O IMPACTO DA TECNOLOGIA DE ETIQUETA INTELIGENTE (RFID) NA PERFORMANCE DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS UM ESTUDO NO BRASIL

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1 11 O IMPACTO DA TECNOLOGIA DE ETIQUETA INTELIGENTE (RFID) NA PERFORMANCE DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS UM ESTUDO NO BRASIL Regiane dos Santos Soares Tatiana Limão Comucci Telma Cristina dos Santos Tom Bocage de Almeida Paulo Roberto Leite RESUMO O gerenciamento da cadeia de suprimentos tornou-se vital para maior competitividade empresarial e a tecnologia da informação cria novas oportunidades para o planejamento, controle e operação em toda a cadeia. O sistema RFID poderá substituir o atual método de coleta de dados ampliando as dimensões de informações logísticas. Este artigo questiona qual o impacto do uso da etiqueta inteligente na performance da cadeia de suprimentos. Utilizou-se uma abordagem quantitativa exploratória revelando que o maior benefício desta ferramenta na amostra selecionada revela-se importante principalmente em centros de distribuição e no gerenciamento de estoque nos diversos elos da cadeia de suprimento. INTRODUÇÃO No atual cenário competitivo que o mercado global se encontra, uma das maneiras das empresas sobreviver é se diferenciando; seja na marca, na tecnologia, ou nos preços. Quem dita o preço é o mercado tornando difícil vender um produto com um preço acima do mercado, pois consumidores hoje estão muito mais informados na hora da compra. Se a empresa pretende ter um lucro maior, ela terá que reduzir seus custos. Na historia recente da administração as empresas passaram a fabricar seus produtos em locais onde encontravam mão-de-obra mais barata, benefícios governamentais, impostos mais baixos, intensificaram a terceirização concentrando as atividades em seu foco principal, entre outros aspectos. Com uma transformação para organização de processos horizontais na direção dos clientes, a cadeia de suprimentos tornase importante como forma de organização para ganho de competitividade. Com a globalização dos mercados, os diversos elos da cadeia de suprimentos localizando-se em regiões por vezes diferentes o gerenciamento da cadeia se torna ainda mais importante para o melhor aproveitamento dos benefícios dessa transformação horizontal da produção. As mudanças de ordem econômica, que criam novas exigências competitivas, e de ordem tecnológica, que possibilitam o gerenciamento eficiente e eficaz das operações, vêm fazendo da logística uma das estratégias gerenciais de relevância para as empresas modernas. O gerenciamento logístico pode proporcionar vantagem competitiva às organizações quando a cadeia é vista e operada de forma integrada, pois pode proporcionar diferenciação pelo nível de serviço e ser capaz de operar o baixo custo através do gerenciamento do fluxo de informações na cadeia. A missão do gerenciamento logístico é planejar e coordenar todas as atividades necessárias para alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade ao mais baixo custo possível (FLEURY et al, 2), (CHRISTOPHER, 22, p.1).

2 12 A atividade de disponibilizar produtos e materiais em locais, no tempo e nas quantidades necessárias ao seu uso tem participado da vida em sociedade ao longo do tempo na historia. Mais recentemente quando empresas organizadas a utilizam para estas funções ao longo da historia administrativa adquire a denominação de logística empresarial e tem participado gradativamente na estratégia empresarial notabilizando-se mais recentemente pela necessidade de empresas lideres no mercado de privilegiar a coordenação dos fluxos de materiais e de produtos ao longo das cadeias de suprimentos, o denominado Supply Chain Management (LEITE, 26),. O Supply Chain Management surge para aprimorar e desenvolver as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de produtos e serviços associados, desde a obtenção de matérias primas, até a chegada do produto ao usuário final, bem como os fluxos de informação relacionados e a geração de valor para todos os componentes da cadeia. O amplo desenvolvimento da Tecnologia da Informação (TI) nos últimos anos contribuiu para o desenvolvimento do gerenciamento da cadeia de suprimentos que sofreu um aumento na complexidade de suas operações no atual cenário. Com sua utilização foi possível aumentar a integração entre os agentes da cadeia devido à facilidade e velocidade da transferência de informações e, desta forma, aumentar o nível de serviço, bem como reduzir custos operacionais através da automação. Alguns recursos da TI têm, não apenas gerado soluções específicas, mas também criado novas oportunidades para o planejamento, o controle e a operação das atividades de toda a cadeia de suprimentos. Os Sistemas de Informações Logísticas surgiram com o desenvolvimento da TI dentro da logística. Estes sistemas ligam as atividades logísticas em um processo integrado combinando hardware e software para medir, controlar e gerenciar as operações logísticas dentro de uma empresa ou na cadeia de suprimentos inteira. A coleta de dados, que servirá de base para estes sistemas, é crítica para o gerenciamento e o controle de informações logísticas, conforme Bowersox e Closs (21). Atualmente, o método de coleta de dados é a leitura ótica de um código de barras impresso nos produtos ou em suas embalagens que permite a sua transformação em dados digitais, gerando as informações com maior precisão do que os sistemas manuais, além de permitir a comunicação em tempo real entre os membros do canal, entre outros benefícios. O sistema RFID constitui-se da colocação de um chip de pequena dimensão nos produtos ou em suas embalagens que pode ser lido por um sistema de radio freqüência, permitindo não somente aumentar a quantidade de informações contidas mas a sua leitura à distancia o que facilita muito a operação de reconhecimento (EAN, 26). Algumas empresas estão investindo maciçamente nessa tecnologia. A empresa norte-americana Procter & Gamble encomendou cerca de 5 milhões de chips RFID para utilizar em seus produtos da marca Gilette. Já as gigantes Boeing e a Airbus as duas maiores fabricantes de aviões do planeta - exigirão de seus mais de 2 mil fornecedores a identificação de peças de aviões e motores utilizando essa tecnologia já no próximo ano, com a justificativa de que desejam evitar erros de manufatura. A rede de supermercados Wal-Mart confirmou a exigência feita a seus fornecedores de que todos os produtos vendidos pela rede precisarão conter etiquetas RFID até janeiro de 25. A Microsoft está entrando na disputa por uma participação neste mercado com o anúncio de que pretende desenvolver softwares e serviços para suportar o uso de RFID nos setores industrial e de varejo. O interesse inicial da empresas ao investir nesta tecnologia é de solucionar problemas como furtos e roubos de mercadorias e controle de estoque de estoque. A etiqueta de Identificação por Rádio Freqüência esta sendo considerada por muitos como a sucessora do código de barra, utilizado em todo o mundo, causando o mesmo impacto que este

