O ESTUDO DOS GÊNEROS DO JORNAL: O CASO DA REPORTAGEM

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1 Anais do 5º Encontro do Celsul, Curitiba-PR, 2003 ( ) O ESTUDO DOS GÊNEROS DO JORNAL: O CASO DA REPORTAGEM Conceição Aparecida KINDERMANN (PG: UNISUL) ABSTRACT: Although there is a great number of studies that deal with textual/discursive genres, there has been little research on journalistc genres up to the moment.this paper presents an introductory discussion on what characterizes the genre news report and how it is shown on the different sections of a newspaper. KEYWORDS: genre; journalistic genre; reporting; news. 0. Introdução As pesquisas sobre gêneros textuais/discursivos, embora tenham se ampliado bastante nos últimos anos, ainda mostram muitos campos a serem explorados em termos da descrição e da compreensão de como funcionam gêneros específicos. Um destes campos é o dos gêneros jornalísticos. À parte a inexistência de maiores estudos em termos de gêneros jornalísticos específicos, resta saber também como os gêneros jornalísticos se relacionam com o jornal. Neste último caso, percebe-se uma carência de trabalhos que tratem a totalidade dos gêneros que compõem o jornal (quantos são? como são?), e também do papel que tais gêneros exercem na estruturação do próprio jornal. Nesta apresentação, discutirei a fase preliminar do projeto A reportagem jornalística: desvendando as variantes do gênero. Em relação a este gênero, a literatura da área jornalística é pouco clara e muitas questões permanecem por ser esclarecidas, tais como: o que caracteriza este gênero? Como a reportagem se apresenta nas diversas seções do jornal? Que relação se estabelece entre as variantes do gênero e o jornal como um todo? Quanto aos trabalhos específicos da área do jornalismo, o gênero reportagem é pensado (e às vezes até normatizado) em alguns textos teóricos (Lage, 1979, 1993, 2001; Melo, 1985), em manuais didáticos, como o de Bahia (1990), e em manuais de redação, que se pode citar, dentre outros, os da Folha de S. Paulo, do Globo e do Estado de S. Paulo. Busquei, como ponto de partida, os trabalhos de Swales e de Bhatia por tratarem a linguagem como forma de ação entre sujeitos, marcada socialmente. 1. Concepções de gênero Swales (1990), em sua investigação sobre gêneros textuais, analisando introduções de artigos científicos, parte tanto de critérios gerais, pragmáticos, retóricos e discursivos, quanto de critérios estruturais, ao trabalhar com movimentos e passos. Assim, estes conjuntos de movimentos e de passos, moldados pelo propósito comunicativo, formam blocos que vão caracterizar a estrutura interna de um dado gênero. Apresenta, então, o modelo CARS (Creating a research space). Bhatia (1993) aplica os mesmos critérios de Swales, produzindo, contudo, certa reformulação nesta noção de gênero, priorizando o propósito comunicativo. Para mapear o modo como o texto funciona na comunicação, Swales recorre a três conceitos, comunidade discursiva, gênero e tarefa, entendendo o primeiro como uma forma de discutir as dimensões relativas ao papel do texto, e os dois últimos, em conjunto, como um modo de discutir a natureza do gênero. Assim, para Swales, Comunidades discursivas são redes sócio-retóricas que se formam com a finalidade de atuar em torno de objetivos em comum (Swales, 1990:9). Apresenta o gênero como classe de eventos comunicativos, com características estáveis, cujo nome é conhecido na comunidade, etc. Assim, dentro do que estabelece Swales, entende-se gêneros como elementos de interação utilizados por uma comunidade discursiva para alcançar propósitos comunicativos. Tarefa, para Swales, é um conjunto de atividades diferenciadas que se relacionam à aquisição de gêneros em uma determinada situação. Dependerá do conhecimento prévio do membro da comunidade, a aquisição de habilidades de gênero. Esse conhecimento prévio de mundo vai dar origem ao conhecimento do conteúdo, dos esquemas de textos anteriores, resultando em um esquema formal. Cabe ao propósito comunicativo unir comunidade discursiva, gênero e tarefa. O propósito comunicativo orienta as atividades de linguagem da comunidade discursiva e também vai definir o prototípico para a identificação do gênero, operando como determinante principal da tarefa.

