A INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA

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1 A INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA Fernando Bordin da Rocha (UFSM ) fernando.rocha@ufsm.br Sergio Joao Limberger (UFSM ) lssergio@gmail.com Jucara Salete Gubiani (UFSM ) jucara@ufsm.br Desde os primórdios, os povos buscam alternativas à sobrevivência e o desenvolvimento de atividades organizacionais que melhorem a condição de vida na sociedade. Em contínuo processo de mudanças, a economia inicialmente com base na proprieedade de manutenção, evolui passando para a produção em escala, cuja base estava na mecanização e automação de processos, para na atualidade, uma economia com base no conhecimento. São novos paradigmas e valores econômicos, decorrentes da evolução tecnológica e das mídias de comunicação. Para acompanhar a demanda de bens e serviços, a inovação recebe um destaque fundamental e busca prover o equilíbrio entre a produção e a demanda de produtos e serviços. Inicialmente o foco da inovação estava na criação de novos produtos. Essa situação muda e as organizações desenvolvem e implementam inovação na área de serviços. Neste aspecto, a gestão pública deve estar atenta e engajada ao processo, para atingir seus objetivos - atendimento ao cidadão com eficiência e eficácia - e obter a aceitação da sociedade. Este artigo apresenta a contextualização da necessidade da inovação, da inovação em serviços e a aplicabilidade deste modelo na melhoria da gestão pública em instituições de ensino superior. Palavras-chaves: Inovação, inovação em serviços, gestão pública.

2 1. Introdução A era industrial significou o início do processo de acumulação rápida de bens de capital, entretanto, o mundo evoluiu para uma Economia e Sociedade com base no Conhecimento, caracterizada pelas fontes fundamentais de riqueza serem o conhecimento e os relacionamentos, e não mais o capital, os recursos naturais ou a mão-de-obra (STEWART, 1998; DRUCKER, 2002). A sociedade em transformação, modifica padrões e tendências. Até o final do Século XX, o mercado consumidor era ditado pela oferta de produtos e o consumo era limitado diante dessa oferta. Uma mudança significativa neste modelo foi introduzida no ambiente produtivo, a oferta de bens e serviços passa a ser adaptada a necessidade e ao desejo do consumidor. O consumidor passa a ter foco na cadeia de produção, a indústria modifica padrões de produção e passa a produzir segundo as demandas dos consumidores. Esta mudança foi influenciada pelos padrões de produção da indústria japonesa. O modelo japonês teve suas origens no pós-guerra e suas particularidades envolvem formação cultural, disponibilidade de matérias primas, mercado de consumo interno, investimentos externos na reconstrução do país e visualizando novas oportunidades decorrentes ao inicio do processo de globalização da economia. Para atender as exigências dos clientes e formar novos mercados consumidores, a oferta de novos produtos e serviços deveria ser diferenciada. A indústria japonesa resgata os conceitos de Joseph Schumpeter e define um novo modelo de produção, reinventa a oferta de bens e serviços centrada em produtos inovadores. Considerado o primeiro economista que analisou o equilíbrio da economia diante da inserção de uma nova inovação no mercado, Schumpeter afirmava ainda no início do Século XX, que a inovação tecnológica contribui para a diferenciação das empresas e o desequilíbrio do ambiente competitivo, tornando-as aptas ou não para sobreviver à seleção natural da concorrência do capitalismo (SCHUMPETER, 1961). Para Staub (2001), inovar tornou-se a principal arma de competição entre empresas e entre países. Nesse contexto, a relação do domínio do conhecimento tecnológico e a dominação econômica e política, é direta. Na atualidade, a capacidade de desenvolver inovação tecnológica é estratégica para a grande maioria das nações. O desenvolvimento de programas de fomento, de políticas de absorção e de apoio à sedimentação das empresas investidoras em novos processos e formas de inovação passa a fazer parte da agenda dos países. Inicialmente o foco era em inovação de produtos, nos últimos anos, estudos mais sistemáticos foram desenvolvidos na análise e no estudo da inovação em serviços. O manual de OSLO orienta os países sobre o assunto e define conceitos. Embora grande os estudos de inovação de produtos tenham similaridade, a inovação em serviços possui particularidades inerentes ao seu mercado. Este artigo está estruturado com uma contextualização inicial do surgimento do processo de inovação e a forma como ele está sendo desenvolvido no Brasil. Após é realizado uma abordagem da inovação em serviços e como a Inovação se relaciona com uma instituição pública de ensino. A implementação da inovação na gestão das instituições públicas de ensino é abordado na sequência. As conclusões referentes a esta abordagem são relacionadas no término deste artigo. 2

