INALOTERAPIA. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MANOEL GUEDES Escola Técnica Dr. Gualter Nunes Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem
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1 INALOTERAPIA As inaloterapias (terapias por inalação) visam melhorar a ventilação e são empregados na prevenção e no tratamento das disfunções pulmonares. 1
2 É o método que visa a corrigir e/ou atenuar deficiências de O 2 ou hipóxia. A hipóxia pode ocorrer em criança com alterações na circulação sanguínea ou com doenças das vias aéreas. enfermidades cardíacas, anemia, choque, parada cardiorrespiratória, doenças infecciosas, doenças obstrutivas das vias aéreas, acúmulo de secreções nas vias aéreas, hipoventilação alveolar. O paciente em hipóxia apresenta os seguintes sinais e sintomas: Aumento da frequência respiratória. Tiragem subcostal, intercostal, supraesternal. Batimentos de asa de nariz (BAN). Cianose: perioral, língua, lábios, extremidades ou generalizadas. Angústia respiratória. Prostração. 2
3 A oxigenoterapia é empregada através de dispositivos específicos tais como: Cateter nasal Máscara Recipiente cefálico aberto (capacete) Recipiente cefálico fechado (tenda) Incubadora Crianças maiores e cooperativas podem usar um cateter nasal, o qual tem a capacidade de fornecer uma concentração maior de oxigênio (50%). Concentração menor de oxigênio pode ser fornecida através de nebulizador com ou sem máscara. 3
4 Após os primeiros meses de vida, a tenda de oxigênio é o dispositivo mais satisfatório para a administração de oxigênio devido ao aconchego que proporciona, embora a manutenção da concentração de oxigênio no seu interior seja mais difícil. Independentemente do dispositivo utilizado para a administração de oxigênio, a condição respiratória e a cor da criança devem ser observadas frequentemente, avaliando-se a eficácia do tratamento. 4
5 O uso de oxigênio deve ter acompanhamento rigoroso, pois poderá trazer efeitos tóxicos ou colaterais à criança, tais como: Dependência da criança ao O 2. Ressecamento das mucosas do sistema respiratório, quando não umidificado. Fibroplasia retro lenticular, devido a seus efeitos tóxicos sobre os vasos da retina. 5
6 Nebulização É a fragmentação das partículas de soro fisiológico ou água destilada, associada ou não com medicamentos, em micropartículas que, pelo seu reduzido tamanho, atingem as vias aéreas inferiores. 6
7 Nebulização A nebulização é indicada para fluidificar secreções e para a inalação de substâncias broncodilatadoras. Pode ser feita com Soro Fisiológico 0,9% puro, H 2 O destilada ou associado com medicamentos conforme prescrição médica. Nebulização De rotina, a nebulização deve ser feita com ar comprimido. O uso do oxigênio está indicado nas crianças que necessitam de oxigenioterapia e sob prescrição médica. Este procedimento deve ser realizado pelo auxiliar de enfermagem responsável pela criança sob orientação do enfermeiro da Unidade. 7
8 Administração de Oxigênio por Máscara: Fornecer uma baixa concentração de O 2, por isso deve ser utilizado por um curto espaço de tempo. Administração de Oxigênio por Cateter Nasal Consiste na administração de oxigênio, através de um cateter introduzido nas narinas. Pode causar complicações tais como irritabilidade e ressecamento do tecido da nasofaringe, facilidade de deslocamento do cateter e distensão gástrica. 8
9 FOTOTERAPIA Procedimento utilizado para reduzir os níveis de bilirrubina indireta que, em altas concentrações pode lesar as células do sistema nervoso central. É utilizado principalmente para o tratamento da icterícia neonatal. A instalação da fototerapia, bem como os cuidados com a criança devem ser executados pelo auxiliar de enfermagem responsável pela mesma sob orientação do enfermeiro. 9
10 Na Inglaterra, A. S., 2 anos. Síndrome de Crigler-Najjarde uma rara doença hepática mortal que afeta menos de 200 pessoas no mundo, que a condiciona ficar em uma cama de luz ultravioleta que ajuda a prevenir danos letais ao cérebro. 10
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