Neuropatia Diabética e o Pé Diabético
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Neuropatia Diabética e o Pé Diabético Instrutora: Enf a Luiza Elena Casaburi 1º Semestre de 2013
2 A neuropatia diabética, uma das principais complicações que aparece com o tempo de evolução crônica do diabetes mellitus.
3 Definição: Degeneração progressiva dos axônios das fibras nervosas. Portanto, há uma diminuição na amplitude das respostas sensitivas e motoras dos nervos periféricos. Estudos abordam existir também uma ação desmielinizante pela hiperglicemia, o que leva à diminuição na velocidade de condução nervosa e outros achados eletroneuromiográficos.
4 Neuropatia Sensorial O dano sensorial gera alterações de sensibilidade, com perda de sensibilidade álgica ou de toda sensibilidade, com parestesia parcial ou total do pé fazendo com que o paciente não note a existência de lesões.
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6 Neuropatia Motora Alterações na biomecânica do pé As superfícies passam a suportar peso em fases diferentes da marcha. Deformidades como o pé de garra ( Pé de Charcot), que não se acomoda nos sapatos podem produzir área de compressão ou fricção.
7 Pé de Charcot Eritema, aumento da temperatura cutânea, edema, pulsos céleres e ás vezes dor moderada. Entretanto, pacientes com pé de charcot não apresentam febre ou aumento de leucometria.
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12 Neuropatia X SN Autônomo SNA Controla as funções da musculatura lisa, glândulas e órgãos. Efeitos nesse sistema: Alterações no tônus vagal que resulta em fluxo sanguíneo anormal Anidrose pele frágil e seca, facilmente lesável e de difícil cicatrização.
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18 Avaliação: O exame clínico é atualmente considerado o padrão ouro e inclui tanto a obtenção de uma história clínica completa como um exame detalhado dos pés com a avaliação das sensibilidades dolorosa, vibratória, ao toque leve, além do reflexo aquileu. Método mais comum: Monofilamento, utilizado para determinar áreas de sensibilidade diminuída nos pés de pacientes diabéticos.
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21 Tratamento O controle metabólico rigoroso é consensual como prevenção e tratamento da neuropatia. A abordagem terapêutica é direcionada basicamente para a melhora dos incômodos sintomas e na forma do tratamento conservador ou cirúrgico das seqüelas (deformidades, calos, úlceras e do pé de Charcot).
22 Dor Neuropática Inicialmente, é necessário excluir as causas não diabéticas. Em seguida, controlar rigorosamente a glicemia e considerar o uso de drogas.
23 Angiopatia
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25 Infecção 1. A infecção nos pés é, isoladamente, a principal causa de internação de pacientes diabéticos, contituindo um sério fator causal de amputação e ameaça à vida destes pacientes. 2. Para seu controle adequado é necessária a avaliação do paciente (estado geral), da lesão (características) e da infecção (microbiologia).
26 Sinais Gerais: taquicardia, febre, desidratação e prostração são sinais associados à infecção sistêmica grave e podem estar ausentes em até 50% dos pacientes sob sério risco. Locais: rubor, calor e abaulamento. Infecções superficiais (erisipelas e celulites) precisam ser analisadas quanto à extensão do processo inflamatório secundário, pois assumem maior gravidade e caráter sistêmico quando muito extensas.
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28 Tratamento Evitar o uso de antibióticos nos casos de lesões não infectadas. Manter a higiene local com curativos e remover a carga, ou seja, evitar o atrito constante sobre a lesão. As infecções no pé do paciente diabético podem ser classificadas segundo a gravidade, profundidade e tempo de evolução. Além disso, a presença de material necrótico e a forma de coleta de material para cultura podem influenciar a terapia.
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32 Referências Sociedade Brasileira de Diabetes. Diagnóstico precoce do Pé Diabético. SBD; 2007 pg Atenção integral ao portador de Pé Diabético Manual da Soc. Bras. de Angiologia e de Cirurgia Vascular Cuidados com Feridas em Enfermagem - Coleção Nurse to Nurse 2011.
33 Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória. Henry Ford
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