3 13 último causou na cadeia de suprimentos quando foi implantado. No Brasil existem ainda poucas informações sobre o uso da tecnologia, porém o grupo CBD, que já está em fase de testes em seus centros de distribuições é um dos exemplos neste sentido. Uma das dificuldades para disseminar o RFID é a falta de informação sobre o interesse que o mercado doméstico tem quanto a aplicação deste sistema. Estas lacunas no conhecimento destas aplicações e seus impactos na performance empresarial constituem os motivadores desta pesquisa exploratória cujo problema de pesquisa pode ser entendido como: O impacto da tecnologia de etiqueta inteligente (RFID) na performance da cadeia de suprimentos. 1.REFERENCIAL TEÓRICO 1.1.Logística Empresarial A logística empresarial pode ser entendida com a área de logística cujo objetivo é tornar disponíveis produtos e serviços no local onde são necessários no momento em que são desejados (BOWERSOX E CLOSS, 21; BALLOU, 24). Fleury et al (2) destaca um aspecto paradoxal em sua atividade, pois ao mesmo tempo em que é uma das atividades econômicas mais antigas é, também, um dos conceitos gerenciais modernos. Complementam ainda os autores analisando dois aspectos gerenciais que justificam a importância desta atividade no mundo empresarial moderno, o de ordem econômica e tecnológica. As mudanças econômicas criam novas exigências competitivas, enquanto as mudanças tecnológicas tornam possível o gerenciamento eficiente e eficaz de operações logísticas cada dia mais complexas e demandantes. Segundo Bowersox e Closs (21, p.47), a empresa tem que ter uma integração interna e externa suficiente para satisfazer aos objetivos fundamentais do negócio. As funções da logística são combinadas em três áreas operacionais principais: distribuição física, apoio à manufatura e suprimentos. Para obter uma integração interna, devem ser coordenados os fluxos de estoque e informações entre essas áreas. As três áreas devem ser sincronizadas no sentido da obtenção simultânea de: (1) resposta rápida; (2) variância mínima; (3) estoque mínimo; (4) consolidação de movimentação; (5) qualidade; e (6) apoio ao ciclo de vida dos produtos (BOWERSOX e CLOSS, 21 pg 62). O Massachusetts Institute of Technology apud Martins (23) define o gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos como um enfoque integrado, orientado para o processo, visando adquirir, produzir e entregar produtos e serviços aos clientes. 1.2 Supply Chain Management A implementação do moderno conceito Supply Chain Management (SCM) ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos exige substanciais mudanças culturais e organizacionais, assim como significativos investimentos em tecnologia de informação. O sucesso dependerá, em última instância, da persistência, paciência, habilidade de negociação e conhecimento dos responsáveis pelo processo. Segundo Fleury et al (2), a primeira dimensão da excelência em logística está relacionada com a forma como a empresa enxerga seu relacionamento com os clientes. Nestas condições as empresas excelentes em logística entenderiam que seu sucesso dependeria do sucesso de seus clientes, pois ambos fazem parte de uma mesma cadeia de suprimentos. Marino (23) diz que o termo SCM apareceu pela primeira vez em um artigo de Keith Oliver, vice-presidente sênior da consultoria Booz Allen & Hamilton, no jornal inglês The Financial Times. Complementando, Fleury et al (1999) explica que o conceito de SCM começou a se desenvolver no início da década de 9 e no nível internacional, são poucas as empresas que já conseguiram implementá-lo com sucesso, e, em nível acadêmico, o conceito ainda pode ser considerado em construção. Para Figueiredo et al (24), o conceito de Supply Chain

