FACULDADE DE JAGUARIÚNA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE DE JAGUARIÚNA"

Transcrição

1 O Leiaute no Recebimento de Matérias Primas e na Expedição de Produtos Diego Menoncello (Eng. de Produção - FAJ) diego_menoncello@yahoo.com.br Fernando Henrrique (Eng. de Produção - FAJ) fernando_fernandoms@hotmail.com Jefferson Bernardes de Oliveira (Eng. de Produção - FAJ) jefferson_bernardes88@hotmail.com Leonardo Ferreira (Professor Orientador - FAJ) leonardo.industrial@ymail.com RESUMO O desenvolvimento do leiaute adequado que resulte em rápidez e eficácia é a chave para que as empresas possam crescer, manter e sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo. Porém o grande problema é como desenvolver um leiaute funcional, adequado às necessidades e que seja bem sucedido? A solução é ter um forte planejamento. Esta pesquisa busca mostrar como uma empresa pode ter dificuldades em sua implantação devido à falta de metodologia no desenvolvimento do leiaute. O objetivo é que através de pesquisas teóricas sejam apresentadas ferramentas apropriadas e os ganhos que podem ser obtidos através de uma aplicação correta. Palavras chave: Leiaute, Recebimento, Expedição, Logística, Armazem e Planejamento. 1. INTRODUÇÃO Devido ás novas exigências do mercado as empresas vêm investindo em seus serviços ao cliente, tendo como exigência o aumento do nível de serviço e redução dos custos, dentro deste contexto a logística é o grande agente de mudanças nas organizações. Diante dessa realidade, sendo o recebimento e a expedição atividades logísticas, sua função é muito relevante para a eficiência do processo logístico como um todo, pois o armazém quando bem gerido pode levar as organizações a ótimos resultados. Segundo (Slack, Chambers e Harrison, 2002), o arranjo físico (leiaute) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento físico dos recursos de transformação. Ainda reforçam que um arranjo físico é freqüentemente uma atividade difícil e de longa duração por causa das dimensões físicas dos recursos de transformação movidos. Um erro pode produzir padrões de fluxo longos e confusos, estoque de materiais, filas de clientes formando-se ao longo da operação, inconveniência para os clientes, tempos de processamento longos, operações inflexíveis, fluxo imprevisíveis e altos custos. O planejamento sistemático de leiaute é uma ferramenta que promove a preparação para uma manufatura eficiente desde a sua base, promovendo resultados com condições para receber estruturas e ferramentas modernas de produção. O objetivo deste trabalho é identificar as dificuldades que as empresas podem ter em desenvolver um leiaute funcional ou melhorar um leiaute já existente, apresentar as ferramentas usuais disponíveis e demonstrar como os resultados podem ser satisfatórios quando adequadamente implantados.

2 Neste trabalho também será explanado como o leiaute contribui para a eficiência de uma empresa e que ganhos são gerados por se ter ou se realizar um bom planejamento do leiaute na entrada de matérias primas e componentes e saída de materiais ou produtos acabados. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Logística Segundo (Meirim, 2004), hoje as empresas buscam maior competitividade, maior desenvolvimento tecnológico, maior oferta de produtos e serviços adequados à expectativa do cliente e maior desenvolvimento e motivação do capital intelectual. Para superar esses desafios, as empresas buscam reduzir os custos de uma forma isolada. (eliminação de posições, controle de ligações e outras práticas conhecidas). Por outro lado, temos empresas que enxergam a logística como uma estratégia competitiva bastante eficaz. Estas empresas planejam e coordenam suas ações gerenciais de uma forma integrada, avaliando todo o processo desde o fornecimento da matéria prima até a certeza de que o cliente teve suas necessidades e expectativas atendidas pelo produto ou serviço entregue. O resultado é a superação dos desafios apresentados e conseqüentemente um melhor posicionamento no mercado. (Meirim, 2004) Como pontos centrais da Logística podemos destacar: - Visão integrada e sistêmica de todos os processos da empresa. A ausência deste conceito faz com que cada área / departamento da empresa pense e trabalhe de forma isolada. Isto gera conflitos internos por poder e faz com que os maiores concorrentes de uma empresa estejam dentro dela mesma. - Fazer com que materiais e informações se movimentem o mais rápido possível, conseguindo assim otimizar os investimentos em ativos (estoques). - Enxergar toda a cadeia de suprimentos como parte importante do seu processo. Seus fornecedores, colaboradores, comunidade e clientes são como elos de uma corrente e estão intimamente interligados. Por isso, devemos sempre avaliar se suas necessidades e expectativas estão sendo plenamente atendidas. - O planejamento (estratégico, tático e operacional) e a constante avaliação de desempenho, por meio de indicadores, são ferramentas gerenciais essenciais para o desenvolvimento de um bom sistema logístico. A logística está em destaque atualmente e vem se tornando uma das áreas centrais para as organizações, devido sua importância no cenário das transformações impulsionadas pelos avanços tecnológicos, as integrações comerciais e financeiras e a acirrada concorrência mundial. (Meirim, 2004)