3 2. Contextualização A sociedade está em transformação permanente e esta dinâmica se verifica com velocidades diferentes. Enquanto a passagem da sociedade com base na economia nômade para a sociedade agrícola foi um processo lento de forma similar a mudança da sociedade agrícola para a sociedade industrial levou diversos séculos para sua solidificação. Agora, entretanto, as mudanças ocorrem de forma rápida, principalmente decorrente do desenvolvimento tecnológico e o desenvolvimento das telecomunicações, que rompeu as fronteiras com a globalização da sociedade. Neste contexto da evolução da sociedade, analisado hoje as diferentes fases da evolução da sociedade, chegamos a novos ativos econômicos onde a informação e o conhecimento são insumos fundamentais para as organizações se manterem no mercado produtivo e obterem vantagem competitiva no atual mercado. Após a segunda grande guerra, o Japão, com seu país totalmente destruído, surge com uma forma alternativa de produção, conhecida como Toyotismo (Passos, 2000). A realidade japonesa era diferente da americana. Sem um parque industrial, sem insumos e sem mercado consumidor interno para a produção foi necessário buscar formas alternativas para inserir um processo de industrialização na economia japonesa. A opção foi por uma produção mais diversificada e que exigia um processo de capacitação de mão de obra maior que as necessárias na sociedade industrial americana, baseado na especialização das terias de Taylor e Fayol. Estas mudanças, promovidas pelo sistema de produção japonês, permitiram uma mais fácil assimilação da instabilidade e necessidade de mudança nos momentos de crise da sociedade industrial. Com uma mão de obra mais capacitada e com uma cultura de absorção de mudanças, uma estrutura organizacional menos rígida e a tomada de decisão distribuída levaram forte vantagem em relação às demais corporações. Este modelo possui uma das características necessárias nas organizações atuais, que é um ambiente inovador (PASSOS, 2000). Assim a competição se estabeleceu para manter e ampliar os mercados e foi necessário as organizações lançarem novos e melhores produtos para cativar os consumidores. Estes produtos, desenvolvidos a partir de ideias criativas que exigiram a necessidade de inovar. O conceito de inovação adquiriu importância e relevância dentro da teoria econômica a partir dos trabalhos de Joseph Schumpeter por duas razões principais (GUIMARÃES, 2000). Países como os Estados Unidos utilizam o poder de compra do governo para privilegiar empresas com capacidade inovativa. Outras facilidades oferecidas pelos governos, além de repasses do tesouro nacional, são referentes ao desenvolvimento de drogas, medicamentos órfãos desenvolvidos para doenças com grupos de usuários reduzidos, onde os governos oferecem exclusividade de compra para períodos superiores em até 10 anos. Essa prática ocorre na maioria dos países desenvolvidos, como Japão, França, Alemanha, Itália, Austrália entre outros (JUNIOR e OLIVEIRA, 2000). Evoluindo desta forma, de uma organização rígida, com controle de tempos no inicio da produção industrial eficiente, destacamos a produção japonesa, já com um ambiente organizacional mais propício a participação dos operários nos processos de decisão e com maior facilidade para assimilar processos de mudança. 3