2 Conceição Aparecida KINDERMANN 353 Swales (1990:58) afirma: Um gênero compreende uma classe de eventos comunicativos, cujos exemplares compartilham os mesmos propósitos comunicativos. Estes propósitos são reconhecidos pelos membros especialistas da comunidade discursiva de origem e, portanto, constituem o conjunto de razões (rationale) para o gênero. Estas razões moldam a estrutura esquemática do discurso e influenciam e limitam (constrains) a escolha de conteúdo e de estilo. Para o autor, nem todos os eventos comunicativos são considerados exemplos de gêneros. Dessa forma, a conversação casual / bate-papo (pela sua própria natureza de ocorrer livremente, fora de instituições) e a narrativa comum (por pertencer à comunidade de fala e não à comunidade discursiva) não são exemplos de gêneros, mas formas pré-genéricas. Cabe ressaltar que, ao definir pré-gênero, Swales coloca em evidência o fato de que, para ser considerado um gênero, não é suficiente que o exemplar corresponda a um evento comunicativo, mas (e principalmente) que seja característico de uma comunidade discursiva. Bathia (1993), ao abordar gêneros, parte da proposta de Swales, porém diferentemente deste que atribui o mesmo status aos elementos envolvidos (estrutura composicional, propósito comunicativo, comunidade discursiva), passa a priorizar um destes elementos, o propósito comunicativo. Para uma investigação compreensiva de qualquer gênero, Bathia (1993) sugere sete passos a serem seguidos: a) posicionamento o texto-gênero dado em um contexto situacional; b) levantamento da literatura existente; c) refinamento da análise situacional/contextual; d) seleção do corpus; e) estudo do contexto institucional; f) análise lingüística em níveis; e g) checagem dos resultados junto a membro especialista da comunidade. Ao desenvolver sua análise de identificação e descrição de um gênero, Bhatia baseia-se nesses sete passos, enfocando o propósito comunicativo. Ao tratar do nível lingüístico, Bathia (1993) propõe uma subdivisão: i) análise de características léxico-gramaticais esta análise está relacionada a fatores lingüísticos predominantemente usados em um determinado gênero do qual o texto é um exemplar; ii) análise de padronização textual está relacionada à função desempenhada pelos elementos léxicogramaticais em um gênero; e iii) interpretação estrutural do gênero enfoca os aspectos cognitivos de organização textual. Neste nível, busca-se descobrir regularidades de organização e estruturação de um gênero. 2. Gênero jornalístico Melo, em sua obra A opinião no jornalismo brasileiro, expõe definições de gêneros jornalísticos de estudiosos da área, porém tais definições ficam circunscritas apenas ao estilo, à maneira como a linguagem deve ser utilizada pelo jornalista ao escrever o texto jornalístico. Tais explicações não trazem claramente o que seja gênero jornalístico, pois trabalham apenas com a sua classificação. No Brasil, segundo o autor, Beltrão foi o único a sistematizar os gêneros no âmbito do jornalismo brasileiro. Melo, então, toma esse autor como parâmetro para a classificação dos gêneros jornalísticos, adotando, para isso, dois critérios: o primeiro é a intencionalidade, com duas vertentes, a reprodução do real e a leitura do real. No primeiro caso, tem-se a observação da realidade e a descrição do que interessa à instituição jornalística. No segundo caso, tem-se a análise da realidade e a avaliação. A necessidade que as pessoas têm de se informarem fez com que o jornalismo se articulasse em torno da informação e da opinião. Por isso o relato jornalístico assume duas modalidades: a descrição dos fatos e a versão dos fatos, necessitando estabelecer fronteiras entre a descrição e a avaliação do real. Resulta disso, então, o jornalismo informativo e o jornalismo opinativo. Excluindo tendências rotuladas como jornalismo interpretativo e jornalismo diversional, Melo entende que o jornalismo informativo tanto abarca o interpretativo quanto o diversional. O segundo critério que Melo (1985:64) adota para esta outra classificação dos gêneros é a natureza estrutural dos relatos observáveis nos processos jornalísticos, não como estrutura dos textos ou das imagens que representam e reproduzem a realidade, mas sim como articulação que existe do ponto de

