CONSIDERAÇÕES DA APLICAÇÃO DO MÉTODO PECS EM INDIVÍDUOS COM TEA*
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- Luísa Bonilha Ventura
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1 CONSIDERAÇÕES DA APLICAÇÃO DO MÉTODO PECS EM INDIVÍDUOS COM TEA* GABRIELA COELHO DE OLIVEIRA, VANESSA DE SOUZA VICENTE ROSA, WILMA CARVALHO, ELIANE FALEIRO DE FREITAS Resumo: o objetivo deste estudo foi o de analisar a produção bibliográfica de trabalhos científicos relacionados à aplicação do método PECS em indivíduos com TEA. Foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura. A análise dos artigos obteve coerência nos resultados, sendo possível perceber: 1 - A melhora na pragmática desses indivíduos, 2 - Desenvolvimento da interação social. 3 - Aumento na frequência de verbalizações. 4 - Ampliação no discurso verbal. 5 - Avanço no comportamento sócio comunicativo. 6 - Acréscimo de intencionalidade na comunicação. 7- Aumento de comportamentos adequados e diminuição dos comportamentos inadequados. 8 - Desenvolvimento de auto-ajuda. Entretanto, dados sobre o que é necessário para obter sucesso em cada fase do método, assim como aspectos do treino que devem existir para promover a comunicação via PECS ainda permanecem obscuros, o que justifica a continuidade de pesquisas sobre a aplicação do método PECS com indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo. Palavras-chave: PECS. Autismo. Fonoaudiologia. Comunicação Alternativa. D e acordo com o DSM V, publicado pela Associação de Psiquiatria Americana e utilizado para diagnosticar condições mentais e comportamentais, os novos critérios a serem usados no diagnóstico do Transtorno do Espectro do Autismo incluem duas categorias: dificuldades na comunicação persistentes e na interação social e padrões de comportamento restritos e repetitivos. Nestas categorias considera-se os déficits na reciprocidade 303
2 304 sócio emocional, déficits de comportamento comunicativo não verbais utilizados para a interação social e déficits no desenvolvimento e manutenção de comportamentos nas relações, além da existência de pelo menos dois tipos de padrões repetitivos de comportamentos que incluem movimentos estereotipados ou não, movimentos motores repetitivos, insistência ou adesão inflexível a rotinas, hiper ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais ou interesses incomuns em aspectos sensoriais do meio ambiente. Os estudos dos quadros do transtorno do espectro do autismo apontam para uma grande variedade de alterações comportamentais em que a linguagem está profundamente relacionada às dinâmicas sociais e aos procedimentos repetitivos, refletindo em alterações cognitivas. As crianças apresentam severo prejuízo de compreensão de significado e no uso da linguagem verbal e não verbal (PERISSINOTO, 1995). Walter (2007) relata que 70 a 80% dos indivíduos autistas não demonstram qualquer tipo de comunicação verbal ou fala com funções comunicativas. Sem o uso de comunicação de forma funcional, indivíduos com ou sem autismo se frustram e sentem que falharam em seus objetivos de se comunicar (COWAN; ALLEN, 2007). Assim, uma vez que a comunicação é a peça chave para relacionar-se com outras pessoas, métodos alternativos de ensino da linguagem acabam se tornando de suma importância para os indivíduos com autismo (NUNES, 2009). É significativo notar que todas as descrições de crianças autistas incluem alterações importantes na linguagem, especialmente no que se diz ao seu aspecto funcional. A questão da comunicação desses sujeitos representa provavelmente o seu distúrbio mais importante.estudos sobre a comunicação com autistas, que fazem referência às questões do uso comunicativo da linguagem, utilizam parâmetros baseados em teoria pragmática (FERNANDES, 2004). A pragmática tem sido enfatizada pela perspectiva da interação social nas explicações sobre a aquisição da linguagem infantil (CONTI-RAMSDEN, 1994). O estudo da pragmática relaciona os aspectos fonológicos, semânticos