CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

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1 Complicações Cirúrgicas CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 1. Complicações Circulatórias Hemorragias: é a perda de sangue mais ou menos copiosa subseqüente ao rompimento de um vaso sangüíneo, podendo ser origem arterial ou venosa. Classificação 1. Hemorragia interna: o sangramento se faz para o interior de uma cavidade. Pode haver exteriorização do sangue através dos orifícios naturais, como boca, ouvido, reto, etc. 2. Hemorragia externa: a localização do sangramento é visível e o sangue se exterioriza através da pele que foi rompida. aumento da freqüência do pulso, agitação ou prostração, respiração rápida; pele úmida e fria, transpiração abundante;, borramento da visão, desmaio, sensação de sede. deitar o paciente, afrouxar as vestes, manter a área afetada mais elevada que o resto do corpo; manter o paciente aquecido, estancar a hemorragia, controlar os sinais vitais. 3. Hemorragias especificas hemorragia nasal: colocar o paciente sentado, inclinar a cabeça para trás, colocar bolsa contendo gelo sobre o nariz, pressionar o nariz na face lateral que estiver sangrando. 4. Hemorragia do estômago: colocar o paciente em decúbito dorsal. deixar o paciente em jejum absoluto, colocar bolsa contendo gelo sobre o estômago; elevar os membros inferiores.

2 5. Hemorragia genital: repousar a paciente com os membros inferiores mais elevados; colocar bolsa contendo gelo na região suprapúbica, fazer tamponamento vaginal. 6. Choque: é a diminuição do fluxo sangüíneo adequado à manutenção da perfusão tecidual. Classificação 1. Choque hipovolêmico hemorragias, desidratação, queimaduras. queda da pressão venosa, aumento da resistência periférica, taquicardia. 2. Choque cardiogênico infarto, tamponamento cardíaco, embolia pulmonar. oligúria, pressão venosa alta. 3. Choque séptico infecção generalizada. hipotensão, taquicardia, prostração, calafrios. 4. Choque neurogênico traumatismos, intoxicações. anestesia medular alta, distúrbios emocionais. posicionar o paciente em decúbito dorsal e horizontal; oxigenioterapia;

3 monitorização dos sinais vitais; medir a diurese; providenciar acesso central. Vigilância rigorosa quanto aos sinais coloração da pele, sudorese, respiração rápida, nível de consciência, edema, manter o paciente aquecido. 5. Parada cardíaca: é a interrupção abrupta das funções do coração seguida do colapso do sistema cardiorrespiratório e cerebral. obstrução das vias aéreas superiores, intoxicação, choque elétrico, hipoventilação, super dosagem de anestésicos, hipotermia, infarto do miocárdio, afogamento, intoxicação por monóxido de carbono, arritmias cardíacas. respiração agônica, irregularidade do ritmo do pulso, queda rápida da pressão arterial, cianose, palidez da face, sudorese, estado de inconsciência, midríase. auxiliar o enfermeiro e o médico nos seus procedimentos; posicionar o paciente em decúbito dorsal e horizontal, afrouxar as roupas do paciente; colocar a tábua de parada embaixo do paciente, aproximar do paciente o desfibrilador e o aspirador, providenciar o material para o uso de intubação orotraqueal e ventilação mecânica; isolar a cama do paciente com biombo, se o quarto não for individual; encaminhar o paciente para a UTI, colocar em ordem o quarto do paciente. 6. Tromboflebite: é a inflamação de uma veia em associação com uma trombose. Componentes etiológicos: lesão endotelial, alteração do equilíbrio dos fatores de coagulação, estase circulatória. Sintomas e sinais desconforto ou queimação na porção posterior da perna, possível ocorrência de câimbras; possível prurido na região das veias, dores;