3 354 O ESTUDO DOS GÊNEROS DO JORNAL: O CASO DA REPORTAGEM vista processual entre os acontecimentos (real), sua expressão jornalística (relato) e a apreensão pela coletividade (leitura). Dessa forma, o autor diferencia a natureza dos gêneros que se agrupam na categoria informativa dos que se agrupam na categoria opinativa. Nos gêneros que correspondem ao universo da informação, sua expressão não depende da instituição jornalística, mas sim da eclosão e evolução dos acontecimentos e da relação que há entre os profissionais/jornalistas com seus protagonistas. Quanto ao gênero opinativo, a estrutura do texto é co-determinada pela instituição jornalística. Apresenta, então, para as duas categorias, os seguintes gêneros: Jornalismo informativo a) Nota b) Notícia c) Reportagem d) Entrevista Jornalismo opinativo e) Editorial f) Comentário g) Artigo h) Resenha i) Coluna j) Crônica k) Caricatura l) Carta Em termos de estudos lingüísticos, embora haja uma certa recorrência a textos jornalísticos, existem poucos estudos destes gêneros. A grande maioria dos trabalhos está voltada mais a questões micro-estruturais da língua e não vinculadas à instância enunciativa. De acordo com Bonini (1999b), falta ainda uma explicação geral dos princípios de organização do jornal e de seus gêneros, ainda que muitos estudiosos da área jornalística já tenham elaborado algumas tipologias. Para o autor, ainda faltam, de forma sistemática, respostas a questões como o que é um gênero jornalístico e como este se constitui. Para tais respostas, o autor propõe que se tratem os gêneros jornalísticos a partir do processo de textualização do jornal. Quanto às tipologias levantadas na literatura jornalística, Bonini (1999b) analise a obra de Melo (1985) e esboça três linhas de conclusão para tal análise: i) a noção de gênero provém da teoria da informação; ii) a teoria de gênero tomada como base não possibilita o levantamento de critérios relativos aos gêneros propriamente, mas às funções do jornal; e iii) a inexistência de critérios mais refinados dificulta a visualização dos limites da categoria que se quer classificar. Desta forma, Bonini (1999b) esboça uma resposta para a questão: o que pode ser considerado gênero em um jornal? A princípio, podemos dizer que se trata de um conjunto de parâmetros de textualização que, em função do hiper-gênero (o jornal), estruturam um propósito comunicativo (noticiar, opinar, criticar, localizar), linearizando uma unidade textual identificável como totalidade. Os gêneros que fazem parte do jornal, por excelência, de acordo com Bonini (1999b), são aqueles que, em relativa estabilidade e autonomia, respondem a critérios: i) atender aos propósitos comunicativos do jornal, ou seja, relatar fatos e informações recentes bem como interpretá-los, e desencadear processos opinativos; ii) estar de acordo com a estruturação do jornal como gênero. 3. O gênero reportagem Embora os teóricos acadêmicos que tratam do gênero jornalístico não o estabeleçam explicitamente, o gênero reportagem pode ser caracterizado em duas linhas gerais: (a) como uma notícia ampliada e (b) como um gênero autônomo. A reportagem é caracterizada como uma notícia ampliada em Bahia (1990) e em Melo (1985). Segundo Bahia, a grande notícia é a reportagem. Acrescenta que toda reportagem é notícia, porém o inverso não. Desta forma, para o autor, a notícia não muda de natureza, mas muda de caráter ao evoluir para a categoria de reportagem. Para Bahia, a reportagem é um tipo de notícia com regras próprias e que, por isso, adquire um valor especial. Bahia afirma que a reportagem é uma notícia, porém não é qualquer notícia. A reportagem deve expor as circunstâncias sem tomar partido. A reportagem, para o autor, estruturalmente não se limita a uma notícia. Deve explorar exaustivamente ou não todas as possibilidades de um acontecimento. O salto da notícia para a reportagem se dá no momento em que é preciso ir além da notificação em que a notícia deixa de ser sinônimo de nota e se situa no detalhamento, no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto, adquirindo uma nova dimensão narrativa e ética (Bahia, 1999:49).