4 14 Management surgiu como uma evolução natural do conceito de logística integrada. Enquanto a logística integrada representa uma integração interna de atividades, o SCM representa sua integração externa, incluindo uma série de processos de negócios que interligam os fornecedores aos consumidores finais. Mas para Fleury et al (2) o conceito de SCM é mais do que uma simples extensão da logística integrada, pois engloba vários aspectos do negócio como, por exemplo: marketing (estabelecer conceito), pesquisa e desenvolvimento (criação de novos produtos), fabricação e logística (executar operações) e finanças (estruturação financeira), ou seja, ultrapassa as atividades diretamente relacionadas com a logística integrada. A Competência Logística decorre de uma avaliação relativa da capacitação de uma empresa para fornecer ao cliente um serviço competitivamente superior ao menor custo total possível (BOWERSOX e CLOSS, 21 pg 23). Christopher (1999), destaca que o Gerenciamento da Cadeia de Suprimento preocupa-se em alcançar, da maneira mais econômica, a satisfação das exigências do consumidor final por meio da integração dos processos do comprador e do fornecedor. O objetivo do SCM seria desta forma coordenar todos os estágios envolvidos, direta e indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente que termina quando um cliente estiver satisfeito pela compra, envolvendo o controle dos fluxos entre os estágios da cadeia para maximizar a lucratividade (CHOPRA e MEINDL, 24; TAYLOR, 25; CECATTO, 25). Torna-se portanto importante entender a cadeia de suprimentos como uma seqüência de acréscimos de custos e valores, introduzindo a idéia de tradeoff entre estes conceitos. 1.3 Cadeia de Valor Segundo Porter (1998) a vantagem competitiva tem origem nas inúmeras atividades distintas executadas por uma empresa na entrega de produtos. O modelo da cadeia de valor divide as atividades industriais em atividades primárias (logística de entrada, operações, logística de saída, marketing e vendas, serviços) e atividades de apoio (infra-estrutura da empresa, gerenciamento de recursos humanos, tecnologia). O conceito de cadeia de valor enfatiza que haverá acréscimo de valor à medida que se avança ao longo da cadeia, ou seja, à medida que se avança na seqüência de atividades necessárias para a satisfação de um pedido do cliente agrega-se valor ao conjunto produto / serviço em cada fase. Turban (24) aponta que um dos principais objetivos da gestão da cadeia de suprimentos é justamente maximizar esse valor e a tecnologia da informação aparece neste contexto com grande importância. A cadeia de valor, conforme Hitt (22), pode ser usada pela empresa para a compreensão de sua posição em custos e na identificação de meios para implantação de estratégia comercial auxiliando. Segundo Christopher (22), a gerência logística na busca da adequação das atividades para criar vantagem em valor e vantagem em custo de várias maneiras como, por exemplo, melhor utilização da capacidade, redução de estoques, maior integração entre fornecedores em nível de planejamento e nível de serviço ao cliente. Para Christopher (22), no futuro, as companhias líderes de mercado serão aquelas que atingirão paralelamente excelência em custos e diferenciação e o gerenciamento logístico é um elemento capaz de auxiliar as companhias nesta conquista. O paradigma fundamental da logística, segundo Bowersox e Closs (21), é a convicção de que o desempenho integrado produz melhores resultados que funções gerenciadas individualmente. A tecnologia da informação é o recurso chave para obtenção da integração, no entanto ressalta o autor, é preciso dar atenção ao fato de que os aplicativos de sistemas de informação geralmente

5 15 são criados com base na estrutura organizacional gerando banco de dados limitados a funções específicas que dificulta o acesso interfuncional e, portanto, a integração. Christopher (22) aponta ainda que, a eficiência no processo é alcançada quando o prazo logístico (tempo para receber, fabricar e entregar um pedido) se iguala ao ciclo do pedido do cliente (tempo que o cliente se dispõe a esperar). Este objetivo poderá ser alcançado pela redução do prazo logístico ou pelo aumento do ciclo do pedido do cliente, onde a tecnologia de informação revela-se de vital importância resultando em melhor qualidade e menor custo. 1.4 Vantagem em Valor No ambiente competitivo globalizado, com a tecnologia a custos decrescentes, onde os clientes são mais exigentes devido ao número de ofertas com qualidade equivalentes - a única maneira de agregar valor é através dos serviços, segundo Christopher (22). Para Ballou (24), a logística está relacionada à criação de valor para clientes e fornecedores, bem como para os acionistas da empresa, sendo expresso em termos de tempo e lugar. Para o autor, os produtos e serviços não têm valor a menos que estejam sob posse do cliente quando (tempo) e onde (lugar) eles desejam consumi-los. Assim, conforme Christopher (22), a disponibilidade é conceito chave para a distribuição, pois sua ineficiência abre espaço para ação da concorrência que possua qualidade e preços compatíveis com o mercado, além disso, a disponibilidade é capaz de reter clientes, porque tem impacto direto nos custos deste, uma vez que ele poderá diminuir seus estoques se o fornecimento for confiável. Bowersox e Closs (21) citam que as empresas orientadas pelas oportunidades do mercado consideram a satisfação das necessidades dos clientes o principal motivo para o desempenho de suas atividades e por isso utilizam o conceito de marketing para orientação de suas estratégias. As empresas procuram identificar essas necessidades específicas e corresponder a elas vinculando-se aos recursos disponíveis para satisfazê-las de maneira individualizada. Para Chopra (23), toda cadeia de suprimento deve maximizar o valor global gerado, ou seja, maximizar o resultado da diferença entre o valor do produto final para o cliente e o esforço realizado pela cadeia para atender ao seu pedido. Segundo o autor, o valor, para a maioria das cadeias comerciais, está ligado a diferença entre a receita gerada pelo cliente e o custo total no decorrer da cadeia de suprimento, ou seja, a lucratividade da cadeia de suprimento. Resende (23) cita que a eficiência da cadeia produtiva depende muito das alianças firmadas ao longo da cadeia, principalmente no que tange a evolução das integrações, uma vez que estas representam os custos (da aquisição da matéria prima à distribuição dos produtos acabados). Para Turban (24) agregar valor ao longo da cadeia de suprimentos é essencial para o crescimento da competitividade ou até mesmo para a própria sobrevivência da empresa, mas isso é limitado por vários problemas ao longo da cadeia. Os problemas são mais evidentes em cadeias de suprimentos extensas e complexas e em operações envolvendo um número elevado de parceiros de negócios que se acumulam e assim faz-se nascer à necessidade de busca de soluções criativas. Os diversos autores examinados parecem concordar que existe tendência na busca de vantagem competitiva através do acréscimo de valor aos cliente na cadeia de suprimentos. 1.5 Tecnologia da Informação Segundo Turban (24), os termos Sistema de Informação (SI) e Tecnologia da Informação (TI) são diferentes apesar de, normalmente, serem usados como sinônimos. Para o autor a tecnologia