4 sensação de formigamento e de peso na perna, edema, calor; possível vermelhidão no trajeto da veia. elevar os membros inferiores, orientar o paciente para se mover no leito; promover a hidratação adequada, principalmente nos pacientes idosos, não os deixar em má postura, nem com os membros inferiores pendentes; fazer enfaixamento dos membros inferiores, verificar os sinais vitais na fase aguda, a cada 4 horas, observar a presença dos sinais clínicos associados à embolia pulmonar, como: dispnéia, cianose, pulso rápido. 2. Complicações Respiratórias 1. Pneumonia: é a inflamação dos pulmões associada à presença de exsudato nas luzes dos alvéolos, é comumente causada por germes infecciosos e químicos. calafrios, febre (38, 5º a 40,5º), dor em pontada no tórax, tosses com expectoração; taqucardia, sudorese. auxiliar o enfermeiro em suas condutas, executar a prescrição médica; estimular a deamulação precoce, promover exercícios respiratórios e percussão torácica. 2. Embolia pulmonar: é a presença de um corpo estranho na corrente sangüínea (coágulo), que é transportado pára o interior da artéria pulmonar, onde obstrui a artéria principal ou um de seus ramos. Aumento da frequência respiratória, taquicardia, dor pleural, hemoptise. Proporcionar a deambulação precoce, supervisionar movimentos ativos e realizar movimentos passivos dos membros no leito. 3. Complicações da ferida

5 1. infecção: é o processo infeccioso na incisão cirúrgica, geralmente causado por estreptococos ou estafilococos nas incisões cirúrgicas. Febre 48 horas após o ato cirúrgico, dor, rubor e supuração na ferida, aumento da freqüência cardíaca. Quando a infecção é profunda (atinge os planos músculo-faciais), ela se manifesta entre o 4º e 7º pósoperatório. verificar a temperatura de 4/4 horas, manter secas as roupas pessoais e as de cama; trocar os curativos, quando necessários e anotar o aspecto; não mobilizar drenos de penrose ou tubulares; anotar o débito das secreções, estimular a aceitação da dieta e da ingestão hídrica (se o paciente não estiver de jejum). 1. Hematoma: é o acúmulo de sangue entre os tecidos da ferida operatória. Mancha azulada na pele, abaulamento e dor persistente. Observar e anotar o aspecto ao redor da incisão cirúrgica e a ocorrência de sangramento (comunicar à enfermeira), verificar os sinais vitais e sinais de hipovolemia. 3. Deiscência: é a abertura da incisão cirúrgica, geralmente após distensão abdominal acentuada, tosse ou grande esforço físico. liberação de secreção serossanguinolenta, ruptura dos pontos. avaliar o aspecto dos pontos e a liberação de secreções, estimular e auxiliar no uso correto da técnica da tosse, manter curativos compressivos. 4. Evisceração: é a saída das vísceras pela incisão cirúrgica, após uma deiscência.

6 Exposição externa das vísceras. cobrir as vísceras com compressas estéril e avisar imediatamente o cirurgião; acalmar o paciente, transmitir segurança, medicar para dor conforme prescrição médica. 4. Complicações urinárias 1. Retenção urinária: é freqüente em cirurgia da parte inferior do abdômen, em pacientes acamados, em idosos e naqueles em que a administração de líquidos no pré e trans-operatório foi excessiva, levando-os à perda do tônus vesical, assim como do reflexo na micção. ausência de micção por mais de 12 horas ou eliminação de pequena quantidade de urina em intervalos freqüentes; abaulamento no abdômen inferior (distenção vesical) e maior sensibilidade à palpação; vontade intensa de urinar sem conseguir; deambulação precoce, levar o paciente ao sanitário e deixar correr água na pia; irrigar o períneo com água morna; dialogar, detectando temores e minimizando-os, em último caso realizar cateterismo vesical. 2. Infecção urinária: pode ocorrer nas primeiras 48 horas pós-operatórias por exacerbação de infecção prévia. febre, disúria, retenção urinária ou piúria. fazer o controle de diurese, oferecer líquidos por via oral ou controlar a hidratar venosa; oferecer líquidos por via oral ou controlar a hidratar venosa; verificar a temperatura de 4/4 horas, ter cuidados com a antibioticoterapia.

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