4 Conceição Aparecida KINDERMANN 355 Bahia divide a reportagem em: 1) título corresponde ao anúncio do fato em si; 2) primeiro parágrafo, cabeça ou lead corresponde ao clímax; 3) desenvolvimento da história, narrativa ou texto corresponde ao resto da história, à narrativa dos fatos. Para o autor, as reportagens podem ser organizadas de diferentes modos: i) pirâmide; ii) ordem cronológica o acontecimento é narrado de forma seqüencial; iii) clímax ou remate incisivo combina os elementos de maior significado com os de seqüência temporal. Neste último caso, é dado ao primeiro parágrafo o ângulo mais dramático e depois segue a cronologia. Quanto à reportagem na forma de pirâmide, Bahia (1990) classifica: i) pirâmide invertida estrutura-se em clímax, desenvolvimento da história e conclusão; ii) pirâmide normal lead, desenvolvimento cronológico da história e clímax da história; e iii) pirâmide invertida e cabeça - combinação entre a reportagem de importância cronológica, sobrepondo-se no primeiro parágrafo o ângulo mais atual e mais forte. De acordo com Bahia (1990), o primeiro parágrafo, cabeça ou lead, relata o que há de principal nos acontecimentos, devendo vir respostas a questões: o quê? quem? quando? onde? como? por quê? No entanto, responder a estas questões não é chave para tudo, há outros requisitos para se organizar a reportagem, como a linguagem clara, fidelidade aos fatos, veracidade, etc. para manter o interesse do público. Melo (1985:65) ao definir notícia (relato integral de um fato que já eclodiu no organismo social) e reportagem (relato ampliado de um acontecimento que já repercutiu no organismo social e produziu alterações) também caracteriza a reportagem como uma notícia ampliada. Não obstante a este tratamento, a reportagem é concebida também como gênero autônomo, independente da notícia. Nesta linha de reflexão está o trabalho de Lage (1979). Para Lage, não é fácil definir a reportagem, uma vez que ela pode ser uma complementação de uma notícia ou partir de situações que não sejam notícias, mas que sejam de interesse do público, por exemplo, reportagens sobre a violência em centros urbanos, cuidados com a saúde, meio ambiente, etc. Lage (1979) divide a reportagem, do ponto de vista de produção, em: i) tipo investigativo parte de um fato, revelando outros; ii) tipo interpretação - observa-se os fatos sob a perspectiva metodológica de uma dada ciência (mais freqüentes sociológicas e econômicas); e ainda iii) o tipo que busca apreender a essência do fenômeno, aplicando técnicas literárias na construção de situações e episódios narrados. Para a produção da reportagem, segundo Lage (1979), deve se levar em consideração o que ele chamou de oportunidade jornalística referindo-se a um fato gerador de interesse. Fica evidente nas obras de Lage, mais especificamente ao tratar da reportagem, que o que vai determinar esse gênero em autônomo ou não são os fatos geradores. Finalmente, cabe citar a posição de Coimbra, que descreve a reportagem a partir de suas possibilidades estruturais internas. Em sua obra O texto da reportagem impressa (1993), não traz nenhuma referência quanto ao que possa ser a reportagem como gênero. Apenas trabalha com uma tipologia de seqüências. O autor afirma que o texto da reportagem tem como modelos de estrutura a dissertação, a narração e a descrição. Na reportagem dissertativa, segundo o autor, a estrutura do texto se apóia em um raciocínio explicativo, através de informações generalizadas, seguidas de fundamentação. Já na estrutura da reportagem narrativa, o texto conterá fatos organizados dentro de uma relação de anterioridade e posterioridade. A narrativa pode mostrar mudanças progressivas de estado nas pessoas e nas coisas, através do tempo. Classifica também, com base nas estruturas narrativo-dissertativas, as reportagens dissertativo-narrativas e narrativo-dissertativas. Nesta o texto é predominantemente narrativo, contendo alguns trechos dissertativos. Naquela, embora o texto seja predominantemente dissertativo, aparecem trechos narrativos. E por último a reportagem descritiva que, ao contrário da reportagem narrativa, mostra as pessoas e coisas fixadas apenas no momento, sem progressão do tempo; o que também caracteriza esse tipo de reportagem é o detalhamento do momento apreendido. 4. Reportagem versus notícia Lage (1993:16) define a notícia como: O relato de uma série de fatos a partir do fato mais importante ou interessante, e de cada fato, a partir do espaço mais importante ou interessante. A notícia cuida da cobertura de um fato ou uma série de fatos enquanto que a reportagem faz um levantamento de um assunto, conforme ângulo estabelecido. Define a reportagem como um gênero jornalístico que consiste no levantamento de assuntos para contar uma história verdadeira, expor uma situação ou interpretar fatos (Lage, 1993:61). O Autor acrescenta, ainda, que a notícia e a reportagem distanciam-se a partir do projeto de texto pauta. As pautas para as notícias decorrem de fatos programados, da continuação (suíte) de eventos ocorridos e dos quais se espera o desdobramento. Já para a reportagem, Lage (1993:47) diz que os