6 16 da informação TI diz respeito ao aspecto tecnológico de um sistema de informação incluindo hardware, software, banco de dados, rede e outros dispositivos. Desta forma, a TI seria um subsistema do SI que é responsável pela coleta, processamento, armazenagem, análise e disseminação de informações com um determinado objetivo. Resumidamente o SI processa os dados e instruções (inputs) e produz resultados, como por exemplo, cálculos e relatórios (outputs) para usuários ou para outros sistemas. Turban (24) salienta que o termo TI também é usado para denominar um SI e que também pode ser usado em um sentido mais amplo, descrevendo um conjunto de diversos sistemas de informação, usuários e gestão de uma empresa inteira. De forma mais genérica, Troger (1997), considera a TI como dispositivos que transmitem, manipulam, analisam e exploram a informação. Estes dispositivos ou ferramentas disponibilizadas pela tecnologia da informação são, para Cunha (22), essenciais para que a empresa possa personalizar serviços e atender às necessidades de cada cliente de maneira mais eficaz. Nas últimas décadas, o fluxo de informações baseava-se principalmente em papel, resultando em uma transferência de informações lenta, pouco confiável e propensa a erros (FLEURY, 2, pg 286). O que caracteriza a atual Revolução Tecnológica, conforme Castells (2), não é a centralidade de conhecimentos e informação, mas a aplicação desses conhecimentos e dessa informação, em um ciclo de realimentação cumulativo entre a inovação e seu uso. E esta Revolução, gerada pela crescente demanda do mercado em conjunto com o progresso tecnológico, segundo Troger (1997), é responsável pelo desenvolvimento de novos paradigmas na manufatura, nos negócios e no comércio afetando diretamente o modo como as organizações devem atualmente reagir ao mercado. 1.6 A importância da TI na Cadeia de Suprimentos O requisito básico para integração na Cadeia de Suprimentos é o compartilhamento da informação. Pedido de clientes e de ressuprimento, necessidades de estoque, movimentações nos armazéns, documentação de transportes e faturas são algumas das informações básicas da logística. Segundo Bowersox e Closs (21), o impacto imediato de todos os tipos de leitura e de transferência eletrônica, foi um aumento na disponibilidade de informação em tempo hábil, relativos a quase todos os aspectos do desempenho logístico. Permitindo a otimização do projeto logístico e o gerenciamento de forma integrada e eficiente de seus diversos componentes, conforme Fleury et al (2). Bowersox e Closs (21, pg 176) consideram que são três as principais importâncias da informação logística: 1) O cliente considera que informações sobre status do pedido, disponibilidade do produto, programação de entrega e faturamento são fatores essenciais de serviço ao cliente. 2) Com o objetivo central de redução de estoque em toda a cadeia de suprimentos, os executivos consideram que a informação pode ser um instrumento eficaz na redução de estoque e da necessidade de RH, por exemplo, a informação de necessidade.3) A informação aumenta a flexibilidade para decidir como, quando, e onde os recursos podem ser utilizados para se obter vantagem competitiva. Turban (24) diz que o fato é que os recursos estão crescendo de forma exponencial e, com essa atual taxa de crescimento as empresas terão oportunidade de comprar, pelo mesmo preço, duas vezes mais capacidade de processamento a cada ano e meio, quatro vezes mais em três anos, oito vezes mais em 4,5 anos, etc, ou seja, a razão custo - beneficio cairá exponencialmente. Os Sistemas de Informações Logísticas possuem quatro diferentes níveis de funcionalidade de acordo com Bowersox e Closs (21):

7 17 1) O sistema transacional funciona como base para todas as operações logísticas. Tem grande número de usuários, demanda pesada de comunicação e grande volume de transações. Exige softwares complexos fazendo com que os custos dos sistemas transacionais sejam altos. É neste nível que todos os dados do ciclo do produto são armazenados. Estes dados são essenciais para todos os outros processos de tomadas de decisão dentro da cadeia de suprimentos. 2) No controle gerencial são utilizados os dados fornecidos pelo sistema transacionais, que ficam armazenados em um Data Warehouse, para o desenvolvimento de indicadores e relatórios que serão usados para a mensuração de desempenho. 3) O apoio à decisão tem como objetivo, como o próprio nome já diz, apoiar tomadas de decisão através do uso de softwares nas atividades operacionais. Possibilitam significativas melhorias na eficiência das operações logísticas resultando em uma redução de custos. 4) Planejamento estratégico é voltado para desenvolver e aperfeiçoar a estratégia logística. Suas decisões baseiam-se no nível apoio de decisão e são voltadas para estratégias de longo prazo. Confirmando a tendência e a relevância da preocupação da adoção desta tecnologia pelas empresas, uma pesquisa realizada pela ECRBrasil (26) com 47 empresas das indústrias alimentícia, farmacêutica, de eletrodomésticos e de vestuário, distribuidores e varejistas durante um seminário técnico, revelou que 7% das empresas pretendiam investir na tecnologia em 25, sendo que a proporção no varejo é maior: 89%, enquanto 7% da indústria demonstrou a mesma intenção. Quanto ao prazo de implantação de sistemas de Rádio Freqüência, a pesquisa apontou que há unanimidade em empregar a tecnologia em três anos ou mais. O problema é saber se as empresas instaladas no País estarão tão aptas a atender a esse chamado como estão suas filiais européias e norte-americanas 1.7 Identificação por Rádio Freqüência (RFID) Com a crescente pressão do mercado global altamente competitivo, é de vital importância a busca permanente de fontes de competitividade que mostrem resultados positivos das empresas para o mercado. Sendo assim, a gestão integrada da cadeia de abastecimento - Supply Chain Management - juntamente com o apoio do comércio eletrônico é vista como uma resposta adequada a essa tal pressão global. Essa nova visão das atividades logísticas e de gestão de informação exige trabalhar em equipe, valorizando a integração de todos os departamentos da empresa, e estabelecendo alianças com outras organizações, o que ainda é uma barreira nas empresas brasileiras, onde é muito comum estruturas departamentalizadas e com má comunicação. Para Cecatto (22), o Supply Chain Management surge então para aprimorar e desenvolver todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de produtos e serviços associados, desde a obtenção de matérias primas, até a chegada do produto ao usuário final, bem como os fluxos de informação relacionados e a geração de valor para todos os componentes da cadeia. Uma das ferramentas utilizadas para esse fim, é o RFID Radio Frequency Identifucation ou Identificação por Rádio Freqüência, que é mais bem utilizada e aproveitada quando difundida por toda a cadeia. Segundo a Intel (26) este sistema utiliza três elementos para seu funcionamento: uma antena, um leitor e um transmissor. Diferentemente da tecnologia de código de barras tradicional, as leitoras de RFID podem digitalizar centenas de itens etiquetados simultaneamente e não exigem uma "linha de visão" entre a etiqueta e o scanner. Mas o mais importante do desenvolvimento da RFID, segundo a Intel (26) está no modo como as empresas usam os dados obtidos