3 Este reconhecimento é derivado do potencial da logística em agregar valores aos clientes e criar vantagens competitivas às empresas. A globalização e a necessidade de reduzir os custos com as entregas, distribuição e armazenagem ampliam a importância da logística. É através dos processos logísticos que os insumos chegam até as fábricas e os produtos são distribuídos aos consumidores. Além disso, a logística assume responsabilidade pelo ressuprimento dos insumos e a distribuição dos produtos acabados. (Meirim, 2004) Nas interfaces entre os fornecedores, a empresa e os clientes, ela passa a ser responsável por gerir os instrumentos contratuais que assegurem o desempenho dos sistemas de transportes que reabastecem os insumos e distribuem os produtos até aos consumidores. Mas é necessário realizar um bom trabalho em operações logísticas para que os custos sejam reduzidos e para que traga vantagens e benefícios para as empresas. Por isso, consideramos que os estoques dos insumos e dos produtos acabados, a infra-estrutura de transporte e a capacidade de gestão logística são cruciais para o desempenho das organizações e o sucesso das operações logísticas. (Meirim, 2004) Para (Meirim, 2007) as três atividades primárias de logística são: Transportes, Manutenção de Estoques e Processamento de Pedidos. Já as atividades de apoio da logística são: Armazenagem, Manuseio de Materiais, Embalagem de Proteção, Obtenção, Programação de Produtos e Manutenção de Informação. 2.2 Estratégias de armazenagem na logística A utilização de um planejamento nas questões de logística interna na empresa corresponde a um diferencial na atual competitividade das empresas, visto que, esta atividade está diretamente relacionada com custos. Desta forma, a armazenagem e o manuseio de mercadorias são componentes essenciais do conjunto de atividades logísticas. (Ballou, 1993) De acordo com (Kaibara, 1998), os custos associados em manter os produtos armazenados giram em torno de 25 a 30% do valor do produto por ano. Considerando tal aspecto, deve-se enfocar a armazenagem de forma sistemática e não como um problema isolado. Segundo (Moura, 2003), a armazenagem é a denominação genérica e ampla que inclui todas as atividades de um ponto destinado à guarda temporária e à distribuição de materiais (depósitos, almoxarifados, centros de distribuição, etc). Sob o ponto de vista estritamente logístico, a armazenagem de produtos pode ter funções diversas, dependendo dos objetivos da empresa e do papel desempenhado pela instalação (armazém, depósito, centro de distribuição) no sistema. Para (Alvarenga, 2000), as principais funções são as seguintes: Armazenagem propriamente dita: esta é a função mais óbvia, com sua duração dependendo do papel logístico da instalação no sistema. Nos casos em que há necessidade ou conveniência de estocar os produtos por um tempo relativamente grande, o armazém ou depósito deve apresentar leiaute e equipamentos de movimentação adequados a esse tipo de

4 função. No entanto, em situações que a armazenagem é apenas de passagem, como ocorre nos depósitos de triagem e distribuição, a solução técnica é diferente. Há também situações mistas. Consolidação: é o processo de reunir cargas parciais provenientes de origens diversas para formar carregamentos maiores. Isso ocorre porque é mais barato transportar lotações completas e maiores para médias e longas distâncias, do que enviar a carga em lotes pequenos, diretamente a partir das várias origens. Desconsolidação: é o processo inverso da consolidação, em que carregamentos maiores são desmembrados em pequenos lotes para serem encaminhados a destinos diferentes. Nem sempre um depósito ou armazém apresenta apenas uma das funções indicadas acima. Pode desempenhar todas ao mesmo tempo ou parte delas. Há também situações combinadas. Contudo, o armazenamento não representa apenas união ou seleção de cargas, onde uma sistematização insuficiente dos locais de armazenagem constitue uma das causas básica do aparecimento e do agravamento de uma ampla série de inconvenientes, como: o congestionamento do tráfego, dificuldade na rotatividade de materiais, excesso de movimentos e deslocamentos, má utilização dos meios e do pessoal. (Alvarenga, 2000) 2.3 Atividades do Armazém Para (Calazans, 2001), as principais funções de processamento ou de manipulação de materiais que um armazém desempenha são: - Receber mercadorias: O armazém aceita mercadorias entregues através de um transportador externo, ou provenientes da fábrica a ele ligada, e então aceita a responsabilidade por ela. - Identificar mercadorias: Os itens a serem estocados devem ser devidamente registrados e do registro deve constar o número o item recebido. Pode ser necessário marcar o item utilizando um código físico, etiqueta, etc. O item pode ser identificado por um código no item, um código no container, ou por suas propriedades físicas. - Classificar mercadorias: As mercadorias podem ser classificadas e enviadas para o local adequado de armazenagem. - Remeter as mercadorias para o armazém: As mercadorias devem ser guardadas onde possam ser encontradas quando necessário. - Guardar as mercadorias: As mercadorias são adequadamente protegidas até serem necessárias.

5 - Requisitar, selecionar ou separar as mercadorias: Os itens pedidos pelos clientes precisam ser eficientemente selecionados dentre os outros e agrupados de maneira a facilitar o próximo passo. - Ordenar o pedido: Os vários itens que compõem um pedido devem ser agrupados e deve-se verificar se o pedido está completo ou se há omissões justificáveis; os registros dos pedidos devem ser preparados ou modificados conforme o necessário. - Despachar o pedido: O pedido consolidado deve ser embalado de forma adequado e dirigido ao veículo de transporte certo. Os documentos de expedição e contábeis necessários devem ser preparados. - Preparar registros: É necessário registrar o número de pedidos recebidos, os itens recebidos e os itens estocados, como base para a reposição e o controle do estoque, ou então, os dados de procura e recebimento devem ser enviados a um centro de controle localizado em outro lugar. Os armazéns podem também ser usados como pontos de processamento físico. Por exemplo, o estoque pode ser mantido para envelhecimento, uma forma de processamento; e, em alguns sistemas, as montagens secundárias, o acondicionamento e a adaptação para pedidos especiais podem fazer parte da atividade de armazenagem. (Calazans, 2001) Além disso, a maioria dos armazéns atua como pontos de estocagem e de controle para manutenção de estoques que desempenham funções de proteção, especialmente permitindo remessas econômicas para o armazém, dividindo-as em unidades adequadas a expedição, e protegendo a segurança do atendimento. As funções de processamento e de proteção de um armazém estão, em geral, em conflito parcial. Por exemplo, estoques e áreas de estocagem relativamente pequenos podem contribuir para um sistema de armazenagem mais compacto e, assim, para um processamento mais eficiente. Entretanto, os estoques compatíveis com a função de processamento podem não ser adequados para fazer face aos requisitos de proteção. Assim, o projeto do armazém é baseado na procura de um meio termo adequado entre as duas funções. Os armazéns podem ter todas as formas e graus de especialização. Alguns são altamente especializados, para manipular os produtos em um meio-ambiente controlado (por exemplo: câmaras frigoríficas) ou em condições seguras (por exemplo: metais preciosos ou drogas perigosas). Podem ser projetados para manipular produtos secos a granel (silos de cereais) ou produtos fluidos a granel (tanques de petróleo), ou podem não passar de simples áreas protegidas (armazém de madeira ou carvão). (Calazans, 2001) De um modo geral, associa-se o termo armazém a um prédio fechado, projetado para receber, manipular e expedir produtos embalados, e que requer um controle apenas moderado das condições ambientais e medidas de segurança convencionais, o que na prática não corresponde à realidade. (Calazans, 2001)