e sintáticos da fala com o contexto no qual esta ocorre, explicando seus diferentes usos. Villa (1995) assinala que conhecendo-se o contexto onde ocorre a fala é possível compartilhar o tema sem necessariamente verbalizar a intenção do indivíduo. A este respeito, pode-se exemplificar uma criança que estende a mão ao ver sua mãe comendo um doce, sendo desnecessário verbalizar seu desejo pelo doce, pois seu gesto é suficiente para o entendimento da mãe. A comunicação alternativa e/ou suplementar (CAS) é uma área de atuação que objetiva compensar (temporariamente ou permanentemente) dificuldade de indivíduos com desordens severas de expressão (ASHA, 1989). Von Tetzchner; Martinssen (2000) definiram a Comunicação Alternativa e/ou Suplementar (CAS) como uma forma de comunicação por meio de gestos, expressões faciais e corporais, sinais/símbolos gráficos, pictográficos que substituem ou suplementam as funções da fala. Estas formas de comunicação são utilizadas, face a face, por indivíduos com severos distúrbios da comunicação. A comunicação alternativa e suplementar também pode ser utilizada como suporte, para o desenvolvimento da linguagem e como recurso pedagógico em Educação Especial. Os sistemas de comunicação se diferenciam quanto ao tipo de símbolos utilizados, se pictográficos, ideográficos ou arbitrários; ou ainda quanto ao número de símbolos que os compõem e sua forma de organização.
3 O processo de indicação de um sistema de CAS requer uma análise de qual o melhor sistema para cada indivíduo, bem como as adaptações necessárias a fim de otimizar o seu uso. Devem ser considerados os ambientes de maior frequência do indivíduo, seus parceiros de comunicação e o indivíduo em si, aspectos essenciais ao sucesso do uso deste sistema para cada indivíduo (DELIBERATO; MANZINI, 1997). Atualmente, existe uma diversidade de métodos de CAS, como PECS, PIC, PCS, BLISS, Touch n talk, Aladin etc, sendo que qualquer um destes métodos de comunicação pode ser utilizado como alternativo e/ou suplementar. O Picture Exchange Communication System (PECS) é um desses sistemas, bastante utilizado em indivíduos com autismo e/ou dificuldades de fala.neste trabalho elegeu-se destacar alguns aspectos do método PECS, sem a pretensão de desmerecer os outros métodos de CAS. O registro de alguns assim foi feito por considera-los importantes dentro do universo da CAS. O PECS foi desenvolvido em 1985 por Andy Bondy, Ph.D. e Lori Frost, MS, CCC-SLP. O protocolo baseia-se na investigação e na prática dos princípios da ABA sigla em inglês para Análise Comportamental Aplicada (VIEIRA, 2012). O PECS consiste em uma forma alternativa de comunicação por meio da troca de estímulos visuais por objetos ou atividades de interesse. O objetivo do PECS é ensinar indivíduos com déficit no repertório verbal a se comunicarem funcionalmente, isto é, a emitir comportamentos sob controle de estímulos antecedentes verbais ou não verbais e que produzam consequências mediadas por um ouvinte especialmente treinado para responder a estes comportamentos. Assim, esses comportamentos não precisam, necessariamente, ser vocais, desde que sejam selecionados e mantidos por esse tipo particular de consequência, ou seja, mediada (BONDY, 1994). Nos últimos dez anos a sigla PECS tornou-se bem conhecida. Embora muitas pessoas tenham ouvido falar de PECS, existem muitos mitos e ideias errôneas sobre o que é o PECS, tais como apresenta Vieira (2012): Mito 1: Se usarmos figuras de qualquer tipo estamos usando PECS. Muitas vezes, o uso de figuras para auxiliar na compreensão de instruções verbais ou como suportes visuais (por exemplo, em rotinas ou agenda) é rotulado como PECS. Reconhecemos que essas habilidades são importantes, porém isso não é PECS. Mito 2: Usando o PECS o desenvolvimento da fala será inibido. Em vez de dificultar o desenvolvimento da fala, o PECS irá promovê-la. Vieira (2012) expõe pesquisasonde afirmam que quando o PECS é implementado, a fala pode