CONSIDERAÇÕES DA APLICAÇÃO DO MÉTODO PECS EM INDIVÍDUOS COM TEA*

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONSIDERAÇÕES DA APLICAÇÃO DO MÉTODO PECS EM INDIVÍDUOS COM TEA*"

Transcrição

1 CONSIDERAÇÕES DA APLICAÇÃO DO MÉTODO PECS EM INDIVÍDUOS COM TEA* GABRIELA COELHO DE OLIVEIRA, VANESSA DE SOUZA VICENTE ROSA, WILMA CARVALHO, ELIANE FALEIRO DE FREITAS Resumo: o objetivo deste estudo foi o de analisar a produção bibliográfica de trabalhos científicos relacionados à aplicação do método PECS em indivíduos com TEA. Foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura. A análise dos artigos obteve coerência nos resultados, sendo possível perceber: 1 - A melhora na pragmática desses indivíduos, 2 - Desenvolvimento da interação social. 3 - Aumento na frequência de verbalizações. 4 - Ampliação no discurso verbal. 5 - Avanço no comportamento sócio comunicativo. 6 - Acréscimo de intencionalidade na comunicação. 7- Aumento de comportamentos adequados e diminuição dos comportamentos inadequados. 8 - Desenvolvimento de auto-ajuda. Entretanto, dados sobre o que é necessário para obter sucesso em cada fase do método, assim como aspectos do treino que devem existir para promover a comunicação via PECS ainda permanecem obscuros, o que justifica a continuidade de pesquisas sobre a aplicação do método PECS com indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo. Palavras-chave: PECS. Autismo. Fonoaudiologia. Comunicação Alternativa. D e acordo com o DSM V, publicado pela Associação de Psiquiatria Americana e utilizado para diagnosticar condições mentais e comportamentais, os novos critérios a serem usados no diagnóstico do Transtorno do Espectro do Autismo incluem duas categorias: dificuldades na comunicação persistentes e na interação social e padrões de comportamento restritos e repetitivos. Nestas categorias considera-se os déficits na reciprocidade 303

2 304 sócio emocional, déficits de comportamento comunicativo não verbais utilizados para a interação social e déficits no desenvolvimento e manutenção de comportamentos nas relações, além da existência de pelo menos dois tipos de padrões repetitivos de comportamentos que incluem movimentos estereotipados ou não, movimentos motores repetitivos, insistência ou adesão inflexível a rotinas, hiper ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais ou interesses incomuns em aspectos sensoriais do meio ambiente. Os estudos dos quadros do transtorno do espectro do autismo apontam para uma grande variedade de alterações comportamentais em que a linguagem está profundamente relacionada às dinâmicas sociais e aos procedimentos repetitivos, refletindo em alterações cognitivas. As crianças apresentam severo prejuízo de compreensão de significado e no uso da linguagem verbal e não verbal (PERISSINOTO, 1995). Walter (2007) relata que 70 a 80% dos indivíduos autistas não demonstram qualquer tipo de comunicação verbal ou fala com funções comunicativas. Sem o uso de comunicação de forma funcional, indivíduos com ou sem autismo se frustram e sentem que falharam em seus objetivos de se comunicar (COWAN; ALLEN, 2007). Assim, uma vez que a comunicação é a peça chave para relacionar-se com outras pessoas, métodos alternativos de ensino da linguagem acabam se tornando de suma importância para os indivíduos com autismo (NUNES, 2009). É significativo notar que todas as descrições de crianças autistas incluem alterações importantes na linguagem, especialmente no que se diz ao seu aspecto funcional. A questão da comunicação desses sujeitos representa provavelmente o seu distúrbio mais importante.estudos sobre a comunicação com autistas, que fazem referência às questões do uso comunicativo da linguagem, utilizam parâmetros baseados em teoria pragmática (FERNANDES, 2004). A pragmática tem sido enfatizada pela perspectiva da interação social nas explicações sobre a aquisição da linguagem infantil (CONTI-RAMSDEN, 1994). O estudo da pragmática relaciona os aspectos fonológicos, semânticos e sintáticos da fala com o contexto no qual esta ocorre, explicando seus diferentes usos. Villa (1995) assinala que conhecendo-se o contexto onde ocorre a fala é possível compartilhar o tema sem necessariamente verbalizar a intenção do indivíduo. A este respeito, pode-se exemplificar uma criança que estende a mão ao ver sua mãe comendo um doce, sendo desnecessário verbalizar seu desejo pelo doce, pois seu gesto é suficiente para o entendimento da mãe. A comunicação alternativa e/ou suplementar (CAS) é uma área de atuação que objetiva compensar (temporariamente ou permanentemente) dificuldade de indivíduos com desordens severas de expressão (ASHA, 1989). Von Tetzchner; Martinssen (2000) definiram a Comunicação Alternativa e/ou Suplementar (CAS) como uma forma de comunicação por meio de gestos, expressões faciais e corporais, sinais/símbolos gráficos, pictográficos que substituem ou suplementam as funções da fala. Estas formas de comunicação são utilizadas, face a face, por indivíduos com severos distúrbios da comunicação. A comunicação alternativa e suplementar também pode ser utilizada como suporte, para o desenvolvimento da linguagem e como recurso pedagógico em Educação Especial. Os sistemas de comunicação se diferenciam quanto ao tipo de símbolos utilizados, se pictográficos, ideográficos ou arbitrários; ou ainda quanto ao número de símbolos que os compõem e sua forma de organização.