4 3. Contexto Nacional O contexto do desenvolvimento nacional teve particularidades que caracterizam a inserção do país no sistema produtivo. O parque produtivo brasileiro foi montado inicialmente para atender o mercado interno protegido (PASSOS, 2000). A necessidade de atingir padrões de competitividade e produtividade foi uma exigência para as empresas para garantir a sobrevivência destas empresas com a abertura econômica promovida no inicio dos anos 90, quando houve uma redução nas tarifas de importação e foram eliminadas restrições setoriais ainda existentes, de proteção para a indústria nacional. Neste período houve esforços enormes da indústria nacional para a elevação de seus níveis de produtividade e de eficiência. Em relatório da consultoria MacKinsey (PASSOS, 2000), publicado em 1998, fica evidente que ainda é possível obter elevações significativas da produção industrial, em diversos setores econômicos nacionais, sem efetuar investimentos significativos, basicamente com inovações de gestão, melhorando o índice de produtividade na comparação da indústria similar dos EUA, dos atuais 27% para 75% sem obstáculos estruturais intransponíveis. Isto representa um investimento em inovação de serviços. Uma das variáveis que são considerados para avaliar a capacidade de inovação é a disponibilidade de engenheiros. Estudos realizados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostraram que nos EUA e no Japão, o número de engenheiros para cada mil habitantes chega a quatro e no Brasil a proporção é de apenas 0,4 por mil habitantes (IEL, 2004; 2006). Organizar as empresas para terem ambientes propícios à inovação é um esforço a ser realizado pelas empresas brasileiras. As organizações para manter-se no mercado atual serão as que nas estratégias incorporem ou baseiem-se em variáveis tais como (PASSOS, 2000). Para aumentar a capacidade de inovação, Lundvall (2001) propõe focar no: desenvolvimento de recursos humanos; investir em novas formas de organização; construir redes de inovação; definir um novo papel para o setor de serviços; e integrar as instituições de pesquisa e os sistemas de inovação. Um modelo de desenvolvimento nacional é necessário para obter sucesso da indústria nacional no ambiente competitivo internacional. Este modelo deve trabalhar a questão da capacitação da mão de obra, da formação de profissões específicas, como o maior número de engenheiros com currículos atualizados e do desenvolvimento de um modelo de inovação, que se torne em uma vantagem competitiva em relação a outros países, definidos a partir de uma visão de nação que se quer desenvolver. 4. A inovação e a universidade A inovação é um processo e não um evento isolado que surge de forma eventual. Embora de natureza não previsível, ela é afetada por variáveis relacionadas ao ambiente que afetam a gestão da inovação: o setor econômico, o tamanho da empresa, os sistemas nacionais de inovação e o ciclo de vida tecnológico (RASKIN, 2003). A inovação está diretamente ligada com a criação de um novo conhecimento, com a criatividade, ideias: base para a invenção. A partir do desenvolvimento de uma ideia é possível a invenção de um novo produto ou de um novo processo produtivo, que vai se transformar em inovação a partir do momento em que esta invenção vai para o sistema produtivo. Uma ideia é produzida apenas uma vez e o seu custo de replicação é praticamente zero. Em termos econômicos, isso significa que a produção de ideias envolve um custo fixo 4

5 relativamente elevado e um custo marginal próximo de zero (FONSECA, 2001). A ideia original da inovação tecnológica, era a de uma sequência estabelecida, na qual, no objetivo a ser alcançado, de obter um produto com inovação tecnológica, exigiria uma sequência pré-estabelecida de fases. A fase inicial seria a descoberta científica, seguida por uma descoberta tecnológica ou inovação, base para um novo desenvolvimento tecnológico e com isto, a obtenção de um produto com inovação tecnológica. Esta sequência foi chamada de cadeia produtiva da inovação (NICOLSKY, 2001). Esta linearidade, que foi inicialmente aceita, hoje representa uma abordagem equivocada, em relação a grande quantidade de novos produtos e serviços que apresentam inovação tecnológica. Esta cadeia pode representar hoje aproximadamente 5% de todas as novas patentes registradas e países que baseiam seu perfil inovativo nesta linearidade obtém pouca projeção em desenvolvimento tecnológico (NICOLSKY, 2001). Na Figura 1, Nicolsky sinaliza que a conexão linear entre desenvolvimento tecnológico e a descoberta tecnológica / inovação é irreal. Figura 1 Modelo Linear de Geração de Inovação Tecnológica Fonte: Nicolsky, 2001 O fracasso do modelo linear na criação de inovações decorre, do reducionismo, do não reconhecimento das diferenças intrínsecas dos dois processos de pesquisa, o científico e o tecnológico (NICOLSKY, 2001). O desenvolvimento de inovações tecnológicas ocorre normalmente no interior das universidades e institutos de pesquisa, que possuem uma dinâmica própria, onde a busca de melhores conhecimentos científicos está presente nas atividades desenvolvidas e não existe uma preocupação focada em desenvolvimento de novos produtos ou serviços. Já o desenvolvimento tecnológico, com o objetivo de obter novos produtos e serviços com inovação tecnológica possui o seu campo de atuação nas empresas. Estas buscam o desenvolvimento científico gerado pelas instituições para agregar valor aos produtos e serviços desenvolvidos. Desta forma, existem dois ambientes diversos que possuem objetivos diferentes. A pesquisa tecnológica não se alimenta da pesquisa científica local diretamente, mas do acervo de conhecimentos existentes, tanto científicos quanto tecnológicos e, até, de conhecimentos culturais (NICOLSKY, 2001). Estes repositórios estão disponíveis nas publicações, muitas de forma virtual e algumas inclusive sem custo financeiro. O que é necessário para a empresa buscar este conhecimento científico, muitas vezes, é uma infraestrutura mínima mas principalmente recursos humanos qualificados e com o conhecimento necessário, para absorver o conhecimento científico publicado e incorporá-lo no seu processo de produtivo por meio do seu departamento de desenvolvimento de novos produtos. 5