emergir em muitas pessoas. Elas primeiro aprendem como se comunicar, ou seja, quais são as regras básicas da comunicação e, em seguida, o uso da fala é promovido através de oportunidades (utilizando altos níveis de reforçadores), fornecendo condições ideais para o aparecimento e desenvolvimento de vocalizações. Mito 3: O PECS é apenas para pessoas que não falam. O PECS fornece um sistema de comunicação muito eficaz para pessoas que não falam e também ensina habilidades importantes para aquelas que falam. O PECS estimula o desenvolvimento da fala e ainda fornece as ferramentas necessárias para o aprendizado de habilidades de comunicação, iniciação e linguagem. Mito 4: O PECS é apenas para crianças mais novas.o PECS tem sido usado ao redor do mundo com pessoas entre 14 meses e 85 anos, apesar de o processo de apren- 305
4 306 dizagem poder variar para pessoas de idades diferentes e dificuldades de comunicação diversas. O PECS é um sistema de comunicação eficaz e funcional para todas as idades (VIEIRA, 2012). O treino com o PECS se dá via seis fases, que são: 1) Fazer pedidos através da troca de figuras pelos itens desejados; 2) Ir até a tábua de comunicação, apanhar uma figura, ir a um adulto e entregá-la em sua mão; 3) Discriminar figuras; 4) Solicitar itens utilizando várias palavras em frases simples, fixadas na tábua de comunicação; 5) Responder à pergunta: O que você quer?; 6) Emitir comentários espontâneos (BONDY; FROST, 2001). Com o PECS, o indivíduo adquire o comportamento verbal não vocal, isto é, aprende a se comunicar funcionalmente emitindo respostas através de consequências mediadas por outra pessoa e por meio de figuras, fazendo a troca de imagens pelos objetos de interesse ou por algum outro reforçador generalizado. (BONDY, 1994). O treino do PECS, inicialmente, ensina o indivíduo a pedir algo que lhe interessa: pode ser um objeto ou até mesmo uma situação (um intervalo, ir ao banheiro, ir para casa etc.). O sujeito aprende a dar uma figura para outra pessoa (representação de um objeto ou de uma situação), que por sua vez lhe entregará o que foi pedido. Indivíduos nessa fase do treino aprendem rapidamente novos comportamentos, pois são imediatamente reforçados pelas consequências de suas respostas (BONDY, 1994). A rápida aprendizagem das habilidades envolvidas no PECS ocorre devido ao contexto estruturado e concreto desse treino que facilita a compreensão da comunicação funcional pelos indivíduos com autismo. Muitos estudos, como o de SHABANI et al. (2002), mostram que quanto mais concreta, ou seja,com mais características físicas, estruturada e específica for o tipo de dica, melhor e mais rápido é o aprendizado de habilidades verbais de sujeitos autistas, se comparado com as dicas auditivas. Os autores do PECS, Bondy e Frost, afirmam que as outras formas de comunicação funcional existentes, como por exemplo a língua de sinais, não são tão eficientes com autistas como o PECS, pois exigem que o interlocutor tenha conhecimento prévio dos sinais utilizados. Já os estímulos visuais usados no treino do PECS são facilmente reconhecidos por todas as pessoas, pois além de apresentarem uma foto da situação ou do objeto em questão, também apresentam os nomes destes logo abaixo da figura. Esse procedimento, como um todo, também tem se diferenciado dos demais treinos de comunicação alternativa por não exigir uma intervenção muito complexa, por não necessitar de equipamentos caros e porque pode ser realizado em diferentes ambientes (em casa, na escola, na clínica, etc.), pois o material utilizado é portátil (BONDY; FROST, 2001). Há uma grande variedade de fundamentos teóricos, como artigos científicos e estudo de casos, que pautam todas as abordagens terapêuticas com autistas, partindo de pressupostos distintos. Os enfoques e estratégias podem ser diversos, porém os objetivos finais são os mesmos: melhorar as habilidades linguísticas, sociais e cognitivas (LOPES-HERRERA SA, 2004). O fonoaudiólogo é o profissional habilitado para identificar, diagnosticar e tratar indivíduos com distúrbios da comunicação oral e escrita (MARCONDES, 2003). A intervenção precoce e continuada do fonoaudiólogo nos Distúrbios do Desenvolvimento