6 2.4 Leiaute Para (Ballou, 1993), para se realizar bem as atividades dentro do armazém o leiaute é a melhor maneira de como os setores utilizam o espaço disponível da melhor forma possível, observando a relação entre os operadores, máquinas / equipamentos e espaço físico. O bom leiaute é aquele que diminui a distância percorrida gerando a movimentação eficiente dos materiais, usando a melhor flexibilidade possível maximizando e reduzindo custos agregados ao processo. (Ballou, 1993) Segundo (Ballou, 1993), para desenvolver um leiaute de armazém deve-se adotar os seguintes passos: - Traçar a área total disponível. - Demarcar e levar em conta os obstáculos físicos como colunas e escadas. - Prever áreas de recepção de matérias primas ou componentes e de envio do produto acabado. - Prever a variedade de produtos que serão armazenados. - Criar métodos de localizar os diferentes materiais. Deve-se planejar com cuidado o leiaute, (Ballou, 1993) coloca como outra variável para a definição de leiaute a rotatividade dos itens. Para cada rotatividade apresenta-se um cenário diferente e, no estoque podem existir diferentes rotatividades, desde produtos que são enviados a centenas de clientes por dia até produtos que saem uma vez a cada seis meses. Outra vantagem é diminuir a necessidade de movimentação vertical dos produtos, ou seja, aqueles com menor rotatividade devem ser alocados em locais mais distantes e em prateleiras mais elevadas. Porém, produtos pesados podem ter uma estratégia diferente e diminuir esforços. (Ballou, 1993) O Leiaute ou arranjo físico de uma empresa abrange a localização física dos recursos e ferramentas a se utilizar, determinando sua forma e aparência. Estabelecido a partir do estudo do sistema de informações relacionado com a distribuição dos móveis, equipamentos e pessoas, o espaço físico organizacional influi no trabalho desenvolvido pelos indivíduos dentro da empresa. Apesar de ser aquilo que a maioria das pessoas notaria quando entrasse na empresa, a grande preocupação de um estudo deste tipo é manter o fluxo otimizado entre os papéis e pessoas, ao invés do simples aspecto de visualmente adequado. Basicamente, definir o arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas e equipamentos e posicionamento de todo o pessoal da empresa. Também determina a maneira a qual os recursos são transformados, tais como materiais, informações e clientes, que fluem através da operação. Qualquer mudança, até mesmo as pequenas, pode afetar o fluxo de materiais e

7 pessoas no sistema. São três os tipos básicos de leiaute. Muitas variações e combinações destes três tipos podem ser feitas, de acordo com as necessidades. (Ballou, 1993) - Leiaute Posicional: por posição fixa, ou por localização fixa do material. Usado para montagens complexas. Os materiais ou componentes principais ficam em um lugar fixo. - Leiaute Funcional: por processo. Agrupam-se todas as operações de um mesmo tipo de processo. - Leiaute Linear: por linha de produção, ou por produto. Os materiais é que se movem. Uma operação próxima à anterior e os equipamentos são dispostos de acordo com a seqüência de operações. - Leiaute em U : Segundo (Ghinato, 1999), o layout em formato de U é caracterizado por manter próximo a entrada e saída do fluxo de material. A disponibilidade do arranjo físico das máquinas e equipamentos favorece a utilização dos recursos de mão de obra multifuncional, além de facilitar o trabalho dos colaboradores polivalentes. Os operários trabalham próximos um dos outros e o caminho percorrido para alimentar a matéria prima localizado do outro lado da linha é menor, facilidade de retornar o produto defeituosos para o início da linha, percorrendo um trajeto reduzido, evitando desperdício de movimento. 2.5 Recebimento Para (Moura, 1998), dentro do armazém o recebimento consiste em todas as atividades envolvidas no fato de aceitar materiais para serem armazenados. Incluem: receber e atracar o veículo, check list e descarregar o veículo, recebimento físico e fiscal do material, conferir a carga, identificar e distribuir o material. A atividade de recebimento é a primeira etapa da trajetória do produto no armazém. Essa etapa é essencial para a realização das outras atividades, envolvendo o descarregamento das cargas e a conferência da quantidade e da qualidade dos produtos entregues pelos fornecedores. (Moura, 1998) 2.6 Movimentação Dentro do armazém, a operação de movimentação envolve o transporte, o tráfego de todos os materiais, mudar fisicamente o material de um ponto à outro. Bowersox (2001) Para (Bowersox, 2001), o primeiro aspecto que deve ser considerado é a continuidade das movimentações e as economias em escala em todo armazém. Isso significa que as movimentações não devem ser aleatórias, deve existir um planejamento das ações de forma a

