Patologia geral. Neoplasias- quinta aula. Alunos 4º semestre. Prof. Jane Maria Ulbrich. Prof. Adjunta do Departamento de Patologia Famed/Ufrgs

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1 Patologia geral Neoplasias- quinta aula Alunos 4º semestre Prof. Jane Maria Ulbrich Prof. Adjunta do Departamento de Patologia Famed/Ufrgs Material utilizado em sala de aula com alunos

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3 A doença metastática pode ser restrita a ambientes geográficos mais favoráveis, solo fertil. Ou, pode ser possível haver metástases de alguns tumores, que se tornem independentes de fatores estimuladores ou inibidores e desenvolvem um ambiente autócrino completo.

4 Existem genes cuja contribuição principal, ou única, para a tumorigênese seria controlar a metástase? Há um programa de expressão gênica associado a metástases, detectável na fase inicial de uma neoplasia, suportando a idéia de que alguns tumores são préconfigurados para metastatizar Degradação E-caderina TEM discoverymedicine Existem programas de expressão gênica relacionados a metástases, constituídos. por genes suprareguladores e subreguladores, nenhum deles constituindo marcadores individuais de metástases.

5 Em geral alguns locais anatômicos são resistentes às células tumorais metastáticas, devido a condições normalmente hipóxicas ou a outros fatores. Tecido resistente tanto a invasão por contiguidade como a metástases tumorais. anatpat.unicamp Alguns tumores demontram um tropismo acentuado por locais metastáticos específicos.

6 METÁSTASES ÓSSEAS São a forma mais comum de tumores ósseos malignos, podem estar associadas com dor e incapacidades e dar origem a lesões mais sérias. Raramente causam a morte do paciente. Mama, rim, mieloma, próstata Vértebras 69.0% Pélvis 41.0% Fêmur 25.0% Costelas 25.0% Crânio 14.0% Úmero Proximal 9.6% fisioteraloucos.com.br

7 Os tumores podem invadir espaços perineurais e seguir através de limites anatômicos dentro dos nervos. A invasão perineural é uma característica de alguns tumores, entre eles o adenocarcinoma da próstata e o carcinoma adenóide cístico da glândula salivar.

8 Alguns tumores têm preferências de disseminaçcão ao longo das superfícies dos orgãos ou podem crescer em suspensão líquida nos derrames pleurais ou peritoniais malignos.

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11 T N M

12 T N M

13 T N M

14 T N M

15 Técnicas especiais de estudo em patologia actina quando a célula é rompida permanecem intactos sua função diz respeito às atividades especializadas das células miosina sobiologia.com.br Queratina- células epiteliais e estruturas derivadas Vimentina- fibroblastos e em todas as células de origem mesenquimal Desmina- células musculares Proteína ácida da fibra glial(gfap)- astrócitos e células de Schwann Neurofilamentos-neurônios Lamininas- componente do núcleo

16 Aplicação das técnicas imuno-histoquímicas em patologia Identificação da histogênese de neoplasias indiferenciadas Identificação de sítios primários de metástases Imunofenotipagem dos linfomas Distinção dos processos benignos e malignos Avaliação prognóstica Identificação de produtos de síntese da célula neoplásica

17 Queratina- carcinomas (neoplasias epiteliais malignas) Distribuição de acordo com a expressão de citoqueratinas de baixo e alto peso molecular: Citoqueratinas de alto peso molecular-34be12, ck5-ca epidermóide Citoqueratinas de baixo peso molecular- CK8/18 Carcinoma de células renais, endometrial, colônico, prostático, neuroendócrinas, carcinoma prostático Ambos-Carcinoma mamário, pancreático, ovariano, adenocarcinoma pulmonar, carcinoma de células transicionais