6 Este aspecto permite desta forma, que países sem grande tradição em pesquisa em determinado segmento de mercado, possuem competência para o desenvolvimento de produtos inovadores. Esta realidade pode ser destacada pela competência da industria brasileria desenvolver aviões, como ressaltado por Nicolsky (2001), sem uma tradição de pesquisas de ponta em ciências aeronáuticas ou em dinâmica dos fluídos. Este processo dinâmico da inovação está representada na Figura 2. Para fortalecer uma dinâmica interna (nacional) na produção e utilização do conhecimento gerado, é necessário reverter o problema representado pelo baixo grau de apropriação do conhecimento para promover a inovação na relação entre o produtor de conhecimento e do setor usuário, em seus processos de inovação (CHIARELLO, 2000). Figura 2 Modelo Dinâmico de Inovação Fonte: Nicolsky, 2001 A necessidade de inovar no serviço público é importante. A cada vez mais é exigido maior eficiência no atendimento do publico e a crescente complexidade dos problemas enfrentados e das novas abordagens gerenciais disponíveis (CKAGNAZAROFF, 2002). Desta forma é necessário capacitar às pessoas do serviço público e preparar as lideranças para que estas mudanças possam ser implementadas. Em trabalho realizado pela Organização para a Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicado pelo Ministério do Planejamento (OCDE, 2002), foi realizado um trabalho detalhado sobre a importância da liderança no setor público para o século 21. Entre as áreas abordadas estão: Condução da mudança: aprendizagem contínua, criatividade e inovação, consciência do mundo exterior, flexibilidade, capacidade de adaptação, motivação para o trabalho, reflexão estratégica e visão. Conduzir as pessoas: gestão de conflitos, consciência cultural, Integridade e honestidade e capacidade de construir equipes. Buscar resultados: prestação de contas; foco no cliente; capacidade de tomada de decisão, espírito empreendedor, capacidade de solucionar problemas e credibilidade técnica. Perspicácia: gestão de recursos humanos e gestão de tecnologia. Fomentar coalizões / comunicação: capacidade de influenciar e negociar, habilidades interpessoais, comunicação oral, parcerias, refinamento político e comunicação escrita. Dentro deste conjunto de fatores, atribuídos a liderança necessária para liderar organizações 6

7 publicas no século 21, existe uma clara demonstração para a construção de um ambiente organizacional inovador. O Manual de Oslo (2005) apresenta um rol de características que as organizações inovadoras precisam cultivar, divididas em: Competências estratégicas: com visão de longo prazo; capacidade de identificar e antecipar tendências de mercado; e disponibilidade e capacidade de coligir, processar e assimilar informações tecnológicas e econômicas. Competências organizacionais, englobando: disposição para o risco e capacidade de gerenciá-lo; cooperação interna entre departamentos operacionais; cooperação externa com consultorias; pesquisas de público; clientes e fornecedores; envolvimento de toda empresa no processo de mudança; e investimento em recursos humanos. A participação da universidade em relação à inovação, é relacionado com a realização de parcerias com o setor produtivo, de forma a levar as invenções realizadas em seu interior para o mercado por meio de uma relação com as empresas. Cabe neste papel à universidade fundamentalmente, realizar a pesquisa básica, onde novos insumos são pesquisados e propostos para sua utilização. Ações de financiamento destas inovações são realizadas pelo poder público por meio do PNDCT ou atualmente por meio dos Fundos Setoriais do MCTI. Mas as universidades, ao mesmo tempo em que produzem o conhecimento científico, podem e devem utilizar este conhecimento na inovação de serviços, principalmente na uma melhoria incremental na sua forma de gestão, na melhoria da formação de recursos humanos com foco na inovação tecnológica, especialmente nos cursos de engenharia. A universidade pode também, em casos especiais, trabalhar na produção de produtos com inovação tecnológica, especialmente para os casos de medicamentos órfãos, pouco atrativos ao mercado produtivo pela baixa rentabilidade, mas de grande apelo social. 5. A Universidade investindo na Inovação de Serviços A universidade, além de atender ao ensino, pesquisa e extensão, possui como objetivo a melhoria e a eficiência da gestão institucional. A universidade é uma instituição que objetiva a formação de pessoas e a produção acadêmica. Utiliza-se da extensão para dar visibilidade à formação de pessoas e por meio de projetos se relaciona com a comunidade. Para dar suporte a estas atividades essenciais no serviço publico, é necessário o uso de gestão. A inovação neste caso, além de permitir que a universidade, forme recursos humanos para alavancar a inovação no setor produtivo nacional, precisa investir na melhoria de sua gestão, investindo na eficiência dos seus processos e no bom uso dos recursos financeiros disponibilizados pela sociedade para a sua manutenção. A universidade é uma instituição complexa, na organização e na sua gestão. Modelos tradicionais de melhoria de gestão, mesmo sendo recomendados e importantes na gestão institucional, necessitam ser adaptadas para respeitar a diversidade do pensamento (LUNDVALL, 2001). Desta forma, inovar na gestão institucional é um desafio e um compromisso de todo gestor. É necessário buscar a eficiência, atingir os objetivos globais da instituição, atendendo a formação de pessoas e a produção acadêmica com eficiência no uso dos recursos públicos. Para tanto, um olhar nas barreiras para a inovação em serviços de Preissl (1998) indica um 7