8 melhor utilizar os recursos, evitando desperdícios de tempo e dinheiro. A decisão de mecanizar (utilizar equipamentos) a movimentação é um dos principais pontos a ser planejado dentro de um armazém, ganhando em produtividade e criando uma condição ergonômica ao trabalhador. Importante conhecer os tipos de equipamentos para a movimentação e qual sua relação com os equipamentos de armazenagem, avaliando sua real necessidade e o custo benefício. 2.7 Equipamentos de movimentação e transporte interno Para se realizar a movimentação dentro do armazém são precisos utilizar alguns tipos de equipamentos, esses equipamentos podem (e devem) variar conforme a necessidade do uso e a aplicação. (Tigerlog, 2009) Segundo (Tigerlog, 2009), os principais equipamentos e os mais usados são: - Empilhadeiras: Podem ser movidas a combustível (gasolina, gás ou diesel) ou bateria. São as que mais se adaptam a pisos irregulares, percursos longos e serviços externos. - Empilhadeiras de mastro retrátil, empilhadeiras laterais, empilhadeiras trilaterais: Equipamentos para uso específicos. - Empilhadeiras selecionadora de pedidos: São equipadas com uma plataforma de carga que move-se na vertical com o operador. São utilizadas em armazéns, tanto para o posicionamento de cargas como para a apanha de itens individuais pelo operador (mais comum). - Paleteiras: São utilizados para o transporte de paletes ao nível de piso, em pequenas distâncias e superfícies uniformes. Liberam as empilhadeiras para as tarefas de elevação e maiores cargas. O baixo custo de aquisição e manutenção são o seu principal atrativo. Transportam até kg. - Carrinho de mão: Manual. - Empilhadeiras manuais: Utilizadas em armazéns de pequeno fluxo, na estocagem em alturas média, no descarregamento de caminhões e como equipamentos de emergência. O baixo custo de aquisição, operação e manutenção são seu principal atrativo. A altura de elevação varia de 1,7 metros até 3,5 metros. Transportam até kg. - Transpaleteira: Também conhecidos como carrinhos elétricos porta paletes, são utilizados para o transporte horizontal de cargas paletizadas, sendo mais baratos que estas. O operador se posiciona a pé ou em pé, sobre o equipamento, ou a bordo sentado. 2.8 Expedição

9 Já para Calazans (2001), a expedição é a última fase do ciclo do armazém ou do ciclo produtivo antes do carregamento e embarque do produto para o cliente ou entrega do material para a produção. Consiste basicamente na verificação e no carregamento dos produtos nos veículos, podendo envolver algumas atividades como: conferência do pedido, preparação dos documentos de expedição e pesagem da carga para determinação do custo de transporte. Para (Calazans, 2001), alguns complicadores são encontrados na operação da expedição que podem afetar sua eficiência: atrasos de transportadoras, atrasos na emissão da lista de separação, quebra da sincronia entre os processos de recebimento e expedição nas operações de crossdocking (operação de rápida movimentação de produtos acabados para a espedição, entre fornecedores e clientes) e picos de demanda que não foram adequadamente planejados. 3. METODOLOGIA Trata se de uma pesquisa do tipo exploratória descritiva, fazendo uma abordagem ao tema Leiaute de forma a definir uma metodologia a ser implantada pelas empresas brasileiras nos setores de recebimento de itens, entradas de matérias primas e componentes e na expedição de produtos acabados. Esta pesquisa foi feita através das informações recebidas e pesquisadas na revisão bibliográfica deste trabalho, referente aos processos de recebimento armazém e expedição, observando as dificuldades por um leiaute inadequado e falta de uma metodologia na definição do arranjo físico. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os processos de recebimento e expedição estão ligados diretamente em todas as etapas de fabricação: em como o produto será iniciado, fabricado, montado, armazenado, embalado e enviado ao cliente. Em toda mudança por mais tecnologia que seja aplicada, sempre ocorrerá resultados sejam no produto, otimizações de processo, detecção de defeitos, reclamações, adaptação às novas condições, redução de custos ou tempos e diferenças ergonômicas. Buscar a compreensão e o entendimento das mudanças nas organizações é extremamente instigante e não é tarefa simples. Cada organização tem um dialeto próprio para a manifestação de como as tarefas se realizam dentro do complexo de informações e relações que compõe a estrutura organizacional. Conforme as informações colhidas na pesquisa, as mudanças no sentido de uma desverticalização têm um impacto mais profundo, ou exigem adaptações profundas principalmente na disseminação de uma nova cultura. Como melhoria propomos um novo fluxo de movimentação interna conforme Figura 1:

10 Figura 1 Diagrama de Fluxo da Movimentação Interna de Mercadorias (Moura, 2003) Este processo de análise das melhorias proposta desevolveu-se através da experiência do grupo nas empresas onde cada um trabalha, onde possibilitou uma ampliação do conhecimento sobre aplicações de conceitos científicos, em estruturas organizacionais, visando uma maior competitividade através da redução de custo na logística. (Moura, 2003) Desta forma, (Moura, 2003) conceitua o planejamento sistemático da estocagem (PSE) como um método seqüencial, que envolve análises, planejamentos e otimização da estocagem de qualquer mercadoria, material, peça ou produto, como: uma estruturação de fases, um modelo de procedimentos, um conjunto de convenções e dados-chave de entrada. Assim, também evidenciamos a importância da utilização de técnicas de planejamento nos processos logísticos na armazenagem através da teoria da chave PQRST (Figura 2). A aplicação do conceito da chave PQRST, que consiste em responder cinco perguntas chaves na elaboração do leiaute de estocagem do armazém. (Moura, 2003)