18 Para auxílio na discriminação dos carcinomas metastáticos utilizamos o uso simultâneo das Citoqueratinas (CK) 7/20: CK7+ CK7+ CK7- CK7 - CK20+ CK20- CK20+ CK20- Ca cels.transicionais Ca mamário Ca colo-retal Ca hepatocelular Ca muc. ovario Adenoca pulmão Ca células renais Ca pancreático Ca seroso ovario Adenoca prostático Adenoca endometrial Ca escamoso Ca pequenas células pulmão

19 LCA (CD45)- marcador genérico de linfomas CD20- linfócitos B CD3- linfócitos T Vimentina- células mesenquimais- sarcomas Desmina- células musculares estriadas e células musculares lisas CD31- células endoteliais Cromogranina- diferenciação neuroendócrina HMB45- diferenciação melanocítica Proteína ácida glial- astrócitos

20 Citoqueratina

21 TTF1 Adenocarcinoma Fator de transcrição da tireóide 1

22 Hormonio do crescimento

23 Efeitos das neoplasias no hospedeiro Localização e relação com estruturas vizinhas. QUE PROBLEMAS PODEM CAUSAR AS NEOPLASIAS? Atividade funcional, sangramentos e infecções secundárias não identificado Sintomas agudos: ruptura e infarto não identificado

24 Caquexia Síndrome complexa de origemmultifatorial Comum em neoplasias malignas Mais freqüentes em neoplasias do pulmão e TGI Sintoma mais comum que a dor. Características da síndrome: Anorexia Saciedade precoce Marcada perda de massa ponderal Anemia Alterações no metabolismo do hospedeiro Bola de Bichat não identificada fonte

25 Patogênese da caquexia Ingesta deficiente Anorexia Excessiva perda de proteínas Mal absorção Perda de Nitrogênio Produtos relacionados ao tumor: Iatrogenia bombesina, fator de necrose tumoral caquexina, interleucina1

26 Fisiopatologia da Caquexia Mediadores químicos (citocinas): iniciam ou perpetuam o processo: Fator Inibidor da Leucemia. Fator de Necrose Tumoral Alfa Interleucina 1 e 6 Interferon Gama Produzidas pelo tecido neoplásico. Indução da anorexia Diminuição da lipoproteína lipase 3. A habilidade de diminuir a lipoproteína lipase varia entre as citocinas: Fator Inibidor de Leucemia é 10 vezes mais potente que o TNF. TNF é 100 vezes mais potente que a Interleucina 6. É improvável que apenas o decréscimo da lipoproteína lipase3 explique a perda de tecido adiposo observada na caquexia.

27 vidasustentável.com Maior perda de peso Pior prognóstico Pior resposta à quimioterapia

28 Dor Cansaço Estado psicológico Exacerbam a caquexia Maior sucesso para reverter o quadro é a retirada do tumor

29 Síndromes paraneoplásicas Ósteo-conjuntivas Endócrinas Cutâneas Hematológicas Neuro-musculares

30 Síndromes paraneoplásicas osteoconjuntivas Osteoartropatia hipertrófica Baqueteamento digital Neoformação óssea periosteal, nas extremidades distais dos ossos longos,metatársicos, metacárpicos e falanges proximais; Artrite; Baqueteamento digital Aumento do ângulo hiponiquial Mesotelioma pleural, adenocarcinoma e carcinoma epidermóide pulmão (1 a 10% têm OAH) Carcinoma pulmão, mesotelioma pleural, endocardite infecciosa, doença cardíaca congênita, endocardite infecciosa

31 Síndromes paraneoplásicas endócrinas Síndrome de Cushing Obesidadede porção superior do corpo Face redonda. Aumento de gordura em torno do colo Braços e pernas finas Pele delgada e frágil. Debilidade muscular e óssea Fatiga severa, hipertensão. Nivel alto de açúcar no sangue. Irritabilidade e ansiedade + comum Hipocalemia,hiperglicemia, hipertensão, fraqueza muscular Produção excessiva de ACTH ( adrenocorticotrófico) ou seu precursor POMC (próopiomelenocortina). Cerca de 50% dos pacientes com esta síndrome têm carcinoma de pequenas células, carcinoma pancreas, tumor carcinóide, e tumores neuroendócrinos( feocromocitoma, neuroblastoma e carcinoma medular da tireóide.