5 356 O ESTUDO DOS GÊNEROS DO JORNAL: O CASO DA REPORTAGEM assuntos estão sempre disponíveis, podendo ou não serem atualizados por um acontecimento. Quanto à pauta da reportagem, deve indicar a maneira como o assunto vai ser abordado, o tipo e a quantidade de ilustrações, o tempo de apuração, o tamanho e o estilo da matéria, os deslocamentos da equipe. Lage distingue, ainda, a reportagem da notícia, através do estilo. A reportagem tem o estilo menos rígido, havendo a possibilidade, em alguns casos, de o repórter poder usar a 1ª pessoa. A linguagem também é mais livre. Acrescenta que há reportagens em que a investigação e o levantamento de dados é predominante, mas também há outras em que o que predomina é a interpretação. Sobre a reportagem interpretativa, diz que a autoria é importante uma vez que se aproxima do artigo. Para Medina (apud Coimbra, 1993:9), a notícia fixa o momento presente, enquanto que a reportagem abre o momento para um acontecer atemporal ou menos presente. Os manuais de normas de redação surgem numa tentativa de generalizar procedimentos de técnica de redação, definindo princípios para uma uniformização da edição do jornal. São apresentados nos verbetes dos manuais os usos da área jornalística, bem como aspectos micro-estruturais da língua para a formação do texto, tais como, regência verbal, concordância verbal, etc. No Manual de Redação e Estilo de O Estado de São Paulo, o verbete reportagem define este gênero como sendo a essência de um jornal, diferindo da notícia pelo conteúdo, extensão e profundidade. A notícia descreve o fato, e, no máximo, seus efeitos e conseqüências. Já a reportagem parte da notícia, desenvolvendo-a numa seqüência investigativa. Apura as origens do fato, razões e efeitos. A notícia não esgota o fato, enquanto que a reportagem abre o debate sobre o acontecimento, desdobra-o em seus aspectos mais importantes e divide-o, quando se justifica, em retrancas diferentes que poderão ser agrupadas em uma ou mais página (1990:254). O manual de estilo e redação de O Estado de São Paulo define suíte como o desenvolvimento de uma notícia nos dias seguintes à sua publicação. Comparando-se a definição de reportagem de Mello (1985) e a definição de reportagem e a definição de suíte trazidas pelo manual de estilo e redação de O Estado de São Paulo, percebe-se a fluidez de fronteiras entre uma e outra. Observa-se, também, que, pela definição de reportagem dada por esse manual, a reportagem de turismo, por exemplo, não seria reportagem, porque não parte de uma notícia. Também as reportagens cujos temas relacionam-se a comportamentos, a tendências, a modas, por exemplo, estariam à parte dessa definição. Já no Novo Manual da Redação Folha de São Paulo, o verbete notícia, além de ser definido como registro dos fatos, ainda acrescenta que é sem opinião. A exatidão é o elemento-chave da notícia. Quanto ao verbete reportagem, possibilita várias interpretações. Vem definida como o relato de acontecimento importante, feito pelo jornalista que tenha estado no local em que o fato ocorreu ou tenha apurado as informações relativas a ele. A reportagem deve conter a descrição do fato, com exatidão, e ainda opinião de especialistas, caso seja possível. Percebe-se com essa definição que caberá ao jornalista analisar o que é importante, para assim ser tratado como reportagem ou não. Também, pode-se observar aqui a reportagem não como um gênero autônomo, mas como uma espécie de notícia ampliada. O Globo manual de redação e estilo (1992) não faz menção alguma sobre notícia. Traz a reportagem como tipo de texto, podendo ser tanto a cobertura de um fato do dia que cause impacto como também a abordagem exaustiva de um tema sem ligação direta com o dia da edição. Percebe-se aqui, novamente, o termo reportagem tanto se referindo a notícia (fato) como a outros fenômenos de fundo (a evidência de um comportamento, a apresentação de um fenômeno, etc.). Constata-se que os autores da área jornalística bem como os manuais de redação jornalística, para definir tanto a reportagem como a notícia, adotam critérios atrelados à técnica do jornalismo e sem uma definição mais precisa de gênero. 5.Discussão metodológica Após levantamento da literatura existente, procedeu-se o levantamento do corpus. Selecionou-se o Jornal do Brasil, dos dias 10 a 14 do mês de janeiro de 2000, de segunda-feira a sexta-feira, deixando sábado e domingo, uma vez que nestes dias há uma certa variedade nos cadernos. Procura-se, nesta pesquisa, detectar as variantes do gênero reportagem nos principais cadernos desse jornal: política, Brasil, internacional, ciência, economia, cidade, esportes e caderno B (cultura). Na segunda etapa da pesquisa, se fará uma interpretação estrutural e funcional para o gênero reportagem. Nesta etapa, proceder-se-á: i) ao levantamento dos mecanismos textuais (movimentos, passos e seqüências) e lingüísticos (léxico característico, emprego verbal, padrão oracional, etc.) de estruturação do gênero; e ii) o levantamento das relações com outros gêneros e com o jornal. Após esses levantamentos, estabelecer-se-á uma interpretação pragmática para o gênero. Nesta etapa, procede-se: i) à análise da comunidade discursiva em que o gênero se insere; ii) ao estabelecimento dos papéis

