LAHMIEI - UFSCar. + DSM-IV - Critérios Diagnósticos TEA. + Por que linguagem é importante? + Como ensinar linguagem? Tipos de linguagem
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- João Vítor Ximenes Bernardes
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1 DSM-IV - Critérios Diagnósticos TEA Prejuízo qualitativo na interação social Prejuízos qualitativos na comunicação Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades Promovendo Linguagem em Ambiente Natural Nassim Chamel Elias Departamento de Psicologia UFSCar nchamel@terra.com.br DSM-IV - Critérios Diagnósticos TEA Por que linguagem é importante? Prejuízos qualitativos na comunicação: atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada (não acompanhado por uma tentativa de compensar através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímica) em indivíduos com fala adequada, acentuado prejuízo na capacidade de iniciar ou manter uma conversação uso estereotipado e repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática Para comunicar: O que queremos O que precisamos Como nos sentimos Para diminuir problemas de comportamentos ou outras formas inadequadas para obter o que se deseja Tipos de linguagem Como ensinar linguagem? A criança não precisa ser vocal para ser verbal Função vs Forma/Topografia Conhecer as habilidades da criança PECS: Sistema de Comunicação por Troca de Figuras Discriminação das figuras, relação entre figuras e itens ou eventos reais correspondentes Criar oportunidades Planejar motivação Dispositivos de produção de voz Definir quando praticar Língua de Sinais (LIBRAS) Persistir!!!!! Imitação motora Linguagem vocal/oral Imitação vocal 1
2 Em que trabalhar? Por que ensinar a fazer pedidos? Pedidos: Os pedidos beneficiam a criança diretamente Criar motivação por itens preferidos Solicitar alguma linguagem da criança para ela poder ter acesso ao item preferido Entregar o item específico (reforço) Acesso a um item preferido Sucesso para a criança Ajuda a estabelecer significado à linguagem Sugere-se que os pedidos sejam a primeira forma de linguagem ensinada por causa da motivação Se a criança não quiser o item, será menos provável que ela responda ou peça pelo item!!! Reduz comportamento inadequado Modificando o ambiente Como motivar a criança? Reduza a antecipação das necessidades da criança Arranjo ambiental Objetos à mostra, mas fora do alcance Divida alguns itens em pequenas porções Uma bolacha em quatro pedaços Estabeleça motivação por itens preferidos Privação: retire o acesso a itens preferidos para aumentar a chance de sucesso Se estou com sede, a água torna-se um item desejado. Saciação: Se a criança teve acesso irrestrito a um item preferido, esse item pode deixar de ser preferido O trigésimo brigadeiro é tão desejado quanto o primeiro? Quando ensinar pedidos? Para ensinar pedidos, deve haver motivação Exemplos: Ensinar a criança a dizer TV somente quando ela quiser ver TV Ensinar a criança a dizer Suco ou Água quando ela estiver com sede Se nós não queremos algo, é menos provável que peçamos por isso Exemplos de como criar motivação Use alimentos antes do jantar (quando a criança deve estar com fome) Use um brinquedo favorito após ele ficar escondido ou fora do alcance por um período de tempo Retire um item necessário para completar uma tarefa Brinque com a criança (jogar para cima, fazer cócegas, etc) somente quando a criança pedir É importante alternar entre os itens para manter a motivação Após 20 biscoitos, a criança pode não querer outro biscoito (portanto, não há razão para pedir) 2
3 Como escolher os itens? Pedidos: Passo 1 Escolher itens que Você possa controlar o acesso Possam estar disponíveis por um curto período de tempo Sejam fáceis de entregar e retirar Sejam consistentemente fortes (não percam a efetividade rapidamente) Certifique-se de que os itens sejam algo que a criança prefira e não o que o adulto prefere!!! Motivação pelo item Item está presente (a criança aprende o nome do item) O que você quer? (a criança aprende a responder a uma pergunta) Forneça ajuda (a criança aprende a imitar) Diga suco Faça o sinal para suco fornecendo o modelo e dê ajuda física se necessário Ajude a criança fisicamente a entregar uma figura (PECS) Acesso ao item e elogio Esvanecimento das dicas Pedidos: Passo 2 Pedidos: Passo 3 Motivação pelo item Após a criança apresentar os 3 pedidos do passo 2 Item está presente Motivação pelo item (o item não está mais presente) Criança faz o pedido O que você quer? Acesso ao item e elogio Forneça ajuda Acesso ao item e elogio Se consistente, introduza um segundo item, e depois um terceiro Os itens não devem ter um som/sinal/figura similar Deseja-se que a criança aprenda a pedir por itens para os quais ela esteja motivada e não somente por itens que estejam presentes. Pedidos: Passo 4 Outros tipos de linguagem Motivação pelo item Criança faz o pedido Acesso ao item e elogio Dar nomes (tato) Dar nomes a itens e ações Não dá acesso ao item nomeado Conversação (intraverbal) Completar sentenças (Parabéns pra ) Responder questões(qual o seu nome? ) Trabalhe esse repertório em vários ambientes e com pessoas diferentes Geralmente esses tipos de respostas são ensinados quando a criança já possui alguma linguagem 3
4 Os efeitos do ensino de tato para itens de alta e baixa preferência na emergência do mando em crianças com autismo O objetivo da pesquisa foi examinar se, após ensinar dois alunos com TEA e 12 e 14 anos de idade a dar nomes a um item de baixa preferência e outro de alta preferência, eles pediriam por esses itens. Procedimento Teste de imitação vocal Identificação de um brinquedo de baixa preferência e um brinquedo de alta preferência para cada participante Teste de mando (Itens presentes Qual você quer ; Entrega do item) Ensino de tato (Apresentação de um item O que é isso Imitação Vocal / Retirada da Imitação; Entrega de alimento) Teste de mando (Itens presentes / Itens escondidos) Considerações Finais Os resultados sugerem que A emergência das respostas não ensinadas (mando) para itens de AP possa estar relacionada às operações motivacionais, uma vez que esses itens poderiam exercer função mais reforçadora do que os itens de BP. No teste de mando com os itens ausentes, os participantes continuaram a emitir mando para os itens de AP, sugerindo que as respostas não estavam sob controle da presença do item e sim de uma operação motivacional. É importante que os pedidos iniciais estejam fortalecidos antes de adicionar novos pedidos Ensinar em ambientes naturais (escola, casa, parque) Esvaneça a presença dos itens Tentativas freqüentes de ensino durante o dia Quanto devemos exigir? O ensino deve ser divertido e funcional Misture tentativas de ensino Sempre considere a motivação A meta é obter a qualidade mais alta do responder com o mínimo de ajuda 4
5 Referência Agradecimentos Mendes, V, Elias, N. C., & Goyos, C. (2012). Os efeitos do ensino de tato para itens de alta e baixa preferência na emergência do mando em crianças com autismo. In: V Congresso Brasileiro de Educação Especial e VII Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial, São Carlos, SP, 1, Sundberg, M.L. & Partington, J. W. (1998). Teaching Language to Children with Autism and Other Developmental Disabilities. Pleasant Hill, CA: Behavior Analysts, Inc. Celso Goyos Thomas Higbee Valéria Mendes Matt Brodhead Daphne Hartzheim 5
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