11 Figura 2 A chave PQRST para abrir as soluções da armazenagem de materiais (Moura, 2003) 6. CONCLUSÃO A alteração de leiautes existentes ou o desenvolvimento de novos leiautes é uma tarefa desafiadora. Em muitos casos existem restrições financeiras e físicas, assim como limitações práticas as quais devem ser consideradas, por exemplo: alterações no projeto do armazém, terreno, impossibilidade de expansão da fábrica, entre outros. O grande problema é como desenvolver um leiaute funcional, adequado às necessidades e que seja bem sucedido? A solução é ter um forte planejamento e com uma boa administração da utilização do armazém, é possível em um menor espaço administrar um maior número de volume de materiais. Visto que com um melhor leiaute no armazém é possível facilitar e aperfeiçoar suas operações levando então as empresas a ótimos resultados logísticos. Para uma empresa que é iniciada, no caso de uma nova planta, fica simples aplicar e ter êxito nas técnicas e na metodologia de leiaute. Porém, uma empresa já estruturada e em funcionamento é mais difícil a implantação e exige maiores recursos para as mudanças. Deve ter comprometimento de todos e envolvimento da alta direção, para liberação de recursos a até treinamentos, e no início do processo a cultura é um fator chave para o sucesso ou fracasso do planejado. Há boas práticas encontradas em literaturas e definimos como o melhor tipo de leiaute aquele que favorece o fluxo contínuo de cada tipo de material. Não há como definir um padrão perfeito, pois há muitas variáveis que devem ser levadas em conta, como por exemplo, se é um produto perecível ou não, o tamanho, o peso, a criticidade, entre outros, por isso é ideal que se conheça bem os tipos que podem ser adotados e que seja implementado aquele tipo que

12 mais seja adequado, tenha um bom acompanhamento e sejam buscadas soluções para os possíveis problemas que possam aparecer. Para ambos os casos (planta nova ou mudança de planta já existente), pode-se aplicar os mesmos conceitos de citados, segundo (Ballou, 1993): - Traçar a área total disponível com exatidão - Demarcar e levar em conta os obstáculos físicos como colunas e escadas - Planejar as áreas de recepção de matérias primas ou componentes e planejar de envio do produto acabado - Prever a variedade de produtos que serão armazenados, levando em conta medidas e pesos - Criar métodos de localizar os diferentes materiais, e identificar. O impacto que um bom leiaute pode ter se reflete na eficiência da logística, visto que para (Meirim, 2007) as três atividades primárias de logística são: Transportes, Manutenção de Estoques e Processamento de Pedidos e as atividades de apoio da logística são: Armazenagem, Manuseio de Materiais, Embalagem de Proteção, Obtenção, Programação de Produtos e Manutenção de Informação, podemos observar que com arranjo físico adequado e preparado, basta criar métodos ou implementar um software, por exemplo, que cuide da informações, tendo assim um gerenciamento completo e com ganhos altos e desperdícios reduzidos. Alguns dos benefícios que um correto leiaute traz são: - Obter um fluxo de informações eficiente - Obter um fluxo de trabalho eficiente - Utilizar melhor a área disponível - Facilitar a supervisão, a coordenação e a gestão à vista - Reduzir a fadiga do empregado e melhora a ergonomia (ruídos, vapores, iluminação, esforço fisíco) - Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias - Clima favorável para o trabalho (motivação dos colaboradores) - Impressionar favoravelmente clientes e visitantes pela melhor organização e disposição

13 REFERÊNCIAS ABDEL-AAL, R.E. & AL-GARNI, Z. Forecasting Monthly Electric Energy Consumption in eastern Saudi Arabia using Univariate Time-Series Analysis. Energy Vol. 22, n.11, p , ABRAHAM, B. & LEDOLTER, J. Statistical Methods for Forecasting. New York: John Wiley & Sons, ALVARENGA, A. C. & NOVAES, A.G. N. (2000) - Logística aplicada: suprimento e distribuição física. Editora Edgar Blucher Ltda. 3ª Edição. São Paulo BALLOU, H. (1993) - Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. Editora Atlas. São Paulo. BOWERSOX, D. J. & CLOSS, D. J. (2001) Logística Empresarial. Editora Atlas. São Paulo. CALAZANS, Fabíola. (2001) - Centros de distribuição. Gazeta Mercantil: Agosto. GHINATO, P. Autonomia e Multifuncionalidade no Trabalho: Elementos Fundamentais na Busca da Competitividade. Porto Alegre: PP GEP/UFRGS, KAIBARA, M. M. (2005) - A evolução do relacionamento entre clientes e fornecedores um estudo de suas principais características e contribuições para a implantação da filosofia JIT. Florianópolis/SC Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas. Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: < Acesso em: 10 mai LIM, C. & McALEER, M. Time Series Forecasts of International Travel Demand for Australia. Tourism Management, artigo aceito em 2001 para publicação, aguarda impressão. MAKRIDAKIS, S.; WHEELWRIGHT, S. & HYNDMAN, R.J. Forecasting Methods and Applications.. 3. ed. New York: John Wiley & Sons, MEIRIM, Hélio. (2004) A importância da logística para as empresas brasileiras. Disponível em: acesso em: 12 nov MEIRIM, Hélio. (2007) As atividades primárias da logística. Disponível em: acesso em: 12 nov MOURA, Reinaldo A. Série Manual de Logística. Volume 2. São Paulo: IMAM,1997. NOVAES, A. G. (2001) - Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. Editora Campus. Rio de Janeiro. PELLEGRINI, F.R. & FOGLIATTO, F. Estudo comparativo entre modelos de Winters e de Box-Jenkins para a previsão de demanda sazonal. Revista Produto & Produção. Vol. 4, número especial, p.72-85, TUBINO, D.F. (2000) Manual de Planejamento e Controle da Produção. Editora Atlas S.A. 2ª Edição. São Paulo.