3 O processo de indicação de um sistema de CAS requer uma análise de qual o melhor sistema para cada indivíduo, bem como as adaptações necessárias a fim de otimizar o seu uso. Devem ser considerados os ambientes de maior frequência do indivíduo, seus parceiros de comunicação e o indivíduo em si, aspectos essenciais ao sucesso do uso deste sistema para cada indivíduo (DELIBERATO; MANZINI, 1997). Atualmente, existe uma diversidade de métodos de CAS, como PECS, PIC, PCS, BLISS, Touch n talk, Aladin etc, sendo que qualquer um destes métodos de comunicação pode ser utilizado como alternativo e/ou suplementar. O Picture Exchange Communication System (PECS) é um desses sistemas, bastante utilizado em indivíduos com autismo e/ou dificuldades de fala.neste trabalho elegeu-se destacar alguns aspectos do método PECS, sem a pretensão de desmerecer os outros métodos de CAS. O registro de alguns assim foi feito por considera-los importantes dentro do universo da CAS. O PECS foi desenvolvido em 1985 por Andy Bondy, Ph.D. e Lori Frost, MS, CCC-SLP. O protocolo baseia-se na investigação e na prática dos princípios da ABA sigla em inglês para Análise Comportamental Aplicada (VIEIRA, 2012). O PECS consiste em uma forma alternativa de comunicação por meio da troca de estímulos visuais por objetos ou atividades de interesse. O objetivo do PECS é ensinar indivíduos com déficit no repertório verbal a se comunicarem funcionalmente, isto é, a emitir comportamentos sob controle de estímulos antecedentes verbais ou não verbais e que produzam consequências mediadas por um ouvinte especialmente treinado para responder a estes comportamentos. Assim, esses comportamentos não precisam, necessariamente, ser vocais, desde que sejam selecionados e mantidos por esse tipo particular de consequência, ou seja, mediada (BONDY, 1994). Nos últimos dez anos a sigla PECS tornou-se bem conhecida. Embora muitas pessoas tenham ouvido falar de PECS, existem muitos mitos e ideias errôneas sobre o que é o PECS, tais como apresenta Vieira (2012): Mito 1: Se usarmos figuras de qualquer tipo estamos usando PECS. Muitas vezes, o uso de figuras para auxiliar na compreensão de instruções verbais ou como suportes visuais (por exemplo, em rotinas ou agenda) é rotulado como PECS. Reconhecemos que essas habilidades são importantes, porém isso não é PECS. Mito 2: Usando o PECS o desenvolvimento da fala será inibido. Em vez de dificultar o desenvolvimento da fala, o PECS irá promovê-la. Vieira (2012) expõe pesquisasonde afirmam que quando o PECS é implementado, a fala pode emergir em muitas pessoas. Elas primeiro aprendem como se comunicar, ou seja, quais são as regras básicas da comunicação e, em seguida, o uso da fala é promovido através de oportunidades (utilizando altos níveis de reforçadores), fornecendo condições ideais para o aparecimento e desenvolvimento de vocalizações. Mito 3: O PECS é apenas para pessoas que não falam. O PECS fornece um sistema de comunicação muito eficaz para pessoas que não falam e também ensina habilidades importantes para aquelas que falam. O PECS estimula o desenvolvimento da fala e ainda fornece as ferramentas necessárias para o aprendizado de habilidades de comunicação, iniciação e linguagem. Mito 4: O PECS é apenas para crianças mais novas.o PECS tem sido usado ao redor do mundo com pessoas entre 14 meses e 85 anos, apesar de o processo de apren- 305

4 306 dizagem poder variar para pessoas de idades diferentes e dificuldades de comunicação diversas. O PECS é um sistema de comunicação eficaz e funcional para todas as idades (VIEIRA, 2012). O treino com o PECS se dá via seis fases, que são: 1) Fazer pedidos através da troca de figuras pelos itens desejados; 2) Ir até a tábua de comunicação, apanhar uma figura, ir a um adulto e entregá-la em sua mão; 3) Discriminar figuras; 4) Solicitar itens utilizando várias palavras em frases simples, fixadas na tábua de comunicação; 5) Responder à pergunta: O que você quer?; 6) Emitir comentários espontâneos (BONDY; FROST, 2001). Com o PECS, o indivíduo adquire o comportamento verbal não vocal, isto é, aprende a se comunicar funcionalmente emitindo respostas através de consequências mediadas por outra pessoa e por meio de figuras, fazendo a troca de imagens pelos objetos de interesse ou por algum outro reforçador generalizado. (BONDY, 1994). O treino do PECS, inicialmente, ensina o indivíduo a pedir algo que lhe interessa: pode ser um objeto ou até mesmo uma situação (um intervalo, ir ao banheiro, ir para casa etc.). O sujeito aprende a dar uma figura para outra pessoa (representação de um objeto ou de uma situação), que por sua vez lhe entregará o que foi pedido. Indivíduos nessa fase do treino aprendem rapidamente novos comportamentos, pois são imediatamente reforçados pelas consequências de suas respostas (BONDY, 1994). A rápida aprendizagem das habilidades envolvidas no PECS ocorre devido ao contexto estruturado e concreto desse treino que facilita a compreensão da comunicação funcional pelos indivíduos com autismo. Muitos estudos, como o de SHABANI et al. (2002), mostram que quanto mais concreta, ou seja,com mais características físicas, estruturada e específica for o tipo de dica, melhor e mais rápido é o aprendizado de habilidades verbais de sujeitos autistas, se comparado com as dicas auditivas. Os autores do PECS, Bondy e Frost, afirmam que as outras formas de comunicação funcional existentes, como por exemplo a língua de sinais, não são tão eficientes com autistas como o PECS, pois exigem que o interlocutor tenha conhecimento prévio dos sinais utilizados. Já os estímulos visuais usados no treino do PECS são facilmente reconhecidos por todas as pessoas, pois além de apresentarem uma foto da situação ou do objeto em questão, também apresentam os nomes destes logo abaixo da figura. Esse procedimento, como um todo, também tem se diferenciado dos demais treinos de comunicação alternativa por não exigir uma intervenção muito complexa, por não necessitar de equipamentos caros e porque pode ser realizado em diferentes ambientes (em casa, na escola, na clínica, etc.), pois o material utilizado é portátil (BONDY; FROST, 2001). Há uma grande variedade de fundamentos teóricos, como artigos científicos e estudo de casos, que pautam todas as abordagens terapêuticas com autistas, partindo de pressupostos distintos. Os enfoques e estratégias podem ser diversos, porém os objetivos finais são os mesmos: melhorar as habilidades linguísticas, sociais e cognitivas (LOPES-HERRERA SA, 2004). O fonoaudiólogo é o profissional habilitado para identificar, diagnosticar e tratar indivíduos com distúrbios da comunicação oral e escrita (MARCONDES, 2003). A intervenção precoce e continuada do fonoaudiólogo nos Distúrbios do Desenvolvimento

5 é fundamental para que o quadro clínico apresentado pelos indivíduos portadores do Transtorno do Espectro do Autismo não apresente piora no que tange à sua comunicação geral e, em especial, para o desenvolvimento de sua linguagem receptiva e expressiva, oral, gestual e escrita, capacitando-o para compreender, realizar demandas e agir sobre o ambiente que o cerca (PIETROBON, 2010). A terapia fonoaudiológica é traçada de acordo com as dificuldades e habilidades dessas pessoas, sendo levada em conta a fase de desenvolvimento em que se apresentam. Estas dificuldades caracterizam as principais alterações linguísticas no autismo, influenciando também nos aspectos sociais, familiares, escolares e na qualidade de vida do autista, confirmando assim, a importância da atuação fonoaudiológica no trato dos pacientes com esse diagnóstico. Essas considerações justificam interesse em desenvolver uma revisão bibliográfica sobre a produção científica do método de comunicação alternativa (PECS) com indivíduos que possuem o Transtorno do Espectro do Autismo. Utilizar-se-á a literatura brasileira e estrangeira para a interpretação do conhecimento produzido na área, com o propósito de auxiliar o desenvolvimento de futuras investigações. Através do levantamento das produções cientificas com relação à aplicação do método PECS com indivíduos com autismo estipula-sea seguinte questão desta pesquisa: Quais os resultados advindos da aplicação do PECS com indivíduos com autismo? A partir dos argumentos expostos, este trabalho tem como objetivo analisar a produção bibliográfica de trabalhos científicos relacionados à aplicação do método PECS (Picture Exchange Communication System) com indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo. MÉTODOS Para o alcance do objetivo geral, optou-se pelo método da revisão da produção bibliográfica da literatura. O levantamento bibliográfico foi realizado pela Internet nas seguintes bases de dados e banco de teses: pela BIREME, CEFAC, LILACS, CAPES. Para o levantamento dos estudos científicos utilizou-se as palavras-chave: pecs, autismo, fonoaudiologia, comunicação alternativa. Realizou-se o agrupamento das palavras-chave da seguinte forma: pecs e autismo, comunicação alternativa e autismo, atuação fonoaudiológica no autismo. Foram priorizados artigos sobre o método de comunicação alternativa PECS utilizado com indivíduos portadores do Transtorno do Espectro do Autismo e os resultados obtidos com a utilização deste método com esses indivíduos. Os critérios para a análise de dados foram levantar e descrever os resultados e melhorias através da intervenção com o método PECS no autismo por meio de literatura especializada. Os estudos científicos selecionados para a pesquisa foram publicados de 2002 a 2014, independentemente do método de pesquisa utilizado. Foram encontrados um total de 27 artigos relacionados com as palavras-chave procuradas, sendo 9 estudos científicos estrangeiros e 18 brasileiros. No entanto, somente 9 estudos,dentre eles 6 estrangeiros e 3 brasileiros, relatam a aplicação do método PECS relacionado aos indivíduos autistas, que é o objetivo deste estudo. Dos outros estudos encontrados durante a pesquisa,dentre estrangeiros e brasileiros, 5 abordam sobre a utilização do método PECS em conjunto com outros métodos, 307