8 18 Os dados gerados pela leitora de RFIDs podem ser convertidos em informações importantes e acionáveis, que proporcionam um considerável retorno sobre o investimento, ao obter, consolidar e analisar enormes volumes de dados que podem ser usados para tomar decisões empresariais mais velozes e eficientes. Por exemplo: aumentar a disponibilidade dos produtos e identificar as áreas problemáticas na cadeia de abastecimento; dinamizar a eficiência da logística e reduzir o roubo e a falsificação; aumentar a precisão do inventário e otimizar a projeção de estimativas comerciais; reduzir os custos de manutenção e concentrar-se nas exceções de processos dispendiosos 1.8 Vantagens e Desvantagens Obtidas pelo Uso da Tecnologia RFID de acordo com a Literatura Consultada. Desenvolve-se neste tópico uma relação de vantagens e desvantagens que a leitura da bibliografia ofereceu e que serviram de base para a elaboração do questionário da pesquisa. Vantagens possíveis destacadas: Rastreamento adequado e preciso de recursos (ativos) e visibilidade ao longo da cadeia de abastecimento; A detecção sem necessidade da proximidade da leitora para o reconhecimento dos dados; A durabilidade das etiquetas com possibilidade de reutilização; Identificação de falsificações, prevenção contra roubos e devoluções mais velozes; Aumento da produtividade e redução significativa dos custos operacionais; A contagem instantânea de estoque, facilitando os sistemas empresariais de inventário; A precisão nas informações de armazenamento e velocidade na expedição; A localização dos itens ainda em processos de busca; Lojas com atendimento mais rápido e auto serviço. Visibilidade de estoques físicos. Personalização de produtos e informações correspondentes. Reciclagem inteligente de produtos. Desvantagens possíveis relacionadas na literatura: custo elevado da tecnologia RFID em relação aos sistemas de código de barras é um dos principais obstáculos para o aumento de sua aplicação comercial. Atualmente, uma etiqueta inteligente custa nos EUA cerca de 25 centavos de dólar cada, na compra de um milhão de chips. No Brasil, segundo EAN (26), esse custo sobe para 8 centavos até 1 dólar a unidade; impacto do custo da tecnologia no preço final dos produtos. uso em materiais metálicos e condutivos relativos ao alcance de transmissão das antenas.. A padronização das freqüências utilizadas para que os produtos possam ser lidos por toda a indústria, de maneira uniforme. A invasão da privacidade dos consumidores por causa da monitoração das etiquetas coladas nos produtos.

9 19 Alguns fornecedores vêem a adoção de RFID uma política de redução de estoques do seu cliente, o que reduziria a venda desses fornecedores. 2.PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A questão focal do presente artigo traduz-se pelo interesse de responder a questão da pesquisa: O impacto da tecnologia de etiqueta inteligente (RFID) na performance de cadeias de suprimentos ( KÖCHE,23). Destaque-se portanto o objetivo principal da pesquisa como a identificação deste impacto em empresas atuando no Brasil e para a consecução deste objetivo principal objetivos específicos puderam ser obtidos ao longo da pesquisa tais como: conhecer os fatores que levam as empresas a utilizar o RFID; identificar em qual área da logística empresarial é considerada a sua aplicação; avaliar os ganhos de produtividade esperados com o uso da ferramenta; entender como os setores pretendem utilizar a ferramenta; constatar se existem barreiras para a utilização da ferramenta. ( KÖCHE,23) 2.1 Definição operacional Uma definição operacional indica a ação ou operação pela qual o significado do constructo se manifesta. Ela indica a atividade ou comportamento que pode ser observada para se constatar a existência de um constructo. Foi definido um constructo que pode resumido no Quadro 1 que permitirá avaliar os principais indicadores visados nesta pesquisa: Quadro 1 Construto principal da pesquisa Definição operacional das variáveis Variável independente: Tecnologia RFID Barreiras para utilização Utilização por setor Nível hierárquico da informação Áreas da logística empresarial que utilizam Indicadores de utilização ( real ou intencional) Variável dependente: Performance da Cadeia Produtividade Redução de Perdas e Custos Controle Operacional Competitividade Visibilidade ao longo da cadeia Identificação de falsificações, prevenção contra roubos e devoluções mais velozes Reconhecimento dos dados sem necessidade da proximidade da leitora 2.2 Tipo de Pesquisa Realizou-se uma pesquisa descritiva, pois como explica Richardson (1999, p. 66) o estudo descritivo é realizado quando se deseja descrever as características de um fenômeno através das estatísticas de sua ocorrência. 2.3 Metodologia da Pesquisa Utilizou-se o método quantitativo de pesquisa que segundo Richardson (1999, p.7)... representa, em principio, a intenção de garantir a precisão dos resultados, evitar distorções de