5 é fundamental para que o quadro clínico apresentado pelos indivíduos portadores do Transtorno do Espectro do Autismo não apresente piora no que tange à sua comunicação geral e, em especial, para o desenvolvimento de sua linguagem receptiva e expressiva, oral, gestual e escrita, capacitando-o para compreender, realizar demandas e agir sobre o ambiente que o cerca (PIETROBON, 2010). A terapia fonoaudiológica é traçada de acordo com as dificuldades e habilidades dessas pessoas, sendo levada em conta a fase de desenvolvimento em que se apresentam. Estas dificuldades caracterizam as principais alterações linguísticas no autismo, influenciando também nos aspectos sociais, familiares, escolares e na qualidade de vida do autista, confirmando assim, a importância da atuação fonoaudiológica no trato dos pacientes com esse diagnóstico. Essas considerações justificam interesse em desenvolver uma revisão bibliográfica sobre a produção científica do método de comunicação alternativa (PECS) com indivíduos que possuem o Transtorno do Espectro do Autismo. Utilizar-se-á a literatura brasileira e estrangeira para a interpretação do conhecimento produzido na área, com o propósito de auxiliar o desenvolvimento de futuras investigações. Através do levantamento das produções cientificas com relação à aplicação do método PECS com indivíduos com autismo estipula-sea seguinte questão desta pesquisa: Quais os resultados advindos da aplicação do PECS com indivíduos com autismo? A partir dos argumentos expostos, este trabalho tem como objetivo analisar a produção bibliográfica de trabalhos científicos relacionados à aplicação do método PECS (Picture Exchange Communication System) com indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo. MÉTODOS Para o alcance do objetivo geral, optou-se pelo método da revisão da produção bibliográfica da literatura. O levantamento bibliográfico foi realizado pela Internet nas seguintes bases de dados e banco de teses: pela BIREME, CEFAC, LILACS, CAPES. Para o levantamento dos estudos científicos utilizou-se as palavras-chave: pecs, autismo, fonoaudiologia, comunicação alternativa. Realizou-se o agrupamento das palavras-chave da seguinte forma: pecs e autismo, comunicação alternativa e autismo, atuação fonoaudiológica no autismo. Foram priorizados artigos sobre o método de comunicação alternativa PECS utilizado com indivíduos portadores do Transtorno do Espectro do Autismo e os resultados obtidos com a utilização deste método com esses indivíduos. Os critérios para a análise de dados foram levantar e descrever os resultados e melhorias através da intervenção com o método PECS no autismo por meio de literatura especializada. Os estudos científicos selecionados para a pesquisa foram publicados de 2002 a 2014, independentemente do método de pesquisa utilizado. Foram encontrados um total de 27 artigos relacionados com as palavras-chave procuradas, sendo 9 estudos científicos estrangeiros e 18 brasileiros. No entanto, somente 9 estudos,dentre eles 6 estrangeiros e 3 brasileiros, relatam a aplicação do método PECS relacionado aos indivíduos autistas, que é o objetivo deste estudo. Dos outros estudos encontrados durante a pesquisa,dentre estrangeiros e brasileiros, 5 abordam sobre a utilização do método PECS em conjunto com outros métodos, 307
