agosto de 2011 os estabelecimentos hoteleiros registaram 6 milhões de dormidas, mais

Leia mais

ELEMENTOS DE CARACTERIZAÇÃO

ELEMENTOS DE CARACTERIZAÇÃO POPULAÇÃO RESIDENTE Variações da população residente de Lagos muito superiores às da região do Algarve 1981-1991 - Lagos, 9,3%; Algarve 5,5% 1991-21 - Lagos, 18%; Algarve 15,8% O concelho de Lagos detém

Leia mais

GABINETE DE INGRESSO DE FAMALICÃO:

GABINETE DE INGRESSO DE FAMALICÃO: GABINETE DE INGRESSO DE FAMALICÃO: Rua José António Vidal, 81 4760-409 V.ila Nova de Famalicão T.: 252 303 600. F.: 252 303 694 GPS: 41.406712,-8.515314 ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO VALE DO AVE (ESSVA)

Leia mais

Secretaria da Habitação e Saneamento

Secretaria da Habitação e Saneamento Secretaria da Habitação e Saneamento APRESENTAÇÃO O programa BANCO DE TERRAS surgiu na necessidade de ampliarmos o programa MCMV no estado do Rio Grande do Sul para famílias com renda de até 3 salários

Leia mais

Reabilitação Urbana Integrada: Dinamização da Atividade Económica Projetos de intervenção no comércio tradicional

Reabilitação Urbana Integrada: Dinamização da Atividade Económica Projetos de intervenção no comércio tradicional Reabilitação Urbana Integrada: Dinamização da Atividade Económica Projetos de intervenção no comércio tradicional Amadora, 4 de Junho de 2012 Competências da DGAE À DGAE compete, em articulação com os

Leia mais

Dia da Europa 9 de maio

Dia da Europa 9 de maio Dia da Europa Comércio Internacional 1985-08 de maio de 2015 Dia da Europa 9 de maio Para assinalar o Dia da Europa, que ocorrerá a 9 de maio, o Instituto Nacional de Estatística apresenta uma análise

Leia mais

Vivemos o mais longo ciclo de crédito da história recente

Vivemos o mais longo ciclo de crédito da história recente 1 set/91 set/92 set/93 set/94 set/95 set/96 set/97 set/98 set/99 set/00 set/01 set/02 set/03 set/04 set/05 set/06 set/07 set/08 set/09 set/10 set/11 set/12 Vivemos o mais longo ciclo de crédito da história

Leia mais

movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas hóspedes estada média taxas ocupação proveitos médios balança turística

movimentos aéreos movimentos marítimos dormidas hóspedes estada média taxas ocupação proveitos médios balança turística Variações relativas ao 3º trimestre 2005: movimentos aéreos +3% no movimento de passageiros desembarcados de voos internacionais clássicos; +40,1%movimento de passageiros desembarcados de voos low-cost;

Leia mais

no Estado do Rio de Janeiro

no Estado do Rio de Janeiro MICROEMPREENDEDORES FORMAIS E INFORMAIS NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 no Estado do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 PANORAMA GERAL De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra

Leia mais

Dossier Promocional. Edifício em Portimão Rua 5 de Outubro nº 6

Dossier Promocional. Edifício em Portimão Rua 5 de Outubro nº 6 Dossier Promocional Edifício em Portimão Rua 5 de Outubro nº 6 1 Índice 1. Contexto e a Oportunidade 2. Localização do Imóvel 3. Características Gerais do Edifício 4. Descrição Detalhada 5. Condições de

Leia mais

PROPOSTA DE GOVERNO DA COLIGAÇÃO SABÁUDIA CONTINUA

PROPOSTA DE GOVERNO DA COLIGAÇÃO SABÁUDIA CONTINUA PROPOSTA DE GOVERNO DA COLIGAÇÃO SABÁUDIA CONTINUA 14 EIXOS PARA A CONTINUIDADE DA TRANSFORMAÇÃO DE SABÁUDIA 1º EIXO RELIGIÃO Apoio a todas as denominações religiosas Incentivo ao crescimento e estrutural.

Leia mais

Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis

Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis A carga tributária brasileira é uma das mais elevadas do mundo, em 2011 ela chegou a 35% do PIB, valor extremamente elevado. Seria de se esperar

Leia mais

As diretivas europeias da estratégia 2020 e os edifícios de necessidades quase-nulas (nzeb)

As diretivas europeias da estratégia 2020 e os edifícios de necessidades quase-nulas (nzeb) As diretivas europeias da estratégia 2020 e os edifícios de necessidades quase-nulas (nzeb) IV Congresso ATEPH Energia e Ambiente no Edifícios Hospitalar 4/5 junho 2015 RUI FRAGOSO DIRETOR DO DEPARTAMENTO

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELATÓRIO DE ATIVIDADES janeiro a dezembro 2012 28 de fevereiro de 2013 Luís Valadares Tavares Provedor do Cliente Relatório de Atividade O presente relatório traduz a atividade do Provedor do Cliente

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA II Exercícios - nº 1 2000/01

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA II Exercícios - nº 1 2000/01 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA II Exercícios - nº 1 2000/01 I - Escolha a resposta correcta (ou mais correcta) para cada uma das seguintes questões:

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PARTE: II Legislação ambiental Primeira Fase: Oficinas Oficina 01 Sobre a Política e sobre o Planejamento: Conceitos da Gestão Ambiental Legislação ambiental Política Ambiental definição e desdobramentos

Leia mais

58 MORADIA DE ALUGUEL NO BRASIL: CURITIBA, SALVADOR E SÃO PAULO

58 MORADIA DE ALUGUEL NO BRASIL: CURITIBA, SALVADOR E SÃO PAULO 58 MORADIA DE ALUGUEL NO BRASIL: CURITIBA, SALVADOR E SÃO PAULO Camila D'Ottaviano Esta Sessão Livre tem como objetivo discutir a possibilidade de implementação de uma política habitacional pública alicerçada

Leia mais

Anuário Estatístico de Turismo - 2016

Anuário Estatístico de Turismo - 2016 Secretaria Executiva Ministério do Turismo Anuário Estatístico de Turismo - 2016 Volume 43 Ano base 2015 Sumário I - Turismo receptivo 1. Chegadas de turistas ao Brasil - 2014-2015 1.1. Chegadas de turistas

Leia mais

Quadro 1- Preços de gasolina 95 e do gasóleo nos países da UE e carga fiscal- Janeiro 2013

Quadro 1- Preços de gasolina 95 e do gasóleo nos países da UE e carga fiscal- Janeiro 2013 O preço da gasolina 95 e do gasóleo sem impostos em Portugal continua a ser superior ao da União Europeia, enquanto a carga fiscal sobre os combustíveis em Portugal é inferior à da UE por Eugénio Rosa

Leia mais