8 rumo de uma análise a ser realizada para elaborar um modelo ajustado de inovação em serviços (GALLOUJ E SUNDBO, 1998). Preissl (1998) apresenta relatório elaborado por ZEW/ISI, com quatorze barreiras que foram agrupadas em quatro categorias: Riscos do mercado (riscos na realização da inovação, riscos relacionados com o desenvolvimento de mercados, custos imprevisíveis da inovação, longos períodos de amortização, alto risco d imitação pela concorrência e custo elevado da inovação). Restrições financeiras (falta de ativos financeiros e disponibilidade de financiamentos bancários e fundos externos). Barreiras burocráticas e legais (longos procedimentos (demoras) na administração e autorização, barreiras regulatórias e legais). Restrições internas da organização (falta de pessoal qualificado, falta de equipamentos técnicos, imaturidade das tecnologias e restrições internas à inovação). Em pesquisa realizada por Preissl (1998) na Alemanha, cinco categorias de barreiras para a inovação foram destacadas, que são: fatores políticos; limitações financeiras; problemas técnicos; capacidade absortiva do mercado; e gestão e qualificação da inovação. Na discussão das barreiras, as unidades de ensino apresentam um conjunto similar das reportadas acima. A questão política é presente em função da alta rotatividade dos cargos gerenciais e da implementação de políticas de gestão normalmente de curta duração, períodos equivalentes ao da gestão do reitorado. As limitações financeiras hoje são do conhecimento do conjunto da sociedade, onde mais de 95% do orçamento institucional é destinado a despesas de pessoal, sendo restritivo a implementação de novas políticas de gestão e de planejamento, principalmente das atividades administrativas. Na análise da capacidade absortiva do mercado é um fator menos presente, sendo que na questão da inovação em serviços, a internalização das novas sistemáticas gerenciais possuem uma dificuldade de serem absorvidas pelos colaboradores, principalmente por falta de investimento na capacitação de pessoas e em programas de formação de lideranças para a gestão no serviço público. No modelo de inovação em serviços, apresentado a partir das forças impulsionadoras dos processos de inovação na Figura 3 de Gallouj e Sundbo (1998), permitem uma análise da forma como estas forças, externas e internas, atuam na gestão da universidade pública. Figura 3 Forças Impulsionadoras da Inovação em Serviços Fonte: Gallouj & Sundbo (1998) 8