6 como PECS e Fala Sinalizada, PECS e PCS (Picture Communication Symbolys), PECS e PECS-Adaptado, PECS e SGD (Dispositivo de geração de discurso), PECS e CLT (Convencional Terapia de Linguagem). Foram encontrados outros estudos através da palavra-chave atuação fonoaudiológica no autismo, dentre eles 2 artigos que discutem sobre a atuação fonoaudiológica com autistas, sendo um artigo sobre atuação fonoaudiológica e comunicação alternativa. Ainda foram encontrados 6 estudos científicos sobre autismo, 2 estudos que abordam Comunicação Alternativa e 1 estudo sobre a criação de um novo método: o Sistema de Comunicação Alternativa para o Letramento de pessoas com Autismo (SCALA). Esses estudos científicos se mostraram importantes para enriquecer o conhecimento no andamento da pesquisa, porém eles entram nos critérios de exclusão, pois se desvia do objetivo e não farão parte da discussão do presente estudo. Os critérios de inclusão foram selecionar somente os artigos que relacionassem sobre PECS e autismo, perfazendo um total de 9 artigos, incluindo brasileiros e estrangeiros. No levantamento das produções cientificas foram encontrados um número maior de estudos estrangeiros do que brasileiros, sugerindo a existência de poucos estudos sobre o método PECS utilizado com indivíduos autistas no Brasil. Ao se analisar o conjunto da amostra verifica-se que há prevalência de poucos estudos científicos que abordam sobre a utilização do método de comunicação alternativa PECS com portadores do Transtorno do Espectro do Autismo. Essa área se encontra em processo de desenvolvimento e investigação, o que denota a necessidade de haver mais pesquisas neste âmbito que possam contribuir para a intervenção e o trato de portadores com autismo. RESULTADOS E DISCUSSÃO 308 Os resultados serão apresentados de acordo com o objetivo geral deste estudo que é analisar a produção bibliográfica de trabalhos científicos relacionados à aplicação do método PECS em indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo, tendo como questão norteadora: Quais os relatos advindos da aplicação do PECS em indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo? De maneira geral, os resultados dos textos selecionados indicam que a utilização do método PECS com indivíduos autistas foram eficazes. Dentro dos aspectos relatados tem-se o desenvolvimento da comunicação funcional, onde o indivíduo adquire o comportamento verbal não vocal, isto é, aprende a se comunicar funcionalmente. Estudos abordam o aumento do número de trocas de figuras de maneira independente, promovendo também a interação social, caráter de extrema importância para o indivíduo com autismo. (BEZ, 2010; FIDALGO, 2008; ORRÚ, 2006; AZAROFF et al., 2009; PASCO et al., 2011; CHAABANE et al., 2009). Autores também relatam o aumento do número de vocalizações com intenção comunicativa ou a fala funcional, aquisições essas fundamentais para o desenvolvimento da comunicação humana (FIDALGO, 2008; CARR et al., 2007; AZAROFF et al., 2009; CHRISTY et al., 2002). Outros autores descrevem que a utilização do método levou a diminuição de comportamentos inadequados, tais como dificuldade em manter o contato visual e agressi-
7 vidade, sendo estas algumas das características de indivíduos com autismo (CHRISTY et al., 2002; PASCO et al., 2011; MALHOTRA et al., 2010). Observa-se que uma das maiores dificuldades do autismo é promover a interação com o outro. Assim sendo, BEZ (2010) observou, no seu estudo, que o uso da CAS fez com que os indivíduos autistas aumentassem, de forma significativa, a intencionalidade da comunicação e a interação social. Outros autores como ORRÚ (2006), Azaroff et al. (2009) e Pasco (2011) relatam, também, a melhora na interação e intencionalidade comunicativa. Entende-se por interação social o processo através do qual as pessoas se relacionam umas com as outras, num determinado contexto social, sendo de extrema importância para a comunicação humana. Os estudos de Fidalgo (2008) constataram que houve aumento na frequência de verbalizações com a utilização do método PECS. Além desse aspecto, Carr (2007) também observou a promoção da fala e Christy et al. (2002) destacou o aumento no discurso verbal. Azaroff et al. (2009) ressaltou que um número grande de pessoas que utilizaram o método começou a falar. Esses dados são semelhantes aos encontrados por Bondy e Frost (1994) e Christy et al. (2002) nos quais o treino com PECS