10 Freqüencia 11 análise e interpretação, possibilitando, conseqüentemente uma margem de segurança quanto às inferências. 2.4 Plano Amostral Os respondentes da pesquisa foram profissionais da área de logística, produção e Supply Chain Management. A amostra foi obtida por acessibilidade, portanto não probabilística, incorrendo desta forma às limitações de generalizações do seu estudo estatístico. Os respondentes da pesquisa foram executivos que participavam em diversos seminários de logística em associações na cidade de São Paulo durante o ano de 25, escolhidos ao acaso e que se dispuseram ao preenchimento do questionário. 2.5 Coleta de Dados Segundo Richardson (1999, p. 189), o questionário é instrumento mais comum entre os instrumentos de coleta de pesquisa e tem pelo menos duas funções: descrever as características e medir determinadas variáveis de um grupo social. O instrumento para coletar os dados foi elaborado especialmente para esta pesquisa com perguntas fechadas, de múltipla escolha e com escala Likert. 2.6 Tratamento de Dados Foi utilizado o software estatístico para a análise de estatística descritiva e estatística inferencial para determinar as relações existentes entre as variáveis adotadas. Os dados foram resumidos em planilhas determinadas as estatísticas descritivas apresentadas nos resultados de pesquisa. Foram elaboradas tabelas cruzadas entre as principais variáveis da mesma, apresentado nos resultados da pesquisa. 3.Resultados e Discussões Serão demonstrados, a seguir, os resultados da pesquisa realizada observando-se inicialmente que a pesquisa constatou que a tecnologia ainda é pouco utilizada e que em conseqüência as respostas obtidas em sua maioria podem ser consideradas como expectativas dos executivos respondentes em sua futura utilização. 3.1 Fatores Apontados como Possíveis para Utilização da Tecnologia RFID Classificação Geral - Fatores para Utilização do RFID FGerEstoque FPedidos FProdutos FRuptura FNegociação FForçaTrab FArmazenamento FTransporte FPerdasEstoque Fatores FManutEstoque FAtivos FNivelEstoque FInstalações FAssTécnica Gráfico 1 Classificação Geral Fatores para Utilização do RFID ( as variáveis estão precedidas das letras F de fator )

11 Mean 111 O respondente podia apontar diversas alternativas e embora as diferenças observadas entre as opções oferecidas pelos respondentes não tenham sido muito nítidas, os fatores para utilização do RFID em ordem de importância são: melhor gerenciamento dos estoques, movimentação e transportes e velocidade de liberação dos pedidos. O fator melhorias nas condições de negociação foi identificado como o menos importante. Talvez uma das razões desta falta de nitidez na preferência para a utilização da tecnologia seja o fato de que poucas são as empresas que a utilizam e portanto trata-se principalmente de expectativa. Detalhes deste achado pode ser estudado em trabalho futuro especifico. 3.2 O Uso da Tecnologia nos Diversos Setores Empresariais O Gráfico 2 demonstra a dispersão dos resultados pelos diversos setores dos respondentes das pesquisas na tentativa de identificar alguma tendência na utilização da tecnologia FGerEstoque FPedidos FProdutos FRuptura FNegociação FForçaTrab FArmazenamento FTransporte FPerdasEstoque FManutEstoque FAtivos FNivelEstoque FInstalações FAssTécnica 2 1 Indústria Comércio Transporte Serviços Setor Gráfico 2 Classificação por Setor Fatores para Utilização do RFID A observação específica da motivação de utilização em setores da cadeia de suprimentos revela pequena diferença entre os mesmos. Industrial Comercial Transportes Respostas de maior média o melhor gerenciamento dos estoques e a velocidade de liberação dos pedidos melhor gerenciamento dos estoques e a redução do nível de estoques o aumento da produtividade na utilização de ativos e na seqüência a movimentação e transporte e o melhor gerenciamento dos estoque Menor média melhorias nas condições de negociações aumento da produtividade na utilização de ativos. redução nos custos de recall e assistência técnica mais eficiente Serviços melhor gerenciamento dos estoques melhorias nas condições de negociações. 3.3 Utilização da Tecnologia nas Áreas

12 Freqüência Freqüência 112 Áreas que farão melhor uso do RFID IATrasnporte IAArmazenagem IAMaterias IAProcProdutivo Muito importante Importante Pouco importante Pouquissimo importante Importância Gráfico 3 Áreas que farão melhor uso do RFID Conforme observado, no Gráfico 3, a maioria dos respondentes considera que a área de movimentação de materiais fará o melhor uso da ferramenta RFID vindo na seqüência: área de armazenagem, transporte, processo produtivo. Este resultado poderia ser esperado no entanto caberia novas pesquisas especificas para determinar com maior precisão esta preferência. Ganho de produtividades esperada ou obtida com a tecnologia Ganhos na Produtividade com a Utilização do RFID Muito Importante Importante Pouco Importante Pouquíssimo Importante Não importante IPForçaTrab IPArmazenamento IPTrasnporte IPEstoque IPManutEstoque Importância Gráfico 4 Ganhos na Produtividade com a Utilização do RFID Em relação aos ganhos na produtividade que a utilização da ferramenta RFID pode proporcionar, segundo o resultado da pesquisa mostrado no gráfico acima, por ordem de importância foram: a movimentação e transporte, aumento da eficiência da força de trabalho, redução nos custos de armazenagem, redução das perdas de estoque e redução nos custos de manutenção de estoques. 3.4 Aspectos que Influem no Desempenho Proporcionado pela Tecnologia Procurou-se identificar que aspectos influem no desempenho empresarial e sob diferentes perspectivas. Utilizou-se uma certa profusão de possíveis aspectos de influencia de forma a ressaltar os de maior incidência.