6 Conceição Aparecida KINDERMANN 357 interacionais (incluindo-se aí também a análise dos propósitos, objetivos e interesses compartilhados e intervenientes); e iii) à consulta a informante da comunidade. O primeiro critério adotado para selecionar as reportagens, já que muitas vezes fica difícil afirmar se a peça de linguagem é realmente uma reportagem, com base nas definições encontradas na literatura específica, foi fazer a verificação de relações com a notícia. Ou seja, procurou-se observar se a reportagem decorria de uma notícia veiculada anteriormente (reportagem como desdobramento da notícia) ou se ela mostrava padrões de gênero autônomo. A aplicação deste critério revelou não só uma relação com a notícia, mas também uma fluidez de fronteiras entre outros gêneros como a reportagem, a entrevista, o perfil, e análise. Em decorrência desta heterogeneidade presente nos textos que compõem o jornal, houve a necessidade de se adotar um novo critério. Passou-se a etiquetar as reportagens puras e as reportagens contaminadas por outros gêneros e foram selecionadas para estudo apenas as primeiras. Para identificar os exemplares mais característicos do gênero, optou-se por um conceito provisório. Neste conceito, a reportagem é caracterizada como um texto que: i) provém de pauta planejada (mostrando um alvo que foi buscado fora da realidade imediata dos fatos em eclosão); ii) envolve pesquisa em fontes e temas além dos limites imediatamente relacionados ao fato de notícia, sendo, em vários graus, mais atemporal; iii) detém um estilo mais livre, rompendo a rigidez da técnica jornalística e podendo ser mais pessoal; iv) embora diferente da notícia, é um relato. A título de exemplo, foram selecionados dois exemplares de reportagem, um que, a princípio, se mostra como exemplar característico (anexo 1) e um que revela contaminação do gênero perfil (anexo 2). No primeiro exemplo temos um texto que decorre de pauta planejada, que relata uma pesquisa sobre tema abrangente e de interesse do leitor, mais amplo (o estado atual da economia estadudinense). Tem um estilo mais livre, em relação à notícia, e não se prende a um fato imediato. O segundo exemplo (anexo 2), encontrado no caderno de cultura, apresenta muitas das características do exemplar típico. A diferença fundamental entre este exemplar e o anterior está no fato de que esta, ao invés de tratar de um tema, volta-se para a caracterização de um personagem. Revela pesquisa e pauta planejada, mas tem marcas de perfil, pois discorre sobre as características profissionais e pessoais deste personagem. Segundo o manual de redação da Folha de São Paulo, o perfil é um texto que descreve ou reconstitui personalidade e modo de vida de uma pessoa, em geral personagem da notícia. Complementa ainda que: Deve se apoiar em características do temperamento, preferências e episódios biográficos informados pelo próprio personagem ou terceiros, desde que checados. O exemplar do anexo 2 apresenta as características do perfil, mas não é um perfil puro, pois não descreve somente a pessoa. Levanta também dados da minissérie A muralha, mostrando a participação do personagem neste contexto. Embora, trace o histórico do personagem, privilegia o seu contexto imediato, revelando uma pesquisa junto a fontes deste contexto. A presente pesquisa tem mostrado que a análise de um gênero do jornal se faz em comparação com os demais gêneros, pois eles constantemente se mesclam. O que se verifica, até o momento, é que a caracterização das variantes da reportagem em termos de uma interpretação mais aprofundada de seu papel na organização dos cadernos ou mesmo de sua função no jornal vai depender de um primeiro momento em que serão definidos os exemplares mais característicos do gênero. 6. Considerações finais Do que foi discutido até o momento, cabe frisar dois pontos. O primeiro deles é que embora a literatura da área de comunicação aponte a existência do gênero reportagem, não traz definições muito claras quanto a sua forma de caracterização ou quanto ao modo como ele funciona no jornal e no meio jornalístico. O segundo ponto a se ressaltar é que o gênero reportagem (como muitos outros gêneros desse conjunto) se caracteriza no jornal por uma extrema fluidez de forma e conteúdo. Esta pesquisa tem mostrado que há uma certa inocência nas teorias postuladas até o momento, pois o gênero não se mostra tão facilmente como está implícito em tais teorias. RESUMO: Embora existam muitos estudos que tratem de gêneros textuais/discursivos, o gênero jornalístico continua sendo pouco explorado em termos científicos. O presente trabalho discute o que caracteriza a reportagem e como este gênero se apresenta nas diversas seções do jornal. PALAVRAS-CHAVE: gênero; gênero jornalístico; reportagem; notícia.