favorece a emergência da fala, apontando, ainda, que o aumento da fala provavelmente foi o achado mais importante da pesquisa por eles realizada. Esses autores também afirmam que o procedimento de treino com PECS contribui para a emergência de vocalizações e de habilidades, relacionadas à comunicação social. Fidalgo (2008) relatou no seu estudo que a utilização do método como meio de intervenção e as habilidades envolvidas na comunicação funcional contribuíram para o desenvolvimento de outros comportamentos adequados, tais como permanecer sentado, manter contato visual com o experimentador e olhar para a foto, o que exigiu um treino adicional desses comportamentos no decorrer da troca de figuras pelo objeto correspondente, e também o desenvolvimento de ações como subir e descer escadas. Christy et al. (2002) relata que houve melhora no comportamento sócio comunicativo, assim como Malhotra (2010) que afirma, ainda, diminuição dos problemas comportamentais e promoção da independência na realização das atividades cotidianas, com redução da auto agressão física e aprendizados de outros comportamentos adaptativos. Pasco (2011) aborda em seu estudo a promoção de comportamentos apropriados como apontar para uma imagem e olhar para os pais. Azaroff et al. (2009) relata que, com a utilização do método, os indivíduos com autismo ampliaram habilidades de expressar desejos e emoções, uma vez que apresentam dificuldades nesses aspectos. Chaabane (2009) observou que os indivíduos com autismo podem aprender a improvisar, em todas as categorias de símbolos, a demanda por itens preferenciais não treinados, tais como pegar o copo e mostrar para o bebedor pedindo água, ou pegar o prato e fazer o gesto indicativo de que está com fome. Ressalta, ainda, que os pais podem implementar a improvisação de forma efetiva. Pasco (2011) também relatou sobre a capacidade das crianças em compreender, discriminar e manipular símbolos, a fim de fazer pedidos de objetos desejados. No início desta pesquisa acreditava-se que seria encontrado, nos textos selecionados, os aspectos do desenvolvimento da interação social e da fala por meio da utilização 309
8 310 do método PECS em indivíduos com autismo. Observa-se que a maioria dos autores relatam, em seus estudos, que houve um grande ganho e melhoria na interação social de indivíduos com autismo e poucos descrevem sobre o desenvolvimento da fala com a utilização do método de CAS. Ou seja, há poucas evidências da promoção da fala, pois é um estágio muito difícil de ser alcançado e são poucos indivíduos com autismo que conseguem desenvolvê-la.diante deste levantamento, considera-se que a interação social seja um aspecto observado e conquistado rapidamente com a utilização do método PECS nas primeiras fases. Entretanto, os estudos apontam que para o desenvolvimento da fala se faz necessário passar por cada fase de forma hierárquica e, mesmo assim,é possível que o indivíduo com autismo não consiga desenvolvê-la efetivamente. Na análise dos estudos de Chaabane (2009) e Orrú (2006) houve uma grande aplicação do método em escolas tendo os professores como mediadores. Nesses processos, os profissionais responsáveis pelo trabalho, juntamente com a família, têm um papel fundamental para o desenvolvimento do aluno. Sendo assim, justifica-se o treinamento do mediador, procurando compreender quais são e como se dão os sinais de afeto e competência da pessoa com autismo. Esses aspectos são importantes para se ter uma noção de quais precisarão ser sustentados na relação autista/mediador, principalmente se tratar-se de uma criança ou adolescente. A não percepção desses sinais pelo mediador implica na diminuição das chances de se estabelecer e desenvolver a comunicação com o autista, levando-os a um isolamento ainda maior. Acredita-se que se deva estabelecer um vínculo com o indivíduo autista e ter conhecimento do método para que realmente seja uma aplicação eficaz. Os dados sobre a manutenção e generalização da