13 Mean Freqüência 113 Classificação Geral - Aspectos Influentes no Desempenho da Cadeia AnumPedidos AVelocTransp ARastAtivo Avisibilidade Adados Adurabilidade AProdDemanda Aidentificação Aprodutividade AContEstoque Aspectos APrecisãoInf ALocalizaItens AAtendimento AProteção ADispEstoque AReposiçãoProd Apersonalização Areciclagem Gráfico 5 Classificação Geral Aspectos Influentes no Desempenho da Cadeia( a letra A identifica aspecto) Como os respondentes podiam apontar diversas respostas fica evidente que alguns aspectos salientam em relação aos demais, embora algumas vezes com valores não muito diferentes de respostas. No entanto observa-se que os aspectos visibilidade ao longo da cadeia de abastecimento (19), rastreamento adequado e preciso de recursos (ativos)(18), controle de estoques(18) e a precisão nas informações de armazenamento e velocidade na expedição(18), destacam-se dos demais apontados. 3.5 Influência do Setor na Indicação de Performance Propiciada pela Tecnologia. Aspectos que Influenciam no Desempenho da Cadeia ANumPedidos AVelocTransp ARastAtivo AVisibilidade ADados ADurabilidade AProdDemanda AIdentificação AProdutividade AContEstoque APrecisãoInf ALocalizaItens AAtendimento AProteção ADispEstoque AReposiçãoProd APersonalização AReciclagem Indústria Comércio Transporte Serviços Setor Gráfico 6 Classificação por Setor Aspectos Influentes no Desempenho da Cadeia Para o setor Industrial o desempenho na cadeia de suprimento será influenciado com o uso do RFID no seguinte aspecto rastreamento adequado e necessidade de recursos (ativos) vindo em seqüência visibilidade ao longo da cadeia de abastecimento, sendo o aspecto menos influente a diminuição do número de pedidos. O Comércio considera que a influencia se dará com os aspectos a seguir: a contagem instantânea de estoques vindo em seqüência lojas com atendimento mais rápido e auto-atendimento sendo o aspecto menos influente reciclagem inteligente de produtos. O setor de Transporte considera os aspectos maior velocidade de transporte, rastreamento adequado e preciso de recursos (ativos) bem como contagem instantânea de estoques como muito influentes no desempenho da cadeia, sendo o menos

14 Freqüência 114 influente a diminuição do número de pedidos. O setor de Serviços considera que a influencia se dará com os aspectos a seguir: rastreamento adequado e preciso de recursos (ativos) e reconhecimento dos dados sem necessidade da proximidade da leitora e em seqüência visibilidade ao longo da cadeia de abastecimento, sendo o aspecto menos influente diminuição do número de pedidos. 3.6 Barreiras para a Utilização da Tecnologia A principal idéia nesta seção era a de destacar quais seriam as dificuldades para a implantação da tecnologia visto que a maior parte dos respondentes ainda não a utilizava. Barreiras para a Utilização do RFID Barreira 1 Barreira 2 Barreira 3 Barreira 4 Barreira 5 Barreira 6 Custo Elevado Aumento Preço Materiais Usados Frequencia Privacidade Outros Gráfico 7 Barreiras para a utilização do RFID A maior barreira para a utilização do RFID apontada pelo mercado foi custo elevado em relação aos sistemas de código de barras, em seguida aparecem aumentos no preço final dos produtos, padronizações das freqüências utilizadas para que os produtos possam ser lidos por toda a indústria, uso em materiais metálicos e condutivos relativos ao alcance de transmissão das antenas, e o obstáculo que apresenta menor barreira é invasão da privacidade dos consumidores por causa da monitoração das etiquetas nos produtos. 3.6 Nível Hierárquico de Decisão Utilizada pela Tecnologia O principal interesse desta questão referia-se à duvida dos pesquisadores quanto ao seu grau de importância nos diferentes níveis de decisão empresarial. Utilização do RFID nos Níveis de Funcionalidade Utilizada Utilização Não Utilizada NívelControle NívelPlanejamento NívelDecisão Gráfico 8 : Utilização do RFID nos Níveis de Funcionalidade

15 Freqüência Freqüência 115 Dentre os níveis de funcionalidades dos sistemas de informações logística o nível de controle gerencial foi apontado como o que mais utilizaria os dados coletados por essa ferramenta. Neste caso as respostas foram separadas nos casos de respondentes que utilizam e aqueles que não utilizam a tecnologia com resultados muito diferentes demonstrando a diversidade de perspectiva entre eles. 4. Resultados com o Uso da Tecnologia Resultados Obtidos com o Uso do RFID Cortar os custos de verificação Controle de inventário Prevenção contra perdas Rastreamento e gerenciamento dos ativos Devolução de produtos Rastreamento da origem dos produtos. Gerenciarem o inventário mais eficiente Planejamento do inventário Design do produto Outros: Resultados Gráfico 9: Resultados Obtidos com o Uso do RFID As respostas que se destacam estão relacionadas com o controle de estoques em geral tendo-se as respostas mais nítidas nestes itens. 4.1 A Expectativa de Uso da Tecnologia Pretendia-se entender neste caso a importância que a tecnologia poderia sugerir aos respondentes da pesquisa. A Importância da Utilização do RFID Evitar Exclusão Acompanhar Mercado Aumentar Produtividade Inovadora Sim Não Gráfico 1 : A Importância da Utilização do RFID Observa-se que os aspectos aumentar a produtividade e a competitividade, bem como ter um posicionamento inovador revelaram ser os principais expectativas pelo uso da tecnologia.