32 Síndromes paraneoplásicas endócrinas Antidiurese inapropriada Liberação contínua do hormônio arginina-vasopressina (hormonio antidiurético, ADH). leva a hiponatremia e perda renal de sal (superexpansão de líquidos corporais) que estimula a reabsorção renal de água. Função renal normal. Retenção de sódio e água, podendo causar intoxicação hídrica, resultando alterações do estado mental, convulsões e até mesmo morte. Neoplasias em que ocorre: Carcinoma brônquico de pequenas células, carcinoma de próstata, trato gastrintestinal e pâncreas bem como timomas, linfomas, e doença de Hodgkin.

33 Síndromes paraneoplásicas endócrinas Gonadotróficas protesdesilicone.net ginecomastia,oligomenorréia em pré-menopáusicas Produção de gonadotrofinas coriônicas HCG Hepatoblastomas, carcinomas de pulmão,cólon, mama e pâncreas de adultos.

34 Síndromes paraneoplásicas cutâneas Acantose nigricans hiperceratose e pigmentação das axilas, pescoço e locais de flexão e da região anogenital. 90% dos casos associados a carcinomas gastrintestinais. Dermatomiosite geriderme.blogspot.org Lesões vermelhas ou violáceas em áreas malares carcinomas gastrintestinais, carcinoma de bexiga e pulmão. derm.org Ceratose seborréica Múltiplas, pruriginosas, tamanho maior que o habitual, sinal de Leser Trelat, torax e dorso- 76%, extremidades- 38 %, face- 20%. medicinageriátrica.com.br

35 Sídromes paraneoplásicas hematológicas Coagulação intravascular disseminada Ocorrência crônica de fenômenos trombóticos ou diátese hemorrágica aguda Leucemias e adenocarcinomas Endocardite marântica Depósitos verrucosos de fibrina nas válvulas cardíacas. Tumores sólidos, leucemias e linfomas. fonte não identificada

36 Síndromes paraneoplásicas neuromusculares Encefalomieloneuropatias neuropatias periféricas sensoriomotoras, neuropatia puramente sensitiva, neuropatias autonomas gastrintestinais Miopatias com ou sem achados de miasteni Doenças desmielinizantes Carcinoma brônquico de pequenas células, câncer ginecológico e de mama, linfoma

37 Emergências produzidas por neoplasias malignas Tamponamento cardíaco- pulmão, mama, linfomas Derrame pleural pulmão, mama, linfomas Síndrome da veia cava superior Compressão de medula espinhal Síndrome hipercalcêmica slideplayer

38 De que morrem os pacientes? Caquexia ou má nutrição. Metástases disseminadas. Debilidade generalizada, frequentemente pneumonia terminal. Obliteração de um orgão ou sistema vital. Raramente um tumor benigno pode determinar o óbito.

39 Como se faz o diagnóstico? Citologia convencional Exame citológico Exames de líquidos das cavidades corpóreas Punções aspirativas por agulha fina

40 Biópsia Anatomopatológico Punção biópsia aspirativa por agulha grossa Biópsia incisional ou excisional Retirada em bloco da neoplasia e linfonodos

41 Biópsia

42 Biópsia líquida Segmentos circulantes conhecidos de DNA tumorais mutados podem ser detectados em sangue de pacientes através de sequenciamento do DNA e PCR. vinagremaite.com.br Células neoplásicas circulantes foram descritas já em Fragmentos de DNA de células malignas circulantes são separadas do DNA normal e analisadas por sequenciamento do DNA ou reação em cadeia da polimerade (dpcr). The tumor trail left in the blood, Chi, K.R.14 April 2016 Vol. 532 Nature, pag A PCR encontra sua principal aplicação em situações onde a quantidade de DNA disponível é reduzida. Em teoria, é possível amplificar qualquer DNA.

43 Robbins Robbins homepage.no.comunidade

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