aplicação do método PECS são de extrema importância, pois saber se os ganhos com o treino serão mantidos a pequeno, médio e longo prazo e se eles serão utilizados com outras pessoas e/ou em outros ambientes, ou seja, se ocorrerá generalização das habilidades aprendidas, garante maior credibilidade ao método de ensino utilizado. Malhotra (2010) e Chaabane (2009) relatam sobre os dados de manutenção das habilidades aprendidas nos seus estudos, chegando à conclusão de haver a necessidade de observar os dados sobre manutenção e generalização. Assim, os resultados das pesquisas revisadas neste estudo mostram claramente que o PECS parece se mostrar um método de ensino de linguagem eficaz. A quantidade relativamente pequena de estudos e o baixo número de participantes apresentados em algumas pesquisas, em especial na literatura brasileira, dificultou uma análise mais completa dos dados. Os poucos estudos científicos que abordam a utilização do método de comunicação alternativa PECS com portadores do Transtorno do Espectro do Autismo impedem afirmar que o PECS é realmente um promotor de linguagem gestual e vocal, embora haja prova preliminar indicando a eficácia do método. Sugere-se, para pesquisas futuras, um maior rigor metodológico na consideração de dados suficientes para o desenvolvimento dos estudos, bem como realização de pesquisas qualitativas a fim de afirmar, ou não, a eficácia do método com portadores do Transtorno do Espectro do Autismo. A realização de pesquisas que contemplem o acompanhamento longitudinal, testes de manutenção e de generalização dos ganhos obtidos e dados sobre a validade social das intervenções também são aspectos importantes a serem considerados nas pesquisas.
9 Este estudo contribuiu com uma parte ínfima para se analisar os estudos que abordam a utilização do método PECS em indivíduos com autismo, pois não se tem a pretensão de esgotar o tema. Por isso, deixa-se em aberto lacunas para investigações e estudos futuros. CONCLUSÃO O objetivo dessa pesquisa foi analisar a produção bibliográfica de trabalhos relacionados à aplicação do método PECS em pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo para saber quais os relatos descritos através da aplicação do método. A análise dos artigos obteve coerência nos resultados da utilização do método PECS com indivíduos autistas, sendo possível perceber: 1-Há melhora nos aspectos práticos da linguagem oral destes indivíduos. 2- Desenvolvimento da interação social. 3- Aumento na frequência de verbalizações. 4 - Ampliação no discurso verbal. 5-Avanço no comportamento sócio comunicativo. 6- Acréscimo de intencionalidade na comunicação. 7-Aumento de comportamentos adequados e diminuição dos comportamentos inadequados. 8- Desenvolvimentos de auto ajuda (independência nas atividades cotidianas dos indivíduos autistas). Entretanto, dados sobre o que é necessário para obter sucesso em cada fase do método, assim como aspectos do treino que devem existir para promover a comunicação via PECS ainda permanecem obscuros, o que justifica a continuidade de pesquisas sobre a aplicação do método PECS com indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo. CONSIDERATIONS OF THE APPLICATION OF THE METHOD IN INDIVIDU- ALS WITH AUTISM PECS Abstract: the objective of this study wasto analyze the bibliographic scientific papers related to the implementation of PECSmethod in individuals with Autism Spectrum Disorder.A bibliographicreview of the literaturewasperformed. The analysis of the articles obtained consistent results, it is possible to realize: 1 - The pragmatic improvement in these individuals. 2 - Development of social interaction. 3 - Increase in frequency of verbalizations. 4 - Increase in verbal discourse. 5 - Advance in communicative social behavior. 6 - Adding intentionality in communication. 7 - Increasing appropriate behaviors and decrease inappropriate behavior. 8 - Development of selfhelp. However, data on what is required to succeed in each stage of the method, as well as aspects of training that must exist to promote communication via PECS still remain obscure, which justifies further research on the implementation of the PECS method with individuals with Autism Spectrum Disorder. Keywords: Pecs. Autism. Speech Therapy. Alternative Communication. Referências AMERICAN SPEECH- LANGUAGE-HEARING ASSOCIATION (ASHA). Competencies for speech-language pathologists providing services in augmentative communication. ASHA, v. 31, p.07-10,