16 116 5.CONCLUSÕES Os dados obtidos permitiram atingir o principal objetivo da pesquisa identificando os diversos fatores que influem no desempenho das cadeias de suprimentos e os diversos objetivos secundários. Segundo a amostra examinada a utilização desta tecnologia ainda é muito pequena o que se torna um achado da pesquisa e colocou os resultados na condição de expectativas dos respondentes em sua maioria. Em geral os profissionais respondentes da área possuem importante expectativa positiva para o uso do RFID em relação a possibilidade de desempenho maior no gerenciamento dos estoques de forma mais eficiente. A expectativa está relacionada à maior produtividade na movimentação e transportes reduzindo custos de armazenagem, perdas e manutenção de estoques, desta forma, a área que faria melhor uso do RFID seriam as áreas de movimentação de materiais e armazenagem. O melhor gerenciamento de estoques é apontado como motivo principal para a utilização da ferramenta. Por outro lado observou-se nesta pesquisa que, de forma geral, grande expectativa no uso da RFID resulte em um melhor desempenho do gerenciamento da cadeia de suprimentos por melhorar a visibilidade ao longo da cadeia bem como por possibilitar um rastreamento de recursos mais adequado e preciso. O aumento da produtividade e da competitividade são os resultados apontados como mais importantes para que se utilize a ferramenta. Analisando os resultados da pesquisa por setores empresariais observa-se que os setores industrial, comercial e de serviços concordam que o fator que os levariam a utilizar o RFID seria o melhor gerenciamento dos estoque, no entanto, o setor de transportes considerou como mais importante o aumento da produtividade na utilização de ativos. A análise feita por setor, também, indica que o setor de transporte considera que o uso do RFID influencia o desempenho da cadeia por permitir uma contagem instantânea de estoques, um rastreamento adequado e preciso dos recursos (ativos) e por melhorar a velocidade de transporte. O setor Industrial concorda com o maior desempenho no rastreamento adequado de ativos, mas também aponta a visibilidade ao longo da cadeia outro fator de influencia no desempenho da cadeia de suprimentos. O setor comercial aponta a contagem instantânea de estoques, assim como o setor de transportes. E o setor de serviços aponta o rastreamento adequado e preciso de recursos (ativos), o reconhecimento dos dados sem necessidade da proximidade da leitora e em seqüência visibilidade ao longo da cadeia de abastecimento. Entretanto, os profissionais consideram que a principal barreira à implantação do RFID é seu custo elevado e o seu reflexo nos preços de venda dos produtos. Destacou-se também na pesquisa a preocupação quanto à padronização das freqüências utilizadas para que os produtos possam ser lidos por toda a indústria. Os resultados obtidos com a pesquisa apontam uma visão muito parecida com aquela das empresas pioneiras na implantação da nova tecnologia, como as já pesquisadas Wal-Mart e grupo CBD. Sua utilização esta se dando inicialmente no gerenciamento de estoques e centros de distribuição, exatamente nas áreas em que foram apontadas pela pesquisa realizada como as que trazem maiores benefícios. Sugerimos como estudos futuros que sejam feitas pesquisas mais aprofundadas com relação à cadeia de suprimento, para verificar se há algum elo e/ou setor específico que fará melhor uso

17 117 dessa ferramenta; identificar a aceitação dos clientes finais em relação ao uso do RFID no mercado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial. 4ed. Porto Alegre: Bookman, 24. BERNARDO, Cláudio Gonçalves. A Tecnologia RFID e os Benefícios da Etiqueta Inteligente para os Negócios. Disponível em: Set4_Artigos/A%2Tecnologia%2RFID%2-%2BSI.pdf. Acesso em 3/2/26. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial: O Processo da Integração da Cadeia de Suprimento. São Paulo: Atlas, 21. CAIXETA FILHO, José. Gestão Logística do Transporte de Cargas. São Paulo:Atlas, 21. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2. CECATTO, Cristiano. A importância do Supply Chain Management no desenvolvimento das Empresas Brasileiras. Disponível em: A%2importância %2do%2Supply%2Chain%2Management%2no%2desenvolvimento%2das%2Empresa s%2brasileiras. Acesso em: 28. set. 25. CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimento: estratégia, planejamento e operação. Tradução Claudia Freire. São Paulo: Prentice Hall, 23. CHRISTOPHER, Martin. A logística do marketing, São Paulo: Futura, CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Estratégias para a Redução dos Custos e Melhoria dos Serviços. São Paulo: Pioneira, 22. CUNHA, Ana C. P da. Investimento em Tecnologia da Informação. 22, 1p. Trabalho de Graduação. Universidade do Vale do Paraíba. São Paulo. EAN Brasil. Associação Brasileira de Automação Comercial. Disponível em: Acesso em: 15/2/26. ECR BRASIL. Eficient Consumer Response / Resposta Eficiente ao Consumidor. Disponível em: Acesso em: 15/2/26. FIGUEIREDO, Kleber Fossati. et al. Logística empresarial: A Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 24. FLEURY, Paulo Fernando. et al. Logística empresarial: A Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 2. HITT, Michael A., IRELAND, R. Duane, HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica. São Paulo, Pioneira Thomson Learning, 22. INTEL. Desenvolvendo a RFID. Disponível em: technologies/rfid/next_steps.htm. Acesso em: 28/2/26. INTEL. RFID Transforma Dados em Valor Comercial. Disponível em: Acesso em: 28/2/26.

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