9 Na universidade pública, algumas forças impulsionadoras, relacionadas por Gallouj e Sundbo (1998) apresentam particularmente potenciais para o processo de inovação organizacional. Uma das principais variáveis presente nas organizações de ensino é o conhecimento, e este conhecimento nas forças impulsionadoras está representado pelo conhecimento dos seus colaboradores. O processo de inovação é complexo e surge dos esforços técnicos desenvolvidos dentro das organizações, mas conforme Rogers (1999) decorre também da interação com o ambiente externo, o que envolve tecnologia e mercado. Assim é uma rede que precisa ser construída com os agentes que possuem envolvimento com a organização, no caso específico da instituição pública de ensino superior, fortemente sua integração com a sociedade. 6. Considerações finais Inovar é mais que importante e pode representar para as organizações a sua sustentabilidade dentro deste contexto de rápidas e grandes mudanças. Inovar em novos produtos, desenvolvidos para encantar os consumidores requer atenção e visão sobre as novas oportunidades do mercado. A concepção de uma forma gerencial, como as baseada nos modelos propostos pela Teoria Clássica da Administração e da Administração Científica podem inibir a construção de um ambiente organizacional propício para a inovação. A globalização dos mercados, o avanço da área de tecnologia da informação, as novas formas de comunicação e a convergência de mídias vão promover o fim de uma série de produtos, ou a desvalorização destes, contra oportunidades emergentes para novos produtos serem lançados no mercado. As novas tecnologias estão serviço de pessoas, organizações e países, entretanto é necessário ter um planejamento neste sentido e: investimento em um modelo de apoio a inovação tecnológica, investimento maciço em educação e a formação de profissionais qualificados para o novo contexto profissional do mercado. Parte do conhecimento científico está disponível em repositórios abertos de informações, a partir do qual é possível absorver este conhecimento científico e incorporá-lo a novos produtos ou serviços, desde que a capacitação e o conhecimento necessário estejam disponíveis no mercado produtivo. A inovação é um desafio e também uma oportunidade para a qual é necessário estar atento e investir para garantir a sobrevivência e atingir aos objetivos aos quais as instituições de ensino buscam na sociedade atual. Referências CHAGNAZAROFF, I. B. Reforma gerencial e o papel do gestor público: ator de mudança ou de resistência. VII Congresso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado Y de la Administración Pública, Lisboa, Portugal, 8-13 Oct CHIARELLO, M. As Plataformas Tecnológicas e a Promoção de Parcerias para a Inovação. Política e Organização da Inovação Tecnológica, CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Parcerias Estratégicas, n. 08, Maio ComCIÊNCIA, Terceirização chega à Pesquisa e Desenvolvimento. Revista Eletrônica de Jornalismo Científico, disponível em acessada em 15 maio DRUCKER, P. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, FAYOL, H. Administração Industrial e Geral. Editora Atlas, Edição 10, p. 144,

10 FONSECA, R. Inovação Tecnológica e o Papel do Governo. Estratégicas para a Ciência, Tecnologia e Inovação. CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Parcerias Estratégicas, n.13, Dezembro GUIMARÃES, F. C. M. S. A Política de Incentivo à Inovação: Inovação, Desenvolvimento Econômico e Política Tecnológica. Desenvolvimento Institucional. CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Parcerias Estratégicas, n. 09, Outubro IEL INSTITUTO EUVALDO LODI, A nova cara da Engenharia. Revista do IEL Informativo do Instituto Euvaldo Lodi, ano 13, n. 146, Maio IEL INSTITUTO EUVALDO LODI, Engenharia Inovadora. Revista do IEL Informativo do Instituto Euvaldo Lodi, ano 15, n. 170, Maio JUNIOR, D. A., OLIVEIRA, N. B., A Inovação Tecnológica e a Indústria Nacional. Política e Organização da Inovação Tecnológica. CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Parcerias Estratégicas, n. 08, Maio LEMOS, C. Inovação na Era do Conhecimento. Ciência, Tecnologia & Sociedade, CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Parcerias Estratégicas, n. 08, Maio LUNDVALL, B. Tecnologia e Conhecimento na Nova Economia. Políticas de Inovação na Economia do Aprendizado. CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Parcerias Estratégicas, n. 10, Março MANUAL DE OSLO. Guidelines for Collecting and Interpreting Innovation Data. OECD Organization for Economic Co-operation and Development, Third Edition, NICOLSKY, R. Inovação Tecnológica Industrial e Desenvolvimento Sustentado. Estratégicas para a Ciência, Tecnologia e Inovação. CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Parcerias Estratégicas, n.13, Dezembro OCDE - Organização Para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico. Liderança e Setor Público no Século 21 : Governança / Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico. - Brasília : MP, SEGES, PASSOS, C. A. K. Gestão Empresarial Inovadora como Questão Estratégica. Política e Organização da Inovação Tecnológica. CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Parcerias Estratégicas, n. 08, Maio PREISSL, B. Barriers to Innovation in Services. SI4S Topical Paper, STEP Grup, ROGERS, E. M. A Dança das mudanças. Rio de Janeiro: Campus, SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, Socialismo e Democracia, Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, SUNBO, J., GALLOUJ, F. Innovation in Services The results of Workpackages 3-4 of the SI4S project. STEP Group, STEWART, T. A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, STAUB, E. Desafios estratégicos em Ciência, Tecnologia e Inovação. Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação - CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Parceiras Estratégicas n. 13 Dezembro 2001, p

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