7 358 O ESTUDO DOS GÊNEROS DO JORNAL: O CASO DA REPORTAGEM ANEXO 1 BOM DE BILHETERIA E DE AUDIÊNCIA (Renato Lemos) Até dois anos atrás, quase ninguém sabia quem era João Emanuel Carneiro. Pode até ser que continuem sem saber. Mas só porque querem. O jovem roteirista de 29 anos, eleito darling do cinema nacional depois que assinou (com Marcos Berstein) o roteiro de Central do Brasil, anda participando de um filme após o outro. E filmes tão diferentes quanto Orfeu e Castelo Rá-tim-bum; um drama passado em uma favela e uma aventura infantil. Dizem que tem mão boa para o negócio. Tão boa que acabou enfiada na restrita cumbuca da televisão. João é um dos autores da minissérie A muralha, da Globo, trabalhando com Maria Adelaide Amaral e Vicent Villari. Está entusiasmado. O cinema tem uma espera que acaba desanimando a gente. A TV é imediata. Quando assisti, quase chorei de emoção. O convite para trabalhar na TV partiu do chefão Daniel Filho, impressionado com seus trabalhos no cinema. A diretora da minissérie, Denise Sarraceni, adorou a escalação. Ele é ótimo. Está escrevendo, principalmente, as cenas de ação e batalha. Estreou com o pé direito na TV e já dá para a gente ver que tem futuro no veículo, fala Denise. João é também diretor de dois curtas premiados, Zero a zero e Pão de açúcar. Sempre quis trabalhar com roteiro. Criança, ia para os cinemas levando caderninho. Quando voltava para casa, escrevia um outro final para os filmes que gostava. Reescrevi o Lagoa azul só para matar os dois no fim. A tarimba em mexer na história alheia acabou lhe valendo agora, quando freqüentemente é chamado para opinar em roteiros em andamento. Acho que funciono bem quando mexo na estrutura. Sou crítico, diz. O diretor Cacá Diegues concorda. Tanto que convidou João para dar uma última olhada no roteiro de Orfeu. Já tinha escrito o filme com Hermano Vianna, Hamilton Vaz Pereira e Paulo Lins. No final precisávamos de um olhar virgem que fizesse uma espécie de crítica do nosso trabalho. João caiu como uma luva, ele é muito esperto, cheio de imaginação, elogia. João gostou do trabalho. Mas não é a situação ideal. Ele gosta de começar a história do início. Mas sempre acha que pode ajudar. Não quero ser sempre a CTI dos roteiros, fala. Em A muralha ele entrou desde o início. A tempo, até, de criar o personagem da índia Moatira, vivida por Maria Maia. Numa história passada no século 18 era essencial que tivéssemos uma personagem indígena forte. Não podíamos mostrar apenas o lado do colonizador. A personagem da índia cresceu tanto que foi ela quem abriu, e provavelmente fechará, a história. A experiência com a TV tem mostrado a João um outro lado do trabalho do roteirista: a equipe. No cinema, na maioria das vezes o roteiro é elaborado a partir da idéia do diretor. É ele quem escreve, reescreve, cria, exige e corta. E, às vezes, chama um outro roteirista para palpitar no final. Mas dificilmente haverá um filme brasileiro em que o diretor não seja também roteirista. O co-roteirista acaba funcionando como uma espécie de psicanalista do alter-ego do diretor. Ou então como estilista que costura a roupa no corpo do próprio diretor. Nesse sentido, a TV é menos egoísta, mais democrática que o cinema, compara João Emanuel. (...) JB/Caderno B dia 10/01/00. ANEXO 2 LUZ À VISTA NO FIM DO TÚNEL FMI e Bird prevêem crescimento global e recuperação da economia brasileira ( Flávia Sekles) Washington A economia global é como um longo trem: países industrializados puxam países emergentes e países subdesenvolvidos num ciclo de crescimento ou recessões, enquanto os passageiros assistem pela