10 312 ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).Disponível em: Default.aspx Acesso dia 04/06/2014. AZAROFF, B. S. et al. The Picture Exchange Communication System (PECS)What Do the Data Say?Focus on Autism and Other Developmental Disabilities. Vol. 24, pp ,2009. BEZ, M. R. Comunicação aumentativa e alternativa para sujeitos com transtornos globais do desenvolvimento na promoção da expressão e intencionalidade por meio de ações mediadoras. Porto Alegre. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação, BONDY, A. S.; FROST, L. A. The picture exchange communication system training manual. Cherry Hill: Pyramid Educational Consultants, BONDY, A. PECS: Potential benefits and risks. The Behavior Analyst Today, , CARR, D; FELCE, J. Increase in Production of Spoken Words in Some Children with Autism after PECS Teaching to Phase III. Journal of Autism and Developmental Disorders, Apr, CHAABANE, D. B. B. et al. The Effects of parent-implemented PECS training on improvisation of mands by children with autism. Journal of Applied Behavior Analysis, v.42, n.3, p , CHRISTY, M. H., CARPENTER, M., L, L., LEBLANC, L. A., KELLET, K. Using the picture exchange communication system (PECS) with children with autism: Assessment of PECS acquisition, speech, social-communicative behavior, and problem behavior. Journal of Applied Behavior Analysis, 2002, 35, CONTI-RAMSDEN, G. Language interaction with atypical language learners. Em C. Gallaway & B. Richards (Orgs.), Input and interaction in language acquisition (pp ). Londres: Cambridge University Press, COWAN R.J.; ALLEN, K.D. Using naturalistic procedures to enhance learning in individuals with autism: a focus on generalized teaching within the school setting. Psychology in the Schools,v.44, n.7, p , DELIBERATO, D; MANZINI, E.J. Comunicação alternativa e aumentativa: delineamento inicial para a implementação do PCS. Boletim do Centro de Orientação Educacional, Marília, v. 2, p , FERNANDES, F. Pragmática. In: Andrade CRF, Befi-Lopes DM, Fernandes FDM, Wertzner HF. ABFW: teste de linguagem infantil nas áreas de fonologia, vocabulário, fluência e pragmática. 2a ed. rev. ampl. e atual. Barueri: Pró-Fono; p FIDALGO, A. P.; GODOI, de J. P.; GIOIA, P. S. Análise de um procedimento de comunicação funcional alternativa (picture exchange communication system).rev. bras. ter. comport. cogn. vol.10 no.1 São Paulo jun LOPES-HERRERA, S. A. Avaliação de estratégias para desenvolver habilidades comunicativas verbais em indivíduos com autismo de alto funcionamento e Síndrome de Asperger [tese].são Carlos: Universidade Federal de São Carlos; MALHOTRA, S. et al. Effects of Picture Exchange Communication System on Communication and Behavioral Anomalies in Autism. Indiano J Psychol Med Jul-Dec; 32 (2) : MARCONDES, E. Prefácio, In: ANDRADE, C. R.F., MARCONDES, E. Fonoaudiologia em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 2003.
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12 * Recebido em: Aprovado em: GABRIELA COELHO DE OLIVEIRA Graduada em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). VANESSA DE SOUZA VICENTE ROSA Graduada em Fonoaudiologia pela PUC Goiás WILMA CARVALHO Graduada em Fonoaudiologia pela PUC Goiás ELIANE FALEIRO DE FREITAS Mestre em Música pela Universidade Federal de Goiás. Especialista em Linguagem pela PUC Goiás. Professora no curso de Fonoaudiologia da PUC Goiás. Fonoaudióloga. Musicoterapeuta.
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