Estudo do Layout Ricardo A. Cassel Áreas de Decisão na Produção

Estudo do Layout Ricardo A. Cassel Áreas de Decisão na Produção Estudo do Layout Ricardo A. Cassel Áreas de Decisão na Produção Áreas de decisão Instalações Capacidade de Produção Tecnologia Integração Vertical Organização Recursos Humanos Qualidade Planejamento e

Leia mais

Armazenagem e Movimentação de Materiais II

Armazenagem e Movimentação de Materiais II Tendências da armazenagem de materiais Embalagem: classificação, arranjos de embalagens em paletes, formação de carga paletizada, contêineres Controle e operação do armazém Equipamentos de movimentação

Leia mais

Prof. Clesio Landini Jr. Unidade III PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO POR CATEGORIA DE PRODUTO

Prof. Clesio Landini Jr. Unidade III PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO POR CATEGORIA DE PRODUTO Prof. Clesio Landini Jr. Unidade III PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO POR CATEGORIA DE PRODUTO Planejamento e operação por categoria de produto Nesta unidade veremos o Planejamento e Operação por Categoria de Produto

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Administração. Profa. Patricia Brecht. Compras. Compras. Armazenamento, Movimentação e Administração de Compras

Administração. Profa. Patricia Brecht. Compras. Compras. Armazenamento, Movimentação e Administração de Compras Administração Profa. Patricia Brecht Armazenamento, Movimentação e Administração de Compras Compras Envolve todo o processo de localização de fornecedores e fonte de suprimento, aquisição de materiais

Leia mais

Logística Empresarial

Logística Empresarial Logística Empresarial Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos

Leia mais

VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) RESUMO

VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) RESUMO VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) Edilaine Cristina Duarte de Souza, Unisalesiano de Lins e-mail: edilaine.duarte@ig.com.br Érika Yuri Kotaki, Unisalesiano

Leia mais

Processos Administrativos de Compras

Processos Administrativos de Compras Processos Administrativos de Compras INTRODUÇÃO A função compras é um segmento essencial do Departamento de Materiais e Suprimentos, que tem pôr finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Separe pedidos em 10 passos

Separe pedidos em 10 passos Separe pedidos em 10 passos Confira diferentes métodos de trabalhar com pedidos que podem servir para diversos tipos de operação A de pedidos é um dos processos onde há mão de obra intensiva dentro de

Leia mais

Gerenciamento de Depósitos

Gerenciamento de Depósitos Gerenciamento de Depósitos Diferentes modelos e tipos de CD s e armazéns podem auxiliar na busca por soluções logísticas eficientes, para diferentes produtos, com características logísticas diversas. As

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Empilhadeiras. Orientação: Fernando Gabriel Eguia Pereira Soares

Empilhadeiras. Orientação: Fernando Gabriel Eguia Pereira Soares Empilhadeiras Elaboração: Guido Alves Slavec RA: 200937 Antônio Carlos de Souza Leme RA: 200008 Allan Spagnolo Benites RA: 110050 Felipe Saturnino Tonheiro Carlos RA: 200407 Sandro Aparecido Pereira Faria

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Arranjo físico e fluxo Procedimentos de arranjo físico O arranjo físico (em inglês lay-out) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Logistica e Distribuição

Logistica e Distribuição Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição A Atividade de Gestão de Estoque Primárias Apoio 1 2 3 4 Conceitulizando Estoque ESTOQUES são grandes volumes de matérias

Leia mais

Principais desafios do administrador de materiais na empresa atual Problema de manutenção do estoque:

Principais desafios do administrador de materiais na empresa atual Problema de manutenção do estoque: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A logística e a administração de materiais Logística é uma operação integrada para cuidar de suprimentos e distribuição de produtos de forma racionalizada, o que significa planejar,

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM PICKING

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM PICKING DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM PICKING O QUE É PICKING? atividade responsável pela coleta do mix correto de produtos, em suas quantidades corretas da área de armazenagem para satisfazer as necessidades do

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

3 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO

3 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO 3 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO O capítulo 3 apresenta o conceito de distribuição física, com enfoque nos centros de distribuição. São incluídos os processos de distribuição Cross docking, Merge in Transit e

Leia mais

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS Sandra Mara Matuisk Mattos (DECON/UNICENTRO) smattos@unicentro.br, Juliane Sachser Angnes (DESEC/UNICENTRO), Julianeangnes@gmail.com

Leia mais

Considerações para o sucesso de um investimento em sistemas AS/RS

Considerações para o sucesso de um investimento em sistemas AS/RS Considerações para o sucesso de um investimento em sistemas AS/RS Escolha o melhor fornecedor de sistemas e tecnologia e ganhe flexibilidade, rendimento e eficiência operacional automação que traz resultados

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino Unidade III MARKETING DE VAREJO E NEGOCIAÇÃO Profa. Cláudia Palladino Compras, abastecimento e distribuição de mercadorias Os varejistas: Precisam garantir o abastecimento de acordo com as decisões relacionadas

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA 1) ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CORRESPONDE A UMA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO. A) Recebimento de matérias-primas. B) Alimentação de sistemas produtivos.

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

MÓDULO II - Qualificação Técnica de Nível Médio de AUXILIAR DE PROCESSOS OPERACIONAIS

MÓDULO II - Qualificação Técnica de Nível Médio de AUXILIAR DE PROCESSOS OPERACIONAIS II. 1 PROCESSOS DE SUPRIMENTOS Função: Processos Operacionais de Suprimentos 1. Analisar os diversos tipos de fornecedores quanto às suas características produtivas, técnicas, tecnológicas e econômicas,

Leia mais

POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES

POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES 10/06/2000/em Artigos /por Peter Wanke Definir a política mais apropriada para atendimento aos clientes constitui um dos fatores

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Liderança Organizacional

Liderança Organizacional Liderança Organizacional Mauricio Lima Competência 07 Desenvolvimento de Recursos, Finanças e Legislação Corporativa Fundamentação Teórica Entre as atividades mais importantes do líder está a responsabilidade

Leia mais

Armazenagem e controle. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Marília

Armazenagem e controle. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Marília Armazenagem e controle Prof. Paulo Medeiros FATEC - Marília Armazenagem Armazenagem e manuseio de mercadorias são componentes essenciais do conjunto de atividades logísticas.seus custos podem absorver

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Desempenho de Operações EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Agenda da aula 1 Desempenho de operações 2 Estudo de caso Capítulo 2- Desempenho de Operações Desempenho de operações Como avaliar

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves Filho

Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves Filho Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves Filho Movimentação de Materiais 1.0 Movimentação de Materiais É a operação de deslocamento físico de materiais de um local para outro, dentro da instalação de armazenamento.

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DA ERGONOMIA PARA A MELHORIA DO SETOR DE LOGÍSTICA INTERNA DE UMA ORGANIZAÇÃO

AS CONTRIBUIÇÕES DA ERGONOMIA PARA A MELHORIA DO SETOR DE LOGÍSTICA INTERNA DE UMA ORGANIZAÇÃO AS CONTRIBUIÇÕES DA ERGONOMIA PARA A MELHORIA DO SETOR DE LOGÍSTICA INTERNA DE UMA ORGANIZAÇÃO Flávia Koerich Brüggemann¹; Dra. Ana Regina de Aguiar Dutra (orientadora)² INTRODUÇÃO Com o desenvolvimento

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

Logística e Valor para o Cliente 1

Logística e Valor para o Cliente 1 1 Objetivo da aula Esta aula se propõe a atingir os seguintes objetivos: 1. Discutir a importância do gerenciamento da interface entre marketing e logística. 2. Reconhecer a necessidade de entender os

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR PRESIDENTE

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Considerando as abordagens clássica, burocrática e sistêmica da administração, julgue os itens a seguir. 51 No contexto organizacional, eficácia é a razão dos resultados obtidos pela transformação dos

Leia mais

WMS e TMS. A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho

WMS e TMS. A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho WMS e TMS A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho O que um jogador de futebol e uma bailarina profissional têm em

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

EGC Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação

EGC Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação EGC Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação Resenha Crítica: Qual a relação entre competitividade, gestão do conhecimento e tecnologia da informação? Paulo Fernando da Silva Para discutirmos a relação

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

María Esmeralda Ballestero-Alvarez

María Esmeralda Ballestero-Alvarez 6.1.4 Distribuição física 6.1.4 Distribuição física Este capítulo trata o seguinte tema: Ferramentas usadas pelas técnicas de estruturação: Em especial contempla, descreve e detalha a distribuição física

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE II: E-business Global e Colaboração Prof. Adolfo Colares Uma empresa é uma organização formal cujo o objetivo é produzir s ou prestar serviços

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

Obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção;

Obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção; Fascículo 7 A atividade de compras Não existe a área de suprimentos sem que exista a atividade de compras, que é fundamental para a gestão da área de materiais. Um bom volume de vendas e uma abordagem

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS GESTÃO DE ESTOQUE Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Higino José Pereira Neto Graduando em Administração Faculdades Integradas de Três

Leia mais

LOGÍSTICA EMPRESARIAL

LOGÍSTICA EMPRESARIAL LOGÍSTICA EMPRESARIAL FORNECEDORES Erros de compras são dispendiosos Canais de distribuição * Compra direta - Vendedores em tempo integral - Representantes dos fabricantes Compras em distribuidores Localização

Leia mais

Administração Materiais X Distribuição Física

Administração Materiais X Distribuição Física ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS AULA PARA A TURMA DE ADMINISTRAÇÃO 2010 2 Administração Materiais X Distribuição Física A é o inverso da Distribuição Física Trata do fluxo de produtos para a empresa ao invés

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

C O B I T Control Objectives for Information and related Technology

C O B I T Control Objectives for Information and related Technology C O B I T Control Objectives for Information and related Technology Goiânia, 05 de Janeiro de 2009. Agenda Evolução da TI Desafios da TI para o negócio O que é governança Escopo da governança Modelos de

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

CONCEITOS E PRINCÍPIOS DO SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

CONCEITOS E PRINCÍPIOS DO SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS LOGÍSTICA CONCEITOS E PRINCÍPIOS DO SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS A MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL É O PROCESSO DO QUAL APRESENTA A MUDANÇA LOCAL DE UM DETERMINADO ITEM, DENTRO DE UMA DETERMINADA CIRCUNSTÂNCIA.

Leia mais

Logistica e Distribuição. Manuseio de Materiais. Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993

Logistica e Distribuição. Manuseio de Materiais. Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição Manuseio de Materiais / Gestão de Informações Primárias Apoio 1 2 Manuseio de Materiais Refere-se aos deslocamentos de materiais

Leia mais

Fundamentos da Administração Estratégica AULA 2

Fundamentos da Administração Estratégica AULA 2 Fundamentos da Administração Estratégica AULA 2 Fundamentos da Administração Vem do latim: ad (direção para, tendência para) e minister (subordinação ou obediência), e significa aquele que realiza uma

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Eng. Carlos Alberto Alvarenga Solenerg Engenharia e Comércio Ltda. Rua dos Inconfidentes, 1075/ 502 Funcionários - CEP: 30.140-120 - Belo Horizonte -

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-1 COMO SÃO DESENVOLVIDOS OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? São desenvolvimento como uma estrutura

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Resumo CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Ana Paula Ferreira Azevedo Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e da Computação Dom Bosco Associação Educacional Dom Bosco E-mail: apfazevedo@ig.com.br

Leia mais

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos estratégica e conectada ao canteiro na construção civil.

Leia mais

Administração da Produção I

Administração da Produção I Administração da Produção I Manutenção Manutenção Manutenção: Termo usado para abordar a forma pela qual organizações tentam evitar as falhas cuidando de suas instalações físicas. É uma parte importante

Leia mais

Valores. Tecnologia. Qualidade e Segurança

Valores. Tecnologia. Qualidade e Segurança Apresentação... Em uma época dinâmica na qual vivemos, não podemos deixar que pequenos detalhes escapem aos nossos olhos, pois eles são essenciais quando acreditamos que nossos produtos têm o potencial

Leia mais

Ponte rolante: como escolher

Ponte rolante: como escolher Ponte rolante: como escolher Vários fatores devem ser analisados antes de se optar por um modelo A decisão sobre a escolha do tipo de ponte rolante é altamente influenciada pelo local onde ela deve ser

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS 98 MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS Roberta Ferreira dos Santos Graduando em Logística do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), Rio de Janeiro, RJ, Brasil roberta.santos94@yahoo.com.br Leandro

Leia mais

Gerenciamento de Inventários - Automação de Estoque

Gerenciamento de Inventários - Automação de Estoque Gerenciamento de Inventários - Automação de Estoque A Globaw analisa a situação atual do cliente e apresenta soluções sob medida de automação de estoque (Almoxarifados, armazéns e CDs) matéria prima, materiais

Leia mais

Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE

Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE A abertura de empresas tem uma grande importância na sociedade em que vivemos, pois gera diversos benefícios, como empregos e riquezas para o país.

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ

SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ Dayse Duarte Tenorio Diretoria Acadêmica de Eletrotécnica IFRN Campus Mossoró E-mail: dayse_tenoro_d@hotmail.com Lucas Duarte Almeida Departamento

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Recursos Humanos cynaracarvalho@yahoo.com.br Conceitos A gestão

Leia mais

O GERENTE E A EQUIPE DE PROJETOS O Gerente de Projeto. Gestão Pública - 2º Ano Desenvolvimento de Projetos Prof. Rafael Roesler Aula 5

O GERENTE E A EQUIPE DE PROJETOS O Gerente de Projeto. Gestão Pública - 2º Ano Desenvolvimento de Projetos Prof. Rafael Roesler Aula 5 O GERENTE E A EQUIPE DE PROJETOS O Gerente de Projeto Gestão Pública - 2º Ano Desenvolvimento de Projetos Prof. Rafael Roesler Aula 5 Sumário Introdução Níveis de gerenciamento A função de gerente de projetos

Leia mais

MÓDULO 2 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ASSOCIADO AO TRANSPORTE

MÓDULO 2 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ASSOCIADO AO TRANSPORTE MÓDULO 2 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ASSOCIADO AO TRANSPORTE 2.1 - Níveis de Planejamento O planejamento logístico tenta responder aos questionamentos de: O QUE? QUANDO? COMO? Nos níveis estratégico, tático

Leia mais

UNIVERSIDADE CEUMA CAMPUS RENASCENÇA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE CEUMA CAMPUS RENASCENÇA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE CEUMA CAMPUS RENASCENÇA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Objetivos da Aula Diferenciar automação da mecanização. Posicionar a automação industrial no contexto histórico. Classificar os tipos

Leia mais

2. Revisão bibliográfica

2. Revisão bibliográfica 17 2. Revisão bibliográfica 2.1. Logística de transportes A Logística recebeu diversas denominações ao longo dos anos: distribuição física, distribuição, engenharia de distribuição, logística empresarial,

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração

Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração Laureilton José Almeida BORGES¹; Warley Alves Coutinho CHAVES¹; Júlio César Benfenatti FERREIRA 2 ; Adriana Giarolla VILAMAIOR 2 ¹ Estudante de Engenharia

Leia mais

A economia da estratégia

A economia da estratégia A economia da estratégia Besanko, Dranove, Shanley and Schaefer, 3a. Edição Capítulo 2 Fronteiras horizontais da empresa Slides preparados por Richard PonArul California State University John Wiley & Sons,

Leia mais

Qualidade e Comportamento do Produto em Pós-venda

Qualidade e Comportamento do Produto em Pós-venda Qualidade e Comportamento do Produto em Pós-venda Sandro Mioni Moreira ( UNIMEP ) smmoreir@unimep.br Jurandir Jones Nardini ( UNIMEP) jnardini@unimep.br Resumo O objetivo deste artigo é informar técnicas

Leia mais

Classificação de Sistemas: Sistemas Empresariais

Classificação de Sistemas: Sistemas Empresariais Universidade do Contestado Campus Concórdia Curso de Ciências Contábeis Prof.: Maico Petry Classificação de Sistemas: Sistemas Empresariais DISCIPLINA: Sistemas de Informação Gerencial O QI da empresa

Leia mais