janela à passagem de crises financeiras ou explosões de investimento e capitais que fluem com rapidez crescente em direções que podem ou não ser positivas, dependendo do ponto de vista de cada vagão. Em 2000, as perspectivas desta locomotiva são relativamente boas. Analistas do Banco Mundial (Bird) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) esperam um crescimento do produto planetário bruto entre 2% e 3% - contanto que os vagões da frente, os países industrializados, consigam sustentar a força econômica dos últimos anos. Os Estados Unidos, maquinistas do comboio, em breve ultrapassarão um marco histórico. Em Fevereiro, a atual expansão econômica, que começou em março de 1991, atingirá 107 meses de idade,

8 Conceição Aparecida KINDERMANN 359 batendo o recorde registrado entre 1961 e 1969, em plena guerra do Vietnã. Nos últimos três anos, a economia americana tem crescido a uma taxa superior a 4% ao ano. A expectativa é que a taxa de crescimento dos EUA cairá para 3,5%, algo considerado mais sustentável num ambiente sem inflação. No ano passado, a inflação americana foi de 2,6%. A taxa de desemprego se mantém em 4,1%, nível mais baixo em 30 anos. A maior parte dos economistas acredita que a prosperidade sem precedentes se deve à admirável administração da política monetária pelo presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), Alan Greenspan. Eles esperam que Greenspan aumente as taxas de juros dos EUA este ano, talvez substantivamente, trazendo novamente um equilíbrio perfeito para a economia. Na Europa, a economia da Inglaterra deve crescer também este ano, apesar das taxas de juro mais altas. O mercado espera um crescimento de 3%. As perspectivas também são positivas para as outras grandes economias européias, onde o desemprego está caindo e o consumo, crescendo. (...) JB/Caderno de Economia dia 10/01/00 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAHIA, J. Jornal, história e técnica. 4. ed. São Paulo: Ática. 2v. v2: As técnicas do jornalismo, BHATIA, V. K. Analysing genre: language use in professional settings. New York: Longman, BONINI, A. Gêneros textuais e cognição: um estudo sobre a organização cognitiva da identidade dos textos. Florianópolis: Insular, Em busca de um modelo integrado para os gêneros do jornal. 2001a. Texto não publicado.. O encaixe dos gêneros no jornal: o problema do intragêneros. 2001b. Projeto de pesquisa não publicado.. Entrevista por pragmática de um gênero (des)conhecido ou problemas comunicativos na variação do gênero. Revista de Letras, v. 22, n. 1/2, p. 5-13, 2001c.. O conhecimento de jornalistas sobre gêneros textuais: uma contribuição à teoria dos esquemas cognitivos para textos. Florianópolis, 1999a. Tese (Doutorado em Lingüística) Curso de Pós- Graduação em Letras/Lingüística, Universidade Federal de Santa Catarina. COIMBRA, O texto da reportagem impressa: um curso sobre sua estrutura. São Paulo: Ática, FOLHA de S. Paulo. Manual geral de redação. 2. ed. São Paulo: Folha de S. Paulo, LAGE, N. Ideologia e técnica da notícia. Petrópolis: Vozes, Linguagem jornalística. 2. ed. São Paulo: Ática, Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, MELO, J. M. de. A opinião no jornalismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, O ESTADO de São Paulo. Manual de estilo e redação. São Paulo: O Estado de São Paulo, O GLOBO. Manual de redação e estilo. São Paulo: Globo. Organizado e editado por Luiz Garcia, SWALES, J. M. Genre analysis: english in academic and research settings. New York: Cambridge University Press, 1990.

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