6 como PECS e Fala Sinalizada, PECS e PCS (Picture Communication Symbolys), PECS e PECS-Adaptado, PECS e SGD (Dispositivo de geração de discurso), PECS e CLT (Convencional Terapia de Linguagem). Foram encontrados outros estudos através da palavra-chave atuação fonoaudiológica no autismo, dentre eles 2 artigos que discutem sobre a atuação fonoaudiológica com autistas, sendo um artigo sobre atuação fonoaudiológica e comunicação alternativa. Ainda foram encontrados 6 estudos científicos sobre autismo, 2 estudos que abordam Comunicação Alternativa e 1 estudo sobre a criação de um novo método: o Sistema de Comunicação Alternativa para o Letramento de pessoas com Autismo (SCALA). Esses estudos científicos se mostraram importantes para enriquecer o conhecimento no andamento da pesquisa, porém eles entram nos critérios de exclusão, pois se desvia do objetivo e não farão parte da discussão do presente estudo. Os critérios de inclusão foram selecionar somente os artigos que relacionassem sobre PECS e autismo, perfazendo um total de 9 artigos, incluindo brasileiros e estrangeiros. No levantamento das produções cientificas foram encontrados um número maior de estudos estrangeiros do que brasileiros, sugerindo a existência de poucos estudos sobre o método PECS utilizado com indivíduos autistas no Brasil. Ao se analisar o conjunto da amostra verifica-se que há prevalência de poucos estudos científicos que abordam sobre a utilização do método de comunicação alternativa PECS com portadores do Transtorno do Espectro do Autismo. Essa área se encontra em processo de desenvolvimento e investigação, o que denota a necessidade de haver mais pesquisas neste âmbito que possam contribuir para a intervenção e o trato de portadores com autismo. RESULTADOS E DISCUSSÃO 308 Os resultados serão apresentados de acordo com o objetivo geral deste estudo que é analisar a produção bibliográfica de trabalhos científicos relacionados à aplicação do método PECS em indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo, tendo como questão norteadora: Quais os relatos advindos da aplicação do PECS em indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo? De maneira geral, os resultados dos textos selecionados indicam que a utilização do método PECS com indivíduos autistas foram eficazes. Dentro dos aspectos relatados tem-se o desenvolvimento da comunicação funcional, onde o indivíduo adquire o comportamento verbal não vocal, isto é, aprende a se comunicar funcionalmente. Estudos abordam o aumento do número de trocas de figuras de maneira independente, promovendo também a interação social, caráter de extrema importância para o indivíduo com autismo. (BEZ, 2010; FIDALGO, 2008; ORRÚ, 2006; AZAROFF et al., 2009; PASCO et al., 2011; CHAABANE et al., 2009). Autores também relatam o aumento do número de vocalizações com intenção comunicativa ou a fala funcional, aquisições essas fundamentais para o desenvolvimento da comunicação humana (FIDALGO, 2008; CARR et al., 2007; AZAROFF et al., 2009; CHRISTY et al., 2002). Outros autores descrevem que a utilização do método levou a diminuição de comportamentos inadequados, tais como dificuldade em manter o contato visual e agressi-

7 vidade, sendo estas algumas das características de indivíduos com autismo (CHRISTY et al., 2002; PASCO et al., 2011; MALHOTRA et al., 2010). Observa-se que uma das maiores dificuldades do autismo é promover a interação com o outro. Assim sendo, BEZ (2010) observou, no seu estudo, que o uso da CAS fez com que os indivíduos autistas aumentassem, de forma significativa, a intencionalidade da comunicação e a interação social. Outros autores como ORRÚ (2006), Azaroff et al. (2009) e Pasco (2011) relatam, também, a melhora na interação e intencionalidade comunicativa. Entende-se por interação social o processo através do qual as pessoas se relacionam umas com as outras, num determinado contexto social, sendo de extrema importância para a comunicação humana. Os estudos de Fidalgo (2008) constataram que houve aumento na frequência de verbalizações com a utilização do método PECS. Além desse aspecto, Carr (2007) também observou a promoção da fala e Christy et al. (2002) destacou o aumento no discurso verbal. Azaroff et al. (2009) ressaltou que um número grande de pessoas que utilizaram o método começou a falar. Esses dados são semelhantes aos encontrados por Bondy e Frost (1994) e Christy et al. (2002) nos quais o treino com PECS favorece a emergência da fala, apontando, ainda, que o aumento da fala provavelmente foi o achado mais importante da pesquisa por eles realizada. Esses autores também afirmam que o procedimento de treino com PECS contribui para a emergência de vocalizações e de habilidades, relacionadas à comunicação social. Fidalgo (2008) relatou no seu estudo que a utilização do método como meio de intervenção e as habilidades envolvidas na comunicação funcional contribuíram para o desenvolvimento de outros comportamentos adequados, tais como permanecer sentado, manter contato visual com o experimentador e olhar para a foto, o que exigiu um treino adicional desses comportamentos no decorrer da troca de figuras pelo objeto correspondente, e também o desenvolvimento de ações como subir e descer escadas. Christy et al. (2002) relata que houve melhora no comportamento sócio comunicativo, assim como Malhotra (2010) que afirma, ainda, diminuição dos problemas comportamentais e promoção da independência na realização das atividades cotidianas, com redução da auto agressão física e aprendizados de outros comportamentos adaptativos. Pasco (2011) aborda em seu estudo a promoção de comportamentos apropriados como apontar para uma imagem e olhar para os pais. Azaroff et al. (2009) relata que, com a utilização do método, os indivíduos com autismo ampliaram habilidades de expressar desejos e emoções, uma vez que apresentam dificuldades nesses aspectos. Chaabane (2009) observou que os indivíduos com autismo podem aprender a improvisar, em todas as categorias de símbolos, a demanda por itens preferenciais não treinados, tais como pegar o copo e mostrar para o bebedor pedindo água, ou pegar o prato e fazer o gesto indicativo de que está com fome. Ressalta, ainda, que os pais podem implementar a improvisação de forma efetiva. Pasco (2011) também relatou sobre a capacidade das crianças em compreender, discriminar e manipular símbolos, a fim de fazer pedidos de objetos desejados. No início desta pesquisa acreditava-se que seria encontrado, nos textos selecionados, os aspectos do desenvolvimento da interação social e da fala por meio da utilização 309

8 310 do método PECS em indivíduos com autismo. Observa-se que a maioria dos autores relatam, em seus estudos, que houve um grande ganho e melhoria na interação social de indivíduos com autismo e poucos descrevem sobre o desenvolvimento da fala com a utilização do método de CAS. Ou seja, há poucas evidências da promoção da fala, pois é um estágio muito difícil de ser alcançado e são poucos indivíduos com autismo que conseguem desenvolvê-la.diante deste levantamento, considera-se que a interação social seja um aspecto observado e conquistado rapidamente com a utilização do método PECS nas primeiras fases. Entretanto, os estudos apontam que para o desenvolvimento da fala se faz necessário passar por cada fase de forma hierárquica e, mesmo assim,é possível que o indivíduo com autismo não consiga desenvolvê-la efetivamente. Na análise dos estudos de Chaabane (2009) e Orrú (2006) houve uma grande aplicação do método em escolas tendo os professores como mediadores. Nesses processos, os profissionais responsáveis pelo trabalho, juntamente com a família, têm um papel fundamental para o desenvolvimento do aluno. Sendo assim, justifica-se o treinamento do mediador, procurando compreender quais são e como se dão os sinais de afeto e competência da pessoa com autismo. Esses aspectos são importantes para se ter uma noção de quais precisarão ser sustentados na relação autista/mediador, principalmente se tratar-se de uma criança ou adolescente. A não percepção desses sinais pelo mediador implica na diminuição das chances de se estabelecer e desenvolver a comunicação com o autista, levando-os a um isolamento ainda maior. Acredita-se que se deva estabelecer um vínculo com o indivíduo autista e ter conhecimento do método para que realmente seja uma aplicação eficaz. Os dados sobre a manutenção e generalização da aplicação do método PECS são de extrema importância, pois saber se os ganhos com o treino serão mantidos a pequeno, médio e longo prazo e se eles serão utilizados com outras pessoas e/ou em outros ambientes, ou seja, se ocorrerá generalização das habilidades aprendidas, garante maior credibilidade ao método de ensino utilizado. Malhotra (2010) e Chaabane (2009) relatam sobre os dados de manutenção das habilidades aprendidas nos seus estudos, chegando à conclusão de haver a necessidade de observar os dados sobre manutenção e generalização. Assim, os resultados das pesquisas revisadas neste estudo mostram claramente que o PECS parece se mostrar um método de ensino de linguagem eficaz. A quantidade relativamente pequena de estudos e o baixo número de participantes apresentados em algumas pesquisas, em especial na literatura brasileira, dificultou uma análise mais completa dos dados. Os poucos estudos científicos que abordam a utilização do método de comunicação alternativa PECS com portadores do Transtorno do Espectro do Autismo impedem afirmar que o PECS é realmente um promotor de linguagem gestual e vocal, embora haja prova preliminar indicando a eficácia do método. Sugere-se, para pesquisas futuras, um maior rigor metodológico na consideração de dados suficientes para o desenvolvimento dos estudos, bem como realização de pesquisas qualitativas a fim de afirmar, ou não, a eficácia do método com portadores do Transtorno do Espectro do Autismo. A realização de pesquisas que contemplem o acompanhamento longitudinal, testes de manutenção e de generalização dos ganhos obtidos e dados sobre a validade social das intervenções também são aspectos importantes a serem considerados nas pesquisas.

9 Este estudo contribuiu com uma parte ínfima para se analisar os estudos que abordam a utilização do método PECS em indivíduos com autismo, pois não se tem a pretensão de esgotar o tema. Por isso, deixa-se em aberto lacunas para investigações e estudos futuros. CONCLUSÃO O objetivo dessa pesquisa foi analisar a produção bibliográfica de trabalhos relacionados à aplicação do método PECS em pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo para saber quais os relatos descritos através da aplicação do método. A análise dos artigos obteve coerência nos resultados da utilização do método PECS com indivíduos autistas, sendo possível perceber: 1-Há melhora nos aspectos práticos da linguagem oral destes indivíduos. 2- Desenvolvimento da interação social. 3- Aumento na frequência de verbalizações. 4 - Ampliação no discurso verbal. 5-Avanço no comportamento sócio comunicativo. 6- Acréscimo de intencionalidade na comunicação. 7-Aumento de comportamentos adequados e diminuição dos comportamentos inadequados. 8- Desenvolvimentos de auto ajuda (independência nas atividades cotidianas dos indivíduos autistas). Entretanto, dados sobre o que é necessário para obter sucesso em cada fase do método, assim como aspectos do treino que devem existir para promover a comunicação via PECS ainda permanecem obscuros, o que justifica a continuidade de pesquisas sobre a aplicação do método PECS com indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo. CONSIDERATIONS OF THE APPLICATION OF THE METHOD IN INDIVIDU- ALS WITH AUTISM PECS Abstract: the objective of this study wasto analyze the bibliographic scientific papers related to the implementation of PECSmethod in individuals with Autism Spectrum Disorder.A bibliographicreview of the literaturewasperformed. The analysis of the articles obtained consistent results, it is possible to realize: 1 - The pragmatic improvement in these individuals. 2 - Development of social interaction. 3 - Increase in frequency of verbalizations. 4 - Increase in verbal discourse. 5 - Advance in communicative social behavior. 6 - Adding intentionality in communication. 7 - Increasing appropriate behaviors and decrease inappropriate behavior. 8 - Development of selfhelp. However, data on what is required to succeed in each stage of the method, as well as aspects of training that must exist to promote communication via PECS still remain obscure, which justifies further research on the implementation of the PECS method with individuals with Autism Spectrum Disorder. Keywords: Pecs. Autism. Speech Therapy. Alternative Communication. Referências AMERICAN SPEECH- LANGUAGE-HEARING ASSOCIATION (ASHA). Competencies for speech-language pathologists providing services in augmentative communication. ASHA, v. 31, p.07-10,

10 312 ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).Disponível em: Default.aspx Acesso dia 04/06/2014. AZAROFF, B. S. et al. The Picture Exchange Communication System (PECS)What Do the Data Say?Focus on Autism and Other Developmental Disabilities. Vol. 24, pp ,2009. BEZ, M. R. Comunicação aumentativa e alternativa para sujeitos com transtornos globais do desenvolvimento na promoção da expressão e intencionalidade por meio de ações mediadoras. Porto Alegre. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação, BONDY, A. S.; FROST, L. A. The picture exchange communication system training manual. Cherry Hill: Pyramid Educational Consultants, BONDY, A. PECS: Potential benefits and risks. The Behavior Analyst Today, , CARR, D; FELCE, J. Increase in Production of Spoken Words in Some Children with Autism after PECS Teaching to Phase III. Journal of Autism and Developmental Disorders, Apr, CHAABANE, D. B. B. et al. The Effects of parent-implemented PECS training on improvisation of mands by children with autism. Journal of Applied Behavior Analysis, v.42, n.3, p , CHRISTY, M. H., CARPENTER, M., L, L., LEBLANC, L. A., KELLET, K. Using the picture exchange communication system (PECS) with children with autism: Assessment of PECS acquisition, speech, social-communicative behavior, and problem behavior. Journal of Applied Behavior Analysis, 2002, 35, CONTI-RAMSDEN, G. Language interaction with atypical language learners. Em C. Gallaway & B. Richards (Orgs.), Input and interaction in language acquisition (pp ). Londres: Cambridge University Press, COWAN R.J.; ALLEN, K.D. Using naturalistic procedures to enhance learning in individuals with autism: a focus on generalized teaching within the school setting. Psychology in the Schools,v.44, n.7, p , DELIBERATO, D; MANZINI, E.J. Comunicação alternativa e aumentativa: delineamento inicial para a implementação do PCS. Boletim do Centro de Orientação Educacional, Marília, v. 2, p , FERNANDES, F. Pragmática. In: Andrade CRF, Befi-Lopes DM, Fernandes FDM, Wertzner HF. ABFW: teste de linguagem infantil nas áreas de fonologia, vocabulário, fluência e pragmática. 2a ed. rev. ampl. e atual. Barueri: Pró-Fono; p FIDALGO, A. P.; GODOI, de J. P.; GIOIA, P. S. Análise de um procedimento de comunicação funcional alternativa (picture exchange communication system).rev. bras. ter. comport. cogn. vol.10 no.1 São Paulo jun LOPES-HERRERA, S. A. Avaliação de estratégias para desenvolver habilidades comunicativas verbais em indivíduos com autismo de alto funcionamento e Síndrome de Asperger [tese].são Carlos: Universidade Federal de São Carlos; MALHOTRA, S. et al. Effects of Picture Exchange Communication System on Communication and Behavioral Anomalies in Autism. Indiano J Psychol Med Jul-Dec; 32 (2) : MARCONDES, E. Prefácio, In: ANDRADE, C. R.F., MARCONDES, E. Fonoaudiologia em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 2003.

11 NUNES, D. Introdução. In: MANZINI, E. J. et al. Linguagem e comunicação alternativa.1. ed. Londrina: ABPEE, p ORRÚ, S. E. A constituição da linguagem de alunos autistas apoiada em comunicação suplementar alternativa. Universidade metodista de Piracicaba. Faculdade de ciências humanas. Programa de pós-graduação em educação, Piracicaba, São Paulo, PASCO, G.; TOHILL, C. Predicting progress in Picture Exchange Communication System (PECS) use by children with autism. International journal of language and communication disorders [ ] Pasco, G yr:2011 vol:46 iss:1 pg: PERISSINOTO, J. Diagnóstico de linguagem em crianças com transtorno do espectro autístico, In: FERNADES,F. D.; MENDES B.C.; NAVAS, A. L. Pereira. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Rocca, 1995, p PIETROBON, C. Fonoaudiologia no Autismo. São José do Rio Preto, São Paulo, Disponível em: -ou-terapia-da-falaacesso dia: 04/06/2014. SHABANI, D. B., KATZ, R. C., WILDER, D. A., BEAUCHAMP, K., TAYLOR, C. R. & FISCHER K. J. (2002). Increasing social initiations in children with autism: Effects of a tactile prompt. Journal of Applied Behavior Analysis, 35, VIEIRA, Soraia Cunha Peixoto. O que é PECS? Revista Autismo.2 edição, abril, Disponível em: Acesso dia: 07/08/2014 VILLA, I. Aquisição da linguagem. In:SALVADOR, C. C.; MARCHESI, Á. ;PALÁ- CIOS, J. (Orgs.), Desenvolvimento psicológico e educação (Vol. 1, pp ).Porto Alegre: Artes Médicas VON TETZCHNER, S.; MARTINSSEN H. Introdução à comunicação alternativa. Porto: Porto Editora, VON TETZCHNER, S. Suporte ao desenvolvimento da comunicação suplementar e alternativa. In: DELIBERATO, Débora; GONÇALVES, de M. J.; MACEDO, de E. C. (Org.). Comunicação alternativa: teoria, prática, tecnologias e pesquisa. São Paulo: Memnon Edições Científicas, p WALTER, C. Avaliação de um programa de comunicação alternativa e ampliada aplicado por mães de adolescentes com autismo f. Tese (Doutorado em Educação Especial). Departamento de Psicologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos

12 * Recebido em: Aprovado em: GABRIELA COELHO DE OLIVEIRA Graduada em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). VANESSA DE SOUZA VICENTE ROSA Graduada em Fonoaudiologia pela PUC Goiás WILMA CARVALHO Graduada em Fonoaudiologia pela PUC Goiás ELIANE FALEIRO DE FREITAS Mestre em Música pela Universidade Federal de Goiás. Especialista em Linguagem pela PUC Goiás. Professora no curso de Fonoaudiologia da PUC Goiás. Fonoaudióloga. Musicoterapeuta.

COMUNICACÃO FALA E LINGUAGEM

COMUNICACÃO FALA E LINGUAGEM COMUNICACÃO FALA E LINGUAGEM AUTISMO De acordo com o DSM-V o Autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação

Leia mais

INTERVENÇÃO ABA COM ESTUDANTES COM AUTISMO: ENVOLVIMENTO DE PAIS E PROFESSORES

INTERVENÇÃO ABA COM ESTUDANTES COM AUTISMO: ENVOLVIMENTO DE PAIS E PROFESSORES INTERVENÇÃO ABA COM ESTUDANTES COM AUTISMO: ENVOLVIMENTO DE PAIS E PROFESSORES Priscila Benitez Isis de Albuquerque Ricardo M. Bondioli Nathalia Vasconcelos Manoni Alice Resende Bianca Melger Universidade

Leia mais

AUTISMO: O QUE DIZEM AS PESQUISAS PUBLICADAS NA REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL?

AUTISMO: O QUE DIZEM AS PESQUISAS PUBLICADAS NA REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL? AUTISMO: O QUE DIZEM AS PESQUISAS PUBLICADAS NA REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL? Getsemane de Freitas Batista IM/UFRRJ Márcia Denise Pletsch PPGEDUC/UFRRJ Eixo Temático: Política Educacional Inclusiva

Leia mais

TEA Módulo 3 Aula 2. Processo diagnóstico do TEA

TEA Módulo 3 Aula 2. Processo diagnóstico do TEA TEA Módulo 3 Aula 2 Processo diagnóstico do TEA Nos processos diagnósticos dos Transtornos do Espectro Autista temos vários caminhos aos quais devemos trilhar em harmonia e concomitantemente para que o

Leia mais

ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo

ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo Por Sabrina Ribeiro O autismo é uma condição crônica, caracterizado pela presença de importantes prejuízos em áreas do desenvolvimento, por

Leia mais

Autismo Rede Biomédica de Informações

Autismo Rede Biomédica de Informações Autismo Rede Biomédica de Informações DSM-IV Critérios, Transtornos Invasivos do Desenvolvimento 299.00 Transtornos Autisticos A. Um total de seis ( ou mais) itens de (1), (2) e (3), com pelo menos dois

Leia mais

Inclusão Escolar do Aluno Autista. Módulo 1 - Introdução

Inclusão Escolar do Aluno Autista. Módulo 1 - Introdução Inclusão Escolar do Aluno Autista Módulo 1 - Introdução O Que é AUTISMO? Autismo é um conjunto de sintomas (síndrome) que p e r t e n c e à c a t e g o r i a d o s t r a n s t o r n o s d e neurodesenvolvimento.

Leia mais

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas Transtorno de Deficiência

Leia mais

UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO COM FOCO NA MODALIDADE ORAL DE LINGUAGEM EM SUJEITOS COM SÍNDROME DE DOWN

UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO COM FOCO NA MODALIDADE ORAL DE LINGUAGEM EM SUJEITOS COM SÍNDROME DE DOWN UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO COM FOCO NA MODALIDADE ORAL DE LINGUAGEM EM SUJEITOS COM SÍNDROME DE DOWN RESUMO DANTAS 1, Leniane Silva DELGADO 2, Isabelle Cahino SANTOS 3, Emily Carla Silva SILVA 4, Andressa

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA AS CRIANÇAS COM O TRANSTORNO

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA AS CRIANÇAS COM O TRANSTORNO A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA AS CRIANÇAS COM O TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO Michele Morgane de Melo Mattos Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Fabiana Ferreira do Nascimento Instituto Fernando

Leia mais

Eixo Temático: Formação de professores e outros profissionais dirigida à linguagem e comunicação.

Eixo Temático: Formação de professores e outros profissionais dirigida à linguagem e comunicação. ANÁLISE DE RECURSOS DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA POR ALUNOS DE TERAPIA OCUPACIONAL Munique Massaro, Débora Deliberato Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Filosofia e Ciências

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

LAHMIEI - UFSCar. + DSM-IV - Critérios Diagnósticos TEA. + Por que linguagem é importante? + Como ensinar linguagem? Tipos de linguagem

LAHMIEI - UFSCar. + DSM-IV - Critérios Diagnósticos TEA. + Por que linguagem é importante? + Como ensinar linguagem? Tipos de linguagem DSM-IV - Critérios Diagnósticos TEA Prejuízo qualitativo na interação social Prejuízos qualitativos na comunicação www.ijobasd.org Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades

Leia mais

A RESPONSIVIDADE DE UMA CRIANÇA COM TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO EM INTERAÇÃO COM O PAI

A RESPONSIVIDADE DE UMA CRIANÇA COM TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO EM INTERAÇÃO COM O PAI A RESPONSIVIDADE DE UMA CRIANÇA COM TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO EM INTERAÇÃO COM O PAI PRISCILA CAMARA DE CASTRO ABREU PINTO psicastro@hotmail.com UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MARCIA

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação

Leia mais

De acordo com estudos recentes o autismo é mais freqüente em pessoas do sexo masculino.

De acordo com estudos recentes o autismo é mais freqüente em pessoas do sexo masculino. 1 AUTISMO Autismo é um distúrbio do desenvolvimento que se caracteriza por alterações presentes desde idade muito precoce, com impacto múltiplo e variável em áreas nobres do desenvolvimento humano como

Leia mais

Workshops e Produtos

Workshops e Produtos Workshops e Produtos Serviços e produtos concebidos para melhorar a qualidade de vida das pessoas com Autismo e outras perturbações do desenvolvimento. A P yramid já treinou mais de 215.000 pais e profissionais

Leia mais

ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25)

ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25) ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25) MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL LAUDO DE AVALIAÇÃO AUTISMO (Transtorno Autista e Autismo Atípico) Serviço Médico/Unidade

Leia mais

ROTINAS E TÉCNICAS INTERVENTIVAS NO ESPECTRO AUTISTA

ROTINAS E TÉCNICAS INTERVENTIVAS NO ESPECTRO AUTISTA ROTINAS E TÉCNICAS INTERVENTIVAS NO ESPECTRO AUTISTA Dr. Márcio Borges Moreira Instituto de Educação Superior de Brasília Instituto Walden4 Conceitos Básicos Reforço Comportamento Consequência Punição

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

O profissional também tem um relevante papel em ajudar a família a se engajar no tratamento de sua criança, tanto oferecendo a ela recursos para

O profissional também tem um relevante papel em ajudar a família a se engajar no tratamento de sua criança, tanto oferecendo a ela recursos para 5- Conclusão: O presente programa de intervenção precoce é perfeitamente aplicável, desde que algumas recomendações sejam feitas com relação a alguns de seus procedimentos e às categorias de desenvolvimento

Leia mais

USO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO FERRAMENTA MEDIADORA DE COMUNICAÇÃO

USO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO FERRAMENTA MEDIADORA DE COMUNICAÇÃO 1 USO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO FERRAMENTA MEDIADORA DE COMUNICAÇÃO Eixo Temático: Tecnologia Assistiva promovendo o processo ensino-aprendizagem das Pessoas com Deficiência Intelectual. Modalidade

Leia mais

TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Lígia Maria Presumido Braccialli (bracci@marilia.unesp.br). Aila Narene Dahwache

Leia mais

Educar em Revista ISSN: 0104-4060 educar@ufpr.br Universidade Federal do Paraná Brasil

Educar em Revista ISSN: 0104-4060 educar@ufpr.br Universidade Federal do Paraná Brasil Educar em Revista ISSN: 0104-4060 educar@ufpr.br Universidade Federal do Paraná Brasil Löhr, Thaise ROGERS, S. J.; DAWSON, G. Intervenção precoce em crianças com autismo: modelo Denver para a promoção

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

Equivalência de Estímulos e Autismo: Uma Revisão de Estudos Empíricos 1. Stimulus Equivalence and Autism: A Review of Empirical Studies

Equivalência de Estímulos e Autismo: Uma Revisão de Estudos Empíricos 1. Stimulus Equivalence and Autism: A Review of Empirical Studies Psicologia: Teoria e Pesquisa Out-Dez 2010, Vol. 26 n. 4, pp. 729-737 Equivalência de Estímulos e Autismo: Uma Revisão de Estudos Empíricos 1 Camila Graciella Santos Gomes André Augusto Borges Varella

Leia mais

TEA Módulo 4 Aula 5. Tics e Síndrome de Tourette

TEA Módulo 4 Aula 5. Tics e Síndrome de Tourette TEA Módulo 4 Aula 5 Tics e Síndrome de Tourette Os tics são um distúrbio de movimento que ocorrem no início da infância e no período escolar. É definido pela presença crônica de múltiplos tics motores,

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

Palavra chaves: Piff Geometrico. Sólidos Geométricos. Geometria Espacial..

Palavra chaves: Piff Geometrico. Sólidos Geométricos. Geometria Espacial.. A COMPREENSÃO DA GEOMETRIA ESPEACIAL, POR ALUNOS DO TERCEIRO ANO ENSINO MEDIO, COM A UTILIZACAO DO PIFF GEOMETRICO. Alexsandro de Melo Silva yashiro_xl@hotmail.com Rosana Loiola Carlos rosanaloiola.carlos@hotmail.com

Leia mais

Universidade Estadual de Londrina/Departamento de Ciência da Informação/Londrina, PR.

Universidade Estadual de Londrina/Departamento de Ciência da Informação/Londrina, PR. 1 A RELAÇÃO ENTRE A COMPETÊNCIA INFORMACIONAL E A APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR Poline Fernandes Thomaz 1 ; Linete Bartalo 2 (Orientadora), e-mail: linete@uel.br. Universidade Estadual de Londrina/Departamento

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS Coordenadoras: Karla da Costa Seabra (Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação) Susana Engelhard Nogueira (Instituto Federal

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Mônica Ramos Daltro SALVADOR TEMA: Contribuições da Teoria do Pensamento Complexo Para a Área da Psicologia

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

Apêndice A Objetivos PEI

Apêndice A Objetivos PEI A Apêndice A Objetivos PEI Legenda: (A) = aluno; R+ = reforçador; E = esquerda; D = direita Sistema de Comunicação por Troca de Figuras (PECS) Objetivos - Amostra (A)luno: Local: Fase Fase I Ao ver e

Leia mais

OFICINAS DE APOIO PARA LEITURA E ESCRITA ATRAVÉS DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFPB

OFICINAS DE APOIO PARA LEITURA E ESCRITA ATRAVÉS DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFPB OFICINAS DE APOIO PARA LEITURA E ESCRITA ATRAVÉS DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFPB CABRAL, Samara Pereira 1 ARAÚJO, Graciara Alves dos Santos 2 SOUSA, Maria do Desterro

Leia mais

O TRABALHO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA ATRAVÉS DA TECNOLOGIA DO TABLET NA APAE DE CASCAVEL-PARANÁ

O TRABALHO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA ATRAVÉS DA TECNOLOGIA DO TABLET NA APAE DE CASCAVEL-PARANÁ O TRABALHO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA ATRAVÉS DA TECNOLOGIA DO TABLET NA APAE DE CASCAVEL-PARANÁ Eveline Mara Schreiner Psicóloga da Apae de Cascavel PR; graduada em Psicologia pela Faculdade UNIPAR; Pós-Graduação

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Artigo publicado em: Anais do VI Encontro da ABEM, Recife, 1998. A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Durante alguns anos ministrei as disciplinas

Leia mais

Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola

Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola Autor: Telma Pantano Data: 30/12/2009 Releitura realizada por Lana Bianchi e Vera Lucia Mietto. A identificação precoce de um

Leia mais

Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF)

Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF) CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PLANO PEDAGÓGICO INDIVIDUALIZADO: IMPACTO NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL EM CLASSES REGULARES. Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF) Manuel

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus.

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus. PROJETO DE LEI N º 280/2013 ESTADO DO AMAZONAS Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus. Art.

Leia mais

Palavras-chave: Deficiência Visual. Trabalho Colaborativo. Inclusão. 1. Introdução

Palavras-chave: Deficiência Visual. Trabalho Colaborativo. Inclusão. 1. Introdução PROFESSOR DE SALA COMUM E PROFESSOR ESPECIALISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADE DE TRABALHO COLABORATIVO NO ENSINO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL Karen Regiane Soriano Simara Pereira da Mata Flaviane

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

Revista Perspectiva. 2 Como o artigo que aqui se apresente é decorrente de uma pesquisa em andamento, foi possível trazer os

Revista Perspectiva. 2 Como o artigo que aqui se apresente é decorrente de uma pesquisa em andamento, foi possível trazer os OS SABERES CIENTÍFICOS SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL: continuidades e descontinuidades na produção acadêmica recente. CAMPOS, Mariê Luise Campos UFSC mariecampos10@gmail.com eixo: Educação e Infância / n.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL PROJETO Brincando de Física Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlota Vieira da Cunha Coordenadores: Analía del Valle Garnero e Ronaldo Erichsen Colaboradora:

Leia mais

AUTISMO MITOS, REFLEXÕES E ATUALIDADES KLIGIEL V. B. DA ROSA. NEUROPEDIATRA.

AUTISMO MITOS, REFLEXÕES E ATUALIDADES KLIGIEL V. B. DA ROSA. NEUROPEDIATRA. AUTISMO MITOS, REFLEXÕES E ATUALIDADES KLIGIEL V. B. DA ROSA. NEUROPEDIATRA. Conceito É uma patologia vasto quadro clínico com déficits neurocomportamentais e cognitivos e padrões repetitivos de comportamentos

Leia mais

19/07 ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM ESCRITA EM CLASSES MULTISSERIADAS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA ILHA DE MARAJÓ

19/07 ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM ESCRITA EM CLASSES MULTISSERIADAS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA ILHA DE MARAJÓ 19/07 ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM ESCRITA EM CLASSES MULTISSERIADAS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA ILHA DE MARAJÓ Waldemar dos Santos Cardoso Junior (Universidade Federal do Pará /Campus Universitário

Leia mais

ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ALUNO SURDOCEGO ADQUIRIDO NA ESCOLA DE ENSINO REGULAR

ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ALUNO SURDOCEGO ADQUIRIDO NA ESCOLA DE ENSINO REGULAR ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ALUNO SURDOCEGO ADQUIRIDO NA ESCOLA DE ENSINO REGULAR Tais Pereira de Sousa Lima Ma. Cyntia Moraes Teixeira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Leia mais

Secretaria Municipal de Educação Claudia Costin Subsecretária Helena Bomeny Instituto Municipal Helena Antipoff Kátia Nunes

Secretaria Municipal de Educação Claudia Costin Subsecretária Helena Bomeny Instituto Municipal Helena Antipoff Kátia Nunes Secretaria Municipal de Educação Claudia Costin Subsecretária Helena Bomeny Instituto Municipal Helena Antipoff Kátia Nunes Instituto Municipal Helena Antipoff Educação Especial no Município do Rio de

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

PAINEL A MÚSICA NA LINGUAGEM DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

PAINEL A MÚSICA NA LINGUAGEM DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS PAINEL A MÚSICA NA LINGUAGEM DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS Tirza Sodré Almeida (graduanda em Licenciatura em Música) Universidade Federal do Maranhão - UFMA Resumo: O presente trabalho visa

Leia mais

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência.

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência. FORMAÇÃO CONTINUADA ONLINE DE PROFESSORES PARA ATUAÇÃO COM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIAS Gislaine Coimbra Budel PUC PR Elaine Cristina Nascimento PUC PR Agência Financiadora: CAPES Resumo Este artigo apresenta

Leia mais

A Psiquiatria e seu olhar Marcus André Vieira Material preparado com auxílio de Cristiana Maranhão e Luisa Ferreira

A Psiquiatria e seu olhar Marcus André Vieira Material preparado com auxílio de Cristiana Maranhão e Luisa Ferreira A Psiquiatria e seu olhar Marcus André Vieira Material preparado com auxílio de Cristiana Maranhão e Luisa Ferreira Transtornos do Desenvolvimento Psicológico Transtornos do Desenvolvimento Psicológico

Leia mais

Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial

Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial Prof.: Sírio Chies Aluna: Talita Tichz TEMA: Educação Inclusiva. PROBLEMA: Quais são as situações, dificuldades e limitações enfrentadas pelos

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PUCPR CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA II PROFESSORA: ÂNGELA MARI GUSSO SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE BRUNA

Leia mais

Eugênio Cunha eugenio@eugeniocunha.com www.eugeniocunha.com

Eugênio Cunha eugenio@eugeniocunha.com www.eugeniocunha.com Autismo: um olhar pedagógico Eugênio Cunha eugenio@eugeniocunha.com www.eugeniocunha.com Algumas reflexões iniciais: Primeiramente, é importante dizer que não há respostas prontas para todas as questões

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

Liderança de equipes. Estudo. 6 ecoenergia Julho/2013. A indústria do petróleo e seus derivados no

Liderança de equipes. Estudo. 6 ecoenergia Julho/2013. A indústria do petróleo e seus derivados no Estudo Liderança de equipes Damáris Vieira Novo Psicóloga organizacional, mestre em administração, professora da FGVe consultora em gestão de pessoas dvn.coach@hotmail.com A indústria do petróleo e seus

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO Justificativa O conhecimento contemporâneo apresenta, entre outras características, as do crescimento acelerado,

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

Processo Diagnóstico: CID/DSM/Diagnóstico Diferencial. Módulo 3: Aspectos Diagnósticos

Processo Diagnóstico: CID/DSM/Diagnóstico Diferencial. Módulo 3: Aspectos Diagnósticos + Processo Diagnóstico: CID/DSM/Diagnóstico Diferencial Módulo 3: Aspectos Diagnósticos + Processo Diagnóstico do TEA Suspeita dos pais/cuidadores/professores Avaliação médica e não-médica (escalas de

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA Adriana Rosicléia Ferreira CASTRO Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/ UERN - CAMEAM Pós-graduanda em Psicopedagogia

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS

INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS Patrícia Graff (Universidade Federal de Santa Maria UFSM¹) (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI²) Um

Leia mais

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Unidade I Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Introdução A disciplina Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil tem o objetivo de provocar reflexões

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO -AEE E O ALUNO COM SURDOCEGUEIRA E OU COM

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO -AEE E O ALUNO COM SURDOCEGUEIRA E OU COM O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO -AEE E O ALUNO COM SURDOCEGUEIRA E OU COM DEFICIÊNCIA MÚLTPLA A pessoa com Surdocegueira O conceito de surdocegueira Surdocegueira é uma condição que apresenta outras

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Propostas e ações inclusivas: impasses e avanços Belo Horizonte 17 a 20 de outubro de 2006 Sessões

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões AUTISMO E INCLUSÃO: LEVANTAMENTO DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM SUA PRÁTICA COM CRIANÇAS COM AUTISMO Angelo Antonio Puzipe PAPIM Universidade Estadual

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA POR CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN. FELDENS, Carla Schwarzbold ¹; VIEIRA, Cícera Marcelina ²; RANGEL, Gilsenira de Alcino³.

A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA POR CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN. FELDENS, Carla Schwarzbold ¹; VIEIRA, Cícera Marcelina ²; RANGEL, Gilsenira de Alcino³. A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA POR CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN FELDENS, Carla Schwarzbold ¹; VIEIRA, Cícera Marcelina ²; RANGEL, Gilsenira de Alcino³. ¹Bolsista do Programa de Educação Tutorial - PET Educação.

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: um estudo de caso do Projeto Teste da Orelhinha em Irati e Região (TOIR)

REFLEXÕES SOBRE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: um estudo de caso do Projeto Teste da Orelhinha em Irati e Região (TOIR) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NA ESCOLA: UM NOVO OLHAR SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO.

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NA ESCOLA: UM NOVO OLHAR SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO. COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NA ESCOLA: UM NOVO OLHAR SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO. Patrícia Blasquez Olmedo 1 Prefeitura Municipal de Angra dos Reis INTRODUÇÃO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR Stefania Germano Dias; Flávio Pereira de Oliveira; Josefa Nandara Pereira de Souza; Larissa Brito da Silva; Maria Aparecida

Leia mais

O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo

O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo Entrevista a Moacir Nunes de Oliveira * [mnoliveira pucsp.br] Em 1999, as Faculdades Integradas Claretianas

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

O IMPACTO DOS DISTÚRBIOS DE DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM NA APRENDIZAGEM NOEMI TAKIUCHI*

O IMPACTO DOS DISTÚRBIOS DE DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM NA APRENDIZAGEM NOEMI TAKIUCHI* O IMPACTO DOS DISTÚRBIOS DE DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM NA APRENDIZAGEM NOEMI TAKIUCHI* * Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Doutora em Semiótica e Linguística

Leia mais

AVALIAÇÃO FONOLÓGICA EM DESTAQUE RESENHA DO LIVRO AVALIAÇÃO FONOLÓGICA DA CRIANÇA, DE YAVAS, HERNANDORENA & LAMPRECHT

AVALIAÇÃO FONOLÓGICA EM DESTAQUE RESENHA DO LIVRO AVALIAÇÃO FONOLÓGICA DA CRIANÇA, DE YAVAS, HERNANDORENA & LAMPRECHT FREITAS, Joselaine Moreira de; OTHERO, Gabriel de Ávila. Avaliação fonológica em destaque resenha do livro Avaliação fonológica da criança, de Yavas, Hernandorena & Lamprecht. ReVEL, v. 3, n. 5, 2005.

Leia mais

A IMPORTANCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA AULA DE GEOGRAFIA

A IMPORTANCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA AULA DE GEOGRAFIA A IMPORTANCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA AULA DE GEOGRAFIA GERLANE BEZERRA CAVALCANTE, - ID¹ Graduanda em Geografia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. UEPB E-MAIL: gerlane_miranda